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Negócio pode movimentar R$ 700 milhões em cinco anos - (Getty Images)

 

by Yahoo Finanças

 

  • GreenCare, empresa brasileira, venderá medicamentos à base de cannabis em farmácias;

  • Atualmente, pacientes precisam importar os produtos;

  • Três medicamentos já foram aprovados pela Anvisa e espera que outros sete sejam autorizados.

 

A empresa brasileira GreenCare começará a vender, a partir de agosto, medicamentos à base de cannabis medicinal diretamente para as farmácias. Três produtos já foram aprovados e serão vendidos a pronta-entrega, de forma a acabar com o longo tempo de espera que o paciente necessitado encara ao ter que importar os remédios.

“Exportar o medicamento diretamente para cada paciente é um processo moroso, que tem de ter a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e demora 25 dias, desde que o item é colocado no avião até a entrega no Brasil”, afirma ao Estadão Martim Prado Mattos, presidente da farmacêutica e controlador do fundo Greenfield Global Opportunities, que administra a GreenCare.

Atualmente, a empresa traz do exterior os medicamentos para pessoas físicas no Brasil, por meio de fornecedores espalhados pela Colômbia, Estados Unidos e Israel, que produzem os 17 produtos à base de cannabis da farmacêutica. Esses remédios são armazenados em centros de distribuição e enviados para o Brasil mediante o pedido de uma pessoa que tenha autorização da Anvisa.

Dos 75 mil pacientes brasileiros que precisam dos medicamentos, cerca de 20 mil já são atendidos pela GreenCare. Agora, com o fim da exportação de alguns produtos graças à venda direta nas farmácias, a expectativa é de que essa fatia dobre até o fim de 2023.

O mercado também promete aquecer. Hoje, a importação movimenta R$ 250 milhões por ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Canabinóides (BRCANN). Em cinco anos, Mattos espera que o setor gire R$ 700 milhões. As informações são do Estadão.

 

Negociações
Os três medicamentos da GreenCare aprovados pela Anvisa contêm canabidiol e concentrações diferentes de THC, o princípio que tem efeito psicoativo. Os derivados de cannabis são usados em casos de doenças neurológicas, autoimunes, psiquiátricas e dores crônicas, mas para todos os casos é necessária a prescrição de um médico.

Além deles, a farmacêutica pleiteia autorização para mais três até dezembro e mais quatro até 2023, resultando em outros sete produtos que podem ser vendidos diretamente no Brasil. A GreenCare também negocia a comercialização com cinco redes de farmácia e já possui um contrato fechado. Entretanto, não pode revelar os nomes das varejistas, devido a regras do negócio.

Cerca de 100 funcionários trabalham na farmacêutica. Seu controlador, o Greenfield Global Opportunities, é um dos maiores fundos globais especializados em negócios de cannabis.

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