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A União Química, responsável pela produção da Sputnik V no Brasil, comercializará as doses de vacinas que forem produzidas em solo nacional para países vizinhos, caso não haja aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para distribuição local. A Anvisa rejeitou ontem (26), de forma unânime, o pedido feito por 14 governadores brasileiros de autorização excepcional para a importação do imunizante contra covid-19 desenvolvido na Rússia.

As informações são da Rádio Bandeirantes, em entrevista ao presidente da companhia Fernando de Castro Marques. “Nossa fábrica de Guarulhos [onde a Sputnik V será envasada] está autorizada a funcionar. Enquanto não produzimos o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) na fábrica de Brasília, vamos receber de Moscou para iniciar o processo de produção no princípio de maio. Nós assinamos um contrato de 10 milhões de doses com o Programa Nacional de Imunização (PNI), dependendo da autorização da Anvisa. Nosso primeiro compromisso é esse. Agora, se até começarmos a produzir não houver liberação, vamos destinar a outros países”, disse o presidente.

A farmacêutica já tem uma carta de intenção de 2 milhões de doses da Argentina. Marques argumentou que os resultados de segurança e eficácia da Sputnik V foram divulgados e publicados na The Lancet, uma das mais renomadas revistas científicas do mundo.

“A primeira publicação foi com 12 mil pacientes, depois de 30 dias houve outra com mais 22 mil. É um trabalho de fase 3 muito consistente. A revista não publica sem acompanhar, auditar, checar. É uma das mais conceituadas do mundo. Não publica sem ter realmente convicção do que está fazendo”, ressalta. Em maio, a Sputnik V será auditada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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