Remédios - MERCADO - DikaJob
2024-03-28T09:34:41Z
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/feed/tag/Rem%C3%A9dios
Por que o polo farmacêutico mundial enfrenta escassez de remédios
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/por-que-o-polo-farmaceutico-mundial-enfrenta-escassez-de-remedios
2024-02-13T11:00:00.000Z
2024-02-13T11:00:00.000Z
JONI MENGALDO
https://dikajob.com.br/members/JoniMengaldo
<div><p style="text-align:center;"><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}11030682462,RESIZE_180x180{{/staticFileLink}}" alt="11030682462?profile=RESIZE_180x180" width="951" height="635" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;"> A escassez de produtos está afetando uma série de medicamentos, desde antibióticos que salvam vidas até tratamentos para câncer e epilepsia. © Keystone / Christian Beutler</span></p>
<p> </p>
<p>by Jessica Davis Plüss | Swissinfo</p>
<p> </p>
<p>A Suíça é uma potência farmacêutica indiscutível com dois dos maiores fabricantes de medicamentos do mundo – Roche e Novartis – e centenas de pequenas empresas de biotecnologia. Mas como é possível que um país que abastece o mundo com tantos remédios sofra com a falta de medicamentos em casa?</p>
<p>Nos últimos três meses, a mídia suíça foi inundada com relatos de escassez de medicamentos no geral. Faltaram antibióticos como a amoxicilina, analgésicos comuns como o ibuprofeno e até tratamentos para doenças crônicas como Parkinson, doenças cardíacas e epilepsia.</p>
<p>De acordo com o site <a href="https://www.drugshortage.ch/" target="_blank">drughortage.ch</a>, criado pelo farmacêutico suíço Eneo Martinelli, pelo menos 1.000 fórmulas de medicamentos prescritos estavam “indisponíveis” no início de março, em comparação com cerca de 450 em maio de 2021. O Escritório Federal de Abastecimento Econômico Nacional (FONES) informou no início de março que cerca de 140 medicamentos essenciais enfrentaram atrasos na entrega, ficaram sem estoque indefinidamente ou foram completamente retirados do mercado no início de março, em comparação com somente 48 rótulos em 2017.</p>
<div class="si-teaser__link" style="text-align:center;"><iframe id="datawrapper-chart-K8yxo" title="As interrupções no fornecimento de medicamentos dispararam na Suíça" src="https://datawrapper.dwcdn.net/K8yxo/1/" height="400" frameborder="0" scrolling="no"></iframe></div>
<div class="si-teaser__link"> </div>
<div class="si-teaser__link">
<p> </p>
<p>“É um triste recorde que alcançamos”, disse Martinelli à televisão pública suíça SRF em novembro. Em fevereiro, as autoridades suíças classificaram a situação de fornecimento de medicamentos como “problemática” e criaram uma força-tarefa para encontrar soluções imediatas.</p>
<p>A escassez de medicamentos não é novidade na Suíça, mas a variedade dos remédios que estão faltando nas prateleiras das farmácias, a velocidade com que desaparecem e o tempo que demoram para reaparecer tornam a situação alarmante.</p>
<p>“Vinte anos atrás, tínhamos um caso de escassez por mês. Hoje estamos em 4-5 por dia. É preocupante. Mais de 150 medicamentos estão esgotados desde o início do ano”, declarou um farmacêutico hospitalar ao jornal francês <em>Le Temps </em>em 21 de fevereiro.</p>
<p>O problema não é exclusivo da Suíça. Grande parte da Europa está enfrentando uma escassez severa de medicamentos depois que a obrigatoriedade do uso de máscaras diminuiu, levando a um aumento de resfriados, infecções respiratórias e casos de gripe neste inverno. Poucos países, no entanto, têm uma densidade tão grande de empresas farmacêuticas, o que deixou muitas pessoas na Suíça coçando a cabeça.</p>
<p> </p>
<div class="si-grid"><br />
<div class="si-teaser__link" style="text-align:center;"><iframe id="datawrapper-chart-2fgJA" title="A duração dos problemas de fornecimento de medicamentos está aumentando" src="https://datawrapper.dwcdn.net/2fgJA/1/" height="400" frameborder="0" scrolling="no"></iframe></div>
<div class="si-teaser__link" style="text-align:center;"> </div>
<div class="si-teaser__link" style="text-align:left;">
<h2>Caixa preta</h2>
<p>Uma das principais razões pelas quais a Suíça não conseguiu evitar a escassez de medicamentos que afeta muitos outros países é que o país não tem uma visão clara e abrangente do problema, escreveu o Departamento Federal de Saúde Pública em um relatório publicado em fevereiro passado. O escritório nacional de suprimentos rastreia apenas o que considera medicamentos essenciais. A outra única fonte de informação sobre a falta de medicamentos é o site da Martinelli sobre medicamentos prescritos, criado como uma iniciativa independente, que se baseia em relatórios de fabricantes e farmacêuticos. O levantamento de Martinelli não cobre medicamentos de venda livre, como xaropes para tosse.</p>
<p>Além disso, diferentes agências reguladoras observam diferentes partes da cadeia de fornecimento de drogas. A principal responsabilidade de atender às necessidades dos pacientes e adquirir medicamentos cabe a cada cantão, mas o departamento federal de saúde é responsável por preços e reembolsos. Depois, existe o escritório nacional de suprimentos, que rastreia e armazena bens essenciais e o regulador nacional de medicamentos, Swissmedic, encarregado de aprovações de medicamentos, monitoramento da segurança do paciente e modelos de fabricação.</p>
<p>A estratificação do monitoramento dificulta o planejamento e a previsão, além de não conseguir atender a qualquer aumento inesperado da demanda, como foi o caso neste inverno.</p>
<p>“É preciso transparência para determinar onde estão as dificuldades nesta cadeia de suprimentos. Esta é a única maneira de evitar gargalos no abastecimento”, disse Martinelli à SWI swissinfo.ch. Enquanto farmacêutico, acrescentou, “se eu sei quanto tempo vai demorar a ser entregue alguma coisa, então posso decidir o que fazer”.</p>
<p>Mas falta transparência em todos os lugares, diz Kostas Selviaridis, especialista em compras e cadeia de suprimentos da Lancaster University Management School. “Esse é um grande problema subjacente. Não temos visibilidade da cadeia de suprimentos de um produto específico”, afirmou. Há pouco conhecimento sobre onde um produto é produzido e quantos fornecedores estão envolvidos. “Se você sabe que existe apenas uma fábrica produzindo a matéria-prima, sabe que precisa diversificar a fonte. Mas essas informações são tratadas como confidenciais [e] como segredos comerciais pelas empresas que produzem os medicamentos”.</p>
<h2> </h2>
<h2>Mercado 'insustentável'</h2>
<p>A Suíça também enfrenta desafios únicos como um pequeno mercado consumidor. Embora isso não seja um problema para remédios mais novos e caros, vira uma questão para medicamentos nos quais a margem de lucro é pequena.</p>
<p>Especialistas estimam que cerca de 90% da escassez diz respeito a medicamentos sem patente, o que significa que são marcas originais que não são mais protegidas por patentes ou cópias genéricas da marca original.</p>
<p>O preço das marcas e dos genéricos é fixado pelo departamento federal de saúde – este último deve ter um preço pelo menos 20% inferior ao do produto de marca para que o consumidor seja reembolsado pela seguradora. De poucos em poucos anos, o governo revisa a diferença de preço e normalmente ajusta o preço para baixo em um movimento para reduzir os custos de saúde. Embora a Suíça tenha preços genéricos mais altos em média do que o resto da Europa, o que também limita os custos dos genéricos, o preço de muitos medicamentos mais antigos caiu abaixo do preço de outros países.</p>
<div class="si-grid"><br />
<div class="si-teaser__link" style="text-align:center;"><iframe id="datawrapper-chart-wiWhe" title="Tanto as marcas originais quanto os genéricos enfrentam problemas de entrega" src="https://datawrapper.dwcdn.net/wiWhe/1/" height="400" frameborder="0" scrolling="no"></iframe></div>
<div class="si-teaser__link" style="text-align:center;"> </div>
<div class="si-teaser__link">
<p>Um exemplo é o ibuprofeno, que chegou ao mercado na década de 1960 e continua sendo um dos analgésicos mais usados. O preço na saída da fábrica de uma cápsula genérica de 600 mg (com base em uma embalagem de 100) era de CHF 0,33 em 2003. Essa mesma cápsula, vinte anos e quatro revisões de preço depois, é de CHF 0,09.</p>
<p>Com o aumento dos custos desde a energia até a embalagem, o mercado de genéricos “atingiu um nível economicamente insustentável”, disse Lucas Schalch, diretor-gerente da associação suíça da indústria de genéricos Intergenerika, à SWI swissinfo.ch. Martinelli estima que cerca de três quartos dos 1.000 medicamentos esgotados custam abaixo de CHF50 (US$ 53).</p>
<p>Essa tese foi repetida por uma das maiores empresas de genéricos, a Teva, com sede em Israel, que também é dona da varejista de genéricos suíça Mepha. Um grande problema é a “imensa pressão de preços, especialmente em medicamentos no segmento de preço mais baixo”, disse um porta-voz da empresa à SWI.</p>
<p>Quanto mais baixos os preços, menos atraente é o mercado para os fabricantes, restando apenas alguns fornecedores para alguns medicamentos. Apenas cinco empresas detêm quase 60% do mercado de amoxicilina na Europa, de acordo com a pesquisa de mercado IQVIA.</p>
<p>A situação é particularmente preocupante na Suíça. Por ser um país pequeno, depende mais de um único fornecedor, muitas vezes de uma marca original sem patente, porque as empresas de genéricos não acham que vale a pena registrar seu produto no país, disse Martinelli.</p>
<p>“Temos alguns medicamentos com patentes vencidas para os quais não temos alternativas genéricas. Se faltarem, não temos nada”, disse Martinelli, citando o exemplo da marca Aldactone para tratamento de insuficiência cardíaca. A Pfizer é a única fornecedora desse medicamento na Suíça, enquanto na Alemanha existem seis genéricos diferentes disponíveis.</p>
<p>Isso explica por que os medicamentos para doenças crônicas, como a epilepsia, também enfrentam escassez. A demanda não aumentou, disse Martinelli, mas há menos fornecedores.</p>
<p>Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os genéricos<span class="underline"> </span>representam 27% do mercado de medicamentos na Suíça, ante 83% na Alemanha, 49% no Japão e 78% no Canadá.</p>
<h2>Interdependência</h2>
<p>Não apenas há menos fornecedores, mas suas cadeias de suprimentos se tornaram mais globais, complexas e interdependentes. Em uma corrida para reduzir custos, os fabricantes de medicamentos dependem mais de terceiros, principalmente no exterior, o que tornou os países mais vulneráveis a caprichos comerciais, eventos geopolíticos e gargalos de entrega.</p>
<p>Em 2021, a Suíça exportou US$ 50,3 bilhões (CHF47 bilhões) em produtos farmacêuticos, tornando-se o segundo maior exportador de produtos farmacêuticos do mundo em valor. O montante exportado corresponde em grande parte a medicamentos e substâncias mais novas, protegidas por patentes, enquanto muitos dos medicamentos mais amplamente utilizados, como antibióticos ou insulina, são quase exclusivamente importados do exterior.</p>
<p> </p>
<div class="si-teaser__link" style="text-align:center;"><iframe id="datawrapper-chart-JF0Sj" title="Top 10 exportadores de medicamentos por volume comercial, 2021" src="https://datawrapper.dwcdn.net/JF0Sj/1/" height="369" frameborder="0" scrolling="no"></iframe></div>
<div class="si-teaser__link" style="text-align:center;"> </div>
<div class="si-teaser__link"> </div>
<div class="si-teaser__link" style="text-align:center;"> </div>
<div class="si-teaser__link" style="text-align:center;"> </div>
<div class="si-teaser__link" style="text-align:center;"> </div>
<p> </p>
<p>Existem apenas dois locais de produção de genéricos na Suíça – Streuli Pharma AG em Uznach e Bichsel em Interlaken.</p>
<p>Mesmo que os genéricos ou marcas sem patente sejam produzidos no território nacional, os ingredientes ativos vêm cada vez mais do exterior. Isso deixa a Suíça com muitas das mesmas dificuldades de outros países quando se trata de confiar em terceiros, que estão em grande parte na Ásia.</p>
<p>Um estudo da Comissão Europeia revelou que 80% do volume de Ingredientes Farmacêuticos Ativos (API) importados para a Europa vêm de apenas cinco países, com a China fornecendo 45% do API e o restante vindo da Índia, Indonésia, Estados Unidos e Reino Unido.</p>
<p>Quando o governo indiano impôs restrições à exportação de APIs para analgésicos como o paracetamol no auge da primeira onda de Covid em abril de 2020, farmacêuticos e pacientes na Suíça lutaram para encontrar alternativas. O Brexit e a escassez de trabalhadores qualificados no Reino Unido, os bloqueios na China e a guerra na Ucrânia, que é um importante fornecedor de vidro para frascos, exacerbaram os gargalos.</p>
<p> </p>
<h2>Fim de jogo da inovação</h2>
<p>Embora a escassez aguda deva diminuir após os meses de inverno, os farmacêuticos alertam que a situação só vai piorar se os problemas subjacentes não forem resolvidos. Uma resposta chave sendo discutida na Suíça, e na Europa de forma mais ampla, é que a produção de fármacos cresça em território nacional.</p>
<p>Espera-se que a UE apresente algumas propostas em sua revisão da legislação farmacêutica prevista para meados de março. Uma solução para toda a Europa também é do interesse da Suíça, disse Schalch.</p>
<p>Os especialistas temem que os governos estejam muito focados nos genéricos quando os problemas são muito mais sistêmicos.</p>
<p>O CEO da Roche, Severin Schwan, recentemente descartou as perguntas sobre a escassez de medicamentos na coletiva de imprensa anual da empresa, dizendo que o problema se tratava de genéricos e “essa não é uma área em que trabalhamos”.</p>
<p>“No caso de novos medicamentos, as cadeias de abastecimento são completamente estáveis e podemos disponibilizar nossos medicamentos em todos os lugares”, acrescentou Schwan.</p>
<p>Mas a terceirização geralmente acontece antes que uma patente expire. Os fabricantes de genéricos não compram mais suas matérias-primas da Roche e da Novartis, mas da Ásia. Quando a produção não é mais lucrativa, essas empresas fecham as portas e não produzem mais o medicamento, disse um porta-voz da Pharmasuisse, associação farmacêutica suíça.</p>
<p>Com base no volume de produtos finalizados, cerca de metade dos APIs da Roche vêm da Europa, um quarto da Ásia e um quinto da América Latina. A empresa também ainda produz algumas marcas originais sem patente na Suíça, como o antibiótico Rochephin.</p>
<p>“Essas grandes empresas podem ajudar a garantir que haja menos problemas no futuro quando suas patentes expirarem”, disse Pharmasuisse.</p>
<p>Como a Covid-19 mostrou, os pacientes dependem desses medicamentos mais antigos. “Todo o sistema é baseado na ideia de que um medicamento é protegido por 20 anos, então você tem cópias de baixo custo”, disse Patrick Durisch, chefe de políticas de saúde pública da ONG Public Eye. “Este sistema de primeira e segunda classe é um jogo perigoso.”</p>
<p> </p>
<p><em>Adaptação: Clarissa Levy</em></p>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div></div>
Empresa chinesa de medicamentos concede direitos de uso de remédio para americanos
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/empresa-chinesa-de-medicamentos-concede-direitos-de-uso-de-remedi
2023-08-19T11:00:00.000Z
2023-08-19T11:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><span style="font-size:8pt;"><img class="align-center" src="https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2020/10/size_960_16_9_remedios-sus9.jpg?quality=70&strip=info&w=960" alt="O medicamento foi aprovado pela Administração Estatal de Medicamentos em maio de 2021 (Zhang Xun/Getty Images)" /></span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">O medicamento foi aprovado pela Administração Estatal de Medicamentos em maio de 2021 (Zhang Xun/Getty Images)</span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;"> </span></p>
<h2 class="sc-aa737d12-2 bSTVNX"> </h2>
<h2 class="sc-aa737d12-2 bSTVNX">A Hengrui Medicine licenciou o projeto de injeção do SHR-1905, um novo medicamento de Classe 1 com direitos de propriedade intelectual independentes, para a One Bio Inc</h2>
<div class="sc-aa737d12-6 qBuxh">
<div class="sc-84dc9910-3 cGvekk"> </div>
<div class="sc-18ddd29a-0 faRCBG"> </div>
</div>
<p>A empresa chinesa Hengrui Medicine divulgou, na segunda-feira, 14, um comunicado em que informa sobre a assinatura do contrato de licenciamento do medicamento SHR-1905 com a One Bio, Inc., dos Estados Unidos.</p>
<p>A Hengrui Medicine licenciou o projeto de injeção do SHR-1905, um novo medicamento de Classe 1 com direitos de propriedade intelectual independentes, para a One Bio Inc. A empresa americana receberá o direito exclusivo de desenvolver, fabricar e comercializar o SHR-1905 mundialmente, exceto na região da grande China. Além disso, pagará à Hengrui Medicine um adiantamento de US$ 25 milhões, que incluem US$ 21,5 milhões para o pagamento inicial e um pagamento de curto prazo de US$ 3,5 milhões mediante o fornecimento de um determinado número de amostras para o primeiro estudo clínico de Fase II do SHR-1905 no exterior.</p>
<p>Com base na aprovação do primeiro produto no mercado e nas vendas líquidas anuais reais do SHR-1905 nos EUA, no Japão e em um número acordado de países europeus, respectivamente, a One Bio pagará à Hengrui um total de até US$ 1,025 bilhão relacionados à pesquisa e desenvolvimento e vendas, assim como uma comissão por atingir uma porcentagem de dois dígitos das vendas líquidas anuais.</p>
<p>O SHR-1905 é um anticorpo monoclonal contra a linfopoietina do estroma tímico (TSLP), é uma citocina produzida principalmente por células epiteliais e se manifesta na pele, pulmões, timo e mucosa intestinal. O anticorpo bloqueia a liberação de citocinas inflamatórias e inibe a sinalização inflamatória posterior, melhorando os estados inflamatórios e controlando a progressão da doença. O anticorpo foi desenvolvido independentemente pela Hengrui Pharmaceuticals e sobre o qual a Hengrui Medical tem direitos de propriedade intelectual.</p>
<p>O medicamento foi aprovado pela Administração Estatal de Medicamentos em maio de 2021 para a realização de testes clínicos para asma. Em maio de 2023 recebeu a aprovação para a realização de testes clínicos para a indicação de sinusite crônica com pólipos nasais, ambos atualmente na fase clínica II. Até o momento, aproximadamente US$ 8 milhões foram investidos em despesas de pesquisa e desenvolvimento para projetos relacionados ao SHR-1905.</p>
<p>A Hengrui Medicine informou em um comunicado que a assinatura desse acordo ajudará a ampliar o mercado internacional para o medicamento SHR-1905 e oferecerá opções terapêuticas de alta qualidade para pacientes em todo o mundo, além de fortalecer a marca da empresa no exterior.</p>
<p>A Hengrui Medicine tem 13 medicamentos inovadores desenvolvidos e dois medicamentos inovadores introduzidos por cooperativas aprovados e comercializados na China, além de mais de 80 produtos em desenvolvimento clínico e mais de 260 testes clínicos realizados no país e no exterior.</p>
<p>De acordo com relatórios públicos anteriores, a Hengrui Medicine já obteve autorização no exterior para vários medicamentos inovadores com direitos de propriedade intelectual independentes. Em fevereiro deste ano, o medicamento anti-câncer desenvolvido pela Hengrui, o inibidor EZH2 SHR2554, obteve licenciamento exclusivo no exterior. Foi concedido o direito exclusivo de desenvolver, fabricar e comercializar o medicamento em todo o mundo, fora da região da grande China, para a Treeline Biosciences Inc., nos EUA.</p>
<p> </p>
<p>Fonte: China2Brazil</p></div>
Venda fracionada de remédios pode se tornar obrigatória
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/venda-fracionada-de-remedios-pode-se-tornar-obrigatoria
2023-08-01T17:00:00.000Z
2023-08-01T17:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><div id="textoMateria">
<p style="text-align:center;"><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img src="{{#staticFileLink}}12175301258,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" width="874" height="580" alt="12175301258?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Farmácias devem fracionar medicamentos para vender apenas a quantidade estabelecida na prescrição médica, determina projeto de lei - Fonte: Agência Senado</span></p>
<p> </p>
<p> </p>
<p>A venda fracionada de remédios pode se tornar obrigatória no Brasil. Um projeto de lei apresentado pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG) determina que as farmácias fracionem medicamentos a partir da individualização da embalagem para que o medicamento seja vendido na quantidade estabelecida na prescrição médica.</p>
<p>De acordo com o <a href="https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/157851" target="_blank">PL 2.881/2023</a>, as farmácias e drogarias serão obrigadas a fracionar os medicamentos a partir de embalagens especialmente desenvolvidas para essa finalidade. O objetivo, segundo a proposta, é atender a quantidade individualizada segundo as necessidades de cada receita. Assim, por exemplo, o consumidor que precisa tomar apenas quatro comprimidos de um determinado medicamento não vai mais precisar comprar uma caixa com seis ou mais cápsulas, evitando desperdício e gasto extra. </p>
<p>A indústria farmacêutica deverá se adequar às novas regras. Se o texto for aprovado e sancionado, as fabricantes e importadores de medicamentos terão o prazo de 12 meses para apresentar os medicamentos em embalagens fracionadas. Além disso, deverão assegurar as características e qualidades do produto original registrado, observadas as condições técnicas e operacionais.</p>
<p>Caberá ao farmacêutico a responsabilidade pelo fracionamento. O profissional também deverá exercer a assistência necessária e notificar as suspeitas de reações adversas ou quaisquer problemas relacionados ao medicamento ou tratamento medicamentoso à Vigilância Sanitária municipal, estadual, distrital ou federal, por meio de formulário.</p>
<p>Na justificativa do projeto, o senador lembra que uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) referente ao remédio fracionado "não pegou porque, na verdade, abriu a possibilidade, mas não tornou o fracionamento obrigatório". </p>
<p>“Os benefícios na compra de medicamentos fracionados são que o consumidor adquire apenas a quantidade que precisa, economiza porque evita o desperdício, garante o tratamento completo no tempo e quantidade recomendados pelo médico e evita os riscos de intoxicação pelo consumo das sobras de medicamentos estocados em casa”, argumenta o senador na justificativa.</p>
<p>O projeto aguarda designação de relator na Comissão de Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC). Se for aprovado no colegiado, seguirá para votação terminativa na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).</p>
<p class="text-muted"><small>Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)</small></p>
</div>
<div id="boxRodapeMateria" class="visible-sm visible-md visible-xs">
<div class="saiba-mais">
<div class="painel painel-base painel-links">
<div class="painel-cabecalho">
<h4> </h4>
<h4>Proposições legislativas</h4>
</div>
<div class="painel-corpo">
<ul class="list-unstyled">
<li><a href="http://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/157851" target="_blank"> PL 2881/2023 </a></li>
</ul>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div class="topicos"> </div>
<p>Fonte: Agência Senado</p></div>
Por que remédios têm nomes estranhos?
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/por-que-remedios-tem-nomes-estranhos
2023-05-30T15:00:00.000Z
2023-05-30T15:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><img class="align-center" src="https://t.ctcdn.com.br/jHehANu0q4sZlrFHGhcAQCmVFPI=/1024x0/smart/filters:format(webp)/i591329.jpeg" alt="i591329.jpeg" /></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Os remédios passam por um processo cuidadoso na hora de ter seu nome escolhido, evitando confusões e enganos médicos (Imagem: demopicture/envato)</span></p>
<p> </p>
<p>by Por Augusto Dala Costa | Editado por Luciana Zaramela | Canaltech</p>
<p> </p>
<p>Se você já se aventurou pelo mundo dos fármacos, tanto comprando remédios para você ou para a família ou simplesmente passeando pelos corredores de uma farmácia, deve ter se deparado com a seguinte pergunta: por que os remédios têm nomes tão estranhos? Quem é que pensa nessas terminologias?</p>
<p>Embora possam parecer até piada pela sua complexidade, os nomes dos remédios são regularizados, e muito — tudo para evitar que sejam confundidos com outros medicamentos, acabem significando algo ruim em uma língua estrangeira ou infrinjam algum direito autoral (que inclui nomes de outros produtos, não só de remédios).</p>
<p>Erros na hora de escolher nomes são caros: segundo especialistas, o processo de escolha pode demorar de alguns meses a anos até a aprovação, custando de US$ 75 mil (cerca de R$ 380 mil) a até US$ 250 mil (cerca de R$ 1,2 milhão). Para um nome que será usado para sempre — caso não entre em conflito com um medicamento existente, o que pode acontecer — o processo precisa ser complexo.</p>
<p> </p>
<h2>Nomes grandes</h2>
<p>E se você acha os nomes complicados agora, espere alguns anos: eles se tornarão cada vez mais complexos. Só nos Estados Unidos, há 30 mil medicamentos sendo comercializados, e a agência reguladora do país, a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), tem aprovado cerca de 50 novos nomes de marca todo ano. O trabalho não é só da saúde, mas também do departamento comercial, de marketing, jurídico e regulatório.</p>
<p>Atualmente, as empresas buscam nomes que funcionem no mundo todo, evitando criar tantas marcas diferentes. O remédio conhecido aqui como paracetamol, por exemplo, é chamado de <em>acetaminophen</em> nos EUA, o que pode gerar confusão para alguns pacientes.</p>
<p>
<script src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js" type="text/javascript"></script>
<ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
<script type="text/javascript">//
//
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
// </script>
</p>
<p>Para evitar conflitos e diferenças, as equipes responsáveis das empresas e agências reguladoras discutem centenas de nomes e utilizam até softwares que analisam sílabas e sons, evitando nomes que possam ser lidos de forma semelhante, apesar de serem escritos de forma diferente, como Zantac e Xanax, por exemplo. </p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong><a href="https://dikajob.com.br/xn/detail/24090044:BlogEntry:517138" target="_blank">Como as farmacêuticas criam nomes marcantes como Viagra</a></strong></span></p>
<p>Os nomes têm se tornado cada vez mais longos: compare o Viagra, criado em 1998, com o Tecfidera, remédio para esclerose múltipla aprovado em 2013. Eles têm três e quatro sílabas, o que está se tornando cada vez mais comum: em 2015, 15% das novas marcas de remédio eram desse tamanho. À medida que mais remédios são criados, os nomes vão ficando mais complexos e mais longos.</p>
<div class="continua-apos-publicidade">
<div id="div-gpt-ad-1606937781912-0-16624027241236" class="advertisement ai631640a41e41b billboard"> </div>
<div class="advertisement ai631640a41e41b billboard"><span style="font-size:8pt;"><img class="align-full" src="https://t.ctcdn.com.br/pFG2mdk10srgYyHB00QsO2bzbAs=/1024x0/smart/filters:format(webp)/i491014.jpeg" alt="i491014.jpeg" /></span></div>
<div class="advertisement ai631640a41e41b billboard" style="text-align:left;"><span style="font-size:8pt;">A aspirina é um dos remédios mais conhecidos, e o processo de escolha do seu nome também foi complexo (Imagem: yanalya/Freepik)</span></div>
<div class="advertisement ai631640a41e41b billboard"> </div>
<div class="advertisement ai631640a41e41b billboard"> </div>
<div class="advertisement ai631640a41e41b billboard"> </div>
<div class="advertisement ai631640a41e41b billboard"> </div>
<div class="advertisement ai631640a41e41b billboard">
<p>Muitas vezes, os remédios são nomeados ainda na fase de estudos, evitando nomes absurdamente grandes nos artigos científicos: imagine ter de usar os nomes IUPAC (Nomenclatura Usual utilizada conforme a União Internacional de Química Pura e Aplicada), como (2S,5R,6R)-6-{[(2R)-2-amino-2-(4-hidroxifenil)-acetil]amino}-3,3-dimetil- 7-oxo- 4-tia-1-azabiciclo[3.2.0]heptano- 2-ácido-carboxílico ao invés de amoxicilina? </p>
<p>
<script src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js" type="text/javascript"></script>
<ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
<script type="text/javascript">//
//
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
// </script>
</p>
<p>Outro exemplo é o primeiro fármaco sintetizado na história da medicina, a aspirina. Ela é, na verdade, o ácido acetilsalicílico: o nome Aspirina veio do produto químico Acetilspirsäure, em alemão, um sinônimo da planta filipêndula ulmária (Spirea ulmaria), uma das possíveis fontes da substância.</p>
<p>O "A" da aspirina vem da acetilação (processo químico usado na fabricação), "spir" vem de Spirsäure e "in" foi uma adição para deixar o nome mais sonoro e parecido com o de um medicamento. Em janeiro de 1899, a Bayer escolheu aspirina em definitivo — e o nome quase foi "euspirina", já que "eu" tem uma conotação positiva em alemão.</p>
<p> </p>
<p><img class="align-full" src="https://t.ctcdn.com.br/tmle22osKVb_WA77SaRjfDwXQOU=/1024x0/smart/filters:format(webp)/i570193.jpeg" alt="i570193.jpeg" /></p>
<p style="text-align:left;"><span style="font-size:8pt;">Uma saída é utilizar o princípio ativo, a biologia envolvida no remédio. Isso não funcionará para sempre, no entanto, já que remédios diferentes podem usar as mesmas moléculas (Imagem: leungchopan/envato)</span></p>
<p style="text-align:left;"> </p>
<p style="text-align:left;"> </p>
<h2>Princípio ativo</h2>
<p>Uma estratégia utilizada na hora de nomear é fazer referência ao princípio ativo, à biologia do medicamento. Xalkori, um inibidor de quinase de linfoma anaplásico (abreviado para ALK), contém a sigla que define sua função, e um remédio contra melanomas, o Zelboraf, inclui o gene cuja molécula inibe, chamado Braf. Isso ajuda os médicos na hora de saber o que prescrever ao paciente e evita confusões.</p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong><a href="https://dikajob.com.br/xn/detail/24090044:BlogEntry:216893" target="_blank">A ciência por trás da fabricação dos remédios</a></strong></span></p>
<p>Seguindo essa linha, há uma procura por nomes que invoquem sensações boas ou relacionadas ao tratamento, como Advair, um medicamento contra asma que evoca "ar". O conhecido Viagra remete a vigor, vitalidade, algo desejado por quem trata a disfunção erétil com o remédio. Não se pode, no entanto, exagerar: é proibido exagerar nas promessas, então nomes como "cura" ou "milagroso" não são vistos por aí.</p>
<p>Um exemplo é o remédio Champix, que ajuda no tratamento da calvície, mas é chamado de Chanpix nos EUA. O motivo? A palavra "champion", que significa campeão, em inglês. Bastou uma associação exagerada do remédio à ideia de sucesso e vitória para que a FDA considerasse o nome exagerado e o vetasse no país.</p>
<div class="continua-apos-publicidade">
<div id="div-gpt-ad-1606937781912-0-16624027241244" class="advertisement ai631640a41e66c billboard"> </div>
<div class="advertisement ai631640a41e66c billboard">
<script src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js" type="text/javascript"></script>
<ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
<script type="text/javascript">//
//
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
// </script>
</div>
<div class="advertisement ai631640a41e66c billboard">
<h2>Remédios genéricos</h2>
<p>Associações comerciais são deixadas de lado na hora de nomear genéricos: nesse caso, são usados radicais, sílabas específicas que transmitem rapidamente a função do medicamento. O bebtelovimabe, contra a covid-19, é um anticorpo monoclonal: todos eles terminam em -mabe.</p>
<p>Muitas vezes, a ideia tanto da marca comercial quanto das genéricas é invocar remédios já consagrados: a amoxicilina, por exemplo, tem seu nome advindo da marca de referência, AMOXIL (fabricada pela GlaxoSmithKline), e do primeiro antibiótico, a penicilina. Alguns genéricos desse medicamento ainda trazem essas indicações, como na Argentina (Antibiocilina) e no próprio Brasil (Novocilin).</p>
<p> </p>
<p><img src="https://t.ctcdn.com.br/2lZ3eJLAklm88LktGgcv37c4IU8=/1024x0/smart/filters:format(webp)/i592356.jpeg" alt="i592356.jpeg" /></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Erros podem acontecer na hora do remédio ser prescrito, na hora do farmacêutico entregar a medicação ou quando o paciente o utiliza em casa (Imagem: Rido81/Envato Elements)</span></p>
<p> </p>
<div class="p402_premium">
<h2>Evitando erros</h2>
<p>A questão é de suma importância: o Instituto para Práticas Médicas mais Seguras, em 2018, publicou um relatório mostrando que 6.206 dos erros com medicamentos entre 2012 e 2016 tinham a ver com confusão nos nomes. Isso pode acontecer quando o médico prescreve o medicamento, quando o farmacêutico entrega o produto ou na hora do paciente tomar o remédio.</p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong><a href="https://dikajob.com.br/xn/detail/24090044:BlogEntry:241999" target="_blank">Cientistas projetam medicamento para apenas uma paciente</a></strong></span></p>
<p>Confusões comuns podem acontecer com remédios como Adderall e Inderal, Celebrex, Celexa e Cerebyx, Paxil e Taxol. Algumas são tão sérias que a FDA pede uma mudança de nome: para evitar confusões com o diurético Lasix, o Losec, contra azia, se tornou Prilosec; o Kapidex, também contra azia, virou Dexilant, evitando ser confundido com o Casodex. Quem chega por último, nesse caso, paga o pato.</p>
<p>Vale lembrar que nem sempre os nomes das marcas acabam vingando como desejado: no Brasil, todos sabem qual vacina tomaram, mas muitos não sabem dizer a marca. A Comirnaty, por exemplo, é a vacina da Pfizer. Os nomes foram pensados para facilitar — mRNA, o método de imunização, está na sigla da CominRNAty. Mesmo assim, não pegou.</p>
<p> </p>
<p class="source">Fonte: <a href="https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2022/06/como-as-farmaceuticas-criam-nomes-marcantes-como-viagra" target="_blank">NatGeo</a>, <a href="https://www.cnbc.com/2015/04/09/whats-in-a-name-for-drugs-a-lot-of-zs-and-xs.html" target="_blank">CNBC</a>, <a href="https://journalofethics.ama-assn.org/article/how-do-drugs-get-named/2019-08#:~:text=The%20United%20States%20Adopted%20Names%20(USAN)%20Program%2C%20which%20assigns,USP" target="_blank">Journal of Ethics</a></p>
<p class="source"> </p>
<p class="source">
<script src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js" type="text/javascript"></script>
<ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
<script type="text/javascript">//
//
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
// </script>
</p>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div></div>
O que a ciência diz sobre os remédios naturais para dormir
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/o-que-a-ciencia-diz-sobre-os-remedios-naturais-para-dormir
2023-05-05T11:00:00.000Z
2023-05-05T11:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><img src="https://s2.glbimg.com/Lr0UXz1kPgWHHMFSGVGhSrjpuec=/0x0:640x360/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/z/Z/jVyZrrQyWr22f4S0yFag/thumbnail-image001.jpg" alt="Um chá antes de dormir ou para dormir — Foto: GETTY IMAGES" /></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Um chá antes de dormir ou para dormir — Foto: GETTY IMAGES</span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Se você tomar um chazinho à base de ervas ou borrifar o quarto com aromas agradáveis... será que vai conseguir dormir como um bebê?</strong></span></p>
<p> </p>
<p>Por BBC</p>
<p> </p>
<p>O sono raramente é mais desejado do que quando não conseguimos dormir. E há uma grande variedade de remédios caseiros que prometem nos ajudar a pegar no sono sem recorrer a produtos farmacêuticos.</p>
<p>Raiz de alcaçuz ou de valeriana; flor de camomila, de aveia ou de tília; folhas de tulsi, de alface ou de salsinha; casca de maçã ou aroma de lavanda... Só de listar essas plantas, que nos remetem a jardins bucólicos e xícaras de chá, já vem à mente uma sensação de conforto.</p>
<p>Mas há evidências científicas de que seus compostos vão realmente nos ajudar a dormir? Para ser honesto, muitos desses produtos não fazem promessas específicas.</p>
<div id="chunk-6mljg">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Em suas embalagens, dizem coisas como "é o caminho perfeito da natureza para noites de descanso" ou "tradicionalmente usado por sua ação sedativa para aliviar a insônia".</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-hd21">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">No entanto, também há trabalhos acadêmicos que afirmam que vários desses e outros ingredientes afetam uma substância química no cérebro, o neurotransmissor ácido gama-aminobutírico, mais conhecido como GABA (sigla em inglês).</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-3o59a">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Em um dos receptores de GABA pode "ter um efeito inibitório, e haverá sedação em partes do sistema nervoso central", explicou à BBC James Coulson, professor de farmacologia clínica, terapêutica e toxicologia na Universidade de Cardiff, no País de Gales.</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-402ud">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Então, se os ingredientes desses remédios para dormir pudessem fazer isso, eles seriam a varinha mágica que te ajudaria a pegar no sono.</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-82eqh">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Mas será que eles conseguem?</p>
</div>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container"> </p>
<div class="content-intertitle">
<h2>Camomila</h2>
</div>
<p>Vamos começar com as infusões, que geralmente contêm ervas aromáticas, mel, cascas exóticas e flores delicadas, como a popular camomila.</p>
</div>
<div id="chunk-fa5jt">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">O que as evidências dizem sobre seu efeito nos receptores de GABA?</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-7qmf4">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Em todos esses ingredientes que podemos identificar nos chás, há centenas de substâncias químicas diferentes produzidas pela planta", respondeu Coulson.</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-714k">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Mas quase nunca se sabe com certeza qual é a substância química ativa ou grupo de substâncias químicas mais relevante."</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-cmvgv">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Realmente não sabemos se eles interagem com os receptores de GABA ou não."</p>
<div id="chunk-busf5">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Houve alguns estudos, mas o principal problema é que suas metodologias são muito diferentes em termos das doses que usam, da população a que expõem o medicamento e dos resultados que medem."</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-1jou2">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Se analisarmos todas as pesquisas feitas, é difícil encontrar evidências convincentes de que tenham um efeito reproduzível ou entender, até mesmo se estiverem tendo um efeito, que dose usar para alcançá-los."</p>
</div>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container"> </p>
<div class="content-intertitle">
<h2>Valeriana</h2>
<p><img src="https://s2.glbimg.com/5rPMV-GIrH0X0_W2Z7TZdW66qyU=/0x0:640x360/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/p/D/X135RmSFWnidhNILQ5pw/thumbnail-image002.jpg" alt="Um dos extratos de ervas mais populares é a raiz da valeriana — Foto: GETTY IMAGES" /></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Um dos extratos de ervas mais populares é a raiz da valeriana — Foto: GETTY IMAGES</span></p>
<p> </p>
<div id="chunk-ah4cm">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Um dos extratos de ervas mais populares é a raiz da valeriana, uma planta nativa da Europa e da Ásia que pode crescer até 1,5 metros de altura no verão, com flores rosadas ou brancas docemente perfumadas.</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-650gn">
<div class="content-ads content-ads--reveal">
<div id="banner_materia__10f137b1-e801-416d-a063-05421d8063bc" class="tag-manager-publicidade-container mc-has-reveal mc-has-ad-lazyload tag-manager-publicidade-banner_materia__10f137b1-e801-416d-a063-05421d8063bc tag-manager-publicidade-container--carregado tag-manager-publicidade-container--visivel">
<div id="chunk-6sdnk">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Você encontra na forma de chá, xarope e comprimido. Alguns dos produtos até indicam as dosagens recomendadas, muitas vezes dizendo que acalmam ou aliviam a inquietação para ajudar a dormir.</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-2p6ia">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Mais uma vez, observa Coulson, "se você observar os extratos de óleos essenciais feitos da raiz, verá que é um coquetel de mais de 150 substâncias químicas diferentes". "E ainda não há consenso sobre qual (ou quais) é realmente o princípio ativo."</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-cc7hq">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Há algumas indicações de que pelo menos um talvez atue no receptor de GABA, ou também nos receptores de serotonina."</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-ukc3">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Mas quão sólida é a evidência... ou suficiente para concluir que o extrato de raiz de valeriana pode ser útil? "Não, acho que ainda não chegamos lá."</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-443jo">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Além disso, não temos dados em humanos para mostrar que está realmente tendo um efeito sobre os receptores de GABA."</p>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<p> </p>
<p> <img src="https://s2.glbimg.com/4HytbQ73fqfFvCSTzSO0IPPuCu8=/0x0:640x360/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/z/l/I73n7vQ06L83jwPttXKw/thumbnail-image003.jpg" alt="Pode ser receitado? — Foto: GETTY IMAGES" /></p>
<div id="chunk-78c17">
<div class="row medium-uncollapsed content-media content-photo">
<div class="mc-column content-media__container">
<p class="content-media__description"><span style="font-size:8pt;">Pode ser receitado? — Foto: GETTY IMAGES</span></p>
<p class="content-media__description"> </p>
</div>
</div>
</div>
<div id="chunk-5iamm">
<div class="content-ads content-ads--reveal">
<div id="banner_materia__7ea44f94-cea4-4500-abe2-52f4b0e0286c" class="tag-manager-publicidade-container mc-has-reveal mc-has-ad-lazyload tag-manager-publicidade-banner_materia__7ea44f94-cea4-4500-abe2-52f4b0e0286c tag-manager-publicidade-container--carregado tag-manager-publicidade-container--visivel">
<div id="chunk-4f2io">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Será que ele recomendaria então extrato de raiz de valeriana para alguém que está tendo dificuldade para pegar no sono?</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-7duh3">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Não há evidências suficientes para que eu, como médico, possa recomendar neste momento."</p>
</div>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container"> </p>
<div class="content-intertitle">
<h2>Lavanda</h2>
</div>
<p>O próximo da lista é o óleo de lavanda, cujo aroma é considerado relaxante. Mas será que existe alguma evidência concreta disso? Infelizmente, tampouco.</p>
</div>
<div id="chunk-9ei3a">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Coulson explica que, como os fabricantes desses remédios naturais os descrevem como alimentos, eles seguem apenas os regulamentos relativos à venda de produtos alimentícios.</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-1nl6d">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Se eles afirmassem que são medicamentos, seriam tratados como qualquer outro produto farmacêutico, e é provavelmente por isso que não temos dados científicos de alta qualidade sobre a maioria das preparações à base de ervas."</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-8pkol">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">O fato é que "ainda não há evidências que recomendem seu uso clínico".</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-eqaas">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Isso não nos impede de continuar a usá-los, como tem sido feito há séculos.</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-euhr3">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Além disso, há precedentes de drogas que foram desenvolvidas a partir de remédios caseiros, como a aspirina, que é uma versão sintética do princípio ativo que estava na casca do salgueiro.</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-3mpg8">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"De fato, a maioria de nossos principais compostos na indústria farmacêutica é proveniente de produtos naturais, mas há muito trabalho de otimização para transformá-los em medicamentos", observa Coulson.</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-6953a">
<div class="content-ads content-ads--reveal">
<div id="banner_materia__e61644a7-1e9a-47b3-95ce-83c9b6b91ce0" class="tag-manager-publicidade-container mc-has-reveal mc-has-ad-lazyload tag-manager-publicidade-banner_materia__e61644a7-1e9a-47b3-95ce-83c9b6b91ce0 tag-manager-publicidade-container--carregado tag-manager-publicidade-container--visivel">
<div><iframe title="3rd party ad content" src="https://de1475f1a119aa048f1e19a234e7436c.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-40/html/container.html" width="1" height="1" frameborder="0" marginwidth="0" marginheight="0" scrolling="no"></iframe></div>
</div>
</div>
</div>
<div id="chunk-4pch7">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Dito isso, eu mesmo gosto do aroma de lavanda e acho bem relaxante, então consigo entender por que as pessoas gostariam de borrifar lavanda."</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-e0bbo">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Finalmente então um ponto positivo para as plantas sem muito processamento?</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-f2cao">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Qualquer coisa que possa fazer você se sentir mais relaxado e confortável tem mais chances de te ajudar a dormir."</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-dp6gq">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Stephanie Romiszewski, fisiologista especialista em sono, concorda:</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-c0rjt">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Se você se sentir bem ao tomar um chá sem cafeína, maravilha."</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-8id91">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"É bom para o relaxamento e para ajudar seu corpo a iniciar o sono."</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-55jot">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">No entanto, adverte Romiszewski, se você realmente tiver um problema, nenhum tipo de relaxamento vai te ajudar a dormir.</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-2oaku">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Isso não significa que você necessariamente tenha que recorrer a produtos farmacêuticos.</p>
</div>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container"> </p>
<div class="content-intertitle">
<h2>E agora?</h2>
</div>
<p>"Acho que se você tem boas associações com, digamos, um spray de lavanda, que faz você se sentir bem, e sua expectativa é de que apenas faça você se sentir bem, e não que te faça dormir, então não vejo mal nenhum nisso", diz a especialista.</p>
</div>
<div id="chunk-cemk5">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Mas se esses remédios se tornarem uma muleta e você acreditar que, se não tomá-los, vai dormir pior, isso é muito ruim porque perpetua a insônia crônica real e faz com que você sinta naturalmente que há algo errado."</p>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div id="chunk-e43td">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">O que ela aconselharia então para quem tem dificuldade de pegar no sono ou desperta pouco depois de adormecer e fica acordado a noite toda?</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-9tcc6">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Se você tiver problemas para dormir por um curto período de tempo, meu melhor conselho seria não fazer nada."</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-1p85h">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Não se preocupe, deixe seu corpo entrar no eixo e não mude seu comportamento significativamente. Vai ficar tudo bem."</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-bc483">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Se estamos falando de pessoas que têm um problema crônico de sono, ou seja, há mais de três meses, recomendaria a prática mais baseada em evidências: terapia cognitivo-comportamental para insônia (TCC-I)."</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-bt5qi">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">A especialista explica que esse tratamento tem como objetivo quebrar padrões de sono prejudiciais e criar um novo.</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-92so0">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"É bom ver a insônia não como um problema, mas como um padrão, entendendo que somos humanos, não robôs. A consistência é o segredo, e não a perfeição."</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-6eapq">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Ela está tão convencida de que somos capazes de lidar com esses padrões que até lançou um desafio.</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-4qaj6">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Aposto qualquer quantia de dinheiro que, se você começar a acordar no mesmo horário todos os dias, vai começar a se sentir melhor. Não apenas seus ciclos de sono-vigília vão melhorar, como também a regulação do seu humor, temperatura e apetite."</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-3pp0m">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Aceita o desafio?</p>
<p class="content-text__container"> </p>
<div id="chunk-20tu7">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container"><span style="font-size:8pt;">*Este artigo foi baseado no episódio "Herbal Sleep Aids" da série "Sliced Bread" da BBC Radio 4. Ouça aqui à íntegra do programa (em inglês).</span></p>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div></div>
Indústria de remédios para obesidade e emagrecimento valerá US$ 200 bilhões até 2030
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/industria-de-remedios-para-obesidade-e-emagrecimento-valera-us-20
2023-05-03T11:00:00.000Z
2023-05-03T11:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><strong><em><img src="https://i0.wp.com/sitn.hms.harvard.edu/wp-content/uploads/2020/01/Dec5_2018_Getty_898446438_Obesity.jpg?fit=5850%2C4150" alt="High fat diets can affect how often you snack - Science in the News" /></em></strong></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Imagem: iStockPhoto</span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as taxas globais de obesidade quase triplicaram na última década</strong></span></p>
<p> </p>
<p>A indústria de remédios para perda de peso está em rápida expansão — e tem aguçado o apetite dos investidores. Afinal, com a promessa de combater as taxas globais de obesidade, a atividade poderá valer até US$ 200 bilhões até a próxima década, segundo o banco Barclays.</p>
<p>Denominando a obesidade como “a história desta década”, a chefe de pesquisa de ações farmacêuticas europeias do Barclays, Emily Field, elevou a estimativa do banco sobre o potencial da indústria dos remédios para emagrecimento.</p>
<p>“Achamos que poderia chegar a um mercado de US$ 100 bilhões [nos próximos 10 anos]. Talvez possa ser até o dobro se isso continuar e realmente vermos uma penetração maior”, afirmou.</p>
<p>Isso porque os medicamentos para perda de peso se tornaram um assunto quente à medida que as autoridades de saúde pública mundial e as empresas farmacêuticas procuram soluções para a crescente “epidemia de obesidade”.</p>
<p>De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as taxas globais de obesidade quase triplicaram na última década. Atualmente, estima-se que 1 bilhão de pessoas sejam clinicamente obesas — das quais cerca de 650 milhões são adultos, 340 milhões são adolescentes e 39 milhões são crianças.<br />Como os medicamentos para obesidade funcionam?</p>
<p>Os remédios para obesidade e perda de peso dependem de um ingrediente ativo chamado semaglutida, que pertence a um grupo de medicamentos chamados agonistas do receptor GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon 1).</p>
<p>Originalmente desenvolvidos para tratar diabetes, eles funcionam imitando um hormônio intestinal que ocorre naturalmente e ajuda a regular o apetite no cérebro. Assim, levando à perda de peso.</p>
<p>No entanto, esse tipo de remédio também atraiu controvérsia, especialmente depois dos fabricantes admitirem que os pacientes, provavelmente, podem recuperar o peso perdido ao deixarem de tomar a medicação.</p>
<p>Além disso, há questionamentos se os remédios, com os componentes químicos presentes em sua composição, podem acarretar problemas de saúde a longo prazo.</p>
<p><br /><strong>Um teste para a indústria</strong></p>
<p>Apesar das controvérsias envolvendo os remédios para obesidade, Field afirma que um próximo estudo, previsto para o segundo trimestre deste ano, pode ir mais longe ao descobrir os benefícios cardiovasculares desses medicamentos.</p>
<p>E, portanto, entender as aplicações mais amplas. Se os resultados forem positivos, isso poderá fornecer um impulso adicional para a indústria do remédio para o emagrecimento, pontua a pesquisadora.</p>
<p>Contudo, é preciso ressaltar que o potencial observado pelo banco Barclays é bastante ousado, quando comparado com a projeção de outros especialistas.</p>
<p>No mês passado, o analista de farmacêuticas do Citigroup, Pete Verduit, disse à CNBC que a indústria de combate à obesidade poderia valer US$ 50 bilhões até 2030. “[Isso] sem fazer suposições ridículas”.</p>
<p>Já o Morgan Stanley avaliou a indústria em US$ 54 bilhões até 2030, conforme uma pesquisa divulgada em agosto de 2022.</p>
<p>Ainda assim, Emily Field afirma que os investidores deveriam olhar para a indústria dos remédios para obesidade e emagrecimento com uma visão de longo prazo.</p>
<p>Artigo originalmente publicado em inglês na CNBC.</p>
<p> </p>
<p>Fonte Terra</p></div>
Remédios genéricos falsos para tratamento de covid-19 se espalham pela China
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/remedios-genericos-falsos-para-tratamento-de-covid-19-se-espalham
2023-04-22T09:00:00.000Z
2023-04-22T09:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><img class="align-center" src="https://s2.glbimg.com/FAadisa5QqbJ7J1bkI2FJ45QyeI=/0x0:771x420/924x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2022/W/h/gp9aIfQ4uVlFPRiKLZlA/molnupiravir-divulgacao-msd.jpeg" alt="Molnupiravir, remédio para tratar a covid-19 da farmacêutica MSD" /></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Molnupiravir, remédio para tratar a covid-19 da farmacêutica MSD -- Foto: Divulgação/MSD</span></p>
<p style="text-align:center;"> </p>
<p style="text-align:left;"><span style="font-size:10pt;">Por Nikkei Asia, Valor — Pequim</span></p>
<p style="text-align:left;"> </p>
<p>O rápido relaxamento das restrições sobre a covid-19 na China em dezembro passado desencadeou uma onda de vendas de medicamentos antivirais, incluindo o Paxlovid, da Pfizer, mas o acesso a esse tratamento foi limitado devido à baixa oferta doméstica. Isso abriu as portas para um próspero mercado paralelo de versões e cópias genéricas indianas que se revelaram falsas.</p>
<p>O Paxlovid estava inicialmente disponível a preços de 1.890 a 3.000 yuans (US$ 280 a US$ 445) por 30 comprimidos para uso durante cinco dias, mas somente para hospitais designados para covid-19 e alguns estabelecimentos privados de ponta.</p>
<p>Embora a Pfizer tenha aumentado os suprimentos e o governo chinês esteja pressionando para tornar o medicamento mais amplamente disponível, apenas um pequeno número de residentes tem acesso a ele. Consequentemente, muitas pessoas estão se voltando para vendedores estrangeiros obscuros.</p>
<p>Em meio a um frenesi de compras, alguns vendedores pediram até 10 mil yuans por uma caixa de Paxlovid, disse o distribuidor de medicamentos Yang Ming ao “Nikkei Asia”. "Mesmo que você gaste o dinheiro, muitos vendedores não podem ter certeza de quando você pode obter as drogas ou dizer de onde vêm as drogas", disse o sócio de Yang, Wang Cheng. "O mercado está um caos." Yang e Wang são pseudônimos usados a pedido dos entrevistados.</p>
<p>A fonte das pílulas para tratamento de covid-19 falsificadas pode muito bem ser alguns dos fabricantes de medicamentos genéricos da Índia, de acordo com distribuidores como Yang e Wang.</p>
<p>Testes de laboratório de medicamentos importados mostram que alguns deles não contêm o princípio ativo antiviral. Alguns distribuidores disseram que pararam de comprar das fábricas indianas. Embora a Índia seja o maior fornecedor mundial de medicamentos genéricos, produzindo 20% do total das exportações farmacêuticas globais, a indústria não tem uma reputação boa de controle de qualidade.</p>
<p>As versões genéricas do Paxlovid não podem ser vendidas legalmente na China, pois os medicamentos são produzidos para países de baixa renda sob um acordo de patente de medicamentos apoiado pelas Nações Unidas. A China não está na lista de países de baixa e média renda que se qualificam para o acordo.</p>
<p>Os reguladores de medicamentos chineses disseram em janeiro que as autoridades haviam apreendido um lote de versões falsas do Paxlovid. Algumas das drogas falsificadas não continham ingredientes válidos ou tinham adicionado ilegalmente outros ingredientes, disse a Administração Nacional de Produtos Médicos da China.</p>
<p>Medicamentos falsificados podem ser perigosos e representam um sério risco à saúde pública. Anteriormente, especialistas da Pfizer encontraram substâncias nocivas em outros medicamentos falsificados, incluindo ácido bórico, tinta para rodovias com chumbo, polidor de piso, pó de tijolo e metais pesados.</p>
<p>No final de dezembro, um blogueiro de ciência levantou questões sobre medicamentos genéricos indianos que circulavam na China. Logo, mais blogueiros e organizações sem fins lucrativos começaram a testar caixas de Primovir e Paxista, duas das principais versões genéricas do Paxlovid fabricadas na Índia e vendidas no mercado paralelo da China.</p>
<p>Yin Ye, diretor executivo da empresa chinesa de pesquisa genética BGI Group, ofereceu-se para pagar de seu próprio bolso para contratar os laboratórios de sua empresa para conduzir testes com os antivirais genéricos indianos encontrados na China.</p>
<p>Entre 249 amostras testadas até agora, 92,4% não continham nirmatrelvir, o principal medicamento antiviral do Paxlovid, divulgou Yin nas redes sociais. A maioria dos medicamentos falsificados foi embalada como Primovir, disse ele.</p>
<p>Wang disse que colaborou com a fabricante indiana de medicamentos genéricos Astrica Healthcare antes mesmo da pandemia. No início de 2022, depois de descobrir que o Primovir vendia bem em farmácias na Índia, ele contratou a farmacêutica para fabricar o medicamento e trabalhou com um atacadista de medicamentos licenciado para fornecer desembaraço alfandegário em Hong Kong. Ele começou a aceitar encomendas em abril, principalmente de compradores da parte continental da China, Hong Kong e Macau.</p>
<p>Como a demanda aumentou de novembro a dezembro, Wang aumentou as importações do medicamento. Considerando as preocupações com medicamentos falsificados, ele enviou amostras de três lotes para vários laboratórios para testes. Os resultados mostraram que os dois primeiros lotes continham a quantidade certa de medicamento antiviral, enquanto o terceiro continha apenas oseltamivir, um antiviral usado para tratar influenza, não covid-19.</p>
<p>Era improvável que os medicamentos falsificados fossem substituídos durante o transporte, já que seu comprador gravava os vídeos na entrega na fábrica, disse Wang, e cada carregamento era totalmente documentado desde a alfândega de Hong Kong até os armazéns na parte continental da China. Ele disse que suspeitava que os medicamentos falsos fossem originários da fábrica indiana e parou de comprar dela.</p>
<p>Wang disse que a Astrica entregou menos medicamento do que o prometido desde o final de dezembro, mesmo quando havia mais disponível no mercado.</p>
<p>Nem a Astrica nem a Azista Bhutan Healthcare, a farmacêutica indiana que produz o Paxista, responderam aos pedidos de comentários. A Astrica reconheceu ao STAR Market Daily, um canal de notícias chinês administrado pelo Shanghai United Media Group, que sua fábrica produzia Primovir sem nirmatrelvir devido ao aumento da demanda.</p>
<p>Wang disse que quando trabalhou pela primeira vez com a Astrica, as duas fábricas da empresa podiam produzir cerca de 2 mil caixas de Primovir por dia. Mas, em meados de dezembro, os suprimentos da Astrica para os distribuidores chineses excederam em muito esse nível, ele soube por meio de outros distribuidores. Ele disse que entrou em contato com a Astrica várias vezes sobre os medicamentos falsificados, mas a empresa negou repetidamente a fraude e só disse a ele no início de janeiro que a empresa havia aberto uma nova linha de produção.</p>
<p>Liu Junning (um pseudônimo), que comprou duas caixas de Primovir de um distribuidor de Hong Kong em dezembro, disse que a primeira caixa foi testada como autêntica, mas a segunda não continha nirmatrelvir, apenas oseltamivir. Ele comparou as duas caixas e descobriu que as cores, a fonte e as informações de telefone nas embalagens, bem como o formato dos comprimidos, eram todos diferentes. O distribuidor de Hong Kong disse que foi porque o fabricante indiano produziu o segundo lote de uma nova linha de produção, disse Liu. Ele também acabou recebendo um reembolso do distribuidor, disse ele.</p>
<p>Em 2021, a Pfizer concordou em disponibilizar o Paxlovid para produção genérica por meio do Medicines Patent Pool, uma organização de saúde pública apoiada pelas Nações Unidas originalmente criada para fornecer acesso a medicamentos para o HIV fora dos países ricos.</p>
<p>Existem quatro versões genéricas do Paxlovid disponíveis na Índia. Além do Primovir e do Paxista, existem o Paxzen, da Zenara Pharma, e o Nirmacom, da Hetero. Apenas a Hetero recebeu uma licença da Pfizer. A Nirmacom obteve a aprovação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o tratamento de covid-19. O Paxzen, da Zenara, ganhou autorização de uso emergencial na Índia.</p>
<p>Em 2018, o regulador de medicamentos da Índia identificou quase 4,5% de todos os medicamentos genéricos no mercado doméstico como abaixo do padrão. A mídia indiana local atribuiu o problema à falta de instalações de teste de qualidade, corrupção desenfreada no sistema de licenciamento de medicamentos e vendedores de medicamentos falsificados.</p>
<p>Um relatório de 2019 do Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos sobre proteção de direitos de propriedade intelectual afirmou que até 20% dos medicamentos vendidos na Índia eram falsificados, uma alegação que o secretário de saúde indiano classificou como imprecisa e “uma contradição da próspera indústria de medicamentos genéricos do país”.</p>
<p>O oseltamivir encontrado em grande parte do Primovir falso seria difícil de ser obtido por fábricas não farmacêuticas, disse Wang. Alguns blogueiros alegaram que algumas das drogas falsas contêm principalmente amido.</p>
<p>A Astrica foi fundada em agosto de 2021. Os diretores da empresa estão listados como Sateesh Reddy Kadari e Asha Kiran Kadari. Os irmãos emigraram para o Reino Unido, disse Wang, citando informações que soube recentemente de pessoas familiarizadas com o assunto.</p>
<p>Vários distribuidores chineses solicitaram dezenas de milhões de yuans de reembolso da Astrica, mas não receberam uma resposta da empresa, disse Wang.</p></div>
Gasto com remédios de alto custo supera US$ 20 bilhões no país
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/gasto-com-remedios-de-alto-custo-supera-us-20-bilhoes-no-pais
2023-03-08T21:00:00.000Z
2023-03-08T21:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p>O gasto com remédios de alto custo já supera US$ 20 bilhões no Brasil, o que o posiciona como um dos dez países que mais arcam despesas com essa classe de medicamentos. Os dados integram um estudo do Institute for Healthcare Information, que congrega laboratórios farmacêuticos e empresas de biotecnologia, e levam em conta os últimos 12 meses até setembro.</p>
<p>O Brasil aparece à frente de mercados como Índia, México e Rússia. E para 2024, a projeção é que o valor aumente 91% e chegue a US$ 38,4 bilhões. Com isso, o país alçaria a sexta posição e ultrapassaria Canadá, Espanha, Itália e Reino Unido.</p>
<p> </p>
<p><strong>Os 15 países que mais gastam com remédios de alto custo</strong></p>
<p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10888483668,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" alt="10888483668?profile=RESIZE_710x" width="614" /></a></p>
<p><strong>Envelhecimento e judicialização puxam gasto com remédios de alto custo</strong></p>
<p>O consistente processo de envelhecimento populacional no país é determinante para puxar o gasto com remédios de alto custo. Dados do IBGE apontam 32,9 milhões de brasileiros com mais de 60 anos, número que já está acima do de crianças de até nove anos. Em uma década, a parcela da população com essa faixa etária subiu de 11,3% para 14,7%.</p>
<p>A expectativa de vida caminha na mesma proporção. Embora tenha sofrido uma queda de quatro anos durante a pandemia, esse índice permanece elevado – 72,7 anos. “Esse contexto implica desafios extras para toda a cadeia farmacêutica, na medida em que expõe os gargalos de acesso agravados pela complexidade logística”, analisa Paulo Maia, presidente executivo da ABRADIMEX, que representa as 17 maiores distribuidoras nacionais de medicamentos.</p>
<p>Outro fator que vem aumentando a curva de gastos está associado à judicialização. As ações movidas por pacientes e associações têm parecer favorável em 98% dos casos, segundo a Close-Up International. Muitos fármacos ainda convivem com baixa disponibilidade e a iniciativa privada, por meio de pagadores institucionais como planos de saúde, responde por 55% dos custos.</p>
<p>Desde 2010, a oncologia tornou-se a área terapêutica número um e vem mantendo crescimento substancial de 140% na década, superando a média global. No Brasil, cresceu 250% no período. As dez áreas terapêuticas com maior receita representam 72% do mercado institucional, sendo que as três primeiras – oncologia, vacinas e imunologia – correspondem a 41%.</p>
<p> </p>
<p><strong>Reação dos atores do setor</strong></p>
<p>Em contrapartida às barreiras na jornada de acesso, o setor ensaia movimentos para mudar essa realidade. Incentivada por investimentos das multinacionais, América Latina e o Brasil receberam aportes de US$ 1,1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos, o maior montante nos últimos cinco anos em escala global. E o país representou 32% desse total.</p>
<p>Na visão de Paulo Maia, pelo maior valor agregado, os medicamentos inovadores ganharam prioridade na agenda estratégica das farmacêuticas. Ao mesmo tempo, os laboratórios demandam cada vez mais parcerias para melhorar a adesão aos tratamentos. Nesse quesito, as distribuidoras especializadas nesses remédios vêm mudando sua essência de atuação, não se limitando à jornada do medicamento.</p>
<p>“Elas passaram a operar como hubs de prestação de serviços, integrando os programas de suporte ao paciente da indústria e estabelecendo um elo direto com esse público, não apenas no ambiente intra-hospitalar como também por meio de iniciativas como o delivery de medicamentos de alto custo, trabalho que inclui orientações sobre o uso e alertas de horários de ingestão”, finaliza o dirigente.</p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:8pt;">Fonte Panorama Farmacêutico</span></p>
<p> </p></div>
Por que é tão caro desenvolver remédios novos?
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/por-que-e-tao-caro-desenvolver-remedios-novos
2023-02-08T13:50:00.000Z
2023-02-08T13:50:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-full" src="https://t.ctcdn.com.br/qdsRKRRABi-qYSQcs0pPsWLDVHQ=/720x405/smart/filters:format(webp)/i571607.jpeg?profile=RESIZE_710x" alt="i571607.jpeg?profile=RESIZE_710x" width="1066" height="599" /></a></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Twenty20photos/Envato Elements</span></p>
<p> </p>
<p> </p>
<p>Por Augusto Dala Costa | Editado por Luciana Zaramela | Canaltech</p>
<p> </p>
<p>A indústria farmacêutica vive um esforço constante para fazer novos medicamentos e tratar cada vez mais doenças, o preço desse desenvolvimento, no entanto, tem ficado cada vez maior. Por que é tão caro desenvolver novos remédios? Bem, há diversos fatores, mas a resposta está, principalmente, no caráter cada vez mais específico e complexo das doenças atualmente na mira da indústria farmacêutica.</p>
<p>
<script src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js" type="text/javascript"></script>
<ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
<script type="text/javascript">//
//
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
// </script>
</p>
<p>As doenças mais "fáceis" de se resolver, digamos assim, já têm suas curas descobertas e remédios específicos para seu tratamento. Agora, doenças cada vez mais desafiadores requerem pesquisas para descobrir formas de tratamento, o que encarece seu desenvolvimento e, por consequência, seu preço para o consumidor final.</p>
<p> </p>
<p><img src="https://t.ctcdn.com.br/4sNWn2QgbELK2tSpGmdnKd_tVU8=/1024x0/smart/filters:format(webp)/i563847.jpeg" alt="Com doenças cada vez mais raras sendo tratadas, a necessidade de remédios mais específicos — e mais caros — é necessária (Imagem: Maxxyustas/Envato Elements)" /></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Com doenças cada vez mais raras sendo tratadas, a necessidade de remédios mais específicos — e mais caros — é necessária (Imagem: Maxxyustas/Envato Elements)</span></p>
<p> </p>
<h2>Entendendo as doenças</h2>
<p>Nas últimas décadas, o estudo do genoma vem providenciando muitos avanços no campo da medicina, estudando doenças em escalas até mesmo moleculares, entendendo como as células funcionam, como são afetadas por patologias e como podemos enfrentá-las. Mas essa precisão no tratamento também traz seus problemas.</p>
<p>
<script src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js" type="text/javascript"></script>
<ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
<script type="text/javascript">//
//
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
// </script>
</p>
<p>Um exemplo bem concreto é o câncer: anteriormente, ele era identificado pelo tipo de tecido e célula que atacava, mas atualmente já o categorizamos pelo seu genótipo, ou seja, pelos genes que podem causar o desenvolvimento de uma célula cancerosa. Remédios contra a doença, então, miram nos tipos diferentes de mutação que conhecemos, o que tem se multiplicado muito. Isso gera muitas combinações de remédios a serem utilizadas pelos oncologistas em cada caso individual da doença.</p>
<div class="continua-apos-publicidade"> </div>
<p>Diagnósticos cada vez mais precisos também nos mostram que algumas condições, anteriormente encaradas como patologias únicas, na verdade são muitas doenças diferentes com sintomas parecidos, e que muitas vezes precisam ser tratadas de formas diferentes. Com cada vez mais doenças sendo descobertas, mais tratamentos precisam ser criados, o que aumenta a demanda, mas também os custos.</p>
<p> </p>
<p><img src="https://t.ctcdn.com.br/1PmZP5m39WGp5s_OsvkA4mTGDBo=/1024x0/smart/filters:format(webp)/i569789.jpeg" alt="O encarecimento do desenvolvimento de remédios pode representar uma queda no aproveitamento de descobertas científicas no campo da saúde, alertam especialistas (Imagem: younis67/Unsplash)" /></p>
<p><span style="font-size:8pt;">O encarecimento do desenvolvimento de remédios pode representar uma queda no aproveitamento de descobertas científicas no campo da saúde, alertam especialistas (Imagem: younis67/Unsplash)</span></p>
<p> </p>
<p> </p>
<div class="p402_premium">
<h2>Quanto custa desenvolver um novo remédio?</h2>
<p>Grandes companhias farmacêuticas gastam, em média, 17% dos lucros em pesquisa em desenvolvimento — fora a indústria de semicondutores, é a que mais gasta com pesquisa e desenvolvimento (P&D). Reportes recentes ainda indicam que isso deve crescer cerca de 3% por ano, o que deve levar a indústria a gastar R_jobs(data.conteudo)nbsp;970 bilhões até 2024.</p>
<p>O custo atual para desenvolver um novo medicamento é alto: em média, são quase R$ 19 bilhões gastos no processo, mas o valor pode chegar a exceder os R$ 47 bi. O problema é que, na indústria dos remédios, o risco é alto: apenas 1 a cada 10.000 compostos descobertos acaba recebendo aprovação para ser comercializado, sendo que muito dinheiro é gasto nas fases iniciais de desenvolvimento.</p>
<p>
<script src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js" type="text/javascript"></script>
<ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
<script type="text/javascript">//
//
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
// </script>
</p>
<p>Os custos iniciais para se desenvolver um remédio, nos dias atuais, aumentaram mais do que os dos estágios finais, entre outras coisas, devido a critérios cada vez mais estritos para a aprovação de medicações por órgãos reguladores da saúde pelo mundo. Quando um remédio não é aprovado, o dinheiro gasto na pesquisa é simplesmente perdido.</p>
<p>Com tratamentos cada vez mais complexos e investimentos em medicamentos que não serão aprovados, a P&D fica cada vez mais cara, o que proporcionalmente aumenta os custos dos remédios vendidos. Especialistas acreditam que o caminho para fazer novas medicações está ficando cada vez mais insustentável — e que o processo precisa ser barateado e otimizado, ou os benefícios dos avanços científicos não poderão mais ser colhidos na forma de remédios melhores no futuro próximo.</p>
<p class="source">Fonte: <a href="https://www.proclinical.com/blogs/2020-9/why-does-it-cost-so-much-to-develop-new-drugs" target="_blank">Proclinical</a></p>
</div></div>
Fabricantes de remédios investem na reputação
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/fabricantes-de-remedios-investem-na-reputacao
2023-02-08T13:50:00.000Z
2023-02-08T13:50:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><blockquote class="twitter-tweet">
<p dir="ltr" lang="zxx" style="text-align:center;" xml:lang="zxx"><a href="https://t.co/lJzBUKCH13">https://t.co/lJzBUKCH13</a></p>
— DikaJob (@DIKAJOB) <a href="https://twitter.com/DIKAJOB/status/1572633236316078082?ref_src=twsrc%5Etfw">September 21, 2022</a></blockquote>
<p>
<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript"></script>
</p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:14pt;"><strong>A indústria farmacêutica encontrou na pandemia uma oportunidade de impulsionar a reputação manchada nos anos anteriores – resta saber se o efeito será duradouro</strong></span></p>
<p> </p>
<p>Época Negócios</p>
<p> </p>
<p>Em meio à atual recessão americana, as ações de empresas farmacêuticas têm sido uma espécie de refúgio para investidores. Os resultados financeiros mais recentes, divulgados em julho pelas maiores companhias do setor, como Pfizer e Merck, superam as expectativas do mercado. Apenas no último trimestre, as vendas da Pfizer com a vacina contra a covid-19 e o antivarl Paxlovid chegaram a 17 bilhões. As receitas totais entre abril e junho deste ano somaram US$ 27,7 bilhões - 47% a mais em relação ao registrado no mesmo período do ano passado.</p>
<p>As ações da Merck cresceram acima de 10% neste ano. Enquanto isso, o índice que reúne as 500 maiores companhias da Standard & Poors registrou uma queda na mesma proporção.</p>
<p>O dinamismo em torno das vacinas e dos medicamentos para lidar com a covid-19, além dos novos caminhos à frente, com novas tecnologias como o RNS mensageiro, trouxeram otimismo a investidores. E também melhoraram o humor de consumidores em relação à indústria. Por muitas décadas as farmacêuticas penaram a má reputação de trazer poucas inovações e cobrar demais por produtos cada vez menos acessíveis. A percepção está ancorada em fatos. Para cada US$ 1 bilhão gastos com pesquisa e desenvolvimento, o número de novos medicamentos lançados pelas maiores empresas do setor caiu desde 2010, de 10% para 3,7%. A OCDE chegou a divulgar um relatório no qual reconhecia a necessidade de haver um novo baanço de negociação entre preços com a indústria farmacêutica, em 2017.</p>
<p> </p>
<p><a href="https://epocanegocios.globo.com/Marketing/noticia/2022/09/fabricantes-de-remedios-investem-na-reputacao.html" target="_blank">Leia a reportagem completa aqui</a></p></div>
Fabricantes de remédios investem na reputação
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/fabricantes-de-remedios-investem-na-reputacao
2023-02-08T13:50:00.000Z
2023-02-08T13:50:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><blockquote class="twitter-tweet">
<p dir="ltr" lang="zxx" style="text-align:center;" xml:lang="zxx"><a href="https://t.co/lJzBUKCH13">https://t.co/lJzBUKCH13</a></p>
— DikaJob (@DIKAJOB) <a href="https://twitter.com/DIKAJOB/status/1572633236316078082?ref_src=twsrc%5Etfw">September 21, 2022</a></blockquote>
<p>
<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" type="text/javascript"></script>
</p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:14pt;"><strong>A indústria farmacêutica encontrou na pandemia uma oportunidade de impulsionar a reputação manchada nos anos anteriores – resta saber se o efeito será duradouro</strong></span></p>
<p> </p>
<p>Época Negócios</p>
<p> </p>
<p>Em meio à atual recessão americana, as ações de empresas farmacêuticas têm sido uma espécie de refúgio para investidores. Os resultados financeiros mais recentes, divulgados em julho pelas maiores companhias do setor, como Pfizer e Merck, superam as expectativas do mercado. Apenas no último trimestre, as vendas da Pfizer com a vacina contra a covid-19 e o antivarl Paxlovid chegaram a 17 bilhões. As receitas totais entre abril e junho deste ano somaram US$ 27,7 bilhões - 47% a mais em relação ao registrado no mesmo período do ano passado.</p>
<p>As ações da Merck cresceram acima de 10% neste ano. Enquanto isso, o índice que reúne as 500 maiores companhias da Standard & Poors registrou uma queda na mesma proporção.</p>
<p>O dinamismo em torno das vacinas e dos medicamentos para lidar com a covid-19, além dos novos caminhos à frente, com novas tecnologias como o RNS mensageiro, trouxeram otimismo a investidores. E também melhoraram o humor de consumidores em relação à indústria. Por muitas décadas as farmacêuticas penaram a má reputação de trazer poucas inovações e cobrar demais por produtos cada vez menos acessíveis. A percepção está ancorada em fatos. Para cada US$ 1 bilhão gastos com pesquisa e desenvolvimento, o número de novos medicamentos lançados pelas maiores empresas do setor caiu desde 2010, de 10% para 3,7%. A OCDE chegou a divulgar um relatório no qual reconhecia a necessidade de haver um novo baanço de negociação entre preços com a indústria farmacêutica, em 2017.</p>
<p> </p>
<p><a href="https://epocanegocios.globo.com/Marketing/noticia/2022/09/fabricantes-de-remedios-investem-na-reputacao.html" target="_blank">Leia a reportagem completa aqui</a></p></div>
Memed quer ir além das receitas médicas com venda de remédios
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/memed-quer-ir-alem-das-receitas-medicas-com-venda-de-remedios
2022-09-25T14:00:00.000Z
2022-09-25T14:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><span style="font-size:8pt;"><img class="align-center" src="https://guiadafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2022/07/memed-remedios-702x459.jpg" alt="memed-remedios-702x459.jpg" /></span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Fonte: Shutterstock</span></p>
<p> </p>
<p>by O Estado de S.Paulo</p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>A healthtech planeja se tornar uma grande plataforma do acompanhamento médico</strong></span></p>
<div>Nos últimos dois anos, a startup Memed ganhou fama com a sua plataforma de digitalização de receitas médicas.<br /> Com 2,2 milhões de pacientes e 3,5 milhões de prescrições emitidas todo mês, a companhia se consolidou entre as principais startups de saúde do País.<br /> Agora, a healthtech quer ir além das receitas e planeja se tornar uma grande plataforma do acompanhamento médico, participando desde a consulta até o momento em que o paciente toma os medicamentos prescritos.</div>
<h2> </h2>
<h2><span style="font-size:12pt;"><strong>Além da venda de remédios</strong></span></h2>
<div>O primeiro passo do projeto: o lançamento da plataforma Memed+, e-commerce que permite a compra de mais de 35 mil itens farmacêuticos – incluindo remédios, cosméticos e produtos de higiene pessoal –, de dez redes de farmácias em todo o País.</div>
<div>“Percebemos que, a partir do momento em que o paciente recebia sua prescrição, a experiência se tornava analógica. Ele recebia o link com a receita e precisava ir até uma farmácia fisicamente”, diz o CEO da Memed, Joel Rennó Jr.</div>
<div>O avanço da companhia deve esquentar a disputa pelo delivery de produtos de farmácia, segmento que conta com gigantes como ifood e Rappi. A inexperiência com logística por parte da healthtech não preocupa Rennó. “As entregas serão feitas pelas farmácias parceiras”, explica.</div>
<div>A Memed tem entre seus parceiros 80 mil estabelecimentos de redes como Grupo DPSP (que inclui Drogaria São Paulo e Pacheco), Indiana, Rosário, Rede Farma e Pense Farma.</div>
<div>A saber, farmácias digitais, como Farmadelivery, Qualidoc, Xfarmácia, Far.me e Época Cosméticos, também trabalham com a plataforma.</div>
<div>De acordo com o executivo da Memed, a parceria com farmácias também tem como objetivo atender às regulações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Conselho Federal de Medicina sobre a origem e o transporte de medicamentos.</div>
<h2> </h2>
<h2><span style="font-size:12pt;"><strong>Concorrentes</strong></span></h2>
<div>A Memed não é a única na disputa com as gigantes do delivery.</div>
<div>Na semana passada, a Mevo (novo nome da Nexodata) levantou R$ 45 milhões para expandir um negócio de entrega de medicamentos.</div>
<div>Fundada em 2017, a startup começou focada em receitas digitais e, agora, quer conectar as prescrições às compras online e às entregas rápidas por meio de dark pharmacies (farmácias que trabalham apenas com vendas online). Esse parece ser um caminho inevitável para o segmento.</div>
<div>“Durante a pandemia, houve uma geração enorme de dados de saúde e as empresas de prescrição têm uma janela importante para essas informações”, explica Bruno Porto, sócio da consultoria PWC Brasil. “As empresas de prescrição têm de ir além das receitas para sobreviver. Para o futuro, elas precisam mirar em nossos ‘avatares digitais de saúde’, que levarão todos os nossos dados”, completa.</div>
<h2> </h2>
<h2><span style="font-size:12pt;"><strong>Futuro da Memed</strong></span></h2>
<div>Esse parece ser o plano da Memed, que olha para mais dois segmentos. “Conversei com duas ou três startups que desenvolvem algoritmos de CDS (clinical decision support) para, quem sabe, plugar ao nosso sistema”, diz Rennó, em referência a sistemas de inteligência artificial que ajudam médicos a tomar decisões sobre tratamentos. Durante a pandemia, por exemplo, hospitais no Brasil testaram algoritmos do tipo para tentar entender a evolução de pacientes infectados com a Covid-19.</div>
<div>De acordo com o executivo, uma parceria com startups de CDS poderia gerar ferramentas para os médicos além da possibilidade da prescrição de receitas. Os algoritmos estariam presentes em um estágio anterior às prescrições.</div>
<div>Outro caminho seria atuar na parte final do tratamento: existem healthtechs especializadas no monitoramento de pacientes para, por exemplo, garantir que eles estão tomando os medicamentos. Elas atuam principalmente com pacientes de doenças crônicas, como diabetes. “Desse jeito, a Memed saberia não apenas se o paciente comprou o remédio, mas se houve adesão ao tratamento”, diz.</div>
<div>Embora a Memed esteja capitalizada após dois aportes em 2021, que somam R$ 400 milhões, Rennó descarta uma aquisição para o curto prazo. “Seria interessante uma parceria para ver se o namoro vira casamento”, diz ele.</div>
<div>Para Guilherme Fowler, professor de inovação do Insper, a ampliação do escopo é de fato algo para se ter atenção. “Existe o perigo de perda de foco”, diz ele. Já para Porto, da consultoria PWC Brasil, “as empresas de prescrição precisam olhar para o futuro, mas precisam continuar crescendo no segmento das receitas”.</div></div>
Cmed autoriza liberação de preços de remédios com risco de desabastecimento
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/cmed-autoriza-liberacao-de-precos-de-remedios-com-risco-de-desaba
2022-08-25T17:00:00.000Z
2022-08-25T17:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><span style="font-size:8pt;"><img class="align-center" src="https://guiadafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2022/06/Cmed-remedios-702x459.jpg" alt="Cmed-remédios" /></span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Foto: Shutterstock</span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Medida é temporária</strong></span></p>
<p> </p>
<p>Resolução da Câmara de Regulação de Preços de Medicamentos (CMED) publicada na última quinta-feira (2) abre caminho para liberação temporária de preços de remédios em risco de desabastecimento.</p>
<p>
<script src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js" type="text/javascript"></script>
<ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
<script type="text/javascript">//
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
// </script>
</p>
<p>A saber, a medida foi determinada após o aval do conselho de ministros que compõem o colegiado.</p>
<p>O texto entra em vigor dentro de 10 dias e terá validade até 31 de dezembro deste ano. Ele confere ao Comitê Técnico Executivo da CMED a atribuição de propor critérios e sugerir a indicação de medicamentos com risco de desabastecimento no mercado brasileiro.</p>
<p>O país passou a registrar problemas de abastecimento no período mais crítico da pandemia, com medicamentos relacionados ao tratamento de pacientes com Covid-19.</p>
<div id="div-gpt-ad-1584389137365-0"> </div>
<p>Neste ano, no entanto, as dificuldades passaram a ser notadas em outras áreas, como a de antibióticos e analgésicos.</p>
<h2> </h2>
<h2><strong>Resolução da Cmed em relação à esses remédios</strong></h2>
<p>Todavia, o secretário-executivo do <a href="https://www.gov.br/saude/pt-br" target="_blank">Ministério da Saúde (MS)</a>, Daniel Pereira, afirmou que a pasta analisa uma lista de 100 apresentações com risco de desabastecimento ou problemas de distribuição.</p>
<p>O grupo do ministério trabalha de forma a identificar as causas das dificuldades do fornecimento, seja para os serviços de saúde, seja para pontos de venda.</p>
<p>
<script src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js" type="text/javascript"></script>
<ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
<script type="text/javascript">//
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
// </script>
</p>
<p>A recomendação é de que terão preços temporariamente liberados das regras da CMED apenas medicamentos em que houver uma clara relação entre preços muito abaixo do que seria considerado razoável.</p>
<p>“Vamos sempre analisar o que provoca a dificuldade no abastecimento. Talvez não seja um problema de preço. Mas falta de insumos, problemas na distribuição, infrações concorrenciais”, disse Pereira.</p>
<p>O secretário executivo afirmou que a liberação será feita de forma pontual. “Todas as vezes em que a relação entre preço e desabastecimento estiver comprovada, vamos encaminhar para apreciação na CMED. Não vamos esperar a análise de toda a lista das 100 apresentações”, disse Pereira.</p>
<p>No entanto, além da liberação temporária de preços, outro tema está em análise. Integrantes de um grupo, formado por representantes da CMED, que tem o objetivo de analisar estratégias para enfrentar o desabastecimento sugerem a ampliação da lista de medicamentos livres de regulação.</p>
<p>Atualmente, apenas <a href="https://guiadafarmacia.com.br/anvisa-atualiza-a-lista-de-medicamentos-isentos-de-prescricao/" target="_blank">medicamentos isentos de prescrição</a>, fitoterápicos e suplementos têm preços livres.</p>
<p>A ampliação da lista de produtos livres da regulação da CMED, ocorreria numa outra etapa. Em estudo pelo grupo que analisa as dificuldades no abastecimento, quando acordada, seria colocada em prática no segundo semestre.</p>
<p>Uma vez concretizada, a proposta é que os preços liberados sejam monitorados. Se houver abusos, os produtos poderiam ser novamente incluídos na regulação CMED.</p>
<h3> </h3>
<h3>Transparência na saúde</h3>
<p>O secretário executivo informou ainda que o texto com a proposta para dar mais transparência ao setor de saúde ainda passa por ajustes no governo.</p>
<p>De acordo com Pereira, o grupo encarregado de avaliar o tema está preocupado com dois aspectos principais: como graduar a pena para quem infringir as regras e também, como será a fiscalização. A proposta é considerada prioritária pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.</p>
<p>
<script src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js" type="text/javascript"></script>
<ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
<script type="text/javascript">//
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
// </script>
</p>
<p>A equipe sabe, no entanto, que ajustes precisam ser feitos. O tempo é escasso. Inicialmente, a ideia era de que o texto com novas regras fosse editado por meio de uma MP. “A preocupação é com o tempo curto para tramitação”, disse o secretário executivo.</p>
<p>Diante deste cenário, não está descartada a possibilidade de haver uma redução do alcance do texto e restringir as novas regras, por exemplo, aos fornecedores do Sistema Único de Saúde (SUS). Este, no entanto, não é o melhor cenário.</p>
<p>O que é quase certo, no entanto, é que a minuta que circulou no último mês, com propostas para uma MP, sofra alguns ajustes.</p>
<p>O foco das medidas será a relação entre setor privado da saúde e pessoas politicamente expostas.</p>
<p>A ideia é que o texto seja apresentado para o setor produtivo antes de ser formalizado.</p>
<p> </p>
<p>Fonte: Jota</p></div>
Demanda por remédios para hipertensão cresce 15,24% no país
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/demanda-por-remedios-para-hipertensao-cresce-15-24-no-pais
2022-06-16T20:30:00.000Z
2022-06-16T20:30:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10573395867,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" width="660" alt="10573395867?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p> </p>
<p> </p>
<p style="text-align:center;" align="center"><strong>São Paulo lidera a expansão das vendas com alta de 18,32% em um ano. A redução das restrições da pandemia pode estar relacionada com o fenômeno</strong></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"> </p>
<p style="text-align:justify;"><strong><span style="font-family:Arial, sans-serif;">Dia de prevenção</span></strong></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">O Dia Mundial da Hipertensão foi em 17 de maio e as notícias não são as melhores. Levantamento feito pela InterPlayers, com base em seu próprio banco de dados, mostra que entre abril de 2021 e março de 2022 as farmácias venderam, em média, 15,24% mais medicamentos para hipertensão do que nos 12 meses anteriores. O estado de São Paulo, que lidera a demanda por esse tipo de remédio, registrou a maior alta no período, 18,32%. </span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">
<script src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js" type="text/javascript"></script>
<ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
<script type="text/javascript">//
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
// </script>
</span></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">O estado de São Paulo, que lidera a demanda por esse tipo de remédio, registrou a maior alta no período, 18,32%. O Rio Grande do Sul aparece na segunda posição em termos de crescimento (16,96%) e o Rio de Janeiro, que é vice-líder em vendas de remédios para hipertensão, apresentou o terceiro maior crescimento (13,69%), seguido pelo Paraná (13,64%) com pouca diferença. As unidades da federação que apresentaram as menores elevações foram o Rio Grande do Norte (6,48%) e a Paraíba (5,23%).</span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">A hipertensão mata cerca de 10 milhões de pessoas por ano no mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 30% dos brasileiros são hipertensos. Trata-se de uma doença crônica não transmissível, que é caracterizada pela elevação sustentada dos níveis de pressão arterial. Por ser assintomática, a hipertensão costuma evoluir com alterações estruturais e funcionais em determinados órgãos, como coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos. É também o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), doença renal crônica e morte prematura.</span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">
<script src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js" type="text/javascript"></script>
<ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
<script type="text/javascript">//
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
// </script>
</span></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">Obesidade, histórico familiar, estresse, cigarro, sedentarismo, hábitos alimentares inadequados e envelhecimento estão associados ao desenvolvimento da hipertensão arterial. “Nos últimos dois anos, por causa da pandemia, as pessoas adotaram isolamento social e muitas consultas foram canceladas ou nem mesmo agendadas. Com isto, tratamentos foram interrompidos e novos casos deixaram de ser diagnosticados. Com a redução destas restrições muitas pessoas retomaram seus tratamentos e novos pacientes tiveram o diagnóstico e isto pode justificar tal variação”, analisa Ilo Souza, gerente de Inteligência Comercial, da InterPlayers.</span></p><p></p></div>
Sem remédios nem comida, norte-coreanos sofrem com covid
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/sem-remedios-nem-comida-norte-coreanos-sofrem-com-covid
2022-05-24T21:20:11.000Z
2022-05-24T21:20:11.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10513399658,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" width="710" alt="10513399658?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p> </p>
<p><strong>Mesmo depois de o regime ter admitido que o coronavírus se espalhou pelo país, ajuda internacional segue sendo tabu. Plano de Kim Jong-un parece ser mais confinamento, apertar os cintos e propaganda interna</strong></p>
<div class="always-visible"> </div>
<div class="more closed">by Julian Ryall | DW </div>
<div class="more closed"> </div>
<div class="more closed">
<p> </p>
<p>Da última vez que Ken Eom conseguiu falar com seus familiares na Coreia do Norte, eles não pareciam especialmente preocupados em contrair o novo coronavírus. Uma apreensão bem mais imediata era conseguir comida suficiente ou dinheiro para comprá-la. Contudo a situação pode ter mudado nas últimas semanas.</p>
<p>
<script src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js" type="text/javascript"></script>
<ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
<script type="text/javascript">//
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
// </script>
</p>
<p>Depois de escapar do Norte em 2010, Eom agora vive na Coreia do Sul, onde ajuda desertores de seu país, além de ser orador da organização Freedom Speakers International (FSI), sediada em Seul. Sempre foi perigoso tentar ligar para alguém do Norte, por isso ele não conversava regularmente com a família.</p>
<p>"Da última vez que consegui contato, eles nem mencionaram o vírus. O governo lhes disse que não havia coronavírus na Coreia do Norte, então eles acreditaram. Só me pediram para enviar dinheiro para comprar alguma comida. Mas agora eu tenho certeza de que também estão com medo do vírus."</p>
<p>Desde que, em 12 de maio, Pyongyang finalmente admitiu que a covid-19 estava se alastrando praticamente sem controle entre a população, Eom não pôde mais falar com seus familiares, e teme que o vírus tenha se disseminado em sua cidade natal.</p>
<p> </p>
<h2>Única solução para Kim: isolamento total</h2>
<p>A doença em si e o confinamento estrito imposto aos 25,78 milhões de habitantes tende a agravar as vicissitudes por que passam muitos norte-coreanos. Os familiares de Eom se mantinham precariamente, atuando como intermediários para contrabandistas que atravessavam a fronteira entre a Coreia do Norte e a China com cargas de gente, dinheiro em espécie ou bens de consumo passíveis de serem vendidos no Norte.</p>
<p>O governo fechou as fronteiras nacionais no começo de 2020, com o fim de conter o vírus, mas assim também impediu muitos de obterem qualquer tipo de renda. Com acesso limitado a medicamentos, poucos médicos nos hospitais e uma população majoritariamente mal nutrida e pouco saudável, cortar todas as ligações com o mundo exterior pareceu para o ditador Kim Jong-un ser a melhor solução.</p>
<p>Até 12 de maio, o governo relatou insistentemente que suas contramedidas haviam sido um sucesso total, não sendo registrado nenhum caso de covid-19 no país. Peritos médicos consideravam a alegação extremamente improvável, mas todas as organizações humanitárias estrangeiras já haviam sido expulsas do país, e não havia meio de verificar as notícias da mídia dissidente sobre cidadãos com febres não especificadas e mortos sendo sepultados às pressas.</p>
<p>
<script src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js" type="text/javascript"></script>
<ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
<script type="text/javascript">//
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
// </script>
</p>
<p>Segundo analistas, a situação deve ser desesperadora, se o regime tem que admitir que seus esforços para isolar a nação falharam. E os números parecem confirmar a teoria: apenas no último domingo (22/05), a mídia estatal registrou 186.090 casos de "febre" por toda a Coreia no Norte, elevando a 2,65 milhões o número total de contágios – mais de 9% da população, apenas poucos dias após a admissão do problema.</p>
<p>As estatísticas governamentais alegam que 2,01 milhões já se recuperaram, mas o temor é que eles tenham simplesmente recebido alta dos hospitais ou clínicas mal-equipados para tratá-los e estejam disseminando ainda mais o vírus Sars-Cov-2.</p>
<p>Além disso, o número real de infectados é quase seguramente muito maior do que as cifras oficiais, já que o país não tem praticamente nenhuma capacidade para realizar testes. As experiências de outras nações também mostram que muitos portadores espalham o vírus mesmo sem apresentar sintomas.</p>
<p> </p>
<h2>Preservar prestígio antes de salvar vidas</h2>
<p>"Talvez antes o povo acreditasse no governo quanto ao vírus, mas ele não acredita mais", afirma Eom. "E estou muito apreensivo com a minha família. Não há efetivamente nenhum sistema médico para cuidar dos doentes, em especial sendo uma doença contagiosa como a covid, e não há nada para ajudar os mais vulneráveis. E isso tudo vem em cima da escassez de comida, com os cidadãos sob ordens de ficar em casa."</p>
<p>Youngchang Song, da Worldwide Coalition to Stop Genocide in North Korea, com sede em Seul, tem escutado histórias semelhantes: "Lá é como a 'tempestade perfeita', no momento. O povo já está sofrendo com escassez, porque os meses de primavera, antes de as primeiras safras serem colhidas, são bem conhecidos como uma época de fome."</p>
<p>"Agora, eles não podem sair aos campos para cuidar das suas colheitas, não há nada para comer e nenhum remédio nas lojas, não podem ir aos mercados clandestinos, e nada está sendo contrabandeado pela fronteira com a China. Simplesmente não há nada para eles. Os desertores que eu conheço, que conseguiram falar com amigos ou com a família, estão desesperados. Eles não podem fazer nada para ajudar."</p>
<p>O governo sul-coreano e as agências da ONU têm deixado bem claro que estão prontos e dispostos a auxiliar o Norte, mas Pyongyang ignorou essas ofertas e só apelou por assistência à China e à Rússia, seus aliados tradicionais. Observadores não estão otimistas de que Kim vá colocar as necessidades de sua população à frente da perda de moral associada a aceitar ajuda do Sul ou das Nações Unidas.</p>
<p>"Considerando-se a terrível perda humana e econômica que a covid pode causar na Coreia do Norte, cabe torcer para que Pyongyang finalmente aceite assistência internacional", comenta Leif-Eric Easley, professor associado de estudos internacionais da Universidade Ewha Womans, de Seul. "Mas o mero fato de o país ter admitido as infecções, não significa que ele vá vir de chapéu na mão até a comunidade internacional."</p>
<p>"O roteiro de Kim para a covid é provavelmente confiar em mais confinamentos, aperto de cintos e propaganda interna, enquanto aceita discreta assistência da China", estima Easley. "Mesmo que o governo finalmente priorize as vidas humanas perante temores de segurança em relação à ajuda internacional, os obstáculos políticos e logísticos norte-coreanos podem tornar difícil a distribuição rápida de vacinas."
<script src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js" type="text/javascript"></script>
<ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
<script type="text/javascript">//
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
// </script>
</p>
</div>
</div>
Escassez de remédios assola Venezuela enquanto prossegue impasse sobre ajuda humanitária internacional
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/escassez-de-remedios-em-hospitais-venezuelanos-chega-a-80
2022-04-16T13:00:00.000Z
2022-04-16T13:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><div class="medias-container">
<div class="article-media">
<div class="media-info"><img src="https://s2.glbimg.com/0QkgPeF7PKqclVhddtVVtukrSac=/0x0:3000x2000/1008x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/9/u/df3yGAQ3CpNaPiJnjJAQ/2016-01-21t120000z-2046481176-gf20000101600-rtrmadp-3-venezuela-health.jpg" alt="Funcionária de farmácia em Caracas atende clientes com as prateleiras praticamente vazias, em imagem de janeiro de 2016 — Foto: Reuters/Carlos Garcia Rawlins" /></div>
<div class="media-info">
<p><span style="font-size:8pt;">Funcionária de farmácia em Caracas atende clientes com as prateleiras praticamente vazias, em imagem de janeiro de 2016 — Foto: Reuters/Carlos Garcia Rawlins</span></p>
<p> </p>
</div>
<div class="media-info"><span style="font-size:1.5em;"><strong>Laboratórios só produzem com 30% da sua capacidade instalada no país, diz associação.</strong></span></div>
<div class="media-info"> </div>
<div class="media-info">
<div class="content__signa-share">
<div class="content__signature">
<div class="content-publication-data">
<div class="content-publication-data__text">
<p class="content-publication-data__from" title="Letícia Macedo, G1"> </p>
<p title="Letícia Macedo, G1"><span style="font-size:10pt;">Por Letícia Macedo, G1</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">22/02/2019 06h59</span></p>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div class="article-main-content">
<div class="journalist-container">
<div class="journalist-section"> </div>
<div class="journalist-section">
<p> </p>
<p>Venezuelanos que enfrentam a escassez de medicamentos em seu país aguardam com ansiedade o desfecho do braço de ferro entre o presidente Nicolás Maduro e o líder da oposição, Juan Guaidó, sobre a entrega da ajuda humanitária que está na fronteira da Venezuela. Pacientes e profissionais da área da saúde falaram ao G1 sobre a situação crítica do sistema de saúde. Alvo de sanções internacionais, o governo compra remédios no exterior e bloqueia a entrada da ajuda.</p>
<p>“Deus queira que essa ajuda humanitária entre. A nossa situação é crítica, é horrível. Está cada vez pior. O governo não quer, mas estamos precisando muito. Não temos remédios”, afirmou a aposentada Maria, de 60 anos, que sofre de retrocolite ulcerosa.</p>
<p>A doença crônica que atinge o intestino provoca várias complicações caso não receba tratamento adequado, como perda de peso e aparecimento de feridas pelo corpo.</p>
<p>A crise econômica enfrentada pela indústria farmacêutica no país explica em parte o problema das prateleiras vazias nas farmácias. Em um contexto de inflação galopante – que superou 1.000.000% em 2018— e de desvalorização do bolívar, os laboratórios não conseguem comprar matérias- primas e atualmente trabalham em média com cerca de apenas 30% da sua capacidade instalada, de acordo com a Câmara da Indústria Farmacêutica (Cifar).</p>
<p>“Em 2014, os laboratórios produziram 714 milhões de unidades. Existia uma grande variedade deles. De 2014 a 2018, a produção caiu 70%. No fim de 2018, produziu-se 178 milhões de unidades, mas não há variedade. O que se vê no mercado são antigripais, analgésicos e anti-inflamatórios, mas não se consegue remédios para problemas cardíacos, hipertensão arterial, diabetes, anticonvulsivos”, afirmou Tito Lopez, presidente da Cifar.</p>
<p>O fim de um programa que permitia aos laboratórios comprar dólares com uma taxa de câmbio favorável também contribuiu para o agravamento da situação no último ano.</p>
<p>Oscar Feo, especialista venezuelano em Saúde Pública e professor de Economia Política da Saúde, explica que o país sempre foi muito dependente do mercado internacional e o problema do desabastecimento foi intensificado devido às sanções internacionais que começaram a ser impostas pelos Estados Unidos há cerca de quatro anos.</p>
<p>“A reduzida produção de medicamentos na Venezuela depende das matérias-primas importadas, por isso, o bloqueio econômico tem sido fundamental para explicar a situação atual. Para entender a situação da saúde no país é preciso entender que estamos em guerra”, disse Feo ao <strong>G1</strong>.</p>
<p>O professor, que se define como um “crítico a políticas econômicas e à militarização dos quadros de governo Maduro”, acredita porém que “a situação atual da saúde foi induzida como parte da guerra econômica contra a Venezuela”.</p>
<p> </p>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<div class="content-intertitle">
<h2><strong>Prateleiras de remédios vazias</strong></h2>
</div>
<p> </p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Boletins da ONG Convite, que faz um monitoramento da saúde na Venezuela, indicam que a escassez de medicamentos permaneceu acima dos 80% durante todo o ano de 2018 em 160 farmácias visitadas na área metropolitana de Caracas, Maracaibo, Barquisimeto, Merida e Por la mar. Para elaborar o índice, a ONG leva em consideração a oferta de medicamentos para diabetes, hipertensão, infecção respiratórias agudas e diarreias.</p>
<p class="content-text__container">“Essa constatação é muito grave, porque diabetes e hipertensão são doenças que exigem medicação controlada. Já as infecções respiratórias agudas e as diarreias são as duas doenças que mais atingem os venezuelanos”, afirmou Luiz Francisco Cabezas, presidente da ONG convite.</p>
<p class="content-text__container">Uma dose de insulina a 32 mil bolívares ou uma cartela com 14 comprimidos de um remédio utilizado por hipertensos por 24 mil bolívares dão uma ideia da dificuldade para os doentes de ter acesso à medicação de uso contínuo em um país onde o salário mínimo é de 18 mil bolívares (US$ 20,9 ou cerca de R$ 77).</p>
<p>A crise atinge também o sistema de saúde público e torna ainda mais dramática a situação de pacientes que precisam de medicação de alto custo fornecidos pelo governo.</p>
<p>Juan*, um médico infectologista que acompanha centenas de soropositivos em um hospital público em Caracas, conta que a falta de antirretrovirais e remédios para combater as chamadas “doenças oportunistas” (que se aproveitam da fragilidade do sistema imunológico) têm prejudicado muito o tratamento desses pacientes.</p>
<p>O infectologia afirma que o Ministério da Saúde não está suprindo o sistema público de saúde e "comprar esses medicamentos nas farmácias é praticamente impossível por causa dos custos atuais”.</p>
<p>“Os exames que são muito necessários para esse grupo de pacientes, como medição da carga viral, só podem ser feitos por pacientes que tenham muito dinheiro. Assim, estamos fazendo um acompanhamento desses pacientes digno de países muito subdesenvolvidos”, afirmou o médico, que tem mais de 30 anos de experiência.</p>
<p>“Eu me vejo na obrigação de sugerir que o paciente, se não tem como custear o tratamento ou de receber medicamentos importados, que considere a possibilidade de emigrar para países onde o acesso ao tratamento seja mais fácil do que na Venezuela”, lamentou.</p>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container"> </p>
<div class="content-intertitle">
<h2><strong>'Tenho vontade de viver'</strong></h2>
</div>
<p> </p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Maria*, que é moradora da cidade de Cua, no estado de Miranda, no norte do país, recebeu o diagnóstico de retrocolite ulcerosa, uma doença que causa inflamação no intestino, em 2005. Porém, parou de tomar a medicação controlada que necessita há cerca de três anos, desde que a farmácia de alto custo do governo na sua região parou de fornecer os remédios.</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">“Como o meu tratamento é muito caro, os medicamentos estavam previstos no seguro social obrigatório. Por isso, fiquei na dependência da farmácia de alto custo, mas desde mais ou menos 2016 ela não fornece mais o tratamento”, afirmou.</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Ela não sabe quanto custaria o seu tratamento, que inclui Mesalazina, Azulfidine, Azatioprina, além de vitaminas e ácido fólico.</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">“Não tem medicamentos nas farmácias e tampouco temos dinheiro para comprá-los no exterior. Atualmente, a minha pensão é de 1800 bolívares. Não dá para comprar nada. Nem queijo. Um quilo de queijo está custando 7 mil bolívares e o de carne o dobro”, contou.</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles"> </div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">A falta de tratamento agravada pela alimentação inadequada fez com que ela tivesse várias crises.</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container"> </p>
<blockquote class="content-blockquote theme-border-color-primary-before">“Eu não tenho como ter uma alimentação equilibrada. Na cesta distribuída pelo governo vem macarrão, farinha, açúcar, leite, lentilhas, atum. Por isso, eu já tive várias recaídas. Nas crises, sofro com vômito, diarreia, sangramento, perda de peso”, afirmou Maria.</blockquote>
<p> </p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Em uma tentativa de conseguir ajuda para ela e outros pacientes que aguardam tratamento, ela fundou uma associação com amigos para buscar doações no exterior, a FundavEii (Fundacion Venezolana Voces Eii).</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">“Nos enviam medicamentos para várias patologias e distribuímos em várias regiões. Hoje são 600 associados que precisam de remédios. Mas o que arrecadamos nunca dá para todos. Ninguém está fazendo o tratamento como necessita.”</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Apesar da saúde fragilizada, ela se sente motivada a lutar. “Tenho vontade de viver. E, se posso lutar, vou lutar. Essa é a única alternativa.”</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container"> </p>
<div class="content-intertitle">
<h2><strong>Remédios sem origem</strong></h2>
</div>
<p> </p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">A busca por fornecedores de remédio tem aberto espaço para o aparecimento de medicamentos vendidos a granel e de origem duvidosa, principalmente em Maracaibo e Merida, que são estados próximos da Colômbia.</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">“Esse remédio vendido ‘a granel’ é um perigo. Não se sabe quem é o fabricante. Há o risco de estarem vendendo comprimidos vencidos, que não tenham a quantidade de miligramas que o paciente tem que tomar ou que não seja simplesmente o comprimido que ele está buscando. Há muitos relatos de fraudes”, afirma Luis.</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Há uma semana, o governo anunciou a chegada de 933 toneladas de medicamentos e materiais médicos procedentes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), de Cuba e da China (países aliados de Maduro) e de "algumas compras diretas" feitas pelo Ministério da Saúde, de acordo com a agência Efe.</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container"> </p>
<div class="content-intertitle">
<h2><strong>Ajuda humanitária</strong></h2>
<p>Nicolás Maduro se nega a aceitar a ajuda humanitária enviada pelos Estados Unidos depois que o líder da oposição se autodeclarou presidente interino para organizar novas eleições. Maduro afirma que a entrada da ajuda seria um passo para uma "invasão estrangeira".</p>
<p>"É um show barato. Donald Trump não sabe onde fica a Venezuela. Inventaram uma suposta ajuda humanitária de uma comida podre, cancerígena e querem introduzi-la à força", disse Maduro, assegurando que o presidente americano planeja uma invasão militar ao país.</p>
<p>Contêineres bloqueiam a ponte Tienditas, que liga as cidades de Cúcuta (Colômbia) e Ureña (Venezuela). Há relatos de que o exército venezuelano reforçou sua presença na fronteira com Roraima, onde a ajuda oferecida pelo Brasil poderia ser entregue.</p>
<p>O Brasil está enviando até a fronteira brasileira alimentos e medicamentos para serem distribuídos para os venezuelanos a partir de sábado (23). A ajuda será transportada até Boa Vista e Pacaraima por motoristas brasileiros. A partir da fronteira os produtos deverão ser transportados por motoristas venezuelanos.</p>
<p>Para tentar barrar a entrega da ajuda brasileira, Maduro determinou na noite de quinta-feira (21) o fechamento da fronteira com o Brasil em Pacaraima (Roraima). Após o anúncio, muitos venezuelanos correram para vir ao Brasil e comprar estoques de mantimentos.</p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:8pt;">* Os nomes dos entrevistados foram alterados.</span></p>
</div>
</div>
</div>
<p> </p>
</div>
</div>
</div>
</div></div>
Anvisa emite comunicado sobre impurezas em remédios para hipertensão
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/anvisa-emite-comunicado-sobre-impurezas-em-remedios-para-hiperten
2022-03-21T21:39:54.000Z
2022-03-21T21:39:54.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p style="text-align:center;"><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10227124880,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" width="710" alt="10227124880?profile=RESIZE_710x" /></a><span style="font-size:8pt;">© Marcelo Camargo/Agência Brasil</span></p>
<p> </p>
<div class="row">
<h3 class="col-10 offset-1 animated fadeInDown dealy-900 display-8 display-md-8 alt-font font-italic my-1 text-center">Órgão garante que o consumo desses medicamentos é seguro</h3>
<p> </p>
<p>Por Marieta Cazarré - Repórter da Agência Brasil - Brasília</p>
<p> </p>
<div class="post-item alt-font">
<div class="post-item-wrap">
<p>A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu alertas internacionais relacionados à presença de impurezas conhecidas como “azido” no insumo farmacêutico ativo (IFA) losartana potássica e em outros fármacos pertencentes à classe das sartanas, utilizados na fabricação de medicamentos para o tratamento de hipertensão arterial (pressão alta).<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1448095&o=node" alt="ebc.png?id=1448095&o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1448095&o=node" alt="ebc.gif?id=1448095&o=node" /></p>
<p>A Anvisa vem adotando uma série de medidas após a detecção dessas impurezas, mas alerta aos consumidores brasileiros para não interromperem seus tratamentos. “Apesar das novas informações sobre a presença dessa impureza nessa classe de medicamentos, a Anvisa reitera que os medicamentos contendo ‘sartanas’ são seguros e eficazes no controle do tratamento de hipertensão e insuficiência cardíaca, reduzindo significativamente o risco de derrame e infarto”, diz comunicado do órgão.</p>
<p>Desde 2018, a Anvisa e outras agências reguladoras em todo o mundo ficaram cientes da presença de nitrosaminas acima dos níveis permitidos em medicamentos da classe das sartanas, e adotaram medidas para o controle sanitário desse tipo de impureza.</p>
<p>No Brasil, as ações de controle promovidas pela Anvisa foram iniciadas com inspeções em 30 empresas fabricantes de medicamentos, nas quais foram inspecionados 111 produtos. Como resultado, 31 ações sanitárias foram efetuadas, incluindo interdições, suspensões e recolhimento de medicamentos.</p>
<p>As nitrosaminas são compostos comumente encontrados na água, em alimentos defumados e grelhados, laticínios e vegetais. Sabe-se que a exposição a esses compostos dentro de limites seguros representa baixo risco de agravos à saúde. No entanto, acima de níveis aceitáveis e por longo período, a exposição às nitrosaminas pode aumentar o risco da ocorrência de câncer.</p>
<p>A Anvisa notificou os demais detentores de registro desse medicamento para avaliarem a potencial existência dessa impureza em seus produtos e aguarda o envio da documentação complementar.</p>
<p>Até o momento, os recolhimentos publicados são uma medida de precaução, iniciada pelas próprias empresas, pois não existem dados para sugerir que o produto causou uma mudança na frequência ou natureza dos eventos adversos relacionados a cânceres, anomalias congênitas ou distúrbios de fertilidade. Assim, segundo a Anvisa, não há risco imediato em relação ao uso dessa medicação.</p>
<p>Ainda de acordo com a Anvisa, os pacientes não devem interromper o tratamento, a menos que tenham sido aconselhados pelo seu médico e somente devem trocar de medicamento quando já tiverem o novo em mãos, pois a interrupção do tratamento da hipertensão pode produzir malefícios instantâneos, inclusive risco de morte por derrame, ataques cardíacos e insuficiência renal.</p>
</div>
<p class="alt-font font-italic my-2 small text-info">Edição: Fernando Fraga</p>
</div>
</div></div>
Estudo quer conectar remédios já existentes a outras doenças
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/estudo-quer-conectar-remedios-ja-existentes-a-outras-doencas
2022-03-21T12:00:00.000Z
2022-03-21T12:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><img class="align-center" src="https://img.r7.com/images/comprimidos-20012020154303089?dimensions=460x305" alt="Ver a imagem de origem" /></p>
<p>Folha de S.Paulo | Samuel Fernandes</p>
<p> </p>
<p>Uma pesquisa avaliou milhões de artigos científicos para observar possíveis ligações ainda desconhecidas entre doenças de diferentes origens e tipos.<br /> <br />A expectativa é que as descobertas colaborem para inovações em reposicionamento de fármacos —quando um medicamento é utilizado em um tratamento diferente daquele para o qual foi desenvolvido inicialmente.<br /> <br />A pesquisa foi publicada na revista científica iScience e é assinada por pesquisadores de diferentes instituições brasileiras, como UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e USP (Universidade de São Paulo).<br /> <br />Helder Nakaya, um dos autores do estudo e pesquisador sênior do Einstein, explica que uma das razões de iniciar o projeto foi o fato de que a quantidade de artigos publicados é enorme, o que impede que um cientista consiga acessar todo o conhecimento disponibilizado para uma doença.<br /> <br />"Isso é muito frustrante porque o que a gente quer é conseguir todo o conhecimento sobre aquela doença e ser o especialista principal dela", afirma.<br /> <br />No total, foram analisados 30 milhões de artigos publicados entre 1990 e 2018, abrangendo 99 doenças e mais de 3.700 genes. Para acessar todo esse conteúdo, utilizou-se inteligência artificial para identificar relações entre os marcadores genéticos, as doenças e os remédios que eram utilizados nos seus tratamentos.<br /> <br />"O que o [método] fez foi ler automaticamente milhões e milhões de artigos, criar uma rede de relações entre genes, doenças e drogas, então você tinha na verdade uma rede de conexões de conhecimento", afirma.<br /> <br />Nakaya explica que, no estudo, foram considerados alguns parâmetros para evitar erros nas análises dos artigos. Por exemplo, só foi considerada uma relação entre genes, doenças ou drogas quando ela era encontrada em duas publicações independentes, para não considerar estudos ainda muito incipientes.<br /> <br />A partir dessa rede advinda das análises das publicações, é possível observar os genes que estão relacionados a uma doença e os fármacos que tratam essa enfermidade. Também pode-se comparar com outras doenças que têm marcadores genéticos semelhantes e eventualmente testar se a droga utilizada para tratar uma enfermidade pode ser reposicionada para uma outra.<br /> <br />Mesmo com a finalidade de gerar esse mapa de relações, a pesquisa não busca cravar o reposicionamento dos fármacos. "Esse é um trabalho inicial que serve para apontar 'olha pessoal, tentem usar esse fármaco para tratar essa doença'", explica.<br /> <br />Segundo Nakaya, é importante que outras pesquisas sejam feitas para confirmar ou não a segurança e viabilidade do reaproveitamento de um remédio para outra doença.<br /> <br />Nesse caminho, o pesquisador menciona que já existem algumas iniciativas que observam a rede mapeada para propor outras investigações. Um desses casos é de um fármaco que, se reposicionado, pode agir contra a esquizofrenia e que está sendo estudado por cientistas na Unicamp (Universidade de Campinas).<br /> <br />"A ideia consiste em testar um fármaco usado contra a artrite para validar o seu potencial uso no tratamento da esquizofrenia", afirma Daniel Martins-de-Souza, professor de bioquímica da Unicamp.<br /> <br />Ele explica que o ponto de partida para esta pesquisa foram as associações de marcadores genéticos entre as duas doenças —a mesma coisa observada na pesquisa de Nakaya. A hipótese é que o remédio tenha uma função anti-inflamatória com a esquizofrenia e também atue nos atrócitos, que são células associadas com a doença.<br /> <br />Na Unicamp, os pesquisadores estão realizando estudos in vitro nesse tipo celular e, segundo Martins-de-Souza, o resultado inicial "tem sido bem promissor".<br /> <br />Outras análises do medicamento que vêm sendo feitas em animais na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP têm tido desfechos preliminares semelhantes ao modelo in vitro.<br /> <br />Embora as análises iniciais sejam positivas, ainda são necessárias diversas outras etapas para se comprovar a eficácia e a segurança do remédio para outra doença.<br /> <br />Caso se comprove a possibilidade de uso para esquizofrenia, o professor de bioquímica da Unicamp explica que os pacientes podem ter dois benefícios: menos efeitos colaterais e maior eficácia em alguns casos.<br /> <br />Essa preocupação de chegar a um tratamento que acarrete em menos problemas para os pacientes e que tenha uma eficácia maior também é algo que Nakaya aborda sobre sua pesquisa.<br /> <br />"Uma rede [de conexões de genes, doenças e fármacos] é importante porque você consegue ver quais são as regiões específicas que podem ser afetadas por drogas sem destruir e sem afetar a rede toda", diz.<br /> <br />No momento, ele já está envolvido em outra pesquisa de caráter parecido, mas agora focada somente em doenças virais. "É uma análise similar a essa, só que para todos os vírus humanos, incluindo obviamente o Sars-CoV-2", afirma.<br /> <br />A expectativa é semelhante: identificar os genes associados às enfermidades causadas por esses patógenos, podendo resultar em novos meios de tratamento.<br /> <br />"Se você sabe quais são os genes afetados pelos diferentes vírus, se [eles] são respiratórios ou se são outros tipos de vírus, quais são os mecanismos associados com eles, então a gente consegue entender quais genes são genéricos, ou seja, que qualquer infecção viral aumenta esses genes", explica.</p></div>
Remédios vão ficar mais caros a partir de 1º de abril; analistas preveem alta de 10%
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/remedios-vao-ficar-mais-caros-a-partir-de-1o-de-abril-analistas-p
2022-03-17T17:00:00.000Z
2022-03-17T17:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><img class="align-center" src="https://s.yimg.com/ny/api/res/1.2/L_gSQz.2Z7Vsplfv0FRrxQ--/YXBwaWQ9aGlnaGxhbmRlcjt3PTcwNTtoPTQyMjtjZj13ZWJw/" alt="<a href=" />https://s.yimg.com/uu/api/res/1.2/109tyCTlqalmFbgE99xGnQ--~B/aD0yNjg7dz00NDg7YXBwaWQ9eXRhY2h5b24-/https://media.zenfs.com/pt/extra_347/51692389a8da76d9f042c53d851e098d" /></p>
<p> </p>
<p>by Martha Imenes | Yahoo</p>
<p> </p>
<p>Os preços dos medicamentos devem ficar mais caros a partir do próximo mês: dia 1º de abril é quando entra em vigor, usualmente, a autorização para reajuste dos remédios pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão vinculado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). DE acordo com a CMED, o percentual para o reajuste e a data da divulgação do aumento ainda não foram publicados. No entanto, um relatório feito por analistas do banco Citi aponta que a alta deve ficar em torno de 10%. Ou seja, próxima à inflação registrada no ano passado, de 10,06%.</p>
<p>O percentual de aumento é definido conforme a Lei 10.742/2003 e calculado por meio de uma fórmula que leva em conta a variação da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ganhos de produtividade das fabricantes de medicamentos, variação dos custos dos insumos e características de mercado.</p>
<p>Além disso, a CMED também define o preço máximo ao consumidor em cada estado, de acordo com a carga tributária do ICMS, que é imposto estadual, e a incidência das contribuições do PIS/Pasep e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), que são tributos federais.</p>
<p>No início do ano, o Comitê Técnico-Executivo da CMED decidiu definir em zero dois fatores que compõem a fórmula do reajuste dos preços dos medicamentos para este ano: o fator de produtividade (Fator X) e o fator de ajuste de preços relativos intrassetor (Fator Z) mais o fator Y — que se refere a ajuste de preços relativos entre setores — e a inflação.</p>
<p>O primeiro deles, Fator X, é estabelecido a partir da estimativa de ganhos futuros de produtividade das empresas que compõem a indústria farmacêutica no país. Segundo um comunicado da Anvisa, o Fator Z também terá valor igual a zero, conforme preveem as regras de uma resolução do comitê que estabelece os critérios de composição de fatores para o ajuste de preços de fármacos.</p>
<p>No ano passado, o reajuste autorizado foi de até 10,08% para os medicamentos, ante uma inflação de 4,52% no ano anterior.</p>
<p>Por meio do CMED o governo controla o reajuste de preços de medicamentos periodicamente — estabelecendo o aumento máximo que esses produtos podem atingir no mercado brasileiro.</p></div>
Farmacêuticas são multadas em R$ 4,2 mi por causa de remédios acima do preço
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/farmaceuticas-sao-multadas-em-r-4-2-mi-por-causa-de-remedios-acim
2022-03-15T14:33:12.000Z
2022-03-15T14:33:12.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><img class="align-center" src="https://img.r7.com/images/remedios-comprimidos-medicamentos-saude-farmacia-19072020100306930?dimensions=771x420" alt="Empresas não podem cobrar além do preço definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos" /></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Empresas não podem cobrar além do preço definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos</span><br /><span style="font-size:8pt;">MARCELLO CASAL JR. / AGÊNCIA BRASIL</span></p>
<p> </p>
<p> </p>
<div class="mb-5 mb-lg-6">
<div class="heading-title">
<h2 class="toolkit-subtitle mt-5">Ao todo, 23 empresas do setor foram multadas pela Anvisa com valores que chegam a R$ 2 milhões</h2>
</div>
</div>
<p> </p>
<p>Hellen Leite, do R7, em Brasília</p>
<p> </p>
<p>Empresas do setor farmacêutico terão de pagar R$ 4,2 milhões em multas aplicadas pelo governo federal por venderem medicamentos acima do preço autorizado, informou a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta sexta-feira (11).</p>
<p>As multas foram aplicadas pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), órgão interministerial ligado à Anvisa, responsável por fazer a padronização dos preços e fiscalização do setor.</p>
<p>Por lei, farmácias, laboratórios, distribuidores e importadores de medicamentos não podem cobrar preço acima do permitido pela câmara. O documento divulgado no DOU (Diário Oficial da União) detalha 23 autuações com preços que variam de R$ 750,41 a R$ 2.133.502,96.</p>
<p>No ano passado, a autarquia multou em R$ 15,2 milhões empresas que burlaram a regra do preço máximo dos medicamentos. De acordo com a CMED, de julho de 2020 a março de 2021 foram instaurados 139 processos de sanção e aplicadas 64 multas aos agentes do setor farmacêutico que descumpriram as regras de preços.</p></div>
Ajuda do invasor: Atacados pela malária, ianomâmis pedem remédios a garimpeiros
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/ajuda-do-invasor-atacados-pela-malaria-ianomamis-pedem-remedios-a
2022-01-16T15:00:00.000Z
2022-01-16T15:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p> </p>
<p>O Globo <br /> Jornalistas: Arthur Leal e Julia Lindner</p>
<p> </p>
<p>Um surto de malária que tem causado a morte de crianças fez os ianomâmis habitantes de Roraima e Amazonas recorrerem ao inimigo: garimpeiros que trabalham ilegalmente na área indígena têm sido procurados para obtenção de ajuda e de remédios, contam líderes da etnia. A ajuda passou ser buscada depois de a Funai impedir o socorro de médicos e profissionais de saúde da Fiocruz sob a alegação de que as tribos precisam ser preservadas na pandemia de Covid-19.</p>
<p>“A meninazinha dela tá ruim, tá bem magrinha. Ela queria que eu desse remédio, mas eu não tenho mais, porque eles vêm aqui direto. Já acabou o meu remédio”, diz uma gravação enviada por um garimpeiro a representantes do povo ianomâmi na região de Parima, em Roraima, e obtida pelo GLOBO.<br /> Na ocasião em que mandou o áudio, o garimpeiro havia socorrido uma mulher que estava com a filha em estado crítico por causa da malária. “Se vocês forem buscar, venham logo, porque a meninazinha tá muito ruim mesmo”, pede.<br /> Presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Ianomâmi e Ye'kuana, Junior Hekurari afirma que essa é a pior situação sanitária que ele já presenciou.<br /> Hekurari afirma que na quarta-feira da semana passada morreu mais uma criança de 3 anos na região, com sintomas de malária e pneumonia.<br /> — Desde os meus 16 anos eu venho acompanhando essa luta de perto, e até agora, esse é o pior momento — acusa, pondo em dúvida medidas de ajuda anunciadas pelo governo, como dinheiro para ações de saúde e doação de cestas básicas.<br /> Segundo Hekurari, a fome está diretamente ligada à propagação da malária.<br /> — Começou a aparecer desnutrição porque as crianças e as demais pessoas que ficam doentes não conseguem comer.<br /> A Secretaria de Saúde de Boa Vista informou que na segunda-feira havia 17 crianças ianomâmis internadas no Hospital da Criança. Desde o início do mês, o Ministério Público Federal e o Supremo Tribunal Federal cobram medidas que freiem a crise de saúde dos ianomâmis. Em 16 de novembro, o ministro do STF Luís Roberto Barroso exigiu que em cinco dias o governo federal esclarecesse questões como acesso a água potável, saúde, medicamentos e combate à Covid-19 no território indígena. O Ministério Público recomendou também no dia 16 que o Ministério da Saúde reestruture em 90 dias o atendimento aos ianomâmis.<br /> De acordo com o MPF, a desnutrição já atinge 52% das crianças ianomâmis. Nas comunidades em que vivem isoladas, 80% das crianças estão abaixo do peso, o que, segundo o Ministério Público, faz com que as terras ianomâmis tenham índices de desnutrição infantil piores do que os dos países em que o problema é mais grave, no Sul da Ásia e na África subsaariana.<br /> O MPF afirma que uma média de 133 para cada mil crianças nascidas no território morrem por conta da malária e nos últimos dois anos foram diagnosticados 44 mil casos na comunidade, o que indica que boa parte dos 28 mil ianomâmis se infectou mais de uma vez. Em 2020, os ianomâmis foram 47% de todos os casos de malária registrados em terras indígenas no Brasil.<br /> Hekurari criticou a Funai por impedir que médicos da Fiocruz entrassem nas terras indígenas: <br /> <br /> — Somos nós que temos que convidar a entrar em nossas terras. Não a Funai.<br /> A Fiocruz disse que por enquanto não irá se posicionar sobre o assunto. O Ministério da Saúde informou que elabora um plano de maior combate à malária no local. Sobre a morte da criança na semana passada, segundo o ministério, “trata- se de mais um comunicado cuj o relato requer apuração, pois tem sido comum esse tipo de informação sem que as acusações de negligência sejam comprovadas”.<br /> Segundo a pasta, já foram realizadas 16 missões em terras ianomâmis este ano. A Funai confirmou que a entrada em terras indígenas está suspensa desde 17 de março de 2020 para deter a disseminação da Covid-19.</p></div>
O mercado cruel dos remédios falsos
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/o-mercado-cruel-dos-remedios-falsos
2021-12-26T21:00:00.000Z
2021-12-26T21:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><img alt="Remédios (Foto: Thinkstock/Getty Images)" height="430" src="http://s2.glbimg.com/mhqAOVUEmT0IV0CIwuCFnUjGMnk=/560x430/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2015/10/09/thinkstockphotos-94788802_1.jpg" title="Remédios (Foto: Thinkstock/Getty Images)" width="560" /></p>
<p></p>
<h3 class="chamada"><span class="font-size-3">É mais fácil ser processado por falsificar uma bolsa de marca do que um medicamento contra o câncer. Por que o sistema de rastreamento dos produtos não saiu do papel</span></h3>
<p></p>
<p><span class="font-size-3">Por Revista Época </span></p>
<div class="data-materia"><div class="autor"><span class="font-size-3">CRISTIANE SEGATTO</span></div>
<div class="autor"></div>
<div class="autor"></div>
<div class="autor"><p><span class="font-size-3">É assustador saber que 19% dos medicamentos vendidos no Brasil são falsificados, segundo uma estimativa conservadora da Organização Mundial da Saúde. Quem conhece bem esse mercado arrisca dizer que as fraudes comprometem até 30% dos remédios consumidos no país.</span></p>
<p><span class="font-size-3">Esses produtos sem valor terapêutico ou de eficácia prejudicada costumam ser fabricados no Paraguai, na China, na Índia ou aqui mesmo no Brasil. Em outra parcela dos casos, a indústria farmacêutica produz os medicamentos segundo as melhores práticas, mas eles caem nas mãos dos criminosos no meio do caminho.</span></p>
<p><span class="font-size-3">A carga dos caminhões é roubada e vendida em feiras e sites da internet. Ou é comprada por distribuidores pouco idôneos e repassada às farmácias. Os remédios deixam de fazer efeito porque o calor do sol ou do armazenamento prolongado em caminhões altera as características físicas dos produtos.</span></p>
<p><span class="font-size-3">É um problema mundial. Desde 2005, um núcleo da Interpol investiga crimes relacionados a esses produtos. A Operação Pangea apreendeu 2,4 milhões de medicamentos falsificados em 2011. Em 2015, o número já atingiu 20,7 milhões.</span></p>
<p><span class="font-size-3">O crescimento expressivo desse tipo de crime é explicado pelo alto retorno financeiro e pelo baixo risco. “É mais provável que alguém seja processado por falsificar uma bolsa Gucci do que por falsificar um remédio”, disse o professor Jim Herrington, da Universidade da Carolina do Norte à revista Newsweek.</span></p>
<p style="text-align:center;"><ins class="adsbygoogle" style="display:inline-block;width:728px;height:90px;"></ins></p>
<p style="text-align:center;"></p>
<p></p>
<br />
<p><span class="font-size-3">Na maioria dos países, as penas são mais brandas que as aplicadas a outros tipos de crime, como o tráfico de drogas ou de pessoas. No Brasil, o problema não é a lei. “Fabricar ou estocar remédio falsificado é crime hediondo”, diz Domingos Gonçalves da Fonseca, da Unihealth, uma empresa especialização na gestão do fluxo de materiais hospitalares. “O que falta é a ação enérgica do governo”, afirma.</span></p>
<p><span class="font-size-3">Todos os tipos de produto farmacêutico são suscetíveis à falsificação. Antibióticos, drogas anti-HIV, remédios contra o câncer, Viagra, Botox... Não faz muito tempo, a tal da rastreabilidade determinada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) parecia ser a solução. Os fabricantes seriam obrigados a colocar um código nas embalagens. Um sistema adotado em todos os pontos de venda e distribuição de remédios (hospitais, postos de saúde etc) permitiria acompanhar o percurso dos remédios – da fábrica ao consumidor.</span></p>
<p><span class="font-size-3">Pelo smartphone, o paciente poderia checar quando e onde o produto foi fabricado e em qual farmácia ele deveria estar. Também teria a chance de verificar se havia um alerta de roubo de carga emitido pelo fabricante da caixinha antes de comprá-la.</span></p>
<p><span class="font-size-3">A lei aprovada em 2009 dava um prazo de três anos para que o rastreamento virasse realidade no país. Estamos em 2015 e nada. Vários laboratórios alegam que não tiveram tempo de se adequar às exigências. Um projeto de lei apresentado no Senado pede o adiamento do prazo por mais dez anos.</span></p>
<p><span class="font-size-3">Além das dificuldades técnicas da adoção do sistema, há outras questões que precisam ser discutidas pela sociedade. Quem guardará as informações registradas pelo sistema? A Anvisa ou a indústria farmacêutica?</span></p>
<p><span class="font-size-3">Os fabricantes terão acesso aos dados dos receituários dos médicos e do consumo de cada paciente? Quais as implicações éticas e comerciais dessa medida? Adiar o prazo para a adoção do sistema prolonga a insegurança dos produtos, mas talvez seja uma oportunidade de discutir pontos importantes que podem ter passado despercebidos durante a aprovação da lei de 2009. Vamos acompanhar.</span></p>
</div>
<div class="autor"></div>
</div></div>
Senado aprova projeto que suspende reajuste de remédios; texto vai à Câmara
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/senado-aprova-projeto-que-suspende-reajuste-de-remedios-texto-vai
2021-05-14T17:54:40.000Z
2021-05-14T17:54:40.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><img src="https://diarionline.com.br/static/arquivo/2021-05/medicamentos_0-2a9d.jpg" alt="Senado aprova suspensão no aumento de preço de medicamentos em 2021 - Diário Corumbaense" /></p>
<p><br /> O Plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (13) o projeto de lei que suspende o reajuste anual na tabela de preços de medicamentos em 2021, em função da pandemia de covid-19. Foram 58 votos a favor e 6 contrários. Agora o PL 939/2021, do senador Lasier Martins (Podemos-RS), segue para a Câmara dos Deputados. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p>A tabela é estabelecida pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão interministerial ligado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O documento estipula o preço máximo dos remédios comercializados no país.</p>
<p>O reajuste anual de 2021 foi concedido pela CMED no fim de março, mas o projeto contém dispositivo para tornar inválidos os aumentos deste ano que ocorreram antes de sua promulgação. No entanto, essa medida não dá direito a ressarcimento de valores já pagos. O senador Eduardo Braga (MDB-AM) foi o relator da matéria.</p>
<p>Lasier pediu apoio para o projeto argumentando que a indústria farmacêutica brasileira é uma das que mais lucram no mundo, com uma margem de mais de 22%, segundo pesquisa da revista Forbes. O valor equivale a sete vezes a inflação projetada para o ano.</p>
<p>— As farmácias têm uma função social. Tem havido colaboração de meio mundo para socorrer as vítimas desta pandemia. São 14 milhões de brasileiros desempregados sem ter recursos para comprar remédio. Além do mais, a demanda aumentou consideravelmente e compensa o aumento dos custos dos insumos pelo dólar elevado — afirmou o senador. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p>No ano passado, o governo federal tentou suspender por 60 dias o reajuste dos medicamentos por meio de uma medida provisória (MP 933/2020), mas ela acabou perdendo a validade sem ser votada pelo Congresso. O senador Eduardo Braga atribuiu isso ao poder de lobby “absurdo” do setor farmacêutico, e observou que o reajuste de 2020 foi concedido logo depois da expiração da MP.</p>
<p>Braga afirmou, também, que a medida não representa congelamento de preços ou intervenção no mercado, uma vez que ela afeta apenas a regra de teto que já é regulamentada, e não os preços em si. O senador explicou que a medida se justifica para proteger o Sistema Único de Saúde (SUS) e os pequenos fornecedores.</p>
<p>— Essa referência de teto de preço impacta diretamente o custo do SUS, impacta diretamente todos aqueles que são pagos com dinheiro público e aqueles que não têm poder aquisitivo nem poder para negociar diretamente com os laboratórios.</p>
<p>Uma emenda ao projeto, da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), suspendia também os reajustes de planos de saúde em 2021. É o mesmo teor de um projeto de Eliziane que ainda aguarda relatoria (PL 1.444/2021). Eduardo Braga rejeitou a mudança, ponderando que isso criaria mais resistências ao projeto em discussão. Ele lembrou que isso aconteceu no ano passado com um texto de sua autoria que tinha o objetivo de suspender reajustes de remédios e planos (PL 1542/2020), que foi aprovado no Senado e está parado na Câmara dos Deputados.</p>
<p>Entre os senadores resistentes ao projeto, Izalci Lucas (PSDB-DF) argumentou que o texto representa uma interferência que pode inibir o desenvolvimento de novos fármacos, incluindo vacinas. Ele pediu mais oportunidades para discutir a proposta.</p>
<p>— O investimento em pesquisa é muito alto, e ele vem do lucro. Quando você pega um balanço e vê um lucro imenso, isso não foi necessariamente distribuído para os quotistas ou para os acionistas. Grande parte pode ter sido investido em pesquisa de vacina e de outros medicamentos.</p>
<p>Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)</p>
<p></p>
<p>Fonte: Agência Senado</p></div>
Isenção de impostos para remédios usados contra a covid-19 é prorrogada até junho
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/isencao-de-impostos-para-remedios-usados-contra-a-covid-19-e-pror
2020-12-30T22:27:22.000Z
2020-12-30T22:27:22.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://cdn-istoedinheiro-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/17/2020/12/remedios-agencia-brasil-418x235.jpg?profile=RESIZE_710x" width="650" class="align-center" alt="remedios-agencia-brasil-418x235.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p></p>
<div class="row content-head non-featured"><div class="medium-centered subtitle"><h2 class="content-head__subtitle">Redução das alíquotas terminaria em 31 de dezembro, mas foi prorrogada até 30 de junho de 2021 para 298 produtos</h2>
</div>
</div>
<div class="content__signa-share"><div class="content__signature"><div class="content-publication-data"><div class="content-publication-data__text"><p class="content-publication-data__from" title="Mariana Ribeiro, Valor"></p>
<p class="content-publication-data__from" title="Mariana Ribeiro, Valor">Por Mariana Ribeiro, Valor<span> </span><span>— Brasília</span></p>
<p class="content-publication-data__from" title="Mariana Ribeiro, Valor"></p>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles active-capital-letter"><p class="content-text__container theme-color-primary-first-letter">A Câmara de Comércio Exterior (Camex) prorrogou a vigência da resolução que reduziu a zero a alíquota do Imposto de Importação para produtos considerados essenciais ao enfrentamento da pandemia de covid-19.</p>
<p class="content-text__container theme-color-primary-first-letter"></p>
<p class="content-text__container theme-color-primary-first-letter"> <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
</div>
<div class="wall protected-content"><div class="mc-column content-text active-extra-styles"><p class="content-text__container">A redução das alíquotas terminaria em 31 de dezembro, mas foi prorrogada até 30 de junho de 2021 para 298 produtos, abrangendo medicamentos e insumos, testes para detecção do vírus e vacinas. A prorrogação foi aprovada em reunião virtual do Comitê Executivo de Gestão da Camex (Gecex) em 18 de dezembro e publicada hoje no Diário Oficial da União.</p>
</div>
<div class="follow-me-show"><span>De acordo com o Ministério da Economia, o objetivo da medida é “aumentar a oferta de medicamentos, bem como insumos para a produção nacional de bens destinados a combater a pandemia, diminuindo os custos para a fabricação desses bens no país e aumentando a sua disponibilidade para o sistema de saúde”.</span></div>
<div class="follow-me-show"></div>
<div class="follow-me-show"><span> <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</span>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles"><p class="content-text__container"></p>
<p class="content-text__container">A resolução também determina que os órgãos e entidades da administração pública federal que exerçam atividades de licenciamento, controle ou fiscalização de importações desses itens adotem tratamento prioritário para a liberação das mercadorias.</p>
<p class="content-text__container"></p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles"><p class="content-text__container"><em>Este conteúdo foi publicado originalmente no Valor PRO.</em></p>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div></div>
Criminosos invadem e assaltam farmácia de alto custo do Hospital Estadual Mário Covas em Santo André
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/criminosos-invadem-e-assaltam-farmacia-de-alto-custo-do-hospital-
2020-12-16T04:00:00.000Z
2020-12-16T04:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr" xml:lang="pt">Assista <a href="https://twitter.com/hashtag/SP1?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#SP1</a> pelo <a href="https://twitter.com/hashtag/GloboPlay?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#GloboPlay</a> <a href="https://t.co/XND4vKxYPO">https://t.co/XND4vKxYPO</a></p>
— JOAO MENGALDO (JONI) (@joaomengaldo) <a href="https://twitter.com/joaomengaldo/status/1339263861552263168?ref_src=twsrc%5Etfw">December 16, 2020</a></blockquote>
<p></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:14pt;"><strong>Pelo menos quatro homens armados usaram jalecos e crachás para entrar no hospital do ABC. Ninguém foi preso.</strong></span></p>
<p><br />Por G1 SP e TV Globo — São Paulo</p>
<p></p>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles"><p class="content-text__container">Criminosos invadiram e assaltaram a farmácia de alto custo do Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André, na região do ABC, na manhã desta terça-feira (15). <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
</div>
<div class="wall protected-content"><div class="mc-column content-text active-extra-styles"><p class="content-text__container">Segundo a Polícia Militar, pelo menos, quatro homens invadiram o hospital usando jalecos brancos e crachás da unidade de saúde. Os criminosos estavam armados e levaram remédios e objetos dos funcionários.</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles"><p class="content-text__container">O roubo ocorreu por volta das 7h e os criminosos estavam armados. Ainda não há informações sobre o valor do prejuízo com o roubo dos medicamentos.</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles"><p class="content-text__container">Ninguém foi preso. O caso será registrado no 1º DP de Santo André.</p>
</div>
<div><div class="block-podcast"></div>
</div>
</div>
<p></p></div>
5 remédios naturais para combater a insônia e dormir como um bebê
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/5-remedios-naturais-para-combater-a-insonia-e-dormir-como-um-bebe
2021-05-06T00:23:29.000Z
2021-05-06T00:23:29.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><img src="https://media.metrolatam.com/2018/06/06/dormirsonocama-d08c6ea4437f0a8a885c3cb0f039deee-1200x600.jpg" alt="5 remédios naturais para combater a insônia e dormir como um bebê" /></p>
<p></p>
<p>Por Metro Jornal</p>
<p></p>
<p><span>Em algum momento da vida, todos tiveram problemas para dormir. Isso afeta nossa energia, concentração e produtividade no dia seguinte. Por isso, o portal </span><a href="https://www.nuevamujer.com/wellness/2020/10/11/remedios-naturales-insomnio.html">Nueva Mujer</a><span> recomenda cinco remédios naturais para combater a insônia e dormir como um bebê. Veja:</span></p>
<p></p>
<p style="text-align:center;"><span><strong>Siga o DikaJob</strong></span></p>
<p style="text-align:center;"><span><strong><a href="http://www.youtube.com/c/DikajobSocialNetwork" target="_blank">YouTube</a> - <a href="https://www.instagram.com/dikajob" target="_blank">Instagram</a> </strong><strong> - <a href="https://www.linkedin.com/groups/3167520/" target="_blank">LinkedIn</a> - <a href="https://t.me/dikajob" target="_blank">Telegram</a> - <a href="https://www.facebook.com/dikajobpharma" target="_blank">Facebook</a></strong></span></p>
<p></p>
<div class="row"><div class="col-xs-12 col-md-11 pull-right loaded"><div><div class="resumen"><h3>5 REMÉDIOS NATURAIS PARA COMBATER A INSÔNIA</h3>
<h4>Valeriana</h4>
<p class="selectionShareable">É um dos medicamentos naturais mais populares para combater a insônia. Em latim, “valeriana” se traduz como “estado feliz”, o que é apropriado, porque leva um sonho tranquilo.</p>
<p class="selectionShareable">A valeriana possui vários componentes, mas entre eles o mais notável é o ácido valérico. Isso gera um aumento na melatonina, que faz com que o corpo durma melhor.</p>
<p class="selectionShareable">Pode ser tomada em infusões, em pó ou seu extrato. Não é recomendada para crianças.</p>
<p class="selectionShareable"> <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></p>
<h4>Remédios aromáticos</h4>
<p class="selectionShareable">Plantas aromáticas também são aliadas perfeitas do sono. O cheiro agradável que eles dão nos relaxa e nos permite descansar melhor. Estes componentes incluem o seguinte.</p>
<ul>
<li><strong>eucalipto:</strong><span> </span>estimula o relaxamento e controla a fadiga mental e emocional.</li>
<li><strong>flor de laranjeira:</strong><span> </span>elimina a ansiedade e funciona como um tranquilizante.</li>
<li><strong>camomila:</strong><span> </span>como as anteriores, esta planta contribui para um bom sono.</li>
</ul>
<p class="selectionShareable">Quando você tem esses três ingredientes, você junta todos eles em um saquinho. Então, você o coloca sob o travesseiro.</p>
<p class="selectionShareable"> </p>
<h4>Sementes de papoula</h4>
<p class="selectionShareable">As sementes de papoula são ideais para incorporá-las em nossa dieta diária porque sua eficácia tem sido comprovada para nos ajudar a dormir melhor. Você pode tomá-los como uma infusão ou adicioná-los às suas saladas diárias e você verá a diferença na hora de dormir.</p>
<p class="selectionShareable"> </p>
<h4>Casca de laranja</h4>
<p class="selectionShareable">Embora pouco conhecida no campo do bom sono, a casca de laranja é outro remédio eficaz para combater a insônia. Você pode tomá-la como uma infusão quente ou fria. Tudo que você tem que fazer é cortá-la e fervê-la.</p>
<p class="selectionShareable">Além disso, a casca de laranja é rica em vitamina C, o que ajuda a fortalecer o sistema imunológico.</p>
<p class="selectionShareable"> <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></p>
<h4>Suco de alface</h4>
<p class="selectionShareable">Sim, a alface também é um estimulante do sono. Tem um efeito sedativo e calmante. Em um liquidificador, extraia seu suco. Você pode diminuir a concentração com um pouco de água.</p>
</div>
</div>
</div>
</div>
<div class="recommend-box wrap-article"><div class="head-section-default"></div>
</div></div>
Anvisa faz alerta para falsificação de remédios brasileiros no exterior
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/anvisa-faz-alerta-para-falsificacao-de-remedios-brasileiros-no-ex
2020-10-17T18:00:00.000Z
2020-10-17T18:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p></p>
<p>A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou ontem que recebeu do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe) um comunicado sobre a utilização indevida no exterior da marca da empresa nas embalagens de dois medicamentos. Os produtos são o venatox e o enzelua 160 mg.]</p>
<p></p>
<p><br /> <br /> “Além de não serem fabricados pelo Lafepe, esses medicamentos não possuem registro na Anvisa, tratando-se de um caso inequívoco de falsificação”, afirmou a agência reguladora.</p>
<p>De acordo com a Anvisa, não há nenhuma evidência de comercialização desses produtos falsificados no Brasil. O informe foi divulgado para alertar população e distribuidores de medicamentos sobre a falsificação.</p>
<p>Fonte: Bem Paraná</p></div>
Trump credita remédios por melhora da Covid-19 e diz que deseja disponibilizá-los mais amplamente
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/trump-credita-remedios-por-melhora-da-covid-19-e-diz-que-deseja-d
2020-10-08T14:00:00.000Z
2020-10-08T14:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><span style="font-size:8pt;"><span class="image"><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://img-s-msn-com.akamaized.net/tenant/amp/entityid/BB19NSlC.img?h=432&w=799&m=6&q=60&o=f&l=f&x=1276&y=357&profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="BB19NSlC.img?h=432&w=799&m=6&q=60&o=f&l=f&x=1276&y=357&profile=RESIZE_710x" /></a></span><span class="caption truncate"><span class="attribution">© Reuters/THE WHITE HOUSE</span> Presidente dos EUA, Donald Trump, in Washington</span></span></p>
<p></p>
<p>Por Makini Brice</p>
<p>Reuters</p>
<p></p>
<p>WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou um vídeo no Twitter nesta quarta-feira em que creditou tratamentos das farmacêuticas Regeneron e Eli Lilly por sua recuperação da Covid-19, e disse que gostaria de tornar essas terapias amplamente disponíveis.</p>
<p></p>
<p style="text-align:center;"><span><strong>Siga o DikaJob</strong></span></p>
<p style="text-align:center;"><span><strong><a href="http://www.youtube.com/c/DikajobSocialNetwork" target="_blank">YouTube</a> - <a href="https://www.instagram.com/dikajob" target="_blank">Instagram</a></strong><strong> - <a href="https://www.linkedin.com/groups/3167520/" target="_blank">LinkedIn</a> - <a href="https://t.me/dikajob" target="_blank">Telegram</a> - <a href="https://www.facebook.com/dikajobpharma" target="_blank">Facebook</a></strong></span></p>
<p></p>
<p>“Eu me senti bem imediatamente”, disse Trump no vídeo.<br /> <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
<br />“Temos o Regeneron, e um remédio muito semelhante da Eli Lilly, e eles estão saindo, e estamos tentando adquiri-los de maneira emergencial. Já autorizamos. Eu autorizei. E se você estiver no hospital e estiver se sentindo muito mal, eu acredito que vamos trabalhar para consegui-los e para que vocês os recebam de graça”.</p>
<p>Trump passou grande parte da tarde de quarta-feira no Salão Oval da Casa Branca, que teve seu acesso extremamente limitado, segundo o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows.</p>
<p>Perguntado em entrevista ao canal Fox News sobre quando foi o último teste negativo de Covid-19 de Trump, Meadows disse que a Casa Branca não participa do protocolo de testagem.</p>
<p> <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p></p></div>
Aplicativo busca facilitar a retirada de remédios de alto custo no Estado de SP
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/aplicativo-busca-facilitar-a-retirada-de-remedios-de-alto-custo-n
2020-10-06T17:00:00.000Z
2020-10-06T17:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p>O aplicativo “Remédio Agora”, criado pelo Governo do Estado para facilitar a retirada de remédios de “alto custo”, ultrapassou a marca de 100 mil usuários.</p>
<p></p>
<div class="date"><p style="text-align:center;"><strong>Siga o DikaJob</strong></p>
</div>
<div class="date"><p style="text-align:center;"><span><strong><a href="http://www.youtube.com/c/DikajobSocialNetwork" target="_blank">YouTube</a> - <a href="https://www.instagram.com/dikajob" target="_blank">Instagram</a></strong><strong> - <a href="https://www.linkedin.com/groups/3167520/" target="_blank">LinkedIn</a> - <a href="https://t.me/dikajob" target="_blank">Telegram</a> - <a href="https://www.facebook.com/dikajobpharma" target="_blank">Facebook</a></strong></span></p>
</div>
<p></p>
<p>Lançada em setembro de 2019, a ferramenta avisa sobre disponibilidade de remédios, permite que o paciente agende a data e o horário para retirada de medicamentos e, ainda, o reagendamento se pessoa não puder comparecer.</p>
<p>No decorrer de seu primeiro ano de funcionamento, já acumula 101,4 mil cadastros e 307 mil agendamentos. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p>A meta é que o sistema seja adotado por todos os pacientes das farmácias cadastradas e há orientações para que mais usuários adotem a iniciativa, que é prática e rápida: em cerca de 15 minutos, o paciente sai do serviço com seu medicamento em mãos. Além do conforto, o app também contribui com as medidas de prevenção da COVID-19 nas farmácias, otimizando o atendimento e evitando aglomerações. Por meio dele, foi possível reduzir em aproximadamente 25% o número de pessoas dentro de cada farmácia, em média.</p>
<p>Na capital, o aplicativo está disponível nas Farmácias do Componente Especializado Maria Zélia, Várzea do Carmo e Vila Mariana, que representam 70% dos usuários e 77% dos agendamentos. No Alto Tietê, foi implantado em Mogi das Cruzes, e seguindo a expansão gradativa, já chegou também à Campinas e Ribeirão Preto, no interior de SP.</p>
<p>O usuário pode programar a ida à farmácia e, com poucos “cliques”, selecionar os remédios que utiliza e marcar data e horário viáveis para retirá-los. Ao chegar na farmácia, basta clicar no botão digital “cheguei”, no próprio app, para confirmar a presença. Também é possível fazer a confirmação por meio de totens nas próprias farmácias.<br />O Remédio Agora permite ainda o agendamento da renovação do pedido para obtenção do remédio. Assim, o usuário consegue cadastrar a data de retorno à farmácia para apresentar documentos pessoais, exames e receita atualizada para a nova solicitação.</p>
<p>“Este aplicativo demonstra nossoo compromisso de prover atendimento com qualidade e agilidade aos pacientes que precisam dos medicamentos de Alto Custo. Além de ser prático, é uma ferramenta que auxilia na prevenção da COVID-19 ao reduzir deslocamentos e tempos de permanência em espaços comuns”, diz o Secretário de Estado da Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn.</p>
<p>O aplicativo foi desenvolvido gratuitamente pela empresa Duosystem, especializada em inteligência e inovação e saúde, em parceria com a Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo).</p>
<p> <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p><strong>Como usar o “Remédio Agora”</strong></p>
<p>O app está disponível na Google Play para instalação em smartphones com sistema Android, e em breve será possível fazer o download na App Store, para quem utiliza iOS. É necessário ter acesso à internet para utilizá-lo.</p>
<p>Veja também: <a href="https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/01/04/medicamentos-para-a-hipertensao-retirados-do-mercado-europeu-por-conterem-quimicos-que-provocam-cancro/">https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/01/04/medicamentos-para-a-hipertensao-retirados-do-mercado-europeu-por-conterem-quimicos-que-provocam-cancro/</a></p>
<p>Depois de instalar o aplicativo, a pessoa deve cadastrar dados pessoais, como número do cartão SUS, data de nascimento e e-mail (não é obrigatório). É preciso que o paciente já tenha feito uma primeira retirada na farmácia, pois o cadastro também requer o código do Recibo de Dispensação do Medicamento (número localizado no canto inferior direito do documento entregue na unidade). O cidadão deverá criar uma senha, que é sigilosa e deverá ser guardada para futuros acessos.</p>
<p>O app consulta a data do último comparecimento. O agendamento deve ser feito em data no intervalo de 30 dias para retorno, com uma margem de até três dias antes e três dias depois, para que o paciente possa manter a regularidade do tratamento.</p>
<p></p>
<p>Fonte: Agência 14 news</p></div>