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Após surto na China, cientistas estudam vacina contra o coronavírus (Foto: Pixabay)

Medicamento contra microrganismo que já matou ao menos 17 pessoas pode chegar em menos de um ano, diz governo norte-americano

REDAÇÃO GALILEU

O Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (22) que está trabalhando em uma vacina contra o coronavírus — e os resultados podem surgir em menos de um ano. A declaração ocorreu após o primeiro caso da doença ser confirmado no país, em um viajante que veio da China, país de origem do agente infeccioso.

"Posso confirmar que estamos no estágio inicial do desenvolvimento de uma vacina para combater o coronavírus Wuhan", disse Kathy Stover, chefe do ramo do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), à Fox News. Stover não pôde fornecer detalhes adicionais, mas observou que mais informações sobre a iniciativa devem surgir "nos próximos dias".

Segundo a Organização Mundial da Saúde, os coronavírus são uma grande família de vírus: alguns são causadores de doenças como o resfriado comum, e outros provocam quadros mais graves, como MERS e SARS. Alguns desses agentes infecciosos transmitem facilmente de pessoa para pessoa, enquanto outros não.

Felizmente, esse não parece ser o caso do coronavírus Wuhan. Ainda assim, autoridades do mundo todo estão em alerta para o risco do surto na Ásia se espalhar pelo resto do mundo. A infecção já atingiu mais de 400 pessoas e matou ao menos 17 no continente asiático. Além da China, há casos no Japão, na Tailândia, em Taiwan e na Coreia do Sul.

Segundo Peter Hotez, cientista de vacinas da Baylor College of Medicine, nos Estados Unidos, infecções por coronavírus "são graves e uma das maiores e mais novas ameaças à saúde global", afirmou em entrevista à CNN. "Todo vírus tem seus desafios, mas o coronavírus pode ser um alvo relativamente simples de [encontrar] vacina."

Hotez está otimista em relação ao futuro. De acordo com ele, os pesquisadores chineses sequenciaram e publicaram o genoma do vírus muito rapidamente. "Com a SARS, demorou quase um ano para identificar e mapear o código genético completo", lembrou. "Agora estamos fazendo isso em apenas algumas semanas."

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