Vacina de Oxford: Anvisa autoriza segunda dose

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O Globo 
Jornalista: Renata Mariz

11/08/20 - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou ontem a aplicação de uma dose de reforço da vacina de Oxford contra a Covid-19 nos voluntários que participam do estudo. A dose adicional será válida para os que já receberam o imunizante e para os que ainda vão ingressar na pesquisa feita no Brasil, que já está na fase 3 dos testes, a última delas.

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A alteração foi definida após alguns resultados mostrarem que a dose de reforço aumenta a chance de imunização pelo produto que está sendo desenvolvido cm parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca. A Anvisa diz ter autorizado as mudanças com base em dados de segurança apresentados até o momento.

A faixa etária permitida para a realização dos testes também foi ampliada. Agora serão aceitos voluntários com idade entre 18 e 69 anos —e não mais até os 55 anos.

Ao portal G1 a assessoria da Unifesp, parceira de Oxford na pesquisa da vacina no Brasil, informa que a ampliação representa “um degrau a mais no avanço da fase 3 da vacina”: como o grupo até 55 anos não teve intercorrências graves, o teste poderá ser feito com pessoas mais velhas, que têm, em tese, maior risco diante da Covid-19.

A dose de reforço deve ser dada aos participantes após quatro semanas da aplicação inicial —os voluntários que já passaram pelo estudo deverão ter a segunda dose no intervalo de quatro a seis semanas. O prazo mais alongado é necessário para que haja tempo de fazer contato com o voluntário e trazê-lo de volta à pesquisa.

A autorização de mudanças no protocolo dos testes da vacina de Oxford, uma das muitas que estão sendo testadas ao redor do mundo, foi publicada no Diário Oficial da União.

FIOCRUZ AMPLIA TESTAGEM

Também ontem, a Fiocruz lançou uma Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19, que processará os testes dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública dos estados, os Lacens, ampliando a capacidade de testagem nacional. Com isso, a fundação aumentará a liberação de resultados por dia de 2.500 para 17.500.

Outro centro de testagem, no Ceará, será aberto neste mês, podendo executar diariamente até 10 mil testes moleculares. Com as novas centrais, a quantidade de testes de RT-PCR processados por mês pode chegar a um milhão.


O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, participou do lançamento e disse que o objetivo da testagem tem caráter epidemiológico, ou seja, não dependerá disso o tratamento do paciente, mas servirá para obter dados e elaborar políticas públicas.
O Brasil chegou ontem, segundo o consórcio de veículos de imprensa, a 3.056.312 infecções e 101.857 óbitos por Covid-19. Com o país em segundo lugar, o mundo passou da marca de 20 milhões de infectados, de acordo com a universidade americana Johns Hopkins.

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