Folha de S.Paulo
Colunista: Julio Abramczyk
20/08/21 - O diagnóstico precoce dos vários tipos de tumor e os novos medicamentos resultaram, nos últimos anos, em aumento na sobrevivência dos doentes portadores de câncer. Em grande parte dos casos por permitir a resolução do problema. Entretanto, muitos pacientes permanecem em tratamento por longo tempo, convivendo com seus efeitos colaterais.
Em 2017, a startup WeCancer criou um aplicativo de celular para pacientes, colocando-os diretamente sob controle da equipe médica responsável pelo tratamento e gerenciamento dos sintomas, após as sessões de quimioterapia ou radioterapia, quando indicadas.
Esse controle com orientação à distância também colabora para evitar internações desnecessárias.
No caso de pacientes em tratamento pelo SUS (Sistema Único de Saúde) poderia evitar a demora no agendamento de consultas de controle para doentes distantes dos grandes centros, acelerando, sob orientação médica, a resolução de problemas.
O aplicativo conta, atualmente, com 2.500 usuários e gera cerca de 800 atendimentos por mês.
A grande vantagem dos apps é o aperfeiçoamento constante de suas plataformas.
Recentemente, o Programa Pipe (Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas) da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) aprovou projeto que tem por objetivo acrescentar orientação preventiva do tratamento de paciente crônico, com ajuda de inteligência artificial, evitando internações desnecessárias e consequente redução de custos para o paciente e para o governo.
O diretor-médico da WeCancer é o oncologista Tiago Jorge, o diretor-financeiro, Lorenzo Cartolano e Cesar Filho é o diretor-executivo.
Comentários