Alzheimer - MERCADO - DikaJob2024-03-29T13:33:08Zhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/feed/tag/AlzheimerCientistas planejam combinar medicamentos para combater Alzheimerhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/cientistas-planejam-combinar-medicamentos-para-combater-alzheimer2024-02-12T12:00:00.000Z2024-02-12T12:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><span style="font-size:8pt;"><img class="align-center" src="https://t.ctcdn.com.br/43E_XwmQVHSDlkxzdt6HvrTStD0=/640x360/smart/i432215.jpeg" alt="Michal Jarmoluk / Pixabay" /></span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Michal Jarmoluk / Pixabay</span></p>
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<p>Por Nathan Vieira | Editado por Luciana Zaramela | Canaltech</p>
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<p>Pesquisadores da UC San Francisco planejam combinar medicamentos que atuam diretamente sobre duas proteínas causadoras do Alzheimer: a amiloide e a tau. O futuro estudo deve contar com 900 participantes dos EUA.</p>
<p>O estudo já ganhou o nome de Alzheimer's Tau Platform (ATP), e a ideia dos pesquisadores envolvidos é avaliar os efeitos de duas terapias anti-tau e uma terapia anti-amiloide como o lecanemab (Leqembi), que foi aprovada em janeiro de 2023 após demonstrar uma redução de 27% no comprometimento cognitivo.</p>
<p>Lecanemab e medicamentos relacionados eliminam a amiloide e também demonstraram reduzir a tau. No entanto, o próprio grupo levanta a estimativa de que os medicamentos que visam especificamente a tau podem ser mais eficazes.</p>
<p>O argumento é que os seus níveis e localizações se correlacionam mais estreitamente com os sintomas.</p>
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<h2>Como vai ser o estudo</h2>
<p>Os detalhes finais do estudo estão pendentes, mas os pesquisadores esperam participantes com 60 anos ou mais com Alzheimer assintomático ou comprometimento cognitivo leve, confirmado por exames de sangue, tomografias e testes cognitivos.</p>
<p>Os autores anunciaram que os participantes serão divididos em vários grupos aleatórios para receber uma combinação do medicamento antiamiloide com ou sem um ou dois dos medicamentos tau por um período de 24 meses. Ainda não se sabe se um pequeno subgrupo receberá placebo.</p>
<p>Segundo o comunicado, eventualmente, outros medicamentos poderão ser adicionadas ao ensaio, tendo como alvo outras causas de doenças, como disfunção metabólica ou inflamação.</p>
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<h2>Causas do Alzheimer</h2>
<p>O Alzheimer é considerado um distúrbio neurológico progressivo que faz com que o cérebro atrofie e, consequentemente, as células cerebrais (neurônios) morram gradualmente. As proteínas anteriormente mencionadas, beta-amiloide e tau, são as protagonistas de diversos estudos que buscam desvendar os mistérios da doença.</p>
<p>Quando as beta-amiloide se agrupam, possuem um efeito tóxico nos neurônios e interrompem a comunicação célula a célula. Em determinado momento, elas formam grandes aglomerados, chamados de placas amiloides.</p>
<p>Já no que diz respeito à proteína Tau, podemos observar que ela atua no transporte de nutrientes e outras substâncias essenciais entre os neurônios, mas no Alzheimer, muda de forma e começa a se organizar em estruturas que perturbam o sistema de transporte. Também são tóxicas para as células do cérebro.</p>
<p>Anteriormente, o Canaltech trouxe à tona tudo o que você precisa saber sobre o Alzheimer. Além das proteínas, há fatores de risco, como periodontite e o estresse crônico.</p>
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<p><a href="https://www.news-medical.net/news/20231012/New-Alzheimers-study-to-combine-drugs-targeting-amyloid-and-tau-proteins.aspx" target="_blank">Fonte: News Medical</a></p></div>Remédio para diabetes pode reduzir risco de Alzheimer, aponta estudohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/remedio-para-diabetes-pode-reduzir-risco-de-alzheimer-aponta-estu2023-11-18T11:00:00.000Z2023-11-18T11:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><img src="https://uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2023/02/20134844/GettyImages-514409285-1024x683.jpg" alt="Adulto de quebra cabeça com pedaço da parte de cima da cabeça faltando peça" /></p>
<p>A demência se desenvolve por anos antes de ser identificada</p>
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<p><span style="font-size:14pt;"><strong>Pacientes que tomaram comprimidos usados para controlar níveis de açúcar no sangue diminuíram o risco de apresentar a doença</strong></span></p>
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<p>by João Vitor Reis | Metrópoles</p>
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<p>O medicamento pioglitazona, vendido com o nome de Actos, é indicado para pessoas diabéticas controlarem os níveis de açúcar do sangue. Porém, segundo um estudo publicado na revista Neurology, ele também pode ser capaz de retardar o declínio mental de pessoas com Alzheimer.</p>
<p>Durante a pesquisa, a saúde de 91.218 indivíduos foi acompanhada por uma década. Diversos indicadores de saúde de pessoas que tomavam o medicamento foram comparados com os de pessoas que não tomavam.</p>
<p>O principal autor do trabalho, Eosu Kim, da Universidade Yonsei (Coreia do Sul), destaca que a demência se desenvolve por anos antes de ser identificada. “A administração do remédio poderia ser uma oportunidade para intervirmos antes que a doença avance”, diz.</p>
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<h4>Menor risco</h4>
<p>Os pesquisadores relatam que o risco de desenvolver Alzheimer caiu em 22% e 37% entre as pessoas que usaram a medicação por, respectivamente, dois e quatro anos. Vale lembrar que, atualmente, apenas pessoas com diabetes podem adquirir o remédio.</p>
<p>A pioglitazona possui efeitos colaterais como inchaço, perda óssea, ganho de peso e insuficiência cardíaca. A equipe de pesquisa ressalta a necessidade de novos estudos se concentrarem na segurança a longo prazo do medicamento, assim como na dose ideal dele.</p>
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<h4>Sinais e sintomas do Alzheimer</h4>
<p>Idade, histórico de casos na família e pouco estímulo às atividades cerebrais estão entre os principais fatores de risco do Alzheimer. A doença pode dar sinais de alerta, como: </p>
<ol>
<li>Perda de memória recente;</li>
<li>Dificuldade de realizar tarefas do cotidiano;</li>
<li>Trocar objetos de lugar;</li>
<li>Fazer a mesma pergunta várias vezes;</li>
<li>Dificuldade para dirigir e encontrar caminhos conhecidos;</li>
<li>Dificuldade para encontrar palavras que expressem ideias ou sentimentos;</li>
<li>Irritabilidade, desconfiança injustificada, agressividade e passividade,</li>
<li>Interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos,</li>
<li>Tendência ao isolamento.</li>
</ol>
<p> </p></div>Medicamento experimental para Alzheimer retardou doença em 35% em teste, relata Eli Lillyhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/medicamento-experimental-para-alzheimer-retardou-doenca-em-35-em-2023-09-14T10:00:00.000Z2023-09-14T10:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}11072962495,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" alt="11072962495?profile=RESIZE_710x" width="710" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">A Eli Lilly disse que planeja solicitar a aprovação tradicional dos EUA para seu novo medicamento para Alzheimer, o donanemab, até </span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">o final de junho, e com reguladores de outros países logo depois. | BLOOMBERG</span></p>
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<p>Um medicamento experimental para Alzheimer desenvolvido pela Eli Lilly and Co desacelerou o declínio cognitivo em 35% em um teste de estágio avançado, disse a empresa, fornecendo o que os especialistas dizem ser a evidência mais forte até agora de que a remoção de placas amiloides pegajosas do cérebro beneficia pacientes com a doença fatal.</p>
<p>O medicamento da Lilly, o donanemab, atingiu todos os objetivos do teste, disse a empresa na quarta-feira. Ele retardou a progressão do Alzheimer em 35% em comparação com um placebo em 1.182 pessoas com doença em estágio inicial cujos cérebros tinham depósitos de duas proteínas-chave do Alzheimer - beta-amiloide, bem como níveis intermediários de tau, uma proteína ligada à progressão da doença e morte de células cerebrais.</p>
<p>Mais de 6 milhões de americanos vivem com Alzheimer, e esse número deve aumentar para quase 13 milhões até 2050, de acordo com a Associação de Alzheimer.</p>
<p>O estudo também avaliou a droga em 552 pacientes com altos níveis de tau e descobriu que, quando ambos os grupos foram combinados, o donanemab retardou a progressão em 29% com base em uma escala comumente usada de progressão da demência conhecida como Escala Clínica de Avaliação de Demência (CDR-SB).</p>
<p>Usando essa escala, os especialistas disseram que as descobertas de Lilly estavam aproximadamente no mesmo nível do lecanemab da Eisai e da Biogen, vendido sob a marca Leqembi, que reduziu o declínio cognitivo em 27% em pacientes com Alzheimer precoce em um estudo publicado no ano passado.</p>
<p>Os resultados levaram as ações da Lilly a uma máxima recorde, subindo mais de 6%, a US$ 429,85.</p>
<p>O Dr. Ronald Petersen, pesquisador de Alzheimer da Mayo Clinic, disse que o teste de Lilly é o terceiro a mostrar que a remoção de amiloide do cérebro retarda a progressão da doença, o que poderia acabar com algumas dúvidas persistentes sobre os benefícios dos medicamentos na classe e a teoria da redução da amiloide.</p>
<p>"É modesto, mas acho que é real", disse ele sobre o benefício, "e acho que é clinicamente significativo".</p>
<p>O Dr. Erik Musiek, neurologista da Universidade de Washington no Barnes-Jewish Hospital, disse que a eficácia parece tão boa ou melhor do que o lecanemab.</p>
<p>"As evidências estão realmente começando a se acumular de que essas drogas funcionam", disse ele.</p>
<p>Musiek disse que as descobertas também oferecem algumas das primeiras evidências do benefício do tratamento precoce. "Isso realmente sugere que você precisa remover essas placas cedo, antes que a tau realmente comece a funcionar", disse ele.</p>
<p>No grupo de tratamento com donanemabe, Lilly disse que o inchaço cerebral - um efeito colateral conhecido de drogas desse tipo - ocorreu em 24% dos participantes, com 6,1% apresentando sintomas. Sangramento cerebral ocorreu em 31,4% do grupo donanemab e 13,6% do grupo placebo.</p>
<p>No ensaio de fase 3 do Leqembi, a droga foi associada ao inchaço cerebral em quase 13% dos participantes do estudo.</p>
<p>Lilly disse que a incidência de inchaço cerebral grave no estudo do donanemab foi de 1,6%, incluindo duas mortes atribuídas à condição, e uma terceira, após um incidente de inchaço cerebral grave.</p>
<p>Uma nota de pesquisa do analista da SVB Securities, David Risinger, tinha como título: "Donanemab tem sucesso, mas a segurança continua sendo uma preocupação".</p>
<p>"Claramente, viu-se benefícios aqui, mas há algum risco que precisa ser considerado", disse o Dr. Eric Reiman, diretor executivo do Banner Alzheimer's Institute, que está conduzindo um estudo sobre o donanemab em pacientes pré-sintomáticos.</p>
<p>A Lilly disse que planeja solicitar a aprovação tradicional dos EUA até o final de junho, e com reguladores de outros países logo em seguida. Um porta-voz da empresa disse que uma decisão de aprovação dos EUA deve vir até o final do ano ou início de 2024.</p>
<p>Os especialistas em Alzheimer disseram que estavam ansiosos para ver os resultados completos do estudo, incluindo dados sobre como a droga se comporta em pessoas que carregam um gene de risco de Alzheimer conhecido como APOE e que foram propensas a um risco aumentado de efeitos colaterais em testes anteriores.</p>
<p>Esses resultados devem ser apresentados em uma reunião de Alzheimer em Amsterdã neste verão.</p>
<p>Os participantes do estudo receberam uma infusão intravenosa mensal de donanemab. Aos 12 meses, metade não tinha evidências de placas amiloides, disse a empresa.</p>
<p>Também disse que 47% dos pacientes com donanemab no ensaio de 18 meses não tiveram progressão da doença em 12 meses, em comparação com 29% do grupo placebo.</p>
<p>O medicamento da Lilly está prestes a se tornar o terceiro de sua classe no mercado após a aprovação nos EUA de dois medicamentos semelhantes desenvolvidos pelas parceiras Eisai e Biogen - Leqembi e Aduhelm, que não conseguiram ganhar força com médicos ou seguradoras depois de mostrar poucas evidências de que desacelerou o declínio cognitivo.</p>
<p>Ambos foram aprovados sob o programa de revisão acelerada da FDA, com base em sua capacidade de remover placas amiloides.</p>
<p>Leqembi está atualmente passando pelo processo de revisão padrão da FDA, com uma decisão prevista para 6 de julho.</p>
<p>A Lilly ainda está trabalhando na finalização do preço do donanemabe e planeja que ele esteja na mesma faixa de outras terapias semelhantes, disse o CEO David Ricks à CNBC.</p>
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<p>Fonte: The Japan Times</p></div>Ligação recém-descoberta entre Alzheimer e ferro pode levar a novas intervenções médicashttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/ligacao-recem-descoberta-entre-alzheimer-e-ferro-pode-levar-a-nov2023-09-11T21:00:00.000Z2023-09-11T21:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}11117216073,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" alt="11117216073?profile=RESIZE_710x" width="710" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Imagem de Gordon Johnson por Pixabay</span></p>
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<p><strong>Ferro e Alzheimer</strong></p>
<p>Há um crescente corpo de evidências de que formas específicas do elemento ferro no cérebro podem desempenhar um papel na doença de Alzheimer.</p>
<p>Dando peso a essa ideia, uma nova pesquisa mostrou pela primeira vez que, nas mesmas regiões do cérebro onde ocorrem as conhecidas placas beta amiloides também há um aumento em um tipo de reação química, conhecida como reação redox, envolvendo o ferro, o que significa que o ferro nessas regiões é mais reativo na presença de oxigênio.</p>
<p>"A ligação entre redox de ferro e doença de Alzheimer tem sido uma caixa preta," disse o professor Yi Lu, da Universidade do Texas em Austin (EUA). "A parte mais empolgante para mim é que agora temos uma maneira de iluminar essa caixa preta para que possamos começar a entender todo esse processo com muito mais detalhes."</p>
<p>E mais detalhes sobre as causas da doença de Alzheimer podem ajudar na busca de medicamentos para tratar esse tipo de demência, hoje incurável.</p>
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<p><strong>Oxidação e redução no cérebro</strong></p>
<p>Há cerca de uma década, cientistas descobriram a ferroptose, um processo no organismo dependente de níveis elevados de ferro, que leva à morte celular e tem papel fundamental em doenças neurodegenerativas, como o mal de Alzheimer. Isso sugere, por exemplo, que antioxidantes podem funcionar contra a progressão do Alzheimer.</p>
<p>Usando imagens de ressonância magnética de pacientes vivos com Alzheimer, os cientistas observaram que eles tendem a ter níveis elevados de ferro no cérebro, embora esse exame não diferencie entre as diferentes formas de ferro. Juntos, esses resultados sugerem que o ferro pode desempenhar um papel na destruição de células cerebrais em pacientes com Alzheimer.</p>
<p>A nova pesquisa preencheu justamente essa lacuna, identificando que não é qualquer forma do elemento ferro que parece estar em jogo aqui. Ao desenvolver um sensor que brilha seletivamente na presença de diferentes formas de ferro, a equipe demonstrou que a formação das placas beta amiloide parece envolver um aumento na proporção de Fe3+ para Fe2+.</p>
<p>"A melhor parte do nosso sensor é que agora podemos visualizar as mudanças de Fe2+ e Fe3+ e suas proporções em cada local," disse o pesquisador Yuting Wu. "Podemos alterar um parâmetro de cada vez para ver se ele altera as placas ou os estados oxidativos do ferro."</p>
<p>A equipe agora pretende verificar se o redox de ferro está diretamente envolvido na morte celular na doença de Alzheimer, ou se é simplesmente um subproduto.</p>
<p>Essa informação poderá fornecer uma nova estratégia para o desenvolvimento de medicamentos. Especificamente, uma droga que altere a proporção de Fe3+ para Fe2+ talvez possa ajudar a proteger as células cerebrais. É o que a equipe pretende descobrir a seguir.</p>
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<div class="noticia-checada"><span style="font-size:8pt;"><strong>Checagem com artigo científico:</strong></span><br /> <br /> <span style="font-size:8pt;">Artigo: <em>Simultaneous Fe2+/Fe3+ imaging shows Fe3+ over Fe2+ enrichment in Alzheimers disease mouse brain</em></span><br /> <span style="font-size:8pt;">Autores: Yuting Wu, Seyed-Fakhreddin Torabi, Ryan J. Lake, Shanni Hong, Zhengxin Yu, Peiwen Wu, Zhenglin Yang, Kevin Nelson, Weijie Guo, Gregory T. Pawel, Jacqueline Van Stappen, Xiangli Shao, Liviu M. Mirica, Yi Lu</span><br /> <span style="font-size:8pt;">Publicação: Science Advances</span><br /> <span style="font-size:8pt;">Vol.: 9, Issue 16</span><br /> <span style="font-size:8pt;">DOI: 10.1126/sciadv.ade7622</span></div></div>A Roche e a Lilly desenvolverão exame de sangue para diagnosticar Alzheimerhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/a-roche-e-a-lilly-desenvolverao-exame-de-sangue-para-diagnosticar2023-09-06T19:00:00.000Z2023-09-06T19:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}11005173075,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" alt="11005173075?profile=RESIZE_710x" width="600" /></a></p>
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<p><span style="font-size:12pt;"><strong>A Roche informou que desenvolverá um exame de sangue para detecção da doença de Alzheimer em conjunto com a Eli Lilly</strong></span></p>
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<p>Redação DikaJob</p>
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<p>A suíça Roche anunciou ontem no último dia 22 que vai desenvolver um exame de sangue para detecção da doença de Alzheimer em parceria com a americana Eli Lilly. O principal objetivo é uma aprovação rápida nos EUA, as gigantes do mercado visam criar e comercializar os primeiros medicamentos para desacelerar o declínio cognitivo progressivo causado pela doença incurável. </p>
<p>O teste, será chamado Elecsys Amyloid Plasma Panel, buscará medir os níveis de uma determinada proteína no sangue que tem sido associada ao início da doença de Alzheimer. Não há a intenção de que seja um teste independente, pois são necessários mais testes confirmatórios para a doença de Alzheimer.</p>
<p>A Roche informou que um processo acelerado, no diagnóstico, contribuidiria para que os pacientes venham a receber os melhores recursos, haja vista que a doença de Alzheimer, semelhante a outros processos de demência, apresenta uma série conjunta de sintomas e caso o teste seja negativo, pode evitar testes caros e invasivos que confirmam a doença de Alzheimer.</p>
<p>Matt Sause, executivo-chefe da Roche Diagnostics, disse: “estamos muito felizes em colaborar com a Lilly num foco de necessidades médicas não atendidas”. e o teste “tem o potencial de agilizar a jornada de uma paciente ser diagnosticada” e, podemos contribuir para agilizar o acesso aos tratamentos, acrescentou Sause.</p>
<p>Os tratamentos são anticorpos monoclonais com mecanismo de ação em determinada proteína, que se acumula no cérebro daqueles com Alzheimer. Identificar de forma precoce pode ser fundamental para ajudar a preservar as áreas afetadas e manter a fisiologia do cérebro, retardando a progressão.</p>
<div id="P_FORBES_INTEXT_01_0">
<p>No entanto esses tratamentos são muito caros, com adesão dificil por administração intravenosa e, parecem retardar apenas modestamente o declínio cognitivo.</p>
<p>A Lilly está em estágios finais de um estudo clínico para uma molécula com foco em Alzheimer com alvos semelhantes e juntamente com a Roche buscam a aprovação regulatória dos EUA para o teste. As companhias pretendem enviar os dados dos estudos clínicos em 2025. Até lá, a Roche disse que recrutará várias centenas de voluntários com sinais precoces de demência para testar o tratamento e coletar dados. Informou a Reuters.</p>
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<h2>O que é o Alzheimer?</h2>
<p>A doença de Alzheimer é um tipo de demência que afeta a memória, o pensamento e o comportamento das pessoas idosas. A causa da doença é desconhecida, mas pode estar relacionada a fatores genéticos e ambientais.</p>
<p>A doença de Alzheimer se caracteriza pela degeneração das células nervosas do cérebro e pelo acúmulo de proteínas anormais chamadas beta-amiloides e emaranhados neurofibrilares.</p>
<p>Essas alterações levam à perda progressiva das funções cognitivas e à dificuldade para realizar as atividades diárias. Não há cura para a doença de Alzheimer, mas existem tratamentos que podem aliviar os sintomas e retardar a progressão da doença.</p>
</div>
</div></div>Alzheimer: o que fazer hoje para evitar a doença no futurohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/alzheimer-o-que-fazer-hoje-para-evitar-a-doenca-no-futuro2023-08-21T17:00:00.000Z2023-08-21T17:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><img src="https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2023/08/istock-1397887678.jpg" alt="30 minutos de exercícios aeróbicos moderadamente vigorosos, de três a quatro dias por semana, pode ajudar a evitar o Alzheimer – iStock/Getty Images" /></p>
<p>30 minutos de exercícios aeróbicos moderadamente vigorosos, de três a quatro dias por semana, pode ajudar a evitar o Alzheimer – iStock/Getty Images</p>
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<h2 class="subtitulo-post">Hábitos saudáveis podem ajudar a prevenir o Alzheimer ou retardar sua progressão; confira as dicas</h2>
<div class="editorial-box pb-1">
<div class="meta-dados mb-0">
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<div class="editorial-box__date">
<p>A doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência. É uma doença progressiva que envolve partes do cérebro que controlam o pensamento, a memória e a linguagem. Ela começa com uma leve perda de memória e, muitas vezes, leva à perda da capacidade de conversar e realizar atividades do dia a dia.</p>
<p>Os cientistas ainda não entendem completamente o que causa a doença de Alzheimer. Provavelmente não existe uma causa única, mas vários fatores que podem afetar cada pessoa de maneira diferente.</p>
<p>O que se sabe, no entanto, é que hábitos saudáveis podem ajudar a prevenir o Alzheimer ou retardar sua progressão. Abaixo as orientações de um médico inglês especialista na doença.</p>
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<h2>Exercícios físicos</h2>
<p>De acordo com o diretor médico de ensaios clínicos no Centro de Pesquisa e Tratamento de Alzheimer do <strong><a href="https://www.brighamandwomens.org/" target="_blank">Brigham and Women’s Hospital</a></strong>, Gad Marshall, “a evidência mais convincente é que o exercício físico ajuda a prevenir o desenvolvimento da doença de Alzheimer ou retardar a progressão em pessoas que apresentam sintomas”.</p>
<p>A recomendação, segundo ele, é de 30 minutos de exercícios aeróbicos moderadamente vigorosos, três a quatro dias por semana.</p>
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<h2>Dieta mediterrânea</h2>
<p>A dieta meditrrânea, de acordo com Marshall é muito importante para impedir a doença de Alzheimer ou retardar sua progressão. “Um estudo recente mostrou que mesmo a adesão parcial a essa dieta é melhor do que nada, o que é relevante para pessoas que podem achar difícil aderir totalmente a uma nova dieta”. diz.</p>
<p>Esse tipo de dieta inclui frutas e legumes frescos; grãos integrais; azeite; nozes; leguminosas; peixe; quantidades moderadas de aves, ovos e laticínios; quantidades moderadas de vinho tinto; e carne vermelha apenas com moderação.</p>
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<h2>Descanso suficiente</h2>
<p>Garantir as oito horas de sono também entra no pacote de hábitos saudáveis para prevenir o Alzheimer. “Evidências crescentes sugerem que a melhora do sono pode ajudar a prevenir a doença de Alzheimer e está ligada a uma maior depuração de amilóide do cérebro”, diz Marshall.</p>
</div>
<div class="editorial-box__date"> </div>
<div class="editorial-box__date"><a href="https://catracalivre.com.br/saude-bem-estar/alzheimer-o-que-fazer-hoje-para-evitar-a-doenca-no-futuro/" target="_blank">Fonte Catraca Livre</a></div>
</div>
</div></div>FDA aprova Rexulti da Lundbeck como primeira droga para agitação de Alzheimerhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/fda-aprova-rexulti-da-lundbeck-como-primeira-droga-para-agitacao-2023-05-11T12:30:00.000Z2023-05-11T12:30:00.000ZJONI MENGALDOhttps://dikajob.com.br/members/JoniMengaldo<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}11075516662,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" alt="11075516662?profile=RESIZE_710x" width="710" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Foto: matriz da Lundbeck</span></p>
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<p>O Rexulti da Lundbeck e Otsuka se tornou o primeiro medicamento a ser aprovado pelo FDA para tratar a agitação associada à doença de Alzheimer, um sintoma comum da doença neurodegenerativa.</p>
<p>O medicamento antipsicótico já está aprovado para esquizofrenia e como terapia complementar para pessoas com transtorno depressivo maior, mas o novo uso expandirá significativamente a população de pacientes elegíveis e pode levar a uma aceleração nas vendas.</p>
<p>A agitação em pacientes com Alzheimer é um dos sintomas mais difíceis de controlar, afetando cerca de metade de todos os pacientes com a doença, e coloca um grande fardo sobre os pacientes, suas famílias e cuidadores. Pode manifestar-se como cadência, gestos, palavrões, gritos, empurrões e pancadas, e muitas vezes é o catalisador para que os pacientes tenham que deixar suas próprias casas e serem colocados em cuidados residenciais.</p>
<p>O rexulti (brexpiprazol) já é um dos produtos de crescimento mais rápido das duas farmacêuticas, e analistas sugeriram que o novo uso poderia aumentar as vendas em US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão, o que seria um grande passo para um medicamento que atualmente fatura cerca de US$ 1,4 bilhão em vendas anuais.</p>
<p>A questão que Lundbeck e Otsuka enfrentam é se eles podem persuadir os médicos a prescrever Rexulti sobre antipsicóticos genéricos, medicamentos para ansiedade e antidepressivos, que já estão sendo usados off-label para tratar a demência associada ao Alzheimer.</p>
<p>A FDA reconheceu que estes não têm dados clínicos robustos para apoiar o seu uso. A maioria vem de uma série de estudos menores, com desenhos e populações de estudo variados, que mostraram apenas pequenas melhorias na eficácia, com preocupações sobre sua segurança e tolerabilidade - e algumas evidências apontando para um aumento na mortalidade.</p>
<p>No caso do Rexulti, o apoio à nova indicação vem de um par de ensaios clínicos randomizados de fase 3 que, coletivamente, mostraram que o medicamento reduziu os sintomas de agitação em cerca de um terço (31%) em comparação com o placebo. Ele foi aprovado após uma revisão prioritária no FDA, usado para medicamentos que prometem oferecer uma melhora significativa nas terapias atuais.</p>
<p>Em um comunicado, Lundbeck observou que o Rexulti foi aprovado para dosagem diária em pacientes de Alzheimer com agitação contínua, e não é indicado para uso intermitente em uma base não programada, conforme necessário.</p>
<p>O medicamento pode ser o primeiro a chegar à aprovação para a agitação relacionada ao Alzheimer nos EUA, mas pode em breve ser acompanhado por outras opções.</p>
<p>A BioXcel Therapeutics já tem luz verde da FDA para Igalmi (dexmedetomidina) em agitação associada à esquizofrenia e transtorno bipolar, e tem um programa de fase 3 em execução no Alzheimer.</p>
<p>A Axsome, por sua vez, relatou resultados positivos em seu primeiro ensaio de fase 3 do AXS-05 (dextrometorfano-bupropiona) na agitação do Alzheimer, com um segundo estudo devendo ser concluído no primeiro semestre do próximo ano. A combinação foi aprovada para transtorno depressivo maior como Auvelity no ano passado.</p>
<p> </p>
<p>Fonte: pharmaphorum</p></div>Cientistas descobrem exercício simples que reduz risco de Alzheimerhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/cientistas-descobrem-exercicio-simples-que-reduz-risco-de-alzheim2023-05-08T16:00:00.000Z2023-05-08T16:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><span style="font-size:8pt;"><img class="align-center" src="https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2023/05/istock-1475529902-910x608.jpg" alt="Cientistas descobrem exercício simples que pode reduzir risco de Alzheimer" /></span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Cientistas descobrem exercício simples que pode reduzir risco de Alzheimer - Créditos: Frazao Studio Latino/istock</span></p>
<div class="post-imagem__descricao"> </div>
<p> </p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Segundo os pesquisadores, apenas 20 minutos diários desse exercício já trariam benefícios</strong></span></p>
<p> </p>
<p>O Alzheimer é caracterizado pela perda progressiva da função mental e, embora não tenha cura, os cientistas agora afirmam que existe um exercício simples que poderia, teoricamente, reduzir o risco de ser acometido pela doença.</p>
<p>Segundo eles, inalar contando até cinco e depois exalar pelo mesmo período de tempo pode beneficiar o cérebro.</p>
<p>Eles descobriram que o exercício respiratório – quando realizado por 20 minutos duas vezes ao dia, durante quatro semanas – reduziu a quantidade de beta-amiloide no sangue.</p>
<p>Aglomerados dessas proteínas tóxicas têm sido fortemente associados à doença de Alzheimer nas últimas décadas, com neurologistas acreditando que podem até causar a doença.</p>
<p> </p>
<h3>Os efeitos da respiração</h3>
<p>O exercício de respiração simples foi usado em um estudo realizado por especialistas da Escola de Gerontologia Leonard Davis da Universidade do Sul da Califórnia.</p>
<p>Os pesquisadores acreditam que esse efeito sobre o amiloide acontece porque a maneira como respiramos afeta nossa frequência cardíaca.</p>
<p>Por sua vez, isso afeta nosso sistema nervoso e a maneira como nosso cérebro produz e elimina essas proteínas tóxicas.</p>
<p>Enquanto estamos acordados e ativos, usamos nosso sistema nervoso simpático (‘lutar ou fugir’), para exercitar, focar e criar memórias.</p>
<p>Enquanto estiver ativado, não há muita variação no tempo entre cada batimento cardíaco.</p>
<p>Mas o sistema parassimpático faz com que a frequência cardíaca aumente quando você inspira e diminui quando expira.</p>
<p>Às vezes conhecido como sistema de ‘descansar e digerir’, ele nos ajuda a nos acalmar e dormir.</p>
<p>Os jovens, ou os idosos em boa forma física, trocam facilmente entre esses dois sistemas nervosos.</p>
<p>Mas fica mais difícil acessar o sistema parassimpático – e a variação da frequência cardíaca – com o envelhecimento.</p>
<p>Estudos demonstraram que os dois sistemas também influenciam a produção e a depuração de peptídeos e proteínas relacionados ao Alzheimer. Mas tem havido pouca pesquisa sobre como eles podem desempenhar um papel na doença de Alzheimer.</p>
<p> </p>
<h3>Estudo com voluntários</h3>
<p>Para aprofundar nesse conhecimento, os pesquisadores recrutaram 108 participantes com idades entre 18 e 30 anos e 55 a 80 anos para experimentar os efeitos da respiração.</p>
<p>Os voluntários dessa pesquisa de Alzheimer deviam fazer o exercício respiratório por 20 minutos, duas vezes ao dia, enquanto estavam conectados a um monitor cardíaco conectado a um laptop. Metade dos voluntários foi instruída a ter pensamentos calmantes enquanto respirava.</p>
<p>Ao mesmo tempo, eles foram instruídos a ficar de olho na linha de frequência cardíaca na tela do laptop e garantir que ela esteja o mais estável possível.</p>
<p>A outra metade do grupo foi instruída a combinar sua respiração com um marca-passo no monitor da tela do laptop, com o objetivo de aumentar a variabilidade da frequência cardíaca – onde a quantidade de tempo entre os batimentos cardíacos flutuava ligeiramente.</p>
<p>Um comunicado de imprensa da universidade afirma que isso envolve inalar contando até cinco e expirar contando até cinco.</p>
<p>Mas o estudo, publicado na revista Nature Portfolio, sugere que esse grupo tentou cinco ciclos respiratórios diferentes de até 13 segundos antes de selecionar o ritmo que mais aumentava as oscilações da frequência cardíaca.</p>
<p>Amostras de sangue foram coletadas dos participantes no início e após quatro semanas de exercícios respiratórios para verificar os níveis de peptídeo beta amiloide no sangue.</p>
<p>A análise mostra que níveis mais altos de beta amiloide no sangue predizem um risco de desenvolver a doença.</p>
<p>O grupo que respirava lentamente e tentava aumentar a variabilidade da frequência cardíaca aumentando as oscilações tinha menos amiloide no sangue. Os pesquisadores ainda não entendem o mecanismo por trás de suas descobertas.</p>
<p> </p>
<p>Fonte: Catraca Livre</p></div>Eisai e Biogen conseguem aprovação para remédio contra Alzheimer nos EUAhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/eisai-e-biogen-conseguem-aprovacao-para-remedio-contra-alzheimer-2023-01-09T13:14:45.000Z2023-01-09T13:14:45.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10927894287,RESIZE_400x{{/staticFileLink}}" width="300" alt="10927894287?profile=RESIZE_400x" /></a></p>
<p>Por Julie Steenhuysen e Deena Beasley</p>
<p> </p>
<p>(Reuters) - A Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês) aprovou na sexta-feira o remédio contra Alzheimer lecanemab, desenvolvido pela Eisai Co Ltd e pela Biogen Inc para pacientes nos estágios iniciais da doença mental degenerativa.</p>
<p>Eisai e Biogen disseram neste sábado que a farmacêutica japonesa havia entrado com pedido para aprovação completa da FDA para o remédio.</p>
<p>O medicamento, que será vendido sob a marca Legembi, pertence a uma classe de tratamento que busca desacelerar o avanço da doença neurodegenerativa retirando tufos pegajosos da proteína tóxica beta-amilóide do cérebro.</p>
<p>Quase todos os experimentos anteriores de remédios usando a mesma abordagem haviam falhado.</p>
<p>“Essa notícia é incrivelmente importante”, disse o médico Howard Fillit, cientista chefe da Alzheimer’s Drug Discovery Foundation.</p>
<p>“Nossos anos de pesquisa sobre o que é possivelmente a mais complexa doença de seres humanos está dando resultado e nos dá esperança de que possamos tornar o Alzheimer não apenas tratável, mas também evitável”.</p>
<p>A Eisai disse que o remédio seria lançado a um preço anual de 26.500 dólares.</p>
<p>A empresa japonesa afirmou que também planeja pedir autorização para o Legembi no Japão e na União Europeia, até o fim do seu ano comercial, em 31 de março, com a esperança de receber uma aprovação da autoridade japonesa até o fim do ano.</p>
<p>A Eisai estima que o número de pacientes nos EUA elegíveis para o remédio chegaria a cerca de 100.000 dentro de três anos, aumentando gradualmente a partir desse patamar no médio e longo prazo.</p>
<p>“Nossa suposição é que o número de pacientes globais elegíveis para o remédio crescerá para cerca de 2,5 milhões até aproximadamente 2030”, disse o CEO da Eisai, Haruo Naito, a repórteres e analistas neste sábado em Tóquio.</p>
<p>“O novo remédio pode não gerar um lucro significativo imediatamente após o lançamento, mas começará a contribuir para nosso lucro na segunda metade do segundo ano ou do terceiro ano”, disse, sem apresentar números concretos.</p>
<p>(Por Deena Beasley em Los Angeles e Bhanvi Satija em Bengaluru, reportagem adicional Jaiveer Shekhawat em Bengaluru e Yuka Obayashi em Tóquio)</p></div>Dia Mundial do Alzheimer: 4 coisas que aprendemos nos últimos 4 anoshttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/dia-mundial-do-alzheimer-4-coisas-que-aprendemos-nos-ultimos-4-an2022-09-21T11:00:00.000Z2022-09-21T11:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p style="text-align:center;"><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/800/cpsprodpb/8AB6/production/_124001553_p07s35xj.jpg.webp?profile=RESIZE_710x" alt="_124001553_p07s35xj.jpg.webp?profile=RESIZE_710x" width="710" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">GETTY IMAGES - Pesquisas sobre Alzheimer estão melhorando as perspectivas para pacientes com demência em todo o mundo</span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:14pt;"><strong>Um novo medicamento, exames de sangue e uma vila especializada estão entre as quatro coisas que deram esperança, nos últimos quatro anos, às pessoas que vivem com Alzheimer. E mais progressos podem estar a caminho para ajudar todos que lidam com demência.</strong></span></p>
<p>Houve avanços significativos nos últimos anos, quatro dos quais listamos abaixo para marcar o Dia Mundial de Alzheimer, em 21 de setembro.</p>
<p> </p>
<p> </p>
<p>by Paul Organe e Andrew Webb | BBC World Service</p>
<p> </p>
<h3>O que é Alzheimer?</h3>
<p>A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência em idosos, afetando mais de 55 milhões de pessoas, de acordo com a Alzheimer's Disease International.</p>
<p>O nome é uma referência a Dr. Alois Alzheimer. Em 1906, ele notou mudanças no tecido cerebral de uma mulher que havia morrido com sintomas que incluíam perda de memória e problemas de linguagem.</p>
<p>Sara Imarisio, chefe de pesquisa da Alzheimer's Research UK, disse à BBC: "A pesquisa está melhorando a forma como diagnosticamos, prevenimos e tratamos a doença de Alzheimer. Muitos anos de financiamento de pesquisas pioneiras, apoiando pessoas brilhantes com ideias ousadas nos levaram a este ponto, com vários tratamentos potenciais de Alzheimer no horizonte".</p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:8pt;"><img class="align-center" src="https://ichef.bbci.co.uk/news/800/cpsprodpb/14684/production/_126788538_b118f830-e087-453b-8076-ba5abe5bdcd8.jpg.webp" alt="_126788538_b118f830-e087-453b-8076-ba5abe5bdcd8.jpg.webp" /></span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">GETTY IMAGES - Estudos sobre a influência dos genes no risco de Alzheimer fizeram novos avanços em 2022</span></p>
<p> </p>
<p> </p>
<h3>1. 'Grande salto' da pesquisa de influência genética (2022)</h3>
<p>Um estudo marco, divulgado neste ano, vinculou pela primeira vez 42 genes extras à doença de Alzheimer.</p>
<p>Cientistas de oito países, incluindo França, Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, analisaram o material genético de 111 mil pessoas com Alzheimer.</p>
<p>Eles identificaram 75 genes associados a um risco aumentado de desenvolver a doença, incluindo 42 não previamente implicados na condição.</p>
<p>Suas descobertas, publicadas na <a href="https://www.nature.com/articles/s41588-022-01024-z">Nature Genetics</a>, sugerem que a doença de Alzheimer é causada por muitos fatores, com evidências de que existe uma proteína específica envolvida na inflamação.</p>
<p>A coautora do estudo, Julie Williams, descreveu o trabalho como "um grande salto em nossa missão de entender a doença de Alzheimer e, finalmente, produzir vários tratamentos necessários para retardar ou prevenir a doença".</p>
<p> </p>
<p>
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</p>
<p> </p>
<p>"Os resultados apoiam nosso crescente conhecimento de que a doença de Alzheimer é uma condição extremamente complexa, com múltiplos gatilhos, vias biológicas e tipos de células envolvidos em seu desenvolvimento."</p>
<p>Outra pesquisa mostrou que fatores de estilo de vida ? como tabagismo e certas dietas ? influenciam quem pode desenvolver a doença de Alzheimer. Mas os pesquisadores acreditam que a genética representa o maior risco.</p>
<p> </p>
<p style="text-align:center;"><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/800/cpsprodpb/38F2/production/_126787541_14de3939-bde2-4156-8060-dd9c1e345efe.jpg.webp" alt="_126787541_14de3939-bde2-4156-8060-dd9c1e345efe.jpg.webp" /></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">GETTY IMAGES - A vila de Alzheimer em Dax, sudoeste da França, foi projetada para ajudar os pacientes a manter suas vidas sociais</span></p>
<p> </p>
<h3>2. Aldeia de Alzheimer (2020)</h3>
<p>Uma nova abordagem para cuidar e tratar a doença de Alzheimer são as vilas construídas especificamente para os pacientes viverem uma vida aparentemente normal, mas com a vigilância dos cuidadores.</p>
<p>A França criou uma vila dedicada à doença de Alzheimer em 2020, inspirada em uma "vila de demência" na Holanda.</p>
<p>Está localizada em Dax, no sudoeste da França, e oferece uma mercearia, salão de cabeleireiro e recitais de música. Foi projetada para se parecer com a tradicional "bastide" medieval ? uma cidade fortificada comum na área local de Landes ? para manter um senso de normalidade.</p>
<p> </p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:8pt;"><img class="align-center" src="https://ichef.bbci.co.uk/news/800/cpsprodpb/9BEF/production/_126791993_23a09c34-50af-45f5-9bec-8662078f7d47.jpg.webp" alt="_126791993_23a09c34-50af-45f5-9bec-8662078f7d47.jpg.webp" /></span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">GETTY IMAGES - Paciente de Alzheimer corta o cabelo em setembro de 2020, logo após a abertura da vila</span></p>
<p> </p>
<p>O arquiteto responsável disse ao jornal Le Monde que a vila não teria qualquer cerca visível, e sim caminhos seguros, bem integrados na vida social e cultural da cidade.</p>
<p>Madeleine Elissalde, de 82 anos, foi uma das primeiras a se mudar.</p>
<p>"É como estar em casa", disse Elissalde. "Somos bem atendidos."</p>
<p>Aurore, neta de Elissalde, disse: "Sua perda de memória é menos grave". "Ela está feliz, ela redescobriu seu prazer de viver."</p>
<p>Um resultado desta vila de Alzheimer é que as pessoas que vivem perto dela parecem estar mudando suas opiniões sobre aqueles que vivem com Alzheimer.</p>
<p>Uma pesquisa com pessoas na cidade anfitriã da vila foi publicada pela <a href="https://alz-journals.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/trc2.12328">Associação de Alzheimer em agosto de 2022</a>. E mostrou uma classificação mais baixa no sentimento de aversão por pessoas com Alzheimer após a abertura da vila, em comparação com outra cidade sem vila de Alzheimer, onde as atitudes permaneceram as mesmas.</p>
<h3> </h3>
<h3><span style="font-size:8pt;"><img class="align-center" src="https://ichef.bbci.co.uk/news/800/cpsprodpb/11F74/production/_126788537_mediaitem126788533.jpg.webp" alt="_126788537_mediaitem126788533.jpg.webp" /></span></h3>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">GETTY IMAGES - Os EUA aprovaram um novo medicamento para combater causas subjacentes da doença de Alzheimer</span></p>
<h3>
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</h3>
<h3> </h3>
<h3>3. EUA aprovaram o primeiro novo medicamento para Alzheimer em 20 anos (2021)</h3>
<p>O primeiro novo tratamento para a doença de Alzheimer em quase 20 anos foi aprovado por reguladores nos EUA em junho de 2021.</p>
<p>O aducanumab tem como alvo a causa subjacente da doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência, em vez de seus sintomas.</p>
<p>Em março de 2019, os ensaios internacionais de estágio avançado do aducanumab, envolvendo cerca de 3.000 pacientes, foram interrompidos. Seguiu-se uma análise mostrando que o medicamento, administrado como uma infusão mensal, não era melhor em retardar a deterioração da memória e problemas de pensamento do que um placebo.</p>
<p>Mas mais tarde no mesmo ano, a fabricante americana Biogen analisou mais dados e concluiu que a droga funcionava, desde que fosse administrada em doses mais altas.</p>
<p>A empresa também disse que diminuiu significativamente o declínio cognitivo.</p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:8pt;"><img class="align-center" src="https://ichef.bbci.co.uk/news/800/cpsprodpb/1125B/production/_126053207_gettyimages-512298231.jpg.webp" alt="_126053207_gettyimages-512298231.jpg.webp" /></span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">GETTY IMAGES - Tentativas de combater Alzheimer focam na redução do declínio cognitivo</span></p>
<p> </p>
<p>No entanto, em dezembro de 2021, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) negou aprová-lo. A EMA disse que o aducanumab não parece ser eficaz no tratamento de adultos com sintomas iniciais da doença de Alzheimer.</p>
<p>Na época de sua aprovação nos EUA, vários cientistas disseram que havia poucas evidências de testes de benefício, apesar de ter como alvo o amiloide ? uma proteína que forma aglomerados anormais no cérebro de pessoas com Alzheimer.</p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:8pt;"><img class="align-center" src="https://ichef.bbci.co.uk/news/800/cpsprodpb/EA0F/production/_126791995_ec98b282-306b-4cb0-8553-4bfc88acc08f.jpg.webp" alt="_126791995_ec98b282-306b-4cb0-8553-4bfc88acc08f.jpg.webp" /></span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">GETTY IMAGES - Os cientistas identificaram o beta-amilóide (mostrado em laranja) como tendo efeitos nocivos na doença de Alzheimer</span></p>
<p> </p>
<p>O novo medicamento é vendido nos EUA, mas há dúvidas em outros lugares sobre sua eficácia.</p>
<h3> </h3>
<h3>4. Exames de sangue antes que os sintomas de Alzheimer apareçam (2019)</h3>
<p>Cientistas disseram em 2019 que poderiam identificar com precisão as pessoas com propensão à doença antes que os sintomas apareçam.</p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:8pt;"><img class="align-center" src="https://ichef.bbci.co.uk/news/800/cpsprodpb/821A/production/_108160333_gettyimages-638645670.jpg.webp" alt="_108160333_gettyimages-638645670.jpg.webp" /></span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">GETTY IMAGES - Um exame de sangue preciso pode acelerar a pesquisa de tratamentos medicamentosos para demência</span></p>
<p>
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</p>
<p>Cientistas dos EUA foram capazes de usar os níveis de amiloide no sangue para ajudar a prever seu acúmulo no cérebro.</p>
<p>Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington, no Estado americano de Missouri, escrevendo na publicação <a href="https://n.neurology.org/content/93/17/e1647">Neurology,</a> mediram os níveis da proteína beta amiloide no sangue de 158 adultos com mais de 50 anos. Eles queriam ver se exames cerebrais mostravam níveis semelhantes.</p>
<p>As análises mostraram níveis semelhantes, mas em apenas 88% das vezes ? o que não é preciso o suficiente para um teste de diagnóstico.</p>
<p>Quando os pesquisadores combinaram essas informações com outros dois fatores de risco para a doença ? ter mais de 65 anos e pessoas com uma variante genética chamada APOE4 ? a precisão do exame de sangue melhorou para um nível de 94%.</p>
<p>Especialistas britânicos ouvidos pela BBC em 2019 disseram que os resultados eram promissores ? e um passo em direção a um exame de sangue confiável para detectar Alzheimer.</p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:8pt;"><img class="align-center" src="https://ichef.bbci.co.uk/news/800/cpsprodpb/D03A/production/_108160335_gettyimages-658521158.jpg.webp" alt="_108160335_gettyimages-658521158.jpg.webp" /></span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">GETTY IMAGES - Cientistas estão pesquisando se testes de laboratório de amostras de sangue podem diagnosticar a doença de Alzheimer</span></p>
<p> </p>
<p> </p>
<p>No entanto, especialistas médicos também alertam contra a confiança em exames de sangue no momento.</p>
<p>A <a href="https://www.alz.org/alzheimers-dementia/diagnosis/medical_tests">Associação de Alzheimer dos EUA </a>diz: "vários testes de triagem de demência foram comercializados diretamente para os consumidores. Nenhum desses testes foi cientificamente comprovado como sendo preciso".</p>
<p>A entidade recomenda o diagnóstico de um médico avaliando uma série de fatores: "Por essas e outras razões, a Associação de Alzheimer acredita que os testes de triagem domiciliar não podem e não devem ser usados ??como substitutos de um exame completo por um médico qualificado".</p>
<p>Em resumo, há um potencial para exames de sangue para Alzheimer, mas o diagnóstico de um médico que avalia o comportamento do paciente é crucial para determinar se existem sintomas.</p>
<h3> </h3>
<p><span style="font-size:8pt;"><img class="align-center" src="https://ichef.bbci.co.uk/news/800/cpsprodpb/1382F/production/_126791997_9eba3c3e-27d0-4bac-b131-e75a48f7a64c.jpg.webp" alt="_126791997_9eba3c3e-27d0-4bac-b131-e75a48f7a64c.jpg.webp" /></span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">GETTY IMAGES - Placas amiloides são visíveis em neurônios afetados pela doença de Alzheimer</span></p>
<p> </p>
<h3>Futuro do tratamento de Alzheimer e demência</h3>
<p>De acordo com Sara Imarisio, chefe de pesquisa da entidade Alzheimer's Research UK, existem mais de 150 medicamentos em ensaios clínicos para a doença. Mas o processo de aprovação para uso em pacientes é demorado.</p>
<p>
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</p>
<p>"No futuro, as estratégias de prevenção que combinam tratamentos com medicamentos e mudanças no estilo de vida podem ser a estratégia mais eficaz para limitar o impacto da demência. Embora os novos medicamentos levem muitos anos para se desenvolver, as mudanças no estilo de vida estão disponíveis para todos nós."</p>
<p>Em conclusão, reduzir seu risco através da adoção de várias medidas de estilo de vida saudável ajudará a reduzir sua chance de desenvolver Alzheimer.</p>
<p> </p>
<p>- Este texto foi publicado em <a href="https://www.bbc.com/portuguese/geral-62979270">Dia Mundial do Alzheimer: 4 coisas que aprendemos nos últimos 4 anos - BBC News Brasil</a> </p></div>Novo gene pode explicar por que Alzheimer é mais frequente em mulhereshttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/novo-gene-pode-explicar-por-que-alzheimer-e-mais-frequente-em-mul2022-07-06T12:00:00.000Z2022-07-06T12:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><img class="align-center" src="https://uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2022/06/02152452/DNA-5-600x400.jpg" alt="DNA" /></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Pixabay</span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Pesquisadores de duas universidades nos Estados Unidos descobriram gene que pode aumentar risco de Alzheimer em pessoas do sexo feminino</strong></span></p>
<p> </p>
<p>Eline Sandes | Metrópoles</p>
<p> </p>
<p>Cientistas norte-americanos identificaram um gene que parece aumentar os riscos de Alzheimer em mulheres. A descoberta poderá explicar o porquê de pessoas do sexo feminino serem mais diagnosticadas com a doença. O gene, conhecido como MGMT, tem um papel importante na reparação do DNA humano, e o estudo descobriu que ele também está associado ao desenvolvimento de duas proteínas (beta-amilóide e tau) consideradas biomarcadores para a demência.</p>
<p>
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</p>
<p>A ciência ainda não sabe exatamente por que o Alzheimer se desenvolve, e nem quem são os pacientes em grupo de risco. A doença é caracterizada pela formação de placas com pedaços da proteína beta-amilóide no cérebro, que são tóxicas e acabam danificando os neurônios. A condição é considerada a doença neurodegenerativa mais comum do mundo.</p>
<p>Porém, a pesquisa só encontrou relação entre o gene MGMT e o Alzheimer em mulheres. A chefe do departamento de genética biomédica da Universidade de Boston, EUA, Lindsay Farrer, disse à CNN Internacional que a descoberta é uma das associações mais fortes de um fator genético de risco da doença para pacientes do sexo feminino.</p>
<p>O fator genético de risco para o desenvolvimento da doença em pessoas com mais de 65 anos é o gene APOE ε4, que é mais frequente em mulheres. Porém, existem pacientes sem a expressão do gene, mas que apresentam os sintomas de Alzheimer. A pesquisa americana mostra que as pacientes sem o APOE ε4, mas com o MGMT, podem ser diagnosticadas com a condição.</p>
<p>“Por causa de fatores genéticos como esses e outros riscos específicos, como a redução do hormônio estrogênio durante a menopausa, as pacientes do sexo feminino podem desenvolver a doença com mais frequência”, completou o diretor da Clínica de Prevenção ao Alzheimer na Florida Atlantic University, Richard Isaacson. Ele acredita que a descoberta do MGMT é a “peça que faltava nas predições de risco para mulheres”.</p>
<p>
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</p>
<p>A descoberta do novo gene foi feita em dois grupos separados: o primeiro, na Universidade de Chicago, que analisava as características genéticas de um grupo de mulheres rurais em dois estados norte-americanos quando descobriu a existência do MGMT. Essas mulheres pertencem a uma comunidade fechada, que realiza casamentos entre si e, por isso, tem registros genealógicos extensos e poucas variações genéticas.</p>
<p>O segundo grupo, na Universidade de Boston, foi contatado logo depois para tentar replicar os resultados dos primeiros pesquisadores. Porém, para a surpresa dos pesquisadores, eles já estavam conduzindo um estudo parecido, e chegaram ao mesmo gene.</p>
<p>O estudo conjunto foi publicado nessa quinta-feira (30/6) no periódico The Journal of the Alzheimer’s Association. Entretanto, os pesquisadores informam que mais estudos devem ser feitos para melhores conclusões.</p></div>Roche anuncia falha em sua droga experimental para Alzheimerhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/roche-anuncia-falha-em-sua-droga-experimental-para-alzheimer2022-06-17T14:03:59.000Z2022-06-17T14:03:59.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="https://th.bing.com/th/id/OIP.0yxNEzftJN1t5KrzTcRsqAHaEL?pid=ImgDet&rs=1&profile=RESIZE_710x" width="710" alt="OIP.0yxNEzftJN1t5KrzTcRsqAHaEL?pid=ImgDet&rs=1&profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p> </p>
<p>A Roche anunciou nesta quinta-feira que sua droga experimental para Alzheimer o crenezumab falhou em "significativamente" retardar ou prevenir o declínio cognitivo em pessoas em risco de uma forma rara e herdada da doença.</p>
<p>De acordo com um relatório da agência de notícias Reuters, a falha marca outro golpe na hipótese de que direcionar a placa de proteína tóxica conhecida como beta-amilóide no cérebro é uma abordagem viável para prender a progressão da doença de Alzheimer.</p>
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<p>A farmacêutica suíça esperava provar que o crenezumab, que foi projetado para bloquear a beta-amilóide, poderia prevenir a doença, que afeta a memória, se fosse prescrita ant dos sintomas surgirem.</p>
<p>O longo estudo envolveu 252 pessoas de uma família extensa na Colômbia diagnosticada com doença de Alzheimer autossômica dominante (ADAD) causada por uma mutação genética específica. Eles foram matriculados antes de mostrarem sinais, informou a Reuters.</p>
<p>Os participantes foram randomizados para receber infusões regulares de crenezumab ou placebo ao longo de cinco a oito anos. Nesta quinta-feira, a Roche informou que, embora pequenas diferenças numéricas favorecesse o crenezumab, os efeitos não eram estatisticamente significativos. As ações da Roche caíram mais de 1% no pregão da tarde.</p>
<p>O crenezumab foi descoberto por uma empresa desenvolvedora de drogas suíça a AC Immune (ACIU). O), e a Roche é responsável pelo seu desenvolvimento através de um contrato de licença. A droga anteriormente falhou em um par de estudos de fase III avaliando seu uso nos estágios iniciais do Alzheimer.</p>
<p>O segmento voltado para a doença cerebral fatal – que afeta cerca de 55 milhões globalmente – tem tido muitos casos de falhas. Muitas Drogas projetadas para atingir o Alzheimer quase sempre tropeçaram nos testes.</p>
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<p>A adoção do mais recente tratamento para Alzheimer em quase 20 anos, feito pela farmacêutica americana Biogen, aconteceu após o regulador de saúde dos EUA dar luz verde ao tratamento, sem evidências claras de benefício do paciente, impulsionado em parte pela falta de opções para a forma mais comum de demência, conforme a Reuters.</p>
<p>A Roche, que recentemente sofreu um importante revés de drogas contra o câncer, tem sua própria linha de pesquisa e perspectiva do Alzheimer. Dados em estágio final sobre a droga, gantenerumab, são esperados ainda este ano. Mas a empresa tem procurado amenizar as expectativas em torno de produtos de alto risco e alta recompensa.</p>
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<p>(Com informações da Reuters)</p>
<p> </p></div>Tratamento contra Alzheimer: Novas pesquisas indicam caminhos promissoreshttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/tratamento-contra-alzheimer-novas-pesquisas-indicam-caminhos-prom2022-05-09T19:12:15.000Z2022-05-09T19:12:15.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="https://th.bing.com/th/id/OIP.t8HwGP_aYTr0T5izZFRfeAHaFI?pid=ImgDet&rs=1&profile=RESIZE_710x" width="600" alt="OIP.t8HwGP_aYTr0T5izZFRfeAHaFI?pid=ImgDet&rs=1&profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p> </p>
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<p>Novos resultados de estudos científicos indicam áreas a serem exploradas como futuros tratamentos contra Alzheimer e outras demências. Para uma equipe da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, “células estressadas” podem eliminar o acúmulo de proteínas tóxicas no cérebro — fenômeno ligado ao Alzheimer.</p>
<p>Um grupo da Universidade Monash, na Austrália, por sua vez, traz os dados dos ensaios clínicos iniciais de um medicamento para casos de neurodegeneração que acometem pacientes mais jovens.</p>
<p>Divulgado na última edição da revista Nature Communications, o trabalho britânico mostra, em experimentos de laboratório, que uma atividade acelerada das moléculas pode ajudar a “desmontar” as placas de proteína que comprometem a saúde neural. Os agregados de tau e beta-amiloide são justamente a principal frente de estudos científicos na área do Alzheimer.</p>
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<div id="uyqksz-188757-599437030" class="uyqksz-container uyqksz-type-dfp">
<div id="div-gpt-ad-1644348010920-0">
<div>“Essas moléculas se acumulam em um processo chamado de dobramento de proteínas, que é um procedimento normal no corpo. Ele serve como um controle de qualidade, destruindo os elementos defeituosos e mantendo os de bom funcionamento.</div>
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<p>No caso das doenças neurodegenerativas, esse sistema fica prejudicado e, com isso, consequências potencialmente devastadoras podem acontecer”, detalham os autores do artigo.</p>
<p>A equipe estudou o retículo endoplasmático (ER), uma espécie de membrana encontrada nas células de mamíferos, para chegar às conclusões.</p>
<p>Essa estrutura desempenha uma série de funções importantes para a sobrevivência das células, como o transporte de proteínas presentes em sua superfície. Os especialistas levantaram a hipótese de que o estresse sofrido pela ER poderia atrapalhar o seu funcionamento, levando ao acúmulo das proteínas maléficas.</p>
<p>“Assim como ficamos estressados por uma carga de trabalho pesada, as células também podem ficar ‘estressadas’ se precisarem produzir uma grande quantidade de proteínas. Há muitas razões pelas quais isso pode acontecer. Por exemplo, quando elas estão produzindo anticorpos em resposta a uma infecção”, explica, em comunicado, Edward Avezov, pesquisador do Instituto de Pesquisa de Demência da universidade britânica e um dos autores do estudo.</p>
<h2> </h2>
<h2>“Desembaraçadas”</h2>
<p>Durante as análises, os especialistas ficaram surpresos ao descobrirem que a hipótese levantada funcionava de maneira oposta. Ou seja, a sobrecarga de trabalho ajuda as células a eliminarem as proteínas acumuladas.</p>
<p>“Ficamos chocados ao descobrir que estressar a célula realmente eliminou os agregados — não por degradá-los ou limpá-los, mas por ‘desembaraçá-los’, permitindo que eles se redobrem corretamente”, detalha Avezov.</p>
<p>Moléculas conhecidas como proteínas de choque térmico (HSPs), que são produzidas quando as células são expostas a temperaturas acima do normal, podem ser as responsáveis pelo mecanismo descoberto, segundo Avezov.</p>
<p>“Houve alguns estudos recentes que mostraram que pessoas que vivem em países escandinavos e usam saunas regularmente podem ter um risco menor de desenvolver demência. Uma possível explicação para isso é que esse estresse leve (causado pelo aumento de temperatura) desencadeia uma maior atividade de HSPs, ajudando a corrigir as proteínas emaranhadas”, especula.</p>
<p>O cientista cogita um tratamento a partir do fenômeno que constatou com os colegas. “Se pudermos encontrar uma maneira de despertar esse mecanismo sem estressar as células — o que pode causar mais danos do que benefícios —, talvez possamos encontrar uma maneira de tratar algumas demências”, indica. Avezov pondera que mais análises são necessárias para ajudar a entender melhor os dados obtidos no experimento em laboratório.</p>
<h2> </h2>
<h2>Vacina em ratos como tratamento contra Alzheimer</h2>
<p>Pesquisadores da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, descobriram uma possível nova abordagem para a imunização contra a doença de Alzheimer. O método usa uma proteína recombinante rica em metionina (Met) derivada de milho, que foi oxidada in vitro para produzir o antígeno, chamado MetO.</p>
<p>Quando injetada no corpo, a substância incita o sistema imunológico a produzir anticorpos contra a proteína tóxica beta-amiloide, uma marca registrada da doença. O estudo foi feito em ratos e ainda não há previsão de quando serão iniciadas as pesquisas com humanos.</p>
<h2> </h2>
<h2>Droga impede perda cognitiva</h2>
<p>Cientistas da Austrália testam uma droga para pacientes com demência frontotemporal variante comportamental (DFVC), que atinge pessoas com menos de 60 anos. Em ensaios clínicos iniciais, o selenato de sódio impediu prejuízos cognitivos causados pelo problema de saúde. Os resultados do trabalho foram apresentados na última edição da revista Alzheimer ‘s & Dementia Translational Research & Clinical Interventions.</p>
<p>Na análise, a equipe avaliou o efeito da droga em voluntários com DFVC por um período de 12 meses. A droga foi bem tolerada, não gerou efeitos colaterais nem piora dos sintomas cognitivos e comportamentais. Também reduziu as taxas de atrofia cerebral (destruição de células nervosas) da maioria dos pacientes.</p>
<p>De acordo com os autores do estudo, o selenato de sódio regula positivamente uma enzima no cérebro que quebra a proteína tau, que, acumulada, pode causar problemas cognitivos. Em quase metade dos casos de DFVC, o dano aos neurônios se dá por esse processo, segundo Lucy Vivash, pesquisadora do Departamento de Neurociência da universidade australiana e uma das autoras do estudo.</p>
<p>“Já mostramos, em um estudo anterior, que essa droga administrada a pacientes com doença de Alzheimer leve a moderada resultou em menos neurodegeneração do que naqueles que não o fizeram”, relata. O grupo de pesquisa se dedica, agora, a um ensaio com um número maior de pacientes.</p>
<p> </p>
<p>Fonte: Correio Braziliense</p>
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<div class="uyqksz uyqksz-post-bottom uyqksz-float-center uyqksz-align-center uyqksz-column-1 uyqksz-clearfix no-bg-box-model"> </div></div>Cirurgia de catarata pode reduzir o risco de Alzheimer e demênciahttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/cirurgia-de-catarata-pode-reduzir-o-risco-de-alzheimer-e-demencia2022-04-30T17:00:00.000Z2022-04-30T17:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p>by <a href="http://wealthylife365health.com/2022/01/24/cataract-surgery-may-reduce-your-dementia-risk/" target="_blank">Wealthy life 365 Health</a></p>
<p> </p>
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<p class="css-axufdj evys1bk0">As cataratas deixam nossas lentes oculares nubladas, a cirurgia pode restaurar a visão quase instantaneamente. Novas pesquisas sugerem que a cirurgia de catarata também pode ter outro benefício: um risco reduzido para a doença de Alzheimer e outras formas de demência.</p>
<p class="css-axufdj evys1bk0">Para o estudo, os cientistas analisaram 3.038 homens e mulheres com cataratas com 65 anos ou mais e livres de demência no momento do diagnóstico. Destes, 1.382 fizeram cirurgia de catarata, e o restante não. Todos os sujeitos fizeram parte de um estudo de memória de décadas que os seguiu ao longo de décadas.</p>
<p class="css-axufdj evys1bk0">Os pesquisadores descobriram que o risco global de demência era 29% menor naqueles que fizeram cirurgia de catarata em comparação com aqueles que não fizeram.</p>
<p class="css-axufdj evys1bk0">Os pesquisadores também analisaram a cirurgia de glaucoma, outro tipo de operação ocular que não restaura a visão, mas pode ajudar a prevenir a perda de visão. Não teve efeito no risco de demência.</p>
</div>
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<p class="css-axufdj evys1bk0">O estudo, na JAMA Internal Medicine, ajustou-se para a idade no primeiro diagnóstico de cataratas, bem como vários fatores de risco para demência, incluindo poucos anos de estudo, tabagismo, alto índice de massa corporal e hipertensão. A única característica que teve um impacto maior no risco de demência do que a cirurgia de catarata foi não carregar um gene chamado APOE-e4 que está ligado ao aumento do risco de doença de Alzheimer.</p>
<p class="css-axufdj evys1bk0">"Os autores foram incrivelmente atenciosos em como abordaram os dados e consideraram outras variáveis", disse o Dr. Nathaniel A. Chin, professor assistente de medicina da Universidade de Wisconsin, que não participou do estudo. "Eles compararam a cirurgia de catarata à cirurgia que melhora a visão — cirurgia de glaucoma — e controlaram muitas variáveis importantes de confusão." Chin é o diretor médico do Centro de Pesquisa da Doença de Alzheimer de Wisconsin.</p>
<p class="css-axufdj evys1bk0">"Ficamos surpresos com a magnitude do efeito", disse a principal autora, Dra.</p>
<p class="css-axufdj evys1bk0">Os autores observam que este é um estudo observacional que não comprova causa e efeito. Mas eles sugerem que este pode ser o melhor tipo de evidência atingível, uma vez que um julgamento randomizado no qual apenas algumas pessoas podem fazer cirurgia de catarata seria praticamente e eticamente impossível.</p>
<p class="css-axufdj evys1bk0">"As pessoas podem dizer que aqueles que são saudáveis o suficiente para fazer cirurgia são mais saudáveis em geral e, portanto, menos propensos a desenvolver demência em qualquer caso", disse o Dr. Lee. "Mas quando não vemos associação na cirurgia de glaucoma, isso apoia a ideia de que não é apenas cirurgia ocular, ou ser saudável o suficiente para ser submetido à cirurgia, mas sim que o efeito é específico para a cirurgia de catarata."</p>
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<div class="css-53u6y8">
<p class="css-axufdj evys1bk0">Os achados reforçam pesquisas anteriores que mostram que a perda de visão - assim como a perda auditiva - são fatores de risco importantes para o declínio cognitivo. Pessoas que têm dificuldade em ver ou ouvir, por exemplo, podem se retirar de atividades como exercício, interações sociais, leitura ou atividades intelectuais, todas ligadas a um menor risco de demência.</p>
<p class="css-axufdj evys1bk0">Mas os pesquisadores também sugeriram um possível mecanismo fisiológico. O córtex visual sofre alterações com perda de visão, escreveram no artigo, e a visão prejudicada pode diminuir a entrada no cérebro, levando ao encolhimento cerebral, também um fator de risco para demência. Pelo menos um estudo anterior encontrou um aumento no volume de matéria cinzenta do cérebro após a cirurgia de catarata.</p>
<p class="css-axufdj evys1bk0">Embora o mecanismo exato para os benefícios da cirurgia de catarata permaneça desconhecido, o Dr. Lee disse que não é surpresa que algumas das mudanças que vemos no olho possam refletir processos no cérebro. "O olho está fortemente conectado ao cérebro", disse ele. "O olho se desenvolve no útero a partir do cérebro e compartilha o mesmo tecido neural. O olho no desenvolvimento sai do cérebro."</p>
<p class="css-axufdj evys1bk0">Chin disse que a questão mais importante para ele daqui para frente é o que isso significa para médicos e pacientes. Médicos em clínicas de atenção primária ou aqueles que tratam a memória precisam fazer mais exames para o declínio visual, disse ele, acrescentando que: "Podemos conversar com as pessoas sobre possíveis melhorias na saúde cerebral com a cirurgia de catarata, bem como a necessidade de abordar a visão ao longo da vida como um meio de proteger a cognição".</p>
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</div></div>Medicamento projetado para o Alzheimer pode reduzir tumor cerebralhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/medicamento-projetado-para-o-alzheimer-pode-reduzir-tumor-cerebra2022-04-28T11:00:00.000Z2022-04-28T11:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p> </p>
<p style="text-align:center;"><strong style="font-size:12pt;">Verubecestate, droga anteriormente testada para Azlheimer, pode ser promessa para tratar câncer cerebral agressivo</strong></p>
<div class="row head-cover">
<div class="col-sm-10 col-sm-offset-1 head-cover-title">
<p class="h4 txt-gray-medium mb-0 center-wall"> </p>
<p class="h4 txt-gray-medium mb-0 center-wall">by Amanda Serrano* | Estado de Minas</p>
<p class="h4 txt-gray-medium mb-0 center-wall"> </p>
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<p>Os cânceres no sistema nervoso central, que incluem as áreas do cérebro e da medula espinhal, ainda são alvos de muitos estudos com relação a suas causas. Por esse motivo, até esse momento não existem medidas para prevenir esse tipo de câncer. Mas recentemente, muitos pesquisadores debruçam-se sobre o tema com o objetivo de encontrar um meio de melhorar o tratamento.</p>
<p>A novidade é uma pesquisa da New Cleveland Clinic, publicada no começo de novembro na “Nature Cancer”, que descobriu que medicamentos originalmente projetados para ajudar a tratar a doença de Alzheimer podem ser promissores para o glioblastoma, o tipo mais comum e letal de tumor cerebral primário.</p>
<p>“Uma classe de medicamentos chamados inibidores BACE1 já estiveram entre os candidatos mais esperados para o tratamento da doença de Alzheimer. Eles agem inibindo a proteína, chamada BACE1, que é responsável pela produção de placas β-amilóides no cérebro, que são uma das principais marcas da doença de Alzheimer. Depois de demonstrar baixa eficácia em ensaios clínicos, no entanto, o campo da neurociência se afastou dos inibidores de BACE1”, explica Gabriel Novaes de Rezende Batistella, médico neurologista e neuro-oncologista, membro da Society for Neuro-Oncology Latin America (SNOLA).</p>
<p>O profissional conta que, no entanto, curiosamente BACE1 também é expresso em uma classe de células imunes – chamadas de macrófagos associados a tumor (TAMs) – que são encontradas no microambiente tumoral, ou nos componentes de células não cancerosas de tumores sólidos. Macrófagos associados a tumores são particularmente abundantes no glioblastoma, o que levou os pesquisadores a se perguntarem se os inibidores de BACE1 podem ser eficazes no tratamento ou prevenção da forma altamente agressiva de câncer no cérebro.</p>
<p>Eepresentante brasileiro do International Outreach Committee da Society for Neuro-Oncology (IOC-SNO), Gabriel explica que existem dois tipos principais de TAMs. “Em palavras mais simples, existem soldados que ajudam a replicar um tumor e soldados que agem para eliminar o câncer. A maioria dos TAMs promove tumores e contribui para a resistência ao tratamento, mas há alguns que suprimem o tumor. Desenvolver uma terapêutica que manipule esse equilíbrio – inclinando a balança para que haja mais TAMs supressores de tumor – pode tratar melhor o glioblastoma.”.</p>
<p>No estudo, os pesquisadores rastrearam uma ampla gama de compostos para identificar os candidatos mais promissores contra macrófagos promotores de tumor (pTAMs), revelando um inibidor que foi chamado de MK-8931 (verubecestate). “Eles descobriram que o tratamento de modelos pré-clínicos derivados de humanos de glioblastoma com verubecestate reprogramou os promotores de tumor em macrófagos supressores de tumor. Ou seja, como resultado, os ‘soldados’ supressores estiveram mais abundantes e ajudaram a destruir as células tumorais, incluindo as células-tronco de glioma, que são um tipo particularmente agressivo de células cancerosas que podem se autorrenovar e repovoar um tumor”, esclarece o médico. O estudo descobriu que essas mudanças reduziram significativamente o crescimento do tumor.</p>
<p>Os benefícios foram ainda mais pronunciados quando o verubecestate foi administrado em combinação com radiação de baixa dose, uma vez que aumenta a infiltração de supressores no tumor. Para o especialista, mais pesquisas serão necessárias, mas esse estudo sugere que a capacidade do verubecestate de transformar soldados promotores de tumor em soldados de supressão pode estar relacionada à atividade de três moléculas. Essas moléculas, junto com BACE1 – que é mais abundantemente expresso em promotores de tumor do que supressores – formam uma cascata de sinalização que, em última análise, ajuda a manter as propriedades pró-câncer dos promotores. A inibição de BACE1, como com verubecestate, interrompe essa via de sinalização.</p>
<p>O verubecestate já foi aprovado para uso em humanos por causa de seus testes anteriores para a doença de Alzheimer, o que ajudaria a acelerar a tradução dos achados pré-clínicos promissores. “Este é um grande benefício do reaproveitamento de medicamentos – ser capaz de preencher a lacuna entre a pesquisa pré-clínica e os testes clínicos, o que muitas vezes pode ser um processo demorado. De qualquer maneira, aguardamos mais estudos para confirmar esses achados”, finaliza o médico.</p></div>Cientistas descobrem anticorpo que combate Alzheimerhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/cientistas-descobrem-anticorpo-que-combate-alzheimer2022-04-04T13:00:00.000Z2022-04-04T13:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}9849490284,original{{/staticFileLink}}" alt="9849490284?profile=original" width="590" /></a></p>
<p>Pesquisadores da Universidade de Zurique descobriram um anticorpo que pode eliminar quase completamente os sinais visíveis do Alzheimer no cérebro. As informações são do site The Independent . Para o estudo, os cientistas digitalizaram o cérebro de 165 pacientes com sintomas iniciais da doença. Depois, eles foram divididos aleatoriamente em cinco grupos.</p>
<p>Durante um ano, um deles tomou placebo, substância sem efeito médico, enquanto os outros quatro foram submetidos a doses de um anticorpo chamado Aducanumab. Os resultados foram publicados na revista Nature.<br /> "O tamanho do efeito dessa droga é sem precedentes", disse pesquisador. O professor Roger Nitsch, que participou do estudo, falou sobre a descoberta. As imagens dos grupos que receberam placebo permaneceram praticamente inalteradas. Já nos outros, houve uma redução muito clara das placas de amiloides. Em comparação com outras análises publicadas anteriormente, o tamanho do efeito dessa droga é sem precedentes.<br /> <br /> O professor Eric Reiman, da Universidade do Arizona, comentou a pesquisa. Apesar dos resultados, eles ainda não são definitivos. Seria prudente não fazermos alarde sobre os benefícios cognitivos do Aducanumab até que os resultados mais profundos saiam.<br /> <br /> Fonte Saúde Terra</p></div>Sinais iniciais de Alzheimer são em geral ignorados, diz estudohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/sinais-iniciais-de-alzheimer-sao-em-geral-ignorados-diz-estudo2022-03-20T20:54:55.000Z2022-03-20T20:54:55.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="https://1.bp.blogspot.com/-GHzHOLKi3bA/XPGT3UR3stI/AAAAAAAAYew/qV4MHAzmJq43k-q-rxZSyawxtE4Wvm5BgCLcBGAs/s1600/dem%25C3%25AAncia-640x320.jpg?profile=RESIZE_710x" width="600" alt="dem%25C3%25AAncia-640x320.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p>O Globo</p>
<p> </p>
<p>Uma pesquisa encomendada pela Associação Americana de Alzheimer mostrou que cerca de 4 a cada 5 pessoas desconhecem o termo Comprometimento Cognitivo Leve (CCL), condição que afeta até 18% dos idosos com mais de 60 anos e pode ser um sinal precoce para o diagnóstico do Alzheimer. De acordo com o relatório recém-publicado pela associação com dados e informações sobre a doença, a condição é caracterizada por mudanças sutis na memória e no fluxo de pensamento, e deve crescer com o envelhecimento da população e o aumento no número de idosos.</p>
<p>— O comprometimento cognitivo leve é muitas vezes confundido com o 'envelhecimento normal', mas não faz parte do processo típico de envelhecimento. Distinguir entre problemas cognitivos resultantes do envelhecimento normal, aqueles associados ao CCL e aqueles relacionados ao CCL devido à doença de Alzheimer é fundamental para ajudar os indivíduos, suas famílias e médicos a se prepararem para tratamentos e cuidados futuros — defende a diretora científica da Associação Americana de Alzheimer, Maria Carrillo, em comunicado.</p>
<p>O CCL é considerado um estágio inicial da disfunção cognitiva, quando a perda de memória ou da capacidade é sutil. Isso leva a esquecimentos, principalmente, mas pode também afetar áreas como a atenção, as noções de espaço e a própria comunicação. Os sinais, ainda que sejam leves e não comprometam a maioria das atividades diárias, podem ser suficientes para que sejam percebidos por pessoas próximas.</p>
<p> </p>
<p><strong>População não liga sintomas ao Alzheimer</strong></p>
<p>Segundo a nova publicação da Associação Americana de Alzheimer, estima-se que cerca de um terço das pessoas que apresentam um diagnóstico de CCL como um sintoma inicial da doença de Alzheimer evoluem para um quadro de demência em até cinco anos.</p>
<p>Para entender o nível de conhecimento sobre o diagnóstico na sociedade, a organização encomendou uma pesquisa, com mais de 2.400 adultos e 801 médicos de cuidados primários. Mais de 80% dos participantes relataram ter pouca ou nenhuma familiaridade com o diagnóstico de CCL. No entanto, depois de informados sobre o quadro, mais de 40% disseram estar preocupados em desenvolver a condição como um sintoma de Alzheimer no futuro</p>
<p>Ainda assim, os sintomas foram interpretados como “envelhecimento normal” por 55% das pessoas entrevistadas, uma confusão considerada preocupante pela associação.</p>
<p>A pesquisa mostrou também que a grande maioria dos americanos, 85%, preferem descobrir a doença ainda nos estágios iniciais, mas apenas 40% disseram que procurariam um médico caso tivessem sintomas de CCL.</p>
<p>— Compreender e reconhecer o comprometimento cognitivo leve devido à doença de Alzheimer é importante porque oferece uma oportunidade precoce de intervir no progresso da doença de Alzheimer. Embora atualmente não haja cura para o Alzheimer, intervir mais cedo oferece uma oportunidade de gerenciar melhor a doença e potencialmente retardar a progressão durante um período em que os pacientes estão funcionando de forma independente e mantendo uma boa qualidade de vida — acrescentou Maria Carrillo.</p>
<p>Além do Alzheimer, o CCL pode ter causas reversíveis, como uma deficiência vitamínica, a privação de sono, distúrbios neurológicos, efeito colateral de um medicamento, entre outros. Por isso, é importante recorrer a um especialista que possa identificar os motivos que levam ao quadro, e se pode de fato ser uma suspeita de Alzheimer.</p>
<p> </p>
<p><strong>Mundo está falhando no combate à demência</strong></p>
<p>Hoje, no Brasil, a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) estima que há 1,5 milhão de pessoas vivendo com a doença. Um estudo epidemiológico de pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade de Queensland, na Austrália, publicado na Revista Brasileira de Epidemiologia em 2021, mostrou que, até 2050, os casos de Alzheimer podem quadruplicar na população brasileira caso medidas de saúde não sejam adotadas.</p>
<p>Além disso, no último ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta em que afirmou que o mundo está falhando no combate à demência — que tem como uma das principais causas a doença de Alzheimer — e destacou que o diagnóstico pode alcançar 139 milhões de pessoas em 2050.</p></div>Médicos testam novo alvo cerebral contra alzheimerhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/medicos-testam-novo-alvo-cerebral-contra-alzheimer2018-02-02T20:00:00.000Z2018-02-02T20:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">DE SÃO PAULO</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Já faz mais de duas décadas que a estimulação cerebral profunda, conhecida como marca-passo cerebral, é usada com sucesso para controlar os sintomas do mal de Parkinson e melhorar a qualidade de vida de quem tem a doença.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Era de se esperar, portanto, que a técnica fosse testada para outras doenças, como demências e até obesidade.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">O tratamento –um implante de eletrodos no cérebro, ligados a um marca-passo implantado na pele na altura da clavícula– se baseia na ideia de que a ativação dos neurônios por meio da estimulação profunda possa trazer melhoras cognitivas e comportamentais e ajudar a reparar os danos funcionais.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Na aposta da técnica contra o mal de Alzheimer, um grupo de médicos de Toronto, no Canadá, foi pioneiro e relatou, em um estudo de 2012, um incremento no metabolismo cerebral e melhora clínica após um ano. O objetivo era retardar a progressão da doença, não revertê-la.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Agora, uma pesquisa publicada nesta quarta (31) na revista médica especializada “Journal of Alzheimer’s Disease” mostra o resultado de uma nova iniciativa de pesquisadores da Universidade do Estado de Ohio (EUA) contra a doença. Eles testaram um novo alvo no cérebro para receber a estimulação: o lobo frontal.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Segundo Douglas Scharre, coautor do estudo e diretor do instituto de neurologia da universidade, essa região é responsável pelas nossas habilidades de resolução de problemas, organização e planejamento, e sua estimulação causou uma desaceleração no declínio dos pacientes na comparação com um grupo de pessoas que não receberam esse tratamento.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">O estudo é pequeno, mas mostrou que é seguro. Três pacientes com mal de Alzheimer em estágio moderado receberam o marca-passo cerebral e foram avaliados depois de mais de 20 meses. Não houve efeitos adversos sérios ou permanentes.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Uma das voluntárias era LaVonne Moore, 85. Segundo os autores, quando ela começou a participar do estudo, em 2013, já não cozinhava mais. Depois de dois anos de tratamento, voltou a preparar refeições simples e a selecionar suas próprias roupas.</span></p>
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<p><span style="font-size:12pt;">SEM CURA</span></p>
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<p><span style="font-size:12pt;">Eduardo Mutarelli, neurologista do Hospital Sírio-Libanês, diz que é importante notar que a estimulação não fez com que os pacientes melhorassem, mas que o quadro parasse de progredir –resultado mais comum no tratamento da doença, que ainda não tem cura.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Ele faz outra ressalva: os três pacientes que participaram do estudo utilizaram antidepressivos, o que pode ter participação na melhora cognitiva, mesmo que isso tenha sido negado pelos autores.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">De toda forma, o resultado do estudo é positivo. “Com ele, nós temos chance de fazer mais pesquisa com estimulador, porque não houve reações adversas”, diz.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">A Academia Brasileira de Neurologia já afirmou em nota que o tratamento é experimental, que os estudos realizados até hoje envolveram poucos pacientes e que não há dados consistentes sobre o acompanhamento desses voluntários a longo prazo.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Falta ainda saber se a estimulação pode, de fato, agir sobre o acúmulo de proteínas no cérebro associadas à morte progressiva de neurônios.</span></p>
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<p>Fonte: Portal Folha de São Paulo</p>
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