VacinasA principal aposta do governo é na vacina de Oxford (Imagem: Alex Pazuello/Semcom)

by Reuters

O ideal para o plano de vacinação do Brasil contra a Covid-19 é que o imunizante seja de dose única e que apresente uma tecnologia de baixo custo, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, em entrevista coletiva nesta quinta-feira.

Segundo Medeiros, o objetivo da vacinação é reduzir a mortalidade e a transmissibilidade da doença causada pelo novo coronavírus.

Ele destacou que o Brasil possui 38 mil salas de vacinação e pode chegar a 50 mil postos em períodos de campanha de imunização.

No momento, no Brasil existem quatro vacinas na fase final de testagem, desenvolvidas pelas seguintes empresas: AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford; Pfizer, em parceria com a BioNTech; Johnson & Johnson, por meio da subsidiária Janssen, e a CoronaVac, do laboratório Sinovac.

A principal aposta do governo é na vacina de Oxford, que foi objeto de um acordo assinado pelo laboratório AstraZeneca com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligado ao ministério, para importação de insumos e transferência de tecnologia.

O secretário foi questionado sobre a possível adoção da vacina da Sinovac, que será produzida no país pelo Instituto Butantan, e também a da Pfizer/BioNtech, que precisa de um sistema de super-refrigeração e que foi aprovada para uso emergencial no Reino Unido na semana passada. Mas ele deu respostas genéricas.

“De maneira clara e objetiva, este ministério está interessado sim em uma vacina registrada pela Anvisa e que se mostre eficaz e segura”, disse ele, ao ser questionado sobre a CoronaVac.

“O ministério comprará vacina que tenha terminado fase 3, apresentado todos documentos da Anvisa, obtenha licenciamento e seja eficaz e segura. Temos a responsabilidade com a população brasileira”, afirmou, sobre o imunizante da Pfizer.

O secretário disse ainda que não está nos planos da pasta realizar, durante as quatro fases estabelecidas de imunização, uma vacinação de crianças. “Nenhum país do mundo tem estudo confirmatório de vacinação na faixa etária pediátrica”, disse. “Não vi nos trabalhos nenhuma desenvolvedora que colocou na fase 3 a faixa pediátrica”, reforçou.

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