cannabis - MERCADO - DikaJob2024-03-28T12:36:40Zhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/feed/tag/cannabisVeterinários começam a prescrever cannabis para tratar animaishttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/veterinarios-comecam-a-prescrever-cannabis-para-tratar-animais2024-02-15T21:00:00.000Z2024-02-15T21:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><div class="sup-single__content">
<h3><a href="http://www.dikajob.com.br" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}12382439278,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" width="710" alt="12382439278?profile=RESIZE_710x" /></a></h3>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Imagem de Siggy Nowak por Pixabay</span></p>
<p> </p>
<p><strong>Veterinários estão usando cannabis para tratar pets, furões e até elefantes, resultado mostra possibilidade de uso de cannabis</strong></p>
<p> </p>
<p>A canabidiol tem sido usado para ajudar os animais, é o caso de Nidia, uma elefanta fêmea que vive em um santuário de animais no México. Ela estava sofrendo com uma lesão na pata, que a impedia de se movimentar e se alimentar adequadamente. Ela havia perdido peso e estava muito debilitada. Sua veterinária, Dra. Claudia, decidiu tentar um tratamento alternativo com o CBD, depois de esgotar todas as outras opções. Informou o Gizmodo.</p>
<p>O resultado foi surpreendente: em poucas semanas, Nidia recuperou o apetite, o humor e a mobilidade. Sua pata desinchou e ela voltou a interagir com os outros animais. A veterinária ficou impressionada com a melhora e resolveu compartilhar sua experiência em um <a href="https://www.preprints.org/manuscript/202106.0442/v1" target="_blank">artigo científico</a>.</p>
<p>Macarena era um furão que sofria muito depois de ter caído de uma altura e lesionado a coluna. Ele sentia tanta dor que chegava a se auto-mutilar, arrancando os pelos e mordendo a própria pele. Os veterinários tentaram vários tratamentos, mas nenhum funcionou. Foi então que eles decidiram experimentar o CBD. O resultado: Macarena parou de se machucar e voltou a ser mais ativo.</p>
<p>Esse é apenas um exemplo de como o CBD pode ajudar os animais que sofrem de doenças crônicas, como epilepsia, artrite, câncer, ansiedade e outras.</p>
<p>Mais veterinários e donos de animais têm se interessado pelo uso do CBD como uma alternativa natural e eficaz para tratar seus pets.</p>
<p> </p>
<p><strong>Como funciona o canabidiol para animais?</strong></p>
<p>O canabidiol é um dos mais de 100 canabinoides presentes na cannabis. Essas substâncias interagem com um sistema biológico chamado sistema endocanabinoide (SEC), que está presente em todos os vertebrados.</p>
<p>O SEC é formado por receptores canabinoides (CB1 e CB2), enzimas e moléculas chamadas endocanabinoides (anandamida e 2-AG), que são produzidas pelo próprio organismo. Esse sistema está envolvido na regulação de diversas funções fisiológicas, como humor, apetite, dor, inflamação, memória, sono e imunidade.</p>
<p>Quando o canabidiol entra no organismo dos animais, ele se liga aos receptores canabinoides e modula a atividade do SEC. Assim, ele pode produzir diversos efeitos terapêuticos, dependendo da dose e da via de administração.</p>
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<p>No Brasil, o uso da cannabis para tratamento de animais ainda não é legalizada. A resolução RDC Nº 327 da Anvisa concedeu o direito de fabricação, importação, comercialização e prescrição da cannabis apenas para fins medicinais de uso humano.</p>
<p>Contudo, conforme o estatuto dos médicos veterinários, eles têm direito a receitar os tratamentos que julgam eficazes. Assim, há brechas na legislação que possibilitam que tutores recorram ao Judiciário para garantir o direito de utilizar o CBD em seus animais.</p>
<p>Além disso, em 2023, a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) recebeu a primeira autorização judicial do país para cultivar 120 sementes de uma variedade de cannabis rica em canabidiol. Permitida apenas no campus onde está o Grupo de Estudos em Produção Animal e Saúde, a planta será utilizada em estudos com foto na cannabis veterinária.</p>
</div></div>Cinco pontos positivos e negativos do mercado de cannabis medicinal no Brasilhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/cinco-pontos-positivos-e-negativos-do-mercado-de-cannabis-medicin2023-11-28T17:00:00.000Z2023-11-28T17:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><img class="align-center" src="https://guiadafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2022/06/cannabis-medicinal-1-702x459.jpg" alt="cannabis-medicinal" /></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Foto: Shutterstock</span></p>
<p> </p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>Os fatores foram elencados pela farmacêutica Remederi, que promove o acesso a produtos, serviços e educação sobre o tema</strong></span></p>
<p> </p>
<p>Com o avanço do setor de cannabis no mundo e com as suas altas projeções financeiras no Brasil, é provável que esse mercado se expanda rapidamente nos próximos anos, principalmente no âmbito medicinal, que já é legalizado no país desde 2015 e que pode atrair até US$15 bilhões em dez anos, de acordo com análise da Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (Abicann).<u></u><u></u></p>
<p>
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<p>Entretanto, apesar de ser um setor muito promissor e com muitos benefícios para a população, como todos os outros, ele também possui muitas barreiras a serem enfrentadas.</p>
<p> </p>
<strong>Pontos positivos</strong></div>
<p> </p>
<p>1. <u></u><u></u><strong>Ciência enraizada</strong>: um dos grandes pontos positivos da forma como o Brasil iniciou sua regulamentação é que a ciência e a medicina têm uma força e relevância muito grandes, e continua a ter sua importância para basear a regulamentação do país sobre o tema.<u></u><u></u></p>
<p><u></u><u></u>“Para alguns essa questão pode não ser tão favorável, mas eu vejo com bons olhos, pois já vi muitos colegas médicos no exterior, em locais onde o uso da substância está completamente liberado, alegarem não ter tanto acesso a produtos com qualidade farmacêutica comprovada, como acontece no Brasil”, comenta, portanto, o fundador e CEO da Remederi, Fabrizio Postiglione. </p>
<p><u></u><u></u><strong>2. Potencial agrícola</strong>: outro ponto positivo do Brasil neste mercado é que o país tem um alto potencial agrícola e clima ideal para o cultivo de qualquer planta, com biomas desde semi temperado a tropical, níveis de insolação e abundância de água, o que facilitaria a produção nacional de cannabis.</p>
<p><u></u><u></u><strong>3. Credibilidade da Anvisa</strong>: uma das vantagens do mercado brasileiro para a comercialização e atração de investimentos no setor de cannabis medicinal é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) traz credibilidade para os produtos registrados e produzidos no país. Produtos brasileiros teriam entrada facilitada em outros mercados por este motivo. </p>
<p><strong>4. Estudos com novas moléculas: </strong>mais um ponto forte para mercado de cannabis tanto brasileiro quanto mundial é que produtos com novas moléculas presentes na cannabis que ainda não tão comuns estão sendo estudadas e podem apresentar novas possibilidades para o mercado, como é o caso do tetrahidrocanabinol (THC), Cannabigerol (CBG), canabinol (CBN), entre outros compostos.</p>
<p><u></u><u></u><strong>5. Interesse de novas indústrias</strong>: recentemente, novos setores começaram a se interessar pela cannabis medicinal, como o mercado veterinário e a indústria têxtil, por exemplo, o que amplia o leque de oportunidades para o país.<br />
<u></u></p>
<h2><strong>
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</strong></h2>
<h2><strong>Pontos negativos</strong><u></u><u></u></h2>
<p><strong> 1.</strong> <u></u><u></u><strong>Lenta evolução das políticas a respeito do tema</strong>: apesar de alguns países já terem flexibilizado ou regulamentado a produção e comercialização da cannabis, o governo brasileiro possui uma certa resistência sobre esse debate, que dificulta e atrasa a regulamentação e ampliação deste mercado no país.</p>
<p><u></u><u></u><strong>2. Restrição de mercados:</strong> para a Remederi, o mercado brasileiro apresenta um foco 100% farmacêutico e medicinal humano, que acaba dificultando, então, o acesso a produtos à base da substância em outros setores, como o de Pets.</p>
<p><u></u><u></u><strong>3. Preconceito:</strong> o preconceito é um dos maiores fatores que dificultam o avanço da cannabis medicinal no Brasil, pois as pessoas associam muito o uso do medicamento com o uso adulto da planta, e por falta de conhecimento ou acesso a informação, não sabem que o tipo de produção e comercialização das substâncias são completamente distintos.</p>
<p><strong>4. Alto custo de início da produção</strong>: as regras do cultivo implementado atualmente no país são extremamente exigentes e limitantes, e aumenta o preço da sua produção, principalmente no caso do<u> </u>uso medicinal.</p>
<p><strong>5.</strong> <strong>Divulgação científica:</strong> Existem milhares de pesquisas sobre os benefícios da cannabis medicinal para o tratamento de diversas patologias, como ansiedade, insônia, dor crônica, epilepsia, autismo, alzheimer, parkinson, e outras doenças, mas que ainda não chegam à classe médica.</p>
<p>“Apesar do Brasil ser um dos maiores países pesquisadores da planta, a classe médica e científica do país ainda desconhece o potencial terapêutico da planta, e por vezes, nem sabe que já é possível que qualquer médico possa prescrever derivados da planta. É claro que isso é um gargalo, e pode também ser visto como uma oportunidade. Tudo depende do ponto de vista”, afirma Fabrizio Postiglione.</p>
<p> </p>
<p>Fonte: Remederi</p></div>Cannabis melhorou a qualidade de vida de pacientes com Tourette, segundo estudohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/cannabis-melhorou-a-qualidade-de-vida-de-pacientes-com-tourette-s2023-08-31T12:00:00.000Z2023-08-31T12:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><img src="https://cannalize.com.br/wp-content/uploads/2022/12/brainstorm-and-mind-concept-2048x1365.jpg" alt="brainstorm-and-mind-concept-2048x1365.jpg" /></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Foto: Freepik</span></p>
<p> </p>
<p>by Tainara Cavalcante | Cannalize</p>
<p> </p>
<p>Pacientes com Síndrome de Tourette que consomem produtos de cannabis relatam melhorias significativas em sua qualidade de vida e reduzem a ingestão de medicamentos prescritos, de acordo com dados publicados na revista Cannabis and Cannabinoid Research .</p>
<p>Os pesquisadores israelenses avaliaram os sintomas dos pacientes antes e após seis meses de tratamento com cannabis.</p>
<p>Os participantes do estudo geralmente inalavam flores de cannabis com predominância de THC (tetrahidrocanabinol), embora alguns pacientes também utilizassem por outros meios.</p>
<p>Os pesquisadores relataram que “foi encontrada uma melhora estatisticamente significativa na qualidade de vida, status de emprego e redução no número de medicamentos, com um número estatisticamente significativo de pacientes relatando melhorias no TOC e nos sintomas de ansiedade após seis meses de tratamento”.</p>
<p>Os autores também identificaram melhorias na gravidade dos tiques motores e vocais, mas reconheceram que essas alterações não foram estatisticamente significativas.</p>
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<h2>Efeitos colaterais mínimos</h2>
<p>Poucos pacientes relataram ter experimentado efeitos adversos do tratamento com cannabis. Os efeitos colaterais mais comumente relatados foram boca seca, tontura e fadiga.</p>
<p>“Nossas descobertas sugerem que a cannabis medicinal pode ser uma opção eficaz e segura para melhorar as comorbidades e a qualidade de vida em pacientes com a síndrome”, concluíram os autores. “A eficácia da cannabis medicinal deve ser avaliada em ensaios clínicos randomizados em larga escala.”</p>
<p>Os pacientes com Síndrome de Tourette frequentemente relatam obter alívio sintomático com a cannabis, e vários testes em humanos identificaram resultados positivos em coortes usando THC oral ou cannabis inalada.</p></div>Herbarium prevê lançamento de sua segunda Cannabis medicinal no Brasilhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/herbarium-preve-lancamento-de-sua-segunda-cannabis-medicinal-no-b2023-08-15T19:00:00.000Z2023-08-15T19:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="{{#staticFileLink}}12189641067,RESIZE_180x180{{/staticFileLink}}"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}12189641067,RESIZE_180x180{{/staticFileLink}}" alt="12189641067?profile=RESIZE_180x180" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Imagem: divulgação</span></p>
<p> </p>
<p>A Herbarium aumenta sua expectativa no mercado de Cannabis e anuncia para breve um novo produto à base da planta: Canabidiol Isolado- Herbarium (CBD). Com a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgada na última segunda-feira (07), o produto estará disponível para compra nas principais farmácias do país a partir do início de 2024.</p>
<p>Utilizado no tratamento de diversos quadros neuropsiquiátricos, como Autismo, Epilepsia, Insônia, Depressão e Ansiedade, o CBD Isolado ou Purificado, como também é chamado, é um fitofármaco obtido a partir do extrato da planta Cannabis, para que permaneça somente o canabidiol, sem a presença de outros canabinoides. Segundo <a href="https://www.linkedin.com/in/marcelo-geraldi-742b0124/" target="_blank">Marcelo Geraldi</a>, presidente da <a href="https://www.linkedin.com/company/herbarium/" target="_blank">Herbarium</a>, o produto chega como uma nova alternativa de tratamento para diferentes patologias.</p>
<p>O executivo reforça ainda que recentemente a Herbarium também recebeu a aprovação da Anvisa do seu primeiro produto à base de Cannabis, o Extrato de <em>Cannabis</em> sativa Herbarium 43mg/mL, que já está disponível nas farmácias.</p>
<p>“Foram anos de pesquisa e desenvolvimento para a criação do CBD e do Full Spectrum. Acreditamos que esses produtos farão a diferença na vida de muitos, principalmente daqueles que tratam doenças e condições que não respondem adequadamente a outros tratamentos”, destaca Geraldi.</p>
<p>Todos os produtos à base de Cannabis necessitam de prescrição médica para compra, com receituário “B” de controle especial. A fim de orientar e esclarecer possíveis dúvidas sobre o CBD Isolado e o Full Spectrum, os canais de atendimento da Herbarium serão intensificados após a distribuição dos produtos nas redes varejistas. Para fomentar a educação médica continuada, a farmacêutica irá oferecer ainda cursos certificados, com a proposta de desmistificar e levar informação consistente e maior segurança aos profissionais prescritores.</p>
<p> </p>
<p><strong>Produção</strong></p>
<p>Como no Brasil as leis ainda não permitem o cultivo local desta espécie, o CBD Isolado terá matéria-prima importada, mas produção 100% brasileira, desenvolvido integralmente na fábrica da Herbarium, localizada em Colombo, no Paraná. Já o Full Spectrum vem sendo produzido por um dos maiores e mais tradicionais fabricantes mundiais de Cannabis, mantendo o seu rigoroso padrão de qualidade, internacionalmente reconhecido.</p>
<p>Segundo Geraldi, os produtos dessa categoria são de origem vegetal e a qualidade depende de diferentes variantes para o cultivo da planta, como o clima, solo, região geográfica, sequenciamento genético e, principalmente, da reprodução de boas práticas farmacêuticas para que mantenham o padrão entre os lotes de produção.</p>
<p>Para a comercialização de medicamentos à base de Cannabis no Brasil é necessário que as farmacêuticas apresentem aos órgãos regulatórios um extenso dossiê técnico que comprove a qualidade e procedência dos produtos, incluindo a comprovação de boas práticas do fabricante.</p>
<p>“A preocupação com a sustentabilidade e o meio ambiente são pilares da Herbarium. Desta forma, todos os nossos fornecedores são previamente auditados pela empresa quanto às certificações de boas práticas de cultivo (GAPC), produção (GMP) e controle analítico (COA) necessárias para garantir o alinhamento com os nossos propósitos, ou seja, assegurando produtos de qualidade com o menor impacto ambiental, garantindo que a elaboração de novos lotes mantenham padrões de reprodutibilidade, mantendo as mesmas características genéticas da planta utilizada em lotes anteriores”, finaliza Geraldi.</p>
<p> </p>
<p>Fonte: Herbarium</p>
<div class="addtoany_share_save_container addtoany_content addtoany_content_bottom"> </div></div>Anvisa proíbe importação de cannabis in natura, mesmo se for para uso medicinalhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/anvisa-proibe-importacao-de-cannabis-in-natura-mesmo-se-for-para-2023-07-27T10:00:00.000Z2023-07-27T10:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><span style="font-size:8pt;"><img class="align-center" src="https://guiadafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2023/07/Shutterstock_1296586384-702x459.jpg" alt="anvisa-proibe-importacao-de-cannabis-in-natura-mesmo-se-for-para-uso-medicinal" /></span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Foto: Shutterstock</span></p>
<p> </p>
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<p>Proibição começa a valer a partir desta quinta-feira (20). Agência justificou que há risco de desvio para fins não medicinais e que não há comprovação robusta da eficácia e segurança médicas</p>
<p>A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a importação da cannabis in natura a partir desta quinta-feira (20). A proibição se estende a qualquer parte da planta, e o foco são as chamadas “flores”, que concentram os princípios ativos medicinais e psicoativos da cannabis, que é a planta da maconha.</p>
<p>O uso de medicamentos feitos à base de cannabis NÃO sofreu mudanças. Desde 2015 a Anvisa permite a importação de produtos com princípios ativos extraídos da planta. E a partir de 2019, a agência reguladora passou a permitir a venda de produtos com substâncias da cannabis em farmácias.</p>
<p> <br />A brecha para obter a autorização para importar as flores de cannabis estava no fato de que as resoluções anteriores da Anvisa não traziam um veto claro. Para conseguir a permissão, o paciente precisava protocolar na agência um pedido que precisava ter uma prescrição médica para o consumo in natura de variedades da planta que oferecem apenas altas concentrações de canabidiol (CBD).</p>
<p>Essas variedades das chamadas “flores de CBD” não são fonte do THC, que é a substância associada ao consumo adulto e recreativo (que é ilegal no Brasil). De forma geral, o consumo do CBD in natura pode ser feito via inalação ou através da preparação de alimentos.</p>
<p>Na indústria farmacêutica, o CBD é usado como analgésico, sedativo e anticonvulsivo no tratamento de doenças como esclerose múltipla, epilepsia, Parkinson, esquizofrenia e dores crônicas, entre outras.</p>
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</div>
</div>
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<h2> </h2>
<h2>Combustão e inalação</h2>
</div>
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</div>
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<p class="content-text__container">Agora, com a proibição da importação de partes da planta, a Anvisa justificou formalmente que não há evidências robustas sobre a eficácia e segurança do uso de partes in natura, além de que há o risco de desvios para usos não medicinais. Além disso, reafirmou que combustão e inalação não são modos seguros de consumo medicinal.</p>
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</div>
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<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">“Considerando que, até o momento, inexistem evidências científicas robustas que comprovem a segurança, somado ao alto potencial de desvio para fins ilícitos, não é permitida a importação de produtos compostos pela planta de Cannabis in natura ou partes da planta, incluindo as flores”, escreveu a Anvisa.</p>
<p>“A combustão e inalação de uma planta não são formas farmacêuticas/vias de administração de produto destinado ao tratamento de saúde”, afirma a agência na nota técnica número 35/2023.</p>
</div>
</div>
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<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">A agência informou ainda que haverá um período de transição para encomendas já feitas.</p>
</div>
</div>
<div id="chunk-28fm8">
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">“A partir de 20/07/2023, não serão concedidas novas autorizações/comprovantes de cadastro para a importação da planta Cannabis in natura, partes da planta ou flores. Haverá um período de transição de 60 dias para conclusão das importações que já estiverem em curso e as autorizações para importação de Cannabis in natura, partes da planta e flores já emitidas terão validade até 20/9/2023”, completou.</p>
<p> </p>
<p>Fonte: <a href="https://g1.globo.com/saude/bem-estar/noticia/2023/07/19/anvisa-proibe-importacao-de-cannabis-in-natura-mesmo-se-for-para-uso-medicinal.ghtml" target="_blank">G1</a></p>
</div>
</div>
</div></div>Farmacêutica de cannabis medicinal cresce 336% e planeja ampliar o negóciohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/farmaceutica-de-cannabis-medicinal-cresce-336-e-planeja-ampliar-o2023-05-24T18:04:34.000Z2023-05-24T18:04:34.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p> </p>
<p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}11147341101,RESIZE_400x{{/staticFileLink}}" width="300" alt="11147341101?profile=RESIZE_400x" /></a></p>
<p><strong>A Remederi teve um crescimento médio de 28% ao mês, totalizando 336% de alta nos últimos 12 meses</strong></p>
<p> </p>
<p> </p>
<p>São Paulo, maio de 2023 - A Remederi, farmacêutica brasileira criada em 2020 com o propósito de promover qualidade de vida por meio do acesso a produtos, serviços e educação sobre a cannabis medicinal, e que ao longo de sua jornada recebeu R$ 1 milhão de aporte, planeja multiplicar o negócio. A startup teve um crescimento médio mensal de 28% nos últimos 12 meses, o que gerou um acumulado anual de 336%. </p>
<p>De acordo com Fabrizio Postiglione, fundador e CEO da Remederi, a meta é multiplicar o negócio agindo em três frentes principais: </p>
<p>Produção local de novas formulações. Desenvolvimento de novos produtos - o Brasil é um dos países líderes na produção de pesquisas e artigos científicos sobre a cannabis na medicina; </p>
<ul>
<li>Registros de novos medicamentos - nacionais e importados - para venda nas mais de 90 mil farmácias brasileiras;</li>
<li>aceleração das vendas em todo o país (consolidação nos mercado do Sul e Sudeste do país e entrada no Norte e Nordeste, com força nos estados do Amazonas, Bahia, Ceará e Pernambuco.</li>
</ul>
<p>Para os próximos quatro anos, a meta é aumentar a receita em 53 vezes do acumulado do ano. Essa perspetiva de crescimento é baseada nos resultados positivos da Remederi e numa tendência mundial. Segundo dados da consultoria especializada BDSA, o mercado global dos produtos à base de cannabis está em alta e pode atingir US$ 61 bilhões até 2026. </p>
<p>A Remederi é uma empresa global de saúde, com a sede controladora no Brasil, criada com o propósito de promover qualidade de vida por meio do acesso a produtos, serviços e educação sobre a cannabis medicinal, que traz ao Brasil a linha Reuni, de óleos à base da planta para fins medicinais. Os produtos são auditados por laboratórios terceiros e certificados com ISO 17065, GMP (de boas práticas de produção) e, dentre outros, certificado de produção orgânica.</p>
<p>Conta entre seus apoiadores com a MKM Biotech, empresa de investimentos em venture life sciences e biotecnologia, dedicada a fazer com que medicamentos e produtos inovadores possam sair do papel. "Na MKM Biotech, nosso principal objetivo é investir e apoiar empresas de biotecnologia inovadoras que tenham o potencial de melhorar vidas e causar um impacto significativo na saúde global. Ao analisar o segmento de cannabis medicinal, identificamos várias razões pelas quais a Remederi se encaixa bem em nosso portfólio de investimentos. Além de todo o potencial terapêutico, esse mercado está em franco crescimento, com avanços importantes no aspecto regulatório. Estamos entusiasmados em apoiar a Remederi em sua jornada e felizes por seu progresso contínuo”, comenta o Dr. Carlos Zago, CEO da MKM Biotech.</p>
<p>A MKM é gerida por um grupo de conselheiros e acionistas destacados no cenário nacional da indústria, como Kleber Miranda, CEO da Molkom; Moacyr Bighetti, CEO da Kaivo Biotech; Henrique Abreu, CEO da OWL Consultoria, e Paulo Nigro, CEO do Hospital Sírio Libanês. Recentemente, a MKM Biotech anunciou Sérgio Mena Barreto, CEO da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), como parte da equipe de gestão. </p></div>Prati-Donaduzzi se une a Brains Bioceutica e assegura o maior contrato global de fornecimento farmacêutico de canabinoides naturaishttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/prati-donaduzzi-se-une-a-brains-bioceutica-e-assegura-o-maior-con2023-04-07T18:00:00.000Z2023-04-07T18:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><img src="https://sechat.com.br/wp-content/uploads/2023/04/Sociedade-Brasileira-de-Nutricao-Endocanabinoide-26-1155x480.png" alt="Cannabis Sativa" /></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Fitocanabinoides são compostos produzidos pela planta da cannabis (Imagem: Canva)</span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>A junção entre as gigantes promete revolucionar o mercado de cannabis por meio do desenvolvimento e fornecimento de novos tratamentos para pacientes de todo o mundo</strong></span></p>
<p> </p>
<p>by João Negromonte | Sechat </p>
<p> </p>
<p>A Brains Bioceutical, líder mundial na produção de Ingredientes Farmacêuticos Ativos (IFA) de canabinoides naturais, está entusiasmada com a assinatura de um novo acordo histórico com a farmacêutica Prati-Donaduzzi. A principal fabricante de medicamentos da América do Sul terá acesso à IFA natural de canabidiol (CBD) de alta qualidade da Brains Bio para seus ensaios clínicos e produtos derivados da planta aprovados pela ANVISA.</p>
<p>“Seguimos os mais altos padrões de produção possíveis, que é um processo de Good manufacturing practice europeu (EU-GMP). Isso permite que a matéria-prima final seja produzida como um IFA natural à base de plantas”, afirma Calvin Rasode, vice-presidente de marketing da Brains Bioceutical Corp.</p>
<p>Os medicamentos, à base de canabinoides, têm um enorme potencial para revolucionar o tratamento de uma ampla gama de condições médicas. Como fabricante de ponta, a Brains Bio se orgulha de estar na vanguarda desta indústria e fornecer IFA de canabinóides naturais para permitir que empresas farmacêuticas, como a Prati-Donaduzzi, desenvolvam e forneçam tratamentos novos e inovadores para pacientes em todo o mundo.</p>
<p>Este acordo de fornecimento de longo prazo é um marco significativo para ambas as empresas e reflete a crescente demanda por medicamentos à base de canabinoides na indústria farmacêutica global.</p>
<p>As empresas comprometem-se também a apoiar ensaios clínicos e avanços na ciência dos canabinoides por meio de plataforma científica, e instalações de produção de última geração, projetadas para oferecer os mais altos padrões para a indústria farmacêutica.</p>
<p>Como resultado, a Brains Bio torna-se um parceiro importante para a Prati-Donaduzzi, liderando e abrindo caminho em medicamentos e ciência canabinoide. Juntas, as empresas estão prontas para transformar a vida de milhões de pessoas em todo o mundo com remédios à base de canabinoides naturais de alta qualidade.</p></div>Mercado da cannabis no Brasil deve movimentar cerca de R$ 1 bilhão em 2024https://dikajob.com.br/profiles/blogs/mercado-da-cannabis-no-brasil-deve-movimentar-cerca-de-r-1-bilhao2023-01-09T13:42:51.000Z2023-01-09T13:42:51.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p style="text-align:center;" align="center"><em><span style="font-size:12pt;font-family:Arial, sans-serif;">Estimativas da Kaya Mind apontam, também, que o tamanho do setor até o final de 2022 pode ter um aumento de 9734% em relação a 2018</span></em></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><strong><span style="font-family:Arial, sans-serif;">São Paulo (SP), novembro de 2022</span></strong><span style="font-family:Arial, sans-serif;"> - O mercado de cannabis vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil. Considerando isso, a <a href="https://kayamind.com/">Kaya Mind</a>, primeira empresa brasileira especializada em dados e inteligência de mercado no segmento da cannabis, do cânhamo e de seus periféricos, fez uma projeção que aponta que o setor pode chegar a R$917,2 milhões em 2024. </span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">A empresa, que possui uma metodologia própria de análise, indica que, até o final de 2022, o mercado da cannabis pode movimentar R$ 363,9 milhões. Isto é, um crescimento de 9734% em relação a 2018, que teve uma receita estimada em R$ 3,7 milhões. Além disso, o mercado deve atingir, em 2023, R$ 655,1 milhões.</span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">Os dados fazem parte do ”Anuário da Cannabis no Brasil", lançado no dia 16 de novembro, com um material inédito sobre a regulamentação da cannabis no país e seus desdobramentos no mercado. Com mais de 15 patrocinadores e grandes apoiadores do setor, institucionais e de mídia, é o único anuário completo com dados sobre o mercado da cannabis no Brasil.</span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><strong><span style="font-family:Arial, sans-serif;">Veja abaixo: </span></strong></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">2018 – R$ 3,7 milhões</span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">2019 – R$ 6,3 milhões</span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">2020 – R$ 62,2 milhões</span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">2021 – R$ 144,3 milhões</span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">2022 – R$ 363,9 milhões </span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">2023 – R$ 655,1 milhões </span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">2024 – R$ 917,2 milhões </span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">As estimativas foram feitas com dados internos e informações setorizadas com outras empresas do segmento. É importante ressaltar que os resultados em relação ao tamanho de mercado são referentes ao setor como está hoje, ou seja, apenas com regulamentação do uso da cannabis medicinal, mas sem cultivo no país. </span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">De acordo com a Kaya Mind, caso houvesse uma regulamentação que incluísse o uso medicinal, industrial e adulto (recreativo) da planta, haveria potencial para criar 328 mil empregos formais e informais no país. Em quatro anos, o setor geraria R$ 26,1 bilhões à economia brasileira.</span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">Segundo Thiago Dessena Cardoso, cofundador e CIO da Kaya Mind, é um mercado que está em constante crescimento e o capital gerado poderia movimentar a economia do país em bilhões de reais. “Pelos números, podemos observar que o impacto do setor é muito grande. Uma regulamentação mais ampla garantiria que esses valores pudessem ser direcionados para políticas públicas sociais, ambientais, entre outras”, comenta. </span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">Ainda de acordo com o executivo, ainda há pouco apoio e pressão necessárias para a aprovação de novas regulamentações envolvendo a cannabis no Brasil. “Por outro lado, vemos movimentações de países vizinhos querendo entrar ou se desenvolver no mercado da cannabis. O Brasil vem percebendo esses sinais e, eventualmente, deve acabar cedendo às mesmas mudanças”, pontua.</span></p><p></p></div>Thronus Medical e Cifarma Farmacêutica anunciam parceria para impulsionar mercado de cannabis medicinal no Brasilhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/thronus-medical-e-cifarma-farmaceutica-anunciam-parceria-para-imp2022-11-10T14:01:29.000Z2022-11-10T14:01:29.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">A Thronus Medical, biofarmacêutica canadense focada no desenvolvimento de fármacos inovadores à base de cannabis, e a Cifarma, indústria farmacêutica brasileira, com presença junto à classe médica na divulgação de medicamentos de prescrição, firmaram parceria para a disponibilização dos produtos da linha BISALIV a médicos no Brasil, por meio não apenas da visitação nos consultórios, mas também em workshops e palestras no intuito de divulgar, esclarecer e orientar a classe médica e consumidores sobre o uso, benefícios e abrangência do produto de cannabis medicinal.</span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">Tendo como missão disponibilizar à sociedade produtos para a saúde e bem estar das pessoas, a Cifarma irá mobilizar uma equipe de representantes médicos que fará a divulgação nos consultórios, além de promover encontros científicos onde o corpo de profissionais da Thronus Medical, detentora da tecnologia Power Nano™, realizará palestras com dados e informações importantes relativas à vasta utilização dos produtos BISALIV.</span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">A Thronus Medical, liderada por seus fundadores Kieran Halpin e Dra Mariana Maciel, tem seu trabalho com foco na evolução de produtos à base de cannabis hidrossolúveis e tecnologia exclusiva para maior absorção dos princípios ativos da planta, que é o diferencial da marca.</span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">“Somos pioneiros em nanotecnologia focada em canabinoides, trouxemos a evolução dos princípios ativos da planta para o Brasil a Power Nano™ com uma gama de oito produtos revolucionários da linha BISALIV e queremos maximizar a capilaridade, sempre pensando no bem estar do paciente e no atendimento médico, oferecendo o que há de mais moderno e seguro da medicina a todos” pontua Mariana Maciel.</span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">A parceria fomenta o mercado de fármacos à base de cannabis no Brasil e fortalece a presença de produtos canabinóides a pacientes que precisam de acesso aos produtos.</span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"> “O papel da indústria farmacêutica é o de disponibilizar aos médicos aquilo que, através da ciência e do conhecimento, se transforma em produtos e soluções para o tratamento das doenças que acometem a população”, comenta Marinho Braga, presidente da Cifarma.</span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">A parceria projeta um fortalecimento do mercado e o acesso a produtos de alta tecnologia e eficácia para atender as demandas dos médicos com fármacos tecnologicamente inovadores, levando alívio e esperança a pacientes que necessitam de solução para os seus males.</span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">A tecnologia avançada e inovadora da linha BISALIV traz um grande diferencial perante os demais produtos hoje comercializados no país e proporciona maiores possibilidades de posologia, absorção e segurança farmacológica para médicos e pacientes.</span></p><p></p>
<p style="text-align:justify;"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">Os princípios que norteiam essa parceria são muito claros e alinhados, dentro da visão e missão de ambas as companhias. “Acreditamos que unir forças pode acelerar o amadurecimento da indústria farmacêutica focada em produtos à base de cannabis no país e criar um ecossistema saudável e sustentável visando a saúde dos brasileiros ” completa Dra Mariana Maciel.</span></p><p></p></div>Biolab lança extrato de Cannabis nas farmácias brasileirashttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/biolab-lanca-extrato-de-cannabis-nas-farmacias-brasileiras2022-11-04T15:00:00.000Z2022-11-04T15:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><img src="https://www.dm.com.br/wp-content/uploads/2022/06/whatsapp-image-2022-06-06-at-154450.jpeg" alt="whatsapp-image-2022-06-06-at-154450.jpeg" /></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Foto: divulgação</span></p>
<p style="text-align:center;"> </p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>Produto importado pela Promediol do Brasil é o primeiro fitoterápico a atender à regulamentação da Anvisa e foi licenciado pela farmacêutica para comercialização em todo o país.</strong></span></p>
<p> </p>
<div class="content mt-15">
<p class="cf-tweet-this cf-tt-target cf-tt-element-attached-center cf-tt-target-attached-center cf-tt-element-attached-top cf-tt-target-attached-bottom cf-tt-out-of-bounds cf-tt-out-of-bounds-top cf-tt-enabled">A Biolab, indústria farmacêutica 100% nacional, anuncia a chegada às farmácias brasileiras, de forma inédita, do Extrato de Cannabis sativa PROMEDIOL – 50mg/mL, produto licenciado da Promediol do Brasil.</p>
<p class="cf-tweet-this cf-tt-target cf-tt-element-attached-center cf-tt-target-attached-center cf-tt-element-attached-top cf-tt-target-attached-bottom cf-tt-out-of-bounds cf-tt-out-of-bounds-top cf-tt-enabled">
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</p>
<p>O produto, à base da planta cultivada na Suíça, é o primeiro fitoterápico controlado sem efeito psicotrópico em comercialização em território nacional com autorização da ANVISA.</p>
<p>“A Biolab responde pela promoção médica e distribuição do produto nas redes de farmácias de todo o país, assim como para hospitais públicos e privados. Essa parceria vitoriosa da Promediol e da Biolab permite o acesso rápido, amplo e otimizado ao tratamento à base de Cannabis aos pacientes brasileiros”, destaca Cleiton Castro Marques, CEO da Biolab.</p>
<p>PROMEDIOL – 50mg/mL é um extrato de Cannabis full spectrum. Ele contém todos os componentes da planta – além do CBD (canabidiol), THC (tetra-hidrocanabinol, limitado a 0,2%, como exige a legislação), terpenos e flavonoides –, o que intensifica a ação do produto, proporcionando o chamado efeito comitiva, em que cada matéria-prima fortalece a outra, tornando-se um produto ainda mais potente.</p>
<p>O extrato de Cannabis sativa tem sido utilizado com sucesso para diversas patologias, além da epilepsia refratária, tais como transtornos de ansiedade e do espectro do autismo, fibromialgia/dores crônicas, mal de Parkinson e insônia, dentre outras.</p>
<p>
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</p>
<p>“Até a chegada do produto da Promediol, agora licenciado pela Biolab, o mercado brasileiro era predominantemente abastecido por opções importadas de diversos países com CBD isolado. O extrato de Cannabis da PROMEDIOL, com 50mg/mL de CBD, já era comercializado no Brasil por uso compassivo e, agora, terá acesso amplamente facilitado”, explica Adriana Schulz dos Santos, diretora geral da Promediol do Brasil.</p>
<p>PROMEDIOL – 50mg/mL é o primeiro extrato de Cannabis disponível no mercado brasileiro que atende à RDC 327 da ANVISA (09/12/2019), que regulamenta o fornecimento do produto no país. Até então, a importação era realizada diretamente entre clientes e fornecedores do exterior, mediante a prescrição médica, sem qualquer avaliação ou certificação das autoridades sanitárias – processo chamado de uso compassivo.</p>
<p>“Este produto é um marco nessa área da saúde, pois os médicos têm agora uma opção segura e certificada em termos de qualidade de matérias-primas, boas práticas de fabricação, estabilidade e composição”, explica o Dr. José Roberto da Costa Pereira, diretor de Inovação e Novos Negócios da Biolab.</p>
<p>“Trazemos esta novidade para reforçar a participação da Biolab em produtos para o Sistema Nervoso Central (SNC), especialidade que ganha cada vez mais relevância devido à importância crescente da saúde mental, potencializada pela pandemia. Além disso, ele é o primeiro de sua classe a atender à legislação brasileira, dando absoluta confiabilidade para prescrição dos médicos”, assinala Cleiton Castro Marques.
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</div></div>Suíça legaliza a Cannabis Medicinal e governo apoia pesquisas à saúdehttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/suica-legaliza-a-cannabis-medicinal-e-governo-apoia-pesquisas-a-s2022-10-20T09:00:00.000Z2022-10-20T09:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><img class="align-center" src="https://greensciencetimes.com/wp-content/uploads/2022/08/depositphotos_323618274-stock-photo-swiss-flag-painted-cannabis-marijuana-800x445.jpg" alt="depositphotos_323618274-stock-photo-swiss-flag-painted-cannabis-marijuana-800x445.jpg" /></p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Pacientes com doenças crônicas e com dores podem solicitar medicamentos com menor burocracia administrativa</strong></span></p>
<p> </p>
<p>by Adriana Dias | Green Science Times</p>
<p> </p>
<p>Entrou em vigor emendas à Lei Suíça de Narcóticos, legalizando o acesso e uso a produtos de saúde com Cannabis, para fins medicinais. Desde entraram em vigor na segunda-feira, permitindo que os cidadãos da Suíça obtenham receitas de seus médicos.</p>
<p>
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</p>
<p style="text-align:center;">"Pacientes eram obrigados, por lei, a receber autorização para medicamentos à base da Cannabis pela Secretaria Federal de Saúde Pública. Com o novo regulamento, essa situação muda e tratamentos ficam facilitados às pessoas que sofrem com doenças crônicas e com dores, sem ter que passar por longos procedimentos administrativos. "</p>
<p> </p>
<p>Ainda há muitos gargalos, afirma a imprensa suíça, como por exemplo a situação em que autoridades públicas não encontraram argumentos legais e regulamentares para que pacientes recebam reembolsos ao comprarem medicamentos à base de Cannabis, por meio do seguro de saúde – item obrigatório e que permitiria reembolsos, apenas em alguns casos muito específicos.</p></div>Suíça legaliza a Cannabis Medicinal e governo apoia pesquisas à saúdehttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/suica-legaliza-a-cannabis-medicinal-e-governo-apoia-pesquisas-a-s2022-10-20T09:00:00.000Z2022-10-20T09:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><img class="align-center" src="https://greensciencetimes.com/wp-content/uploads/2022/08/depositphotos_323618274-stock-photo-swiss-flag-painted-cannabis-marijuana-800x445.jpg" alt="depositphotos_323618274-stock-photo-swiss-flag-painted-cannabis-marijuana-800x445.jpg" /></p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Pacientes com doenças crônicas e com dores podem solicitar medicamentos com menor burocracia administrativa</strong></span></p>
<p> </p>
<p>by Adriana Dias | Green Science Times</p>
<p> </p>
<p>Entrou em vigor emendas à Lei Suíça de Narcóticos, legalizando o acesso e uso a produtos de saúde com Cannabis, para fins medicinais. Desde entraram em vigor na segunda-feira, permitindo que os cidadãos da Suíça obtenham receitas de seus médicos.</p>
<p>
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</p>
<p style="text-align:center;">"Pacientes eram obrigados, por lei, a receber autorização para medicamentos à base da Cannabis pela Secretaria Federal de Saúde Pública. Com o novo regulamento, essa situação muda e tratamentos ficam facilitados às pessoas que sofrem com doenças crônicas e com dores, sem ter que passar por longos procedimentos administrativos. "</p>
<p> </p>
<p>Ainda há muitos gargalos, afirma a imprensa suíça, como por exemplo a situação em que autoridades públicas não encontraram argumentos legais e regulamentares para que pacientes recebam reembolsos ao comprarem medicamentos à base de Cannabis, por meio do seguro de saúde – item obrigatório e que permitiria reembolsos, apenas em alguns casos muito específicos.</p></div>Alemanha planeja se tornar o maior mercado de cannabis do mundohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/alemanha-planeja-se-tornar-o-maior-mercado-de-cannabis-do-mundo2022-10-19T07:00:00.000Z2022-10-19T07:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p> <img class="align-center" src="https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/07/GettyImages-1241336676.jpg?quality=70&strip=info&resize=850,567" width="959" height="640" alt="GettyImages-1241336676.jpg?quality=70&strip=info&resize=850,567" /></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Alemanha dá o pontapé inicial em uma corrida para eliminar obstáculos legais e regulatórios para legalização do uso recreativo de cannabis em até dois anos. 15/06/2022 Hendrik Schmidt/picture alliance/Getty Images</span></p>
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<p> </p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Após legalizar a venda da maconha medicinal, governo acelera processo burocrático para regulamentar uso recreativo da erva em até dois anos</strong></span></p>
<p> </p>
<p><a href="https://veja.abril.com.br/mundo/alemanha-planeja-se-tornar-o-maior-mercado-de-cannabis-do-mundo/" target="_blank">by Veja</a></p>
<p> </p>
<p>O governo da Alemanha concluiu nesta semana audiências públicas com especialistas em saúde, economistas e produtores de cannabis dando o pontapé inicial na corrida para eliminar obstáculos legais e regulatórios para a legalização do uso recreativo da erva dentro de um a dois anos.</p>
<p>Atualmente, a venda da maconha medicinal é legalizada no país, que já é o maior mercado da Europa. Nas últimas semanas, o chanceler do país, Olaf Scholz, reiterou a promessa de avançar com os planos de permitir a distribuição controlada da droga entre adultos. Um projeto de lei está previsto para o segundo semestre de 2022.</p>
<p>A motivação oficial do governo para a legalização é desmantelar o comércio ilegal de cannabis, controlando a qualidade da droga à venda, e proteger os menores de idade do uso abusivo da substância.</p>
<p>
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</p>
<p>“Estamos falando de uma regulamentação do mercado”, disse Burkhardt Bienert, o comissário alemão de narcóticos na quinta-feira 30. “Se fizermos tudo certo, podemos evitar que os adolescentes entrem em uso intensivo. Não queremos repetir os erros que cometemos com o álcool”, acrescentou.</p>
<p>A expectativa é que a medida traga benefícios econômicos significativos para o país, que planeja se tornar em breve o maior mercado potencial do mundo para cannabis. O Instituto de Economia da Universidade de Düsseldorf estima que a Alemanha arrecadará cerca de 4,7 bilhões de euros (R$ 2,4 trilhões) por ano em impostos sobre a comercialização da erva, que tem uma demanda interna estimada em 400 toneladas anuais.</p>
<p>A indústria do cânhamo está pressionando o governo alemão a limitar os tributos dos produtos em 10 euros por grama de broto, com uma taxa mais baixa para plantas com menor teor de tetrahidrocanabinol (THC), substância ativa da planta. Segundo os empresários do ramo, uma taxa de tributação mais alta encareceria o produto, dando vantagem aos traficantes ilícitos. Fornecedores de cannabis também pediram que o governo autorize a venda online do produto.</p>
<p>No entanto, grupos de bem-estar juvenil e proteção infantil são altamente críticos na venda de cannabis por meio eletrônico. Na audiência de quinta-feira 30, eles argumentaram que se o governo deseja cumprir seu objetivo declarado de proteger os menores, precisa garantir que a cannabis seja vendida apenas em lojas físicas por funcionários treinados e licenciados.</p>
<p>Com a nova legislação, a Alemanha irá se juntar ao Canadá e à Califórnia na legalização da cannabis para uso recreativo, o que poderia um “efeito dominó”, impulsionando outros Estados europeus a seguirem o exemplo, segundo especialistas.</p>
<p>“Países europeus que têm um problema muito maior com o uso ilegal de cannabis, como a França, estão observando de perto o que a Alemanha está fazendo no momento”, disse o economista alemão Justus Haucap ao jornal britânico The Guardian.</p></div>Startup brasileira Seeding planeja vender cannabis em farmáciashttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/startup-brasileira-seeding-planeja-vender-cannabis-em-farmacias2022-10-19T05:00:00.000Z2022-10-19T05:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><strong><em><img class="align-center" src="https://www.abradilan.com.br/wp-content/uploads/2022/08/Startup-brasileira-Seeding-planeja-vender-cannabis-em-farmacias.png" alt="Startup-brasileira-Seeding-planeja-vender-cannabis-em-farmacias.png" /></em></strong></p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:14pt;"><strong>Com aporte de R$ 700 mil de investidores-anjo, a startup faz seu planejamento</strong></span></p>
<p>A empresa surgiu há um ano com foco em difundir um conjunto de soluções para o mercado de cannabis, incluindo programas educacionais, cursos de prescrição para médicos e uma plataforma para conectar pacientes e prescritores. As informações são da Veja Online.</p>
<p><br />
Agora, a startup planeja viabilizar a importação de quatro óleos produzidos pela Vitality, com sedo no Reino Unido. O portfólio contempla produtos para pré-treino, melhoria da concentração, recuperação muscular e relaxamento. “A ideia, além de registrar todos eles, é escalar as vendas, levar a mais farmácia”, comenta a CEO e fundadora da Seeding, Bruna Dagostino.</p>
<h2><strong>
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</strong></h2>
<h2><strong>Cannabis em farmácias: ideia tem origem em doença do filho</strong></h2>
<p>Bruna morava na Inglaterra até 2021 e não fazia planos para retornar ao Brasil. Mas seu filho Philipp, de pouco mais de um ano de idade, recebeu diagnóstico de autismo após apresentar dificuldades em começar a falar.</p>
<p>Ela tentou uma série de tratamentos convencionais, sem nenhum sucesso, até que decidiu buscar a cannabis como alternativa. Em meio a essa batalha, Bruna descobriu que o filho foi diagnosticado com a doença errada. Na verdade, o quadro era de TDAH.</p>
<p>Mas por que o retorno ao Brasil? Para a executiva, a decisão está associada ao reconhecimento internacional das pesquisas com foco em cannabis medicinal. “Enquanto outros países focaram muito na legislação para o consumo recreativo, aqui a movimentação de profissionais e de mães preocupadas com o tratamento dos filhos fez do Brasil uma referência no segmento”, avalia.</p>
<p> </p>
<p>Fonte Abradilan</p></div>Conselho Federal de Medicina limita prescrição de CANNABIS MEDICINALhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/conselho-federal-de-medicina-limita-prescricao-de-cannabis-medici2022-10-17T11:00:00.000Z2022-10-17T11:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><div class="topo-materia"><span class="subtitulo"><img class="align-center" src="https://www.opovo.com.br/_midias/jpg/2021/10/22/818x460/1_maconha-17331175.jpg" alt="1_maconha-17331175.jpg" /></span></div>
<div class="topo-materia" style="text-align:center;"> </div>
<div class="topo-materia">
<div class="imagem-destaque" style="text-align:center;"> </div>
<div class="texto-princinpal" style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Imagem de apoio ilustrativo. Decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU)(foto: Divulgação)</span><br /> </div>
</div>
<div class="topo-materia"> </div>
<div class="topo-materia"> </div>
<div class="topo-materia"><span style="font-size:14pt;"><strong><span class="subtitulo">Nova resolução do órgão permite a prescrição de medicamentos desse porte apenas para casos da epilepsia em crianças e adolescentes</span></strong></span>
<div class="caixa-status"> </div>
<div class="caixa-status"> </div>
<div class="caixa-status">by Gabriela Almeida | O Povo</div>
<div class="caixa-status"> </div>
<div class="caixa-status"> </div>
<div class="caixa-status">O Conselho Federal de Medicina (CFM) limitou o uso da cannabis medicinal para o tratamento exclusivo de casos da epilepsia em crianças e adolescentes no Brasil. De acordo com nova resolução do órgão, publicada no Diário Oficial da União (DOU), na última terça-feira, 11, fica proibida a prescrição de medicamentos desse porte para tratar de qualquer outra patologia, como Alzheimer ou Parkinson.</div>
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<p>Decisão tem validade de três anos e também veta a prescrição médica de substâncias derivadas da cannabis sativa que não seja o Canabidiol (CBD). Ou seja, o uso de medicamentos a base de Tetrahidrocanabinol (THC), outro tipo de canabinoide, fica vedado. </p>
<p class="texto">Além disso, texto proíbe profissionais de realizarem "palestras e cursos sobre o uso do canabidiol ou produtos derivados de Cannabis fora do ambiente científico, bem como fazerem divulgações publicitárias". Segundo ítalo Alencar, advogado de pacientes, médicos e associações de cannabis medicinal, a decisão do conselho é "meramente política", "inconstitucional" e "conservadora".</p>
<div class="cta-interna">
<p class="texto">"Ela (resolução) fere a atuação, a liberdade de expressão e do exercício profissional do médico (...) Na minha interpretação, eu acho que os médicos tem a liberdade de continuar prescrevendo (...) Baseado nas resoluções da Anvisa sobre o caso", destaca o especialista, que é ainda conselheiro estadual de Políticas sobre Drogas e membro da rede Reforma.</p>
<p class="texto"> </p>
<h2>Medida afeta outros pacientes</h2>
<p class="texto">A determinação permite ainda que apenas os tipos de epilepsia relacionadas a Síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut e no Complexo de Esclerose Tuberosa podem ser tratadas com CBD. Na última resolução, publicada em 2014, o texto incluía todos os tipos de epilepsias na infância e adolescência.</p>
<p class="texto">Segundo Alencar, a decisão não afeta aqueles pacientes que já conseguiram o direito na Justiça de receber um tratamento a base da cannabis. No entanto, ele pontua que decisão dificulta que todas as outras pessoas que precisam de remédios desse porte, e que não se enquadram no perfil permitido, consigam ter acesso a eles.</p>
<p class="texto">
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</p>
<p class="texto">Entre esses pacientes, estão aqueles que tratam de câncer, de Alzheimer, Parkinson ou de condições como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ítalo destaca que há "diversos" estudos científicos comprovando a eficácia da cannabis nesses casos, e que muitos pacientes se beneficiam disso. </p>
<p class="texto">A nova decisão, segundo especialista, é um "retrocesso" e fere a constituição. O advogado ainda pontua que movimentos já estudam uma forma de derrubar a resolução. </p>
</div></div>Cannabis: farmácias venderão medicamentos feito por empresa brasileirahttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/cannabis-farmacias-venderao-medicamentos-feito-por-empresa-brasil2022-08-24T15:00:00.000Z2022-08-24T15:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10599452873,RESIZE_180x180{{/staticFileLink}}" alt="10599452873?profile=RESIZE_180x180" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Negócio pode movimentar R$ 700 milhões em cinco anos - (Getty Images)</span></p>
<p> </p>
<p>by Yahoo Finanças</p>
<p> </p>
<ul class="caas-list caas-list-bullet">
<li>
<p><em>GreenCare, empresa brasileira, venderá medicamentos à base de cannabis em farmácias;</em></p>
</li>
<li>
<p><em>Atualmente, pacientes precisam importar os produtos;</em></p>
</li>
<li>
<p><em>Três medicamentos já foram aprovados pela Anvisa e espera que outros sete sejam autorizados.</em></p>
</li>
</ul>
<p> </p>
<p>A empresa brasileira GreenCare começará a vender, a partir de agosto, medicamentos à base de cannabis medicinal diretamente para as farmácias. Três produtos já foram aprovados e serão vendidos a pronta-entrega, de forma a acabar com o longo tempo de espera que o paciente necessitado encara ao ter que importar os remédios.</p>
<p>
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</p>
<p>“Exportar o medicamento diretamente para cada paciente é um processo moroso, que tem de ter a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e demora 25 dias, desde que o item é colocado no avião até a entrega no Brasil”, afirma ao Estadão Martim Prado Mattos, presidente da farmacêutica e controlador do fundo Greenfield Global Opportunities, que administra a GreenCare.</p>
<p>Atualmente, a empresa traz do exterior os medicamentos para pessoas físicas no Brasil, por meio de fornecedores espalhados pela Colômbia, Estados Unidos e Israel, que produzem os 17 produtos à base de cannabis da farmacêutica. Esses remédios são armazenados em centros de distribuição e enviados para o Brasil mediante o pedido de uma pessoa que tenha autorização da Anvisa.</p>
<p>Dos 75 mil pacientes brasileiros que precisam dos medicamentos, cerca de 20 mil já são atendidos pela GreenCare. Agora, com o fim da exportação de alguns produtos graças à venda direta nas farmácias, a expectativa é de que essa fatia dobre até o fim de 2023.</p>
<p>O mercado também promete aquecer. Hoje, a importação movimenta R$ 250 milhões por ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Canabinóides (BRCANN). Em cinco anos, Mattos espera que o setor gire R$ 700 milhões. As informações são do Estadão.</p>
<p> </p>
<p><strong>Negociações</strong><br />
Os três medicamentos da GreenCare aprovados pela Anvisa contêm canabidiol e concentrações diferentes de THC, o princípio que tem efeito psicoativo. Os derivados de cannabis são usados em casos de doenças neurológicas, autoimunes, psiquiátricas e dores crônicas, mas para todos os casos é necessária a prescrição de um médico.</p>
<p>
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<p>Além deles, a farmacêutica pleiteia autorização para mais três até dezembro e mais quatro até 2023, resultando em outros sete produtos que podem ser vendidos diretamente no Brasil. A GreenCare também negocia a comercialização com cinco redes de farmácia e já possui um contrato fechado. Entretanto, <strong>não pode revelar os nomes das varejistas</strong>, devido a regras do negócio.</p>
<p>Cerca de 100 funcionários trabalham na farmacêutica. Seu controlador, o Greenfield Global Opportunities, é um dos maiores fundos globais especializados em negócios de cannabis.</p></div>Segmento de cannabis medicinal atraí investimentoshttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/segmento-de-cannabis-medicinal-atrai-investimentos2022-08-22T21:00:00.000Z2022-08-22T21:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><img class="align-center" src="https://panoramafarmaceutico.com.br/wp-content/uploads/2022/06/cannabis-medicinal.jpg" alt="cannabis-medicinal.jpg" /></p>
<p> </p>
<p>O mercado de cannabis medicinal atraí investimentos do canal farma, avaliado em US$ 28 bilhões no ano passado, podendo chegar a US$ 197 bilhões em 2028, segundo a Fortune Business Insights. As informações são do Estadão.</p>
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</p>
<p>O presidente do conselho do hospital Albert Einstein, Claudio Lottenberg, acompanha os avanços da substância na medicina há anos. Em 2021, decidiu apostar no seu próprio negócio ligado à cannabis. Hoje, é um dos sócios da Zion MedPharma. Lottenberg disse que não há dúvidas sobre o potencial terapêutico, mas há uma barreira da falta de conhecimento e de informações.</p>
<p>Dirceu Barbano, ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divide o comando da Zion MedPharma. Barbano assinou as primeiras autorizações para importação de cannabis no Brasil e foi um dos responsáveis pela abertura do órgão à discussão da questão, não teve dúvidas quando a oportunidade de investir no mercado de cannabis bateu à porta. Hoje, a Zion tem seu valor de mercado estimado em R$ 60 milhões.</p>
<p>Ex-diretor executivo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Allan Paiotti também entrou nesse mercado no ano passado como cofundador da Cannect, marketplace de produtos médicos e à base de cannabis, em que atua como presidente.</p>
<p>No exterior, a Pfizer e a Jazz Pharmaceuticals investiram, no ano passado, cerca de US$ 7 bilhões cada em aquisições. No Brasil, a Hypera já protocolou pedido para a comercialização de produtos à base da substância e aguarda pela aprovação da Anvisa.
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</p>
<p>Presidente da Bayer no Brasil de 2011 a 2018, Theo van der Loo fundou a NatuScience em 2019, importadora de produtos para o mercado brasileiro. Atualmente, ele dedica cerca de 70% do seu tempo ao mercado da cannabis.</p></div>Mercado de cannabis mundial deve crescer US$ 105 bilhões até 2026https://dikajob.com.br/profiles/blogs/mercado-de-cannabis-mundial-deve-crescer-us-105-bilhoes-ate-20262022-05-27T19:00:00.000Z2022-05-27T19:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10519600665,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" width="710" alt="10519600665?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p> </p>
<p>O mercado de cannabis para uso medicinal no mundo e, especialmente na América Latina, cresce a todo vapor. Uma sondagem recente da Prohibition Partners (2021) aponta que esse segmento atinja um ganho global de US$ 105 bilhões até 2026.</p>
<p>Na região latino-americana, quase a metade dos países integrantes já legalizou o uso da planta para fins terapêuticos. Segundo o relatório Cannabis – Pesquisa, Inovação e Tendências de Mercado, divulgado em 2021, que desenha o panorama e avalia tendências do setor nos âmbitos científico e de negócios, só a América Latina deve responder por US$ 824 milhões dos US$ 55,3 bilhões estimados para o mercado mundial de cannabis no ano de 2024.</p>
<p>
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</p>
<p>No Brasil, o tema também vem ganhando força. Apesar das barreiras regulatórias, a tendência é que a comercialização de produtos à base de canabinoides avance perante os recentes posicionamentos do legislativo brasileiro, que já vem criando novas regulamentações para o setor. No ano passado, a importação de medicamentos à base de CBD Medicinal bateu recorde. Segundo relatório publicado pela Anvisa, foram importados US$ 13 milhões em produtos que contêm a substância. A mesma Agência informou que até março de 2022, já havia autorizado a comercialização de mais 15 produtos derivados de cannabis, aderentes às normas da RDC 327/19.</p>
<p>‘A questão regulatória continua sendo hoje um dos principais entraves para o desenvolvimento deste segmento no País. Temos ainda uma legislação bastante conservadora em relação ao uso medicinal da cannabis frente às de países da Europa, Estados Unidos e Canadá. No exterior, muitos mercados classificam tais produtos como suplemento, favorecendo o crescimento dessa indústria. Nações vizinhas, como Colômbia, Peru, Uruguai e Paraguai e, mais recentemente, a Argentina, também já estão liberando, inclusive, o cultivo da planta para fins medicinais. Precisamos ampliar os debates nessa área, a fim de superarmos os desafios na esfera legal’, pontua Lukas Fischer, Sócio-Diretor Executivo da Zion Pharma.</p>
<p>Nesse aspecto, segundo o executivo, as expectativas são bastante positivas para os próximos anos. Segundo ele, atualmente existem diversos projetos de lei em tramitação nas casas legislativas brasileiras, ou seja, o debate sobre o ambiente relatório também já se estende pelos estados. Até janeiro de 2022, sete deles se movimentavam para flexibilizar as regras para o uso medicinal de produtos derivados de cannabis, conforme apontou o Guia Sechat 2022 .</p>
<p>Um dos marcos legais mais importantes do setor, a Resolução da Anvisa RDC 327/2019 – que entrou em vigor em 2020 e traz os requisitos necessários para a regularização de produtos procedentes de cannabis para fins medicinais – também deve passar por uma revisão no final deste ano, conforme adiantou Fischer.</p>
<p>
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</p>
<p>‘Enquanto aguardam mudanças acerca da legislação, as empresas desse segmento no Brasil se movimentam para a melhor adequação às exigências da Anvisa. Assim como já ocorre fora do país, o objetivo é contribuir para criar uma nova categoria de produtos e fomentar o desenvolvimento de uma indústria, que poderá gerar empregos e beneficiar diversos pacientes que sofrem com doenças crônicas’, destaca o executivo.</p>
<p>Atualmente, um dos modelos liberados no Brasil para utilização do CBD medicinal é via prescrição médica por profissionais devidamente habilitados. Nesse caso, o paciente que possui indicação para fazer uso de cannabis medicinal deve buscar um prescritor para obter o receituário e realizar a compra do produto ou medicamento.</p>
<p>O médico também fica responsável por indicar a dosagem e a composição – o tipo de canabinoides e em qual concentração. Mas, segundo Fischer, o problema é que o Brasil possui uma quantidade ainda restrita de prescritores de cannabis para fins terapêuticos. Segundo relatório da Anvisa, até o final de 2021, esse número era de cerca de 2.400 profissionais, o que representa apenas 1% dos 550 mil profissionais ativos atualmente no Brasil.</p>
<p> </p>
<p><strong>A planta e a versatilidade do mercado brasileiro</strong></p>
<p>Conforme estudo da New Frontier, publicado em 2021, o Brasil pode atingir, até 2023, R$ 4,7 bilhões com a comercialização de produtos para uso terapêutico da planta. Esta perspectiva também está ligada ao fato de que quanto mais pesquisas são publicadas em nível mundial comprovando os benefícios do CBD medicinal para tratamento de inúmeras patologias, mais oportunidades vêm se abrindo para o desenvolvimento de novos produtos em diversas apresentações. ‘Por ser uma planta versátil, os produtos à base de cannabis podem ser utilizados de diversas formas, desde óleos a cosméticos. Os óleos são, hoje, a apresentação mais popular entre os pacientes que utilizam a planta para uso medicinal’, revela Fischer.</p>
<p>Entre os extratos de óleos, o diretor ressaltou que existem três tipos: Full-spectrum, que contém todos os componentes da planta e não passa por nenhum processamento adicional; o Broad-spectrum, que traz terpenos e os outros compostos encontrados na planta, exceto o THC; e o Isolado, que contém apenas um canabinoide.</p>
<p>
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</p>
<p>A escolha deve ser individual, considerando as necessidades de cada paciente. ‘Por isso, é importante levar esclarecimentos sobre o tema à população, no sentido de acabar com alguns estigmas, principalmente ligados ao efeito psicoativo. É essencial que a sociedade saiba o potencial terapêutico da substância para diversas doenças. E isso vale também para a classe médica, que deve entender bem o uso para definir o melhor tipo de substância e extração, assim como a dosagem e o método de ingestão, visando garantir a máxima eficácia do tratamento’, alerta o executivo.</p>
<p> </p>
<p><strong>Mercado promissor</strong></p>
<p>Apesar dos entraves legais, o diretor da Zion Pharma se mantém otimista em relação ao desenvolvimento do setor no Brasil nos próximos anos. ‘Acreditamos que o segmento de produtos derivados de cannabis no país tem um grande potencial e irá se desenvolver em direção a um modelo baseado no tripé visitação médica, prescrição e relação médico-paciente, com distribuição em farmácias. Trata-se de um setor muito atrativo, que vem movimentando algo em torno de R$ 100 milhões anualmente e deve crescer exponencialmente na casa dos dois dígitos até 2023’, avalia.</p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:8pt;">Fonte: Portal A Voz da Cidade</span></p>
<p> </p></div>Com mais uma aprovação, Cannabis se torna a promessa da indústria farmacêutica nacionalhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/com-mais-uma-aprovacao-cannabis-se-torna-a-promessa-da-industria-2022-04-26T15:00:00.000Z2022-04-26T15:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><span style="font-size:8pt;"><img class="wp-image-527209 size-full" src="https://media.moneytimes.com.br/uploads/2022/01/img-2-cannabis.jpg" alt="img-2-cannabis.jpg" />Cannabis é vista pela indústria farmacêutica como uma das promessas para o futuro dos tratamentos naturais (Imagem: Ease Labs/Victor Schwaner)</span></p>
<p> </p>
<p>Por Renan Nunes | Moneytimes</p>
<p> </p>
<p>A indústria farmacêutica tem passado por intensas mudanças nos últimos anos. Ao contrário do que se esperava, os avanços tecnológicos fizeram com que um dos mais lucrativos mercados do mundo se voltasse para um produto natural e, até pouco tempo, marginalizado, a Cannabis.</p>
<p>A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o décimo medicamento à base da Cannabis sativa no país nesta terça-feira (18). Popularmente conhecida como “maconha”, a planta possui uma série de propriedades medicinais com eficácia cientificamente comprovadas.</p>
<p>Desde a publicação da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 327/2019 pela Anvisa, o Brasil se juntou ao mercado de fármacos internacional no aumento das buscas por tratamentos naturais.</p>
<p>Segundo <strong><a href="https://www.linkedin.com/in/gustavo-palhares-43895b46/" target="_blank">Gustavo Palhares</a></strong>, CEO da farmacêutica Ease Labs, o aumento da demanda por medicamentos naturais no país é resultado de uma tendência global. “Estados Unidos, Israel, e tantos outros países na Europa, já desenvolvem pesquisas com a Cannabis há um bom tempo e tem buscado regulamentar seus mercados”, afirmou.</p>
<p>No Brasil, outro episódio também foi importante para popularização desses produtos. Entre os anos de 2013 e 2014, mães brasileiras de filhos com epilepsia infantil passaram a pressionar as autoridades sanitárias a fim de permitir a importação de produtos com canabidiol (CDB) – uma das substâncias presentes na Cannabis – em território brasileiro.</p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:8pt;"><img class="size-full wp-image-527208" src="https://media.moneytimes.com.br/uploads/2022/01/img-1-cannabis.jpg" alt="img-1-cannabis.jpg" /><a href="https://media.moneytimes.com.br/uploads/2022/01/img-1-cannabis-300x159.jpg">https://media.moneytimes.com.br/uploads/2022/01/img-1-cannabis-300x159.jpg</a> 300w, <a href="https://media.moneytimes.com.br/uploads/2022/01/img-1-cannabis-1024x544.jpg">https://media.moneytimes.com.br/uploads/2022/01/img-1-cannabis-1024x544.jpg</a> 1024w, <a href="https://media.moneytimes.com.br/uploads/2022/01/img-1-cannabis-768x408.jpg">https://media.moneytimes.com.br/uploads/2022/01/img-1-cannabis-768x408.jpg</a> 768w, <a href="https://media.moneytimes.com.br/uploads/2022/01/img-1-cannabis-640x340.jpg">https://media.moneytimes.com.br/uploads/2022/01/img-1-cannabis-640x340.jpg</a> 640w, <a href="https://media.moneytimes.com.br/uploads/2022/01/img-1-cannabis-220x118.jpg">https://media.moneytimes.com.br/uploads/2022/01/img-1-cannabis-220x118.jpg</a> 220w" alt="Plantação maconha" width="1280" height="680" />A regulamentação da Cannabis no Brasil poderia gerar cerca 117 mil empregos e movimentar R$ 26,1 bilhões em quatro anos no país (Imagem: Unsplash/Richard T)</span></p>
<p> </p>
<p>O medicamento já utilizado em outros países, apresentou alta eficácia no tratamento de doenças neurodegenerativas. De acordo com Palhares, o intercâmbio de pesquisas sobre tratamentos alopáticos fez com que a comunidade médica também aumentasse a quantidade de prescrições desses medicamentos.</p>
<p>Atualmente, as principais aplicações da Cannabis sativa e seus princípios ativos são para o tratamento de transtornos psiquiátricos, doenças neurológicas, relacionadas a dor e inflamações.</p>
<p>Entre as grandes corporações farmacêuticas o tema tem repercutido bem. A Pfizer (PFIZ34) realizou uma aquisição de US$ 6,7 bilhões de uma das maiores farmacêuticas especializadas em análises da Cannabis, a Arena Pharmaceuticals. O investimento bilionário da empresa americana revela certa propensão do setor a inovação com a nova matéria-prima.</p>
<p>Dados da Prohibition Partners estimam que o mercado de Cannabis latino-americano movimentou cerca de US$ 168 milhões apenas em 2020. A estimativa global para 2024, entretanto, é bem maior, em torno de US$ 55,3 bilhões. Para especialistas, em muitos países, os lucros não são ainda maiores devido a falta de leis e normas regulamentadoras.</p>
<p>Um levantamento feito esse ano pela empresa de inteligência de mercado Kaya Mind estima que a regulamentação da Cannabis no Brasil poderia gerar 117 mil empregos e movimentar R$ 26,1 bilhões em quatro anos no país. Os dados econômicos e científicos demonstram que a famosa “verdinha” tem um futuro promissor no país.</p></div>Março Amarelo: uso medicinal da Cannabis para o tratamento da endometriosehttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/marco-amarelo-uso-medicinal-da-cannabis-para-o-tratamento-da-endo2022-03-25T10:00:00.000Z2022-03-25T10:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><img class="align-center" src="https://www.fatoamazonico.com.br/wp-content/uploads/2022/03/A-Maconha-Medicinal-pode-Tratar-a-Depressao-6-696x373.jpg" alt="A-Maconha-Medicinal-pode-Tratar-a-Depressao-6-696x373.jpg" /></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Foto: Divulgação</span></p>
<p> </p>
<p>by Fato Amazônico</p>
<p>A endometriose afeta cerca de 10% da população feminina brasileira, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sendo mais frequente entre mulheres de 25 a 35 anos de idade. A doença é causada por uma infecção ou lesão decorrente do acúmulo, em outras partes do corpo, das células que recobrem a parte interna do útero (o endométrio) e que são eliminadas com a menstruação.</p>
<p>Esse ciclo se repete mês a mês, naturalmente. Na endometriose, parte da camada endometrial não é expelida como menstruação, mas acaba se aderindo em vários locais na região abdominal: nas tubas uterinas, na cavidade abdominal, nos intestinos, na parede externa do útero, ovários e peritônio. Até hoje não se sabe como o processo é determinado. Claro que nenhum desses locais é o ideal para fragmentos da parede endometrial permanecerem e não sendo o local correto, inicia-se um processo inflamatório. A cada menstruação, o processo inflamatório dispara sinais que resultam em dor local intensa (dor crônica) e para aquelas mulheres que desejam engravidar, a endometriose impede o processo. Como se já não fosse o bastante, além da dor, a mulher sofrerá consequentemente com a ansiedade, o mau humor e a insônia ligados à dificuldade de se chegar a um diagnóstico preciso.</p>
<p>Uma possibilidade de alívio da dor relacionada à endometriose, disponível no arsenal terapêutico do ginecologista, com certeza, é o produto de Cannabis com fins medicinais.O Sistema Endocanabinoide (um conjunto de substâncias sinalizadoras, proteínas receptoras e enzimas específicas que trabalham em prol do equilíbrio do organismo) possui milhares de receptores espalhados pelos tecidos do sistema reprodutor, inclusive nesses fragmentos de endométrio. Ao tratar a endometriose com os Produtos Medicinais de Cannabis, os receptores serão acionados pelos fitocanabinoides e gerarão os efeitos analgésico e anti-inflamatório, mostrados na literatura científica.</p>
<p>Entre os principais benefícios observados estão a redução da dor crônica (cólicas intensas). Também se observa melhora na qualidade do sono e redução de sintomas como depressão e ansiedade. Outra vantagem do uso de fitocanabinoides, é a redução média de 50% no uso de outros medicamentos, como os opioides e contraceptivos orais, comumente prescritos para pacientes com endometriose, mas com sérios efeitos colaterais.</p>
<p> </p>
<div>
<p>by Adriana Grosso – HempMeds Brasil</p>
</div></div>Minas Gerais está entre os estados que mais receitam cannabis medicinalhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/minas-gerais-esta-entre-os-estados-que-mais-receitam-cannabis-med2022-03-24T12:00:00.000Z2022-03-24T12:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10234893859,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" width="771" height="515" alt="10234893859?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">No Brasil, a Anvisa já liberou 14 produtos medicinais derivados de cannabis e que podem ser encontrados em farmácias de todo o país</span><br /><span style="font-size:8pt;">(foto: Pexels/Divulgação )</span></p>
<p> </p>
<div class="row head-cover">
<div class="col-sm-10 col-sm-offset-1 head-cover-title">
<p class="h4 txt-gray-medium mb-0 center-wall"><span style="font-size:12pt;"><strong>O número de pacientes que buscam por medicamentos deste perfil vem aumentando a cada ano</strong></span></p>
</div>
</div>
<p> </p>
<p>Amanda Serrano* | Estado de Minas</p>
<p> </p>
<p>Os tratamentos à base de cannabis medicinal para problemas como dor crônica, epilepsia, esclerose múltipla, autismo, transtornos de ansiedade e sintomas associados ao câncer vêm ganhando espaço na medicina atual.</p>
<p>Por ter sua eficácia comprovada em diversos estudos científicos, cresce a cada ano o número de pessoas que buscam por medicamentos deste perfil. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2021 foram autorizadas 40.191 importações desses itens, ante 19.150 em 2020, um aumento de 109,8%.</p>
<p>De acordo com dados da Kaya Mind - empresa de inteligência de mercado para o setor, considerando todas as prescrições feitas desde fevereiro de 2019, Minas Gerais é o terceiro estado com o maior número de prescrições, 7%. Em primeiro lugar, aparece São Paulo (41% do número total), seguido por Rio de Janeiro (19%).</p>
<p>No Brasil, a Anvisa já liberou 14 produtos medicinais derivados de cannabis e que podem ser encontrados em farmácias de todo o país. Esses remédios só podem ser vendidos mediante prescrição médica e é aí que a questão esbarra em um entrave: ainda são pouquíssimos os médicos prescritores dessa terapêutica. De acordo com a agência nacional, o país possui 2.100 profissionais aptos. O número, no entanto, equivale a menos de 0,5% da quantidade total de médicos no Brasil.</p>
<p>Segundo Kaya Mind, considerando as informações disponíveis até 2019, os especialistas em tratamento com cannabis são distribuídos por áreas de atuação. As prescrições realizadas por médicos da Neurologia somaram 1.814, já que diversas condições médicas neurológicas são tratadas por meio dos fitocanabinoides da cannabis e envolvem estudos mais conhecidos em relação à planta, como a esclerose múltipla, a dor neuropática, o mal de Parkinson e a demência de Alzheimer.</p>
<p>Na sequência, no mesmo ano, apareceram 941 receitas da Psiquiatria, área que envolve tratamentos voltados à depressão, ansiedade, insônia, entre outros. Prescrições para pacientes de Neuropediatria apareceram em terceiro lugar (367), sendo mais comuns para os casos de epilepsia infantil.</p>
<p>"A classe médica necessita se aprofundar mais no potencial da cannabis medicinal, porque, sem conhecimento, não há segurança para prescrever. Por diversas vezes, estive diante de pacientes refratários ao nosso arsenal terapêutico habitual e, cada vez mais, eles e seus familiares me questionavam sobre a possibilidade do tratamento com cannabis e o fato de eu não dominar o assunto me inquietava", conta a neurocirurgiã Patrícia Montagner, que fundou a WeCann Academy, única instituição da América Latina que realiza cursos voltados à Medicina Endocanabinoide, exclusivamente para médicos.</p>
<div id="rs_read_this2" class="txt-serif js-article-box article-box mt-15 article-box-capitalize p402_premium">
<p>A fundadora da <em>WeCann </em>lembra que a temática da cannabis medicinal é pouco ou nada abordada nas etapas de formação médica. Ela salienta que não há acesso a esse conhecimento na Faculdade de Medicina, nem na residência médica e, ainda, são poucas as opções de livros e cursos qualificados que ensinam o passo a passo dessa terapêutica e como prescrever na prática, com segurança e bons resultados.</p>
<p>"Contudo, é nossa responsabilidade nos apropriarmos desse conhecimento e oferecer aos pacientes um tratamento com produtos à base de cannabis seguro, eficaz e assertivo", completa a especialista, que tem em seu rol de atendimento mais de mil pacientes tratados com medicamentos à base da planta.</p>
<p>Outro ponto que trava o avanço da questão é o estigma que se estabelece quando o assunto é cannabis. "Há muita confusão entre uso medicinal e o uso recreativo, tornando-se esse o principal empecilho para a popularização dos benefícios da Medicina Endocanabinoide no Brasil", declara.</p>
<p>Para a profissional, é de extrema importância combater a ignorância em relação ao tema e, nesse sentido, a comunidade médica é a liderança natural e correta no esforço de esclarecimento da sociedade. Mas, para tomar à frente, precisa se preparar melhor.</p>
<p> </p>
<p>*Estagiária sob supervisão do subeditor Eduardo Oliveira </p>
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</div>Minicérebros auxiliam testes de diferentes tipos de cannabishttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/minicerebros-auxiliam-testes-de-diferentes-tipos-de-cannabis2021-07-16T07:00:00.000Z2021-07-16T07:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://www.smokebuddies.com.br/wp-content/uploads/2020/05/tricomas.jpg?profile=RESIZE_710x" width="650" class="align-full" alt="tricomas.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p></p>
<div class="subtitle subtitle--M"><h2>Pesquisa estuda combinações de derivados da maconha para produzir medicamentos. Pelo menos 20 potenciais usos medicinais dos canabinoides já são bem conhecidos</h2>
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<div class="author"><div class="authorData"><div class="authorName"></div>
<div class="authorName">Roberta Jansen</div>
<div class="authorLocation"><img src="https://p2.trrsf.com/image/fget/cf/fit-in/80/30/images.terra.com/2018/06/04/estadao-conteudo.jpg" alt="Estadão" /></div>
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<p></p>
<p><span>RIO </span>– Cientistas brasileiros estudam os mecanismos moleculares por trás dos efeitos da maconha nas células nervosas do cérebro humano. O objetivo é desenvolver medicamentos específicos para condições de saúde graves. Essa lista inclui epilepsia, dores neuropáticas crônicas, depressão, mal de Alzheimer e doença de Parkinson. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></p>
<p>Pelo menos 20 potenciais usos medicinais dos canabinoides já são bem conhecidos. E a maconha medicinal vem sendo usada, na forma de óleo ou vaporizada, em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, para amenizar os sintomas de muitas dessas doenças.</p>
<p>Os cientistas, porém, não conhecem ainda muito bem os mecanismos exatos que produzem esse efeito. Também não sabem quais combinações específicas dos diferentes canabinoides – existem mais de cem no total – são mais eficientes para cada problema.</p>
<p>Desde dezembro do ano passado, os produtos à base de maconha estão regulamentados pela Anvisa. Esses itens podem ser vendidos em farmácias, mediante prescrição médica, e estão sujeitos à fiscalização da agência. O cultivo da planta no País, no entanto, foi rejeitado. Para produzir remédios no Brasil continua a ser necessário importar a matéria-prima.</p>
<p>O único medicamento feito a partir da cannabis que já tem registro no Brasil é o Mevatyl (Sativex), produzido por um laboratório britânico. À base de THC e CDB, os dois canabinoides mais conhecidos, é indicado para os sintomas da esclerose múltipla. Uma embalagem com três ampolas de 10 ml cada uma custa R$ 2.896,70.</p>
<p>Além disso, já há autorização para a produção e comercialização de alguns extratos de cannabis de uso mais genérico, que são igualmente caros. Para importar algum produto derivado da maconha, é preciso ter autorização da Anvisa. A grande maioria dos pacientes acaba usando óleos produzidos artesanalmente.</p>
<p>Um acordo firmado entre o Instituto D’Or de Pesquisa (Idor) e a Entourage Phytolab, a primeira empresa do País autorizada a importar matéria-prima in natura e a produzir medicamentos com canabinoides, pode mudar isso.</p>
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<p><strong>Epilepsia e Alzheimer</strong><br /> <br /> Fazendo uso dos minicérebros (estruturas criadas em laboratório análogas ao cérebro humano), os cientistas querem estudar as diferentes combinações de canabinoides nas células nervosas humanas para o desenvolvimento de remédios específicos. “Num primeiro momento, vamos testar os efeitos dos canabinoides THC, CBD e CBG isolados ou em combinação sobre a inflamação e a degeneração previamente induzidas nas células nervosas humanas”, explicou o neurocientista Stevens Rehen, do Idor e da UFRJ.</p>
<p>O cientista conta que, no futuro, a meta é conseguir analisar os efeitos de 20 combinações diferentes de canabinoides. “Queremos estudar os mecanismos moleculares associados à neuroinflamação e à neurodegeneração, fenômenos comuns a doenças como epilepsia, Alzheimer e Parkinson.”</p>
<p>O primeiro medicamento desenvolvido e produzido no Brasil chega ao mercado no ano que vem e será indicado para o tratamento da epilepsia. “O principal objetivo é compreender melhor os diferentes potenciais dessas substâncias e de suas diversas combinações”, explicou Caio Santos Abreu, CEO da Entourage Phytolab. “A partir desses primeiros resultados, poderemos selecionar os melhores caminhos de desenvolvimento terapêutico que, no futuro, deverão evoluir para ensaios clínicos com nossos próprios medicamentos.”</p>
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<p><strong>Tratamento</strong></p>
<p>Tadeu, de 8 anos, é autista. Começou a ser medicado com o óleo extraído da cannabis em dezembro do ano passado para tratar alguns distúrbios associados ao transtorno neurológico. A conectividade e a interação social do menino melhoraram. Mas ele continuou muito agitado e com pouco apetite.</p>
<p>Tadeu estava usando um óleo que continha somente canabidiol (CBD). “Há dois meses, recebemos uma doação de um óleo feito artesanalmente que eu achei que era CBD puro, mas não era; tinha THC também”, contou o pai de Tadeu. “Nossa, que surpresa tivemos. Na primeira vez que demos esse óleo, foi num sábado, por volta das 20 horas. Quando deu 20h30, observamos uma coisa que nunca tínhamos visto em toda a vida do Tadeu: ele bocejou.”</p>
<p>Logo depois, conta o pai, Tadeu sentou-se à mesa e comeu toda a fatia de torta de frango que estava em seu prato. Não satisfeito, avançou no prato do pai e, em seguida, no da mãe.</p>
<p>“Ele comeu como nunca tinha comido”, lembrou seu pai. “E depois, para melhorar tudo ainda mais, ele subiu para escovar os dentes e dormir. Normalmente, ele fica até 1h30 tocando o terror.”</p>
<p>Informação. Animada pelo resultado tão impressionante observado na primeira aplicação, a família resolveu então não esperar por outra doação e correr por conta própria para manter o resultado obtido. Cotizou-se para comprar um extrato produzido oficialmente pela Abrace, uma associação de pacientes com sede em João Pessoa (PB). Mas o efeito não se repetiu.</p>
<p>“O óleo artesanal é feito por um método simples, numa panelinha parecida com aquelas de cozinhar a vapor”, contou o pai do Tadeu. “Mas é aquilo, né? Não tem um laboratório para dizer quanto exatamente de THC e de CBD tem naquele óleo. Você sabe que funciona, mas não sabe exatamente como. Não sabe que cepa foi usada, que tipo de cannabis. Aí, se precisa arranjar outro fornecedor, não sabe o que procurar. Foi o que aconteceu comigo”, lamenta.</p>
<p></p>
<p>Fonte: Terra</p></div>Empresa de cannabis Emmac anuncia fusão com Andina para IPOhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/empresa-de-cannabis-emmac-anuncia-fusao-com-andina-para-ipo2020-07-24T18:48:49.000Z2020-07-24T18:48:49.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="{{#staticFileLink}}9849662661,original{{/staticFileLink}}" width="600" class="align-full" alt="9849662661?profile=original" /></a></p>
<p><span style="font-size:8pt;">A Emmac, que se descreve como a maior empresa independente de cannabis da Europa, fornece cannabis medicinal e produtos relacionados (Imagem: Eilon Paz; eilonpaz.com)</span></p>
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<p>Por Bloomberg</p>
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<p>A empresa europeia de cannabis Emmac Life Sciences fechou um acordo para abrir capital por meio de uma fusão com a Andina Acquisition Corp. III.</p>
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<p></p>
<p>As empresas assinaram uma carta de intenções não vinculante para uma combinação na qual a Emmac seria listada na Nasdaq, de acordo com comunicado na quarta-feira que confirmou reportagem anterior da Bloomberg News. Os termos da transação não foram divulgados.</p>
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<p>As ações da Andina chegaram a subir mais de 9% no início do pregão de Nova York na quarta-feira. Na terça-feira, os papéis fecharam em US$ 10,45, dando à empresa valor de mercado de US$ 142,3 milhões antes da valorização.</p>
<p>A Emmac foi avaliada em cerca de US$ 190 milhões depois de levantar capital no fim do ano passado. Lorne Abony e Antonio Costanzo, respectivamente presidente do conselho e diretor-presidente da Emmac, devem administrar a empresa combinada.</p>
<p>A Emmac, que se descreve como a maior empresa independente de cannabis da Europa, fornece cannabis medicinal e produtos relacionados, incluindo um gel muscular com infusão de canabidiol (CBD) vendido pela rede de farmácias britânica Boots. A empresa também vende produtos em Israel e tem lançamento previsto nos EUA.</p>
<p>A Andina, com sede em Bogotá e sob comando do presidente do conselho, Luke Wei, e diretor-presidente, Julio A. Torres, levantou US$ 108 milhões, incluindo lote suplementar, em oferta pública inicial de ações no ano passado.</p>
<p></p>
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<p></p>
<p>A Cowen foi a assessora financeira e de mercado de capitais da Andina, enquanto a Ellenoff Grossman & Schole prestou assessoria jurídica. A Emmac teve assessoria da Stifel Financial, com a Winston & Strawn na área jurídica.</p>
<p></p></div>Merck e The Green Hub anunciam parceria para acender o mercado de cannabis no Brasilhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/merck-e-the-green-hub-anunciam-parceria-para-acender-o-mercado-de2020-07-20T14:17:42.000Z2020-07-20T14:17:42.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="{{#staticFileLink}}9849592853,original{{/staticFileLink}}" width="200" class="align-center" alt="9849592853?profile=original" /></a></p>
<p>A Merck, gigante alemã da indústria química e farmacêutica, anuncia nesta quinta-feira, 16, uma parceria com o hub de inovação brasileiro The Green Hub (TGH) para avançar o mercado de cannabis no Brasil.</p>
<p></p>
<div class="caption"><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>Siga o DikaJob: </strong><strong><a href="http://www.youtube.com/c/DikajobSocialNetwork" target="_blank">Youtube</a> - <a href="https://www.instagram.com/dikajob" target="_blank">Instagram</a></strong><strong> - <a href="https://www.linkedin.com/groups/3167520/" target="_blank">LinkedIn</a> - <a href="https://t.me/dikajob" target="_blank">Telegram</a> - <a href="https://www.facebook.com/dikajobpharma" target="_blank">FaceBook</a></strong></span></p>
</div>
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<p>Na ativa desde 2016, o TGH é um dos primeiros hubs de inovação da América Latina voltado para o segmento. A ideia do projeto, que foi estabelecido com o braço de ciências da Merck, é educar investidores, legisladores e consumidores e atrair startups para o setor, que ainda engatinha em comparação com os EUA e países da Europa.</p>
<p></p>
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<p></p>
<p>“No final de 2018, realizamos um estudo que mostrava que, caso tivéssemos uma legislação mais ampla sobre o assunto, o mercado brasileiro teria potencial de R$ 4,7 bilhões. O Brasil tem potencial para ser um dos líderes globais no segmento. Tanto na produção quanto no consumo de produtos relacionados à cannabis”, explica ao Estado Marcelo Grecco, cofundador e líder de desenvolvimento de Negócios do TGH.</p>
<p>Ele, porém, admite que ainda há um longo caminho pela frente. O projeto com a Merck terá início nesta quinta, 16, com uma série de lives com especialistas do setor, que devem se estender ao longo do ano. Seu propósito é educacional. Em agosto, a parceria fará uma chamada de startups, e os principais projetos serão convidados para um evento em dezembro. A partir disso, a Merck poderá oferecer parte de sua infraestrutura, como laboratórios e apoio científico, para as empresas novatas, enquanto o TGH poderá desenvolver projetos de aceleração e até de captação de investimentos. “Até um produto ou serviço chegar ao mercado, pode demorar pelo menos dois anos, então é preciso discutir a legislação agora”, diz Grecco.</p>
<p>Segundo o executivo, o interesse da Merck vai além dos possíveis usos medicinais da maconha – isso explica a parceria com a divisão de ciências da multinacional. A ideia é explorar os potenciais e o cultivo do cânhamo, planta da mesma espécie da maconha mas com uma concentração de no máximo 0,3% de THC, substância responsável pelos efeitos psicoativos da erva. “É quase um projeto de agro, mas que passa pela liberação do cultivo dessa planta”, diz ele.</p>
<p></p>
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<p>No ano passado, a holding que controla o TGH recebeu um investimento de R$ 3 milhões de um escritório que representa uma família paulistana – o nome ele não abre. Desses, R$ 1 milhão foram destinados ao TGH e o restante ao Centro de Excelência Canabinóide, plataforma de pesquisa, acesso e informação médico para a cannabis. Antes disso, os cinco cofundadores haviam colocado cerca de R$ 300 mil do próprio bolso no negócio. Desde então, o hub fez mentoria com duas startups brasileiras voltadas para o mercado de cannabis – uma de comunicação e uma fintech. Os nomes, novamente, não são revelados.</p>
<p>Para Grecco, o mercado brasileiro está em um bom momento para empresas iniciantes. “O mercado americano, que é mais maduro, está fechado para projetos iniciantes. Os investimentos lá só acontecem em projetos mais avançados. Isso é diferente do cenário brasileiro”, diz.</p>
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<p>Fonte: MSN</p></div>Canopy Growth tem prejuízo acima do esperado, com atraso em novos produtos de cannabishttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/canopy-growth-tem-prejuizo-acima-do-esperado-com-atraso-em-novos-2020-06-02T11:30:00.000Z2020-06-02T11:30:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><span style="font-size:10pt;">A Canopy Growth Corp reportou nesta sexta-feira prejuízo trimestral acima do esperado, com a divisão de cannabis recreativa perdendo participação de mercado em razão do atraso no lançamento de produtos.</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:10pt;"><strong>Siga nosso instagram: <a href="https://www.instagram.com/dikajob" target="_blank">https://www.instagram.com/dikajob</a></strong></span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:10pt;">A companhia também abandonou a meta de registrar Ebitda positivo ao final do ano fiscal de 2020 em razão de incertezas relacionadas à crise de coronavírus. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Esperava-se que a pandemia de Covid-19 favorecesse as empresas de cannabis, com clientes estocando brownies de maconha e outros produtos para lidar com as medidas de confinamento.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Mas os atrasos no lançamento dos ‘produtos 2.0’ da Canopy, que incluem os brownies, bebidas e vapes muito procurados, atingiram a receita da divisão recreativa da empresa e reduziram a receita como um todo em 13% ante o terceiro trimestre.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Além disso, a empresa teve que fechar temporariamente a maioria de suas lojas de varejo em meados de março e está no meio de um programa de reestruturação, com desinvestimentos e demissões na esperança de se tornar lucrativa.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">A participação no mercado recreativo da Canopy caiu dos 20 para a faixa ao redor dos 18 anos, disse o vicd-presidente financeiro, Mike Lee, a analistas. “Simplificando, perdemos oportunidades”, disse.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">O prejuízo líquido atribuível à Canopy aumentou para 1,30 bilhão de dólares canadenses (946,21 milhões de dólares) no trimestre encerrado em 31 de março devido a encargos por desvalorização e reestruturação de 743 milhões de dólares canadenses. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Excluindo os encargos, o prejuízo foi de 1,55 dólar canadense por ação, muito maior do que a estimativa dos analistas, em média, de 0,59 dólar canadense por ação, segundo dados da Refinitiv.</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Fonte: Terra</span></p></div>Empresa uruguaia envia mais de 1 tonelada de cannabis para Portugalhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/empresa-uruguaia-envia-mais-de-1-tonelada-de-cannabis-para-portug2020-06-08T17:13:57.000Z2020-06-08T17:13:57.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://abrilveja.files.wordpress.com/2017/07/maconha-cannabis-uruguai-017.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&h=683&profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="maconha-cannabis-uruguai-017.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&h=683&profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Flores de cannabis produzidas no Uruguai estão chegando à Europa em grandes quantidades Andres Stapff/Reuters</span></p>
<p></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:14pt;"><strong>Exportação para cliente misterioso é o maior já registrado pelo país vizinho, segundo informações do site especializado MJBiz Daily</strong></span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Por Ricardo Amorim</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Revista Veja</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Desde 2017 a cannabis é legalizada no Uruguai, mas somente os moradores do país são autorizados a plantar em casa e comprar a erva em farmácias ou por meio dos clubes de cultivo, de acordo com a lei aprovada em 2013.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;"> <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Apesar da liberação no nosso vizinho do sul, os analistas sempre apostaram na Colômbia para se tornar a líder do mercado de exportação na América Latina.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Pois os uruguaios estão desafiando esse quase consenso com envios significativos de cannabis à Europa.</span></p>
<p></p>
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<p></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Segundo o site especializado MJBiz Daily, em maio a empresa Fotmer Life Sciences despachou quase 1,5 tonelada de flores de cannabis com alta concentração de THC (substância psicoativa da planta) para Portugal.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;"> <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">No ano passado, ainda de acordo com o MJBiz Daily, a mesma companhia já havia mandado outro carregamento com 1uma tonelada da erva para a Europa, totalizando até aqui cerca de 3 toneladas.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">O mais curioso disso tudo é o destino: ninguém sabe quem foi o cliente europeu que comprou toda essa cannabis, destaca o site.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Coisas que só acontecem nesse mercado..</span></p>
<p></p>
<p></p></div>Por que a cannabis tem sido considerada item essencial durante pandemiahttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/por-que-a-cannabis-tem-sido-considerada-item-essencial-durante-pa2020-05-18T11:00:00.000Z2020-05-18T11:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://conteudo.imguol.com.br/c/tab/b0/2020/05/14/o-cultivo-da-cannabis-e-a-producao-de-medicamentos-da-abrace-nao-pararam-durante-a-pandemia-1589496094804_v2_1170x540.jpg?profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="o-cultivo-da-cannabis-e-a-producao-de-medicamentos-da-abrace-nao-pararam-durante-a-pandemia-1589496094804_v2_1170x540.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p><span style="font-size:8pt;">O cultivo da cannabis e a produção de medicamentos da Abrace não pararam durante a pandemia - Imagem: Cesar Matos/Divulgação</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Tiago Dias</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Do TAB</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Há um grande debate em torno do que é serviço essencial no momento em que apenas o isolamento da maior parte da população pode frear o avanço do novo coronavírus. Enquanto no Brasil ainda se discute se salões de beleza e academias devem ou não abrir as portas, em alguns países o comércio de cannabis manteve suas portas abertas, assim como padarias, farmácias e supermercados.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Mais de uma dúzia de estados norte-americanos concordaram que estabelecimentos que vendem cannabis e dispensários de maconha medicinal devem permanecer abertos — mostrando que, em um momento excepcional e inédito como esse, ela pode ser tão necessária quanto pão, remédios e papel higiênico.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Na Califórnia foi registrado um aumento de mais de 150% na comercialização de cannabis, ainda em março — um número puxado principalmente por mulheres e jovens da geração Z, de acordo com um levantamento do Headset, empresa americana de pesquisa na área, citado em reportagem do jornal The New York Times. Para evitar aglomerações, estados americanos como Massachusetts, Michigan e Illinois regulam serviços de entrega em casa.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Na Holanda, onde a cultura em torno da planta é outra, os coffee shops inicialmente fecharam as portas por serem considerados espaços de sociabilização. Com medo que o tráfico de drogas entrasse no jogo, e de olho na demanda crescente por maconha durante a quarentena o governo voltou atrás.</span></p>
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</p>
<p><span style="font-size:10pt;"><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://conteudo.imguol.com.br/c/tab/d8/2020/05/15/no-inicio-de-abril-consumidores-fizeram-fila-nas-lojas-de-cannabis-em-toronto-no-canada-1589567022076_v2_750x421.jpg?profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="no-inicio-de-abril-consumidores-fizeram-fila-nas-lojas-de-cannabis-em-toronto-no-canada-1589567022076_v2_750x421.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a></span></p>
<p><span style="font-size:8pt;">No início de abril, consumidores fizeram fila nas lojas de Cannabis em Toronto, no Canadá Imagem: Steve Russell/Toronto Star via Getty Images</span></p>
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<p><span style="font-size:10pt;">Com a dívida nas alturas, o Líbano encontrou uma forma de movimentar a economia do país: liberar o cultivo de maconha para fins medicinais e industriais. Para Renato Filey, pesquisador do Cebrid (Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas), Renato Filev, o viés econômico certamente ajudou a maconha a ganhar esse status durante a pandemia. "Existem cerca de 200 milhões de pessoas no mundo que fazem o uso de maconha, o que corresponde a uma população do tamanho do Brasil", observa. "A cannabis é um produto essencial, independentemente do confinamento.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Caso não fosse, não haveria um mercado ilegal paralelo, bilionário, que se mantém mesmo às custas de toda uma política internacional que visa combater esse tipo de prática." Na outra ponta, o farmacêutico Murilo Chaves Gouvêa, responsável pelos produtos medicinais feitos à base de cannabis no Brasil, afirma que, pela demanda constante em relação a pedidos de medicamentos, "está mais do que claro que os estabelecimentos de cannabis são serviços essenciais".</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Gouvêa é responsável pelo desenvolvimento dos medicamentos na Abrace (Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança), primeira e ainda única instituição do Brasil autorizada pela Justiça a cultivar maconha para fins medicinais.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Há alguns meses, uma empresa privada tinha obtido autorização para o cultivo, mas a liminar caiu em meio à pandemia, antes mesmo do início das atividades. Com estufas e laboratório instalados em João Pessoa (PB), a Abrace tem se adaptado às circunstâncias para manter a produção.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Foram instituídas escalas de trabalho, regime de home office e uso obrigatório de máscaras. "Muitos dos pacientes que se beneficiam dos medicamentos possuem patologias crônicas que precisam de tratamento contínuo", observa Gouvêa.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Numa outra chave, o Brasil entendeu a cannabis como um serviço essencial.</span></p>
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<p><span style="font-size:10pt;"><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://conteudo.imguol.com.br/c/tab/1c/2020/05/14/o-comercio-da-cannabis-em-muitos-estados-americanos-esta-na-lista-de-servicos-essenciais-na-abrace-em-joao-pessoa-o-cultivo-e-a-producao-de-medicamento-nao-parou-com-a-pandemia-1589496635602_v2_750x421.jpg?profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="o-comercio-da-cannabis-em-muitos-estados-americanos-esta-na-lista-de-servicos-essenciais-na-abrace-em-joao-pessoa-o-cultivo-e-a-producao-de-medicamento-nao-parou-com-a-pandemia-1589496635602_v2_750x421.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a></span></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Na Abrace, em João Pessoa, o cultivo e a produção de medicamento não pararam com a pandemia Imagem: Cesar Matos/Divulgação</span></p>
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<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Onde o cultivo não pode parar</strong></span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Se fechasse as portas durante a quarentena, a Abrace deixaria 4,6 mil pacientes sem o alívio e o auxílio necessários para o tratamento de doenças e enfermidades como Parkinson, Alzheimer, psoríase, epilepsia refratária e síndrome de Tourette — além do auxílio no tratamento de alguns tipos de câncer e doenças raras. Para ter acesso a esses produtos, os pacientes precisam de uma receita auditada.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Além do aumento na procura pelos medicamentos, a pandemia trouxe à Abrace muitos pesquisadores de olho em como a cannabis pode contribuir na batalha contra o novo coronavírus. A associação não participa do estudo, mas fornece os insumos necessários para os testes.</span><span style="font-size:10pt;">Atualmente, são quatro pesquisas com foco na Covid-19 aguardando certificação do comitê de ética.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Cauteloso em revelar detalhes da pesquisa, Gouvêa não esconde a animação com a movimentação de uma em particular, prestes a começar os trabalhos. "É um estudo com grande potencial, reflexo de uma visão promissora para os tratamentos relacionados à planta."</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Há muitas pesquisas do gênero em desenvolvimento no mundo todo.</span><span style="font-size:10pt;">No Canadá, um estudo apontou que há princípios ativos da maconha capazes de proteger as células do corpo humano contra o novo coronavírus.</span></p>
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<p><span style="font-size:10pt;"><img src="https://conteudo.imguol.com.br/c/tab/b1/2020/05/15/clientes-respeitam-a-distancia-social-no-coffee-shop-yanks-em-zandvoort-na-holanda-1589567220560_v2_750x421.jpg" alt="Clientes respeitam a distância social no coffee shop Yanks, em Zandvoort, na Holanda - Helene Wiesenhaan/BSR Agency/Getty Images" /></span></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Clientes respeitam a distância social no coffee shop Yanks, em Zandvoort, na Holanda Imagem: Helene Wiesenhaan/BSR Agency/Getty Images</span></p>
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<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Maconha sim, álcool não?</strong></span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">A ansiedade provocada pelo confinamento talvez seja um dos fatores que tenha levado os norte-americanos a usar mais maconha na quarentena.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Segundo pesquisa da USC (Universidade do Sul da Califórnia), 42% das pessoas que já faziam uso adulto (sem fins medicinais e terapêuticos) dela disseram que têm consumido mais maconha no período. "A prática do uso de cannabis interfere em uma série de questões que podem ser consideradas adjuvantes para diversas terapias e enfermidades, mas também em alterações no apetite, a indução do sono, a mudança do humor, a mudança do bem estar", observa Renato Filev, que pesquisa o uso da cannabis na área de psiquiatria e neurologia desde 2008. "Além disso, ele é menos nocivo que o uso do álcool." O álcool, ainda que legalizado, é apontado como vilão durante o confinamento.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">A OMS (Organização Mundial de Saúde) pediu que governos limitem a venda de bebidas alcoólicas por entender que seu consumo excessivo pode prejudicar a saúde física e mental, além de elevar o risco de violência doméstica.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Nesta semana, o governo do Piauí foi o primeiro a instaurar uma espécie de lei seca durante a pandemia, coibindo o consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">O psiquiatra e professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) Luís Fernando Tófoli encabeça, junto com outros pesquisadores, um amplo levantamento sobre o uso de drogas durante a pandemia no Brasil, e observa que o consumo de qualquer uma das substâncias requer cuidado. "Se isso não levar a pessoa a correr riscos de saúde — como problemas respiratórios ou abuso — não vejo maiores problemas. Mas a grande questão aqui é traçar o limite. Vista a questão pelo outro lado, pode ser que alguém que esteja já algum tempo percebendo seu relacionamento problemático com a erva, use o período de isolamento para tentar redução ou abstinência", diz Tófoli.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Segundo o farmacêutico da Abrace, o uso da cannabis em si não traz complicações pulmonares. O problema está na carburação de outro composto durante o consumo, como papéis e sedas. "No caso medicinal, recomenda-se o uso do vaporizador, para o uso inalado, ou outra forma de via aérea", observa.</span></p>
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<p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://conteudo.imguol.com.br/c/tab/43/2020/05/14/murilo-chaves-gouvea-farmaceutico-responsavel-pelo-desenvolvimento-dos-produtos-da-abrace-no-unico-lugar-no-brasil-onde-o-cultivo-de-maconha-e-autorizado-1589496715021_v2_750x421.jpg?profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="murilo-chaves-gouvea-farmaceutico-responsavel-pelo-desenvolvimento-dos-produtos-da-abrace-no-unico-lugar-no-brasil-onde-o-cultivo-de-maconha-e-autorizado-1589496715021_v2_750x421.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Murilo Chaves Gouvêa, farmacêutico responsável pelo desenvolvimento dos produtos da Abrace, único lugar no Brasil onde o cultivo de maconha é permitido Imagem: Cesar Matos/Divulgação</span></p>
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<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Substância ilícita mais consumida no Brasil</strong></span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">De origem e qualidade questionáveis, a maconha é a substância ilícita mais consumida no Brasil. De acordo com uma pesquisa de 2017 sobre o uso de drogas pela população brasileira, coordenada pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), 7,7% dos brasileiros de 12 a 65 anos já usaram cannabis ao menos uma vez na vida, enquanto 1,5% disseram ter feito o consumo nos últimos 30 dias. "É difícil a gente precisar o que o Brasil consome.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">A gente sabe que a maconha paraguaia, plantada no mesmo lote, pode chegar com dois aspectos diferentes ao consumidor. Existe todo um trajeto que ela tem que percorrer, e que, mal acondicionada, pode sofrer transformações, apodrecer no meio do caminho. Como é ilícito, as pessoas acabam consumindo produtos fora da validade", observa Filev.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Ele acredita que o boom no consumo em todo o mundo, durante a quarentena, talvez ajude o Brasil a pensar melhor a questão. "A Covid-19, hora ou outra, vai passar. E a gente vai ter de estar disposto a retomar todo esse debate", diz.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">No campo do uso medicinal, a própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirma que até 13 milhões de brasileiros podem se beneficiar da maconha medicinal. De olho num futuro promissor, a Abrace prepara mais duas estufas de 500 m² para ampliar a produção. "Essa área vai expandir bastante, muito mais coisas virão pela frente depois disso", diz Gouvêa, da Abrace.</span></p></div>Medicamentos que vêm da cannabis são alvo de pesquisa intensahttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/medicamentos-que-vem-da-cannabis-sao-alvo-de-pesquisa-intensa2020-04-18T15:00:00.000Z2020-04-18T15:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p>UOL<br /> Jornalista: Maria Guimarães, da Pesquisa FAPESP</p>
<p><br /> 16/04/20 - Certas epilepsias não respondem aos medicamentos existentes, submetendo crianças e adultos a uma sucessão de episódios convulsivos que impedem o desenvolvimento e uma vida normais. Para esses casos, o uso de CBD (canabidiol) - substância produzida pela planta Cannabis sativa - está se tornando uma realidade cada vez mais disseminada no mundo. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
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<p>Uma série de outras possibilidades de uso terapêutico desse composto e outros originados da maconha, os canabinoides, ainda são menos fundamentados e recebem crescente atenção de pesquisadores. É o caso de dor crônica de várias origens, ansiedade, estresse pós-traumático, autismo, Alzheimer, esquizofrenia, entre outros males para os quais as farmácias oferecem ajuda limitada.</p>
<p>Resultados de pesquisas internacionais, publicados em artigos científicos, corroboram a utilidade do canabidiol como adjuvante em tratamentos de epilepsia, de acordo com revisão publicada em 2018 na revista Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry, pelo grupo da epidemiologista australiana Louisa Degenhardt, do Centro de Pesquisa Nacional em Drogas e Álcool, em Sydney.</p>
<p>Em outra revisão, publicada em dezembro de 2019 na Lancet Psychiatry, ela alerta para a escassez de dados convincentes que justifiquem o uso disseminado de canabinoides para depressão, ansiedade, psicose e outros distúrbios psiquiátricos. A meta-análise que seu grupo fez, no entanto, incluiu tanto estudos investigando o uso da planta inteira quanto de compostos isolados, chegando a uma predominância de THC enquanto princípio ativo. As conclusões frisam a necessidade de mais estudos.</p>
<p>Alguns dos estudos citados nas revisões foram feitos na USP, que marca forte presença nos trabalhos com canabidiol - os pesquisadores brasileiros não têm acesso ao THC. De acordo com a plataforma Web of Science, a instituição paulista responde por cerca de 7% da produção científica mundial, seguida por centros em Israel, no Reino Unido e nos Estados Unidos.</p>
<p>A liderança se deve sobretudo à atividade dos grupos dos psiquiatras Antonio Zuardi, José Alexandre Crippa e Jaime Hallak, e do médico farmacologista Francisco Silveira Guimarães, todos do campus de USP-RP (Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo).</p>
<p>Além de ser um foco de pesquisa, a possibilidade de contribuir para uma série de tratamentos tem tornado as menções na mídia mais e mais frequentes em anos recentes. Em alguns países, como parte dos Estados Unidos, Uruguai e Canadá, a medida adotada foi liberar o uso medicinal da maconha - por vezes a própria erva a ser fumada -, uma decisão controversa. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
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<p>No Brasil esse caminho não está no horizonte. O que se propõe é o uso do canabidiol, a substância canabinoide destacada por ter efeitos terapêuticos. "Ações como a marcha da maconha têm um efeito pequeno", pondera Antonio Zuardi. "A indústria percebeu que há um mercado, e essa pressão é muito mais forte."</p>
<p>Em março, entrou em vigor a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovada em dezembro, que permitirá a fabricação no Brasil de medicamentos com predominância de canabidiol como princípio ativo, em duas categorias quanto ao teor deT HC (tetra-hidrocanabidiol) em sua composição (no máximo 0,2%, e mais de 0,2%), e sua venda em farmácias.</p>
<p>Os produtos com maior concentração de THC devem ser destinados apenas a pacientes com cuidados paliativos ou que sejam refratários a outras medicações ou doses. O THC é a substância responsável pelos efeitos psicotrópicos da maconha (que alteram a consciência) e, por isso, considerada mais perigosa.</p>
<p>As autorizações continuarão a ser concedidas, como já acontece hoje, para uso compassivo - quando não há medicação eficaz. A denominação oficial "produtos à base de cannabis" significa que ainda não seriam considerados medicamentos, mas a mudança permitiria à indústria farmacêutica disponibilizar novos produtos nas farmácias em caráter provisório.</p>
<p>Apenas no primeiro trimestre de 2019 o número de pedidos de autorização para a importação de fármacos à base de cannabis ultrapassou 6 mil. Estima-se um crescimento rápido desse mercado se houver produção nacional, embora os compostos não sejam a solução para tudo e todos como as movimentações comerciais podem fazer crer.</p>
<p>Apenas um medicamento é vendido no Brasil, curiosamente com um teor de THC equivalente ao de canabidiol. É o Mevatyl, autorizado pela Anvisa em 2017 para o controle de espasmos causados pela esclerose múltipla e produzido pela britânica GW Pharmaceuticals, líder no mercado internacional. Embora tenha caído, o custo do tratamento ainda é alto e pode ficar por volta de R$ 1,5 mil por frasco de 30 mililitros, que dura cerca de um mês conforme o caso. Com o nome de Sativex, o mesmo medicamento está autorizado em 28 países, que não incluem os Estados Unidos.</p>
<p>Zuardi estima que os primeiros fármacos brasileiros a chegarem ao mercado serão anticonvulsivantes para uso conjugado com outros remédios em síndromes epiléticas resistentes à medicação. "Sendo otimista, ainda neste ano", prevê.</p>
<p>Rumo à clínica<br /> O grupo de Ribeirão Preto está envolvido na linha de frente da pesquisa que pode conduzir ao desenvolvimento de um novo medicamento com canabidiol como princípio ativo e acaba de encerrar um ensaio clínico que envolveu 15 crianças e adolescentes entre 2 e 18 anos, com uma diversidade de síndromes epiléticas. Os dados ainda estão em análise, mas Zuardi adianta: "Os resultados foram excelentes". De acordo com o pesquisador, em 60% dos pacientes as crises caíram pelo menos à metade, 40% dos quais ficaram livres de convulsões. A redução nas crises foi menor nos outros 40% dos pacientes e uma dessas crianças ficou sem nenhum benefício.</p>
<p>Não é suficiente, o psiquiatra admite. Foi um estudo aberto, no qual todos sabem o tratamento que as crianças recebem. "O canabidiol tem muita fama, e só por saberem que estão recebendo essa medicação as famílias já fazem todo o tratamento com mais cuidado", conta. Resultados confiáveis vêm apenas com o ensaio duplo-cego, em que nem as famílias nem os pesquisadores sabem quais pacientes são medicados e quais recebem uma substância inócua, o placebo. "Esse estudo está em andamento e temos metade dos dados coletados, devemos terminar em meados do ano", prevê.</p>
<p>Ante a dificuldade de obter o fármaco necessário em quantidade suficiente para os testes, o grupo de Ribeirão Preto firmou convênio com o laboratório farmacêutico Prati-Donaduzzi, que tem interesse em desenvolver medicamentos para entrar nesse mercado. O teste concluído agora foi proposto em 2014, mesmo ano em que o laboratório GW registrou um estudo com o mesmo intuito no site clinicaltrials.gov - repositório internacional oficial para esses testes. A empresa avançou nos testes e em 2018 lançou o Epidiolex, contra epilepsia, o primeiro medicamento cujo princípio ativo é quase unicamente o canabidiol aprovado para venda nos Estados Unidos. O ensaio brasileiro começou apenas em 2018, quando recebeu autorização da Anvisa: se der certo, o medicamento a ser produzido terá quase exclusivamente CBD como princípio ativo, mas dissolvido em veículos diferentes em relação ao similar britânico.</p>
<p>Via de mão dupla<br /> Os estudos brasileiros na área vêm de longa data. Em 1990 Guimarães, que poucos anos antes terminara o doutorado sob orientação de Zuardi, publicou um artigo na revista Psychopharmacology descrevendo os resultados do uso do labirinto em cruz elevado, um modelo de ansiedade, em ratos. O experimento mostrava que o canabidiol era eficiente como ansiolítico para esses animais, mas apenas em doses médias. Nas doses mais altas testadas, o efeito se perdia - o que explicaria resultados anteriores, de outros grupos, de que o composto não era adequado contra a ansiedade.</p>
<p>Como parte da repercussão, em 1991 Guimarães recebeu uma carta datilografada do bioquímico búlgaro-israelense Raphael Mechoulam, da Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel, o primeiro a elucidar as estruturas químicas do CBD e do THC e por isso uma referência na área. Ele propunha que Guimarães testasse os efeitos de modificações na estrutura molecular do CBD. <br /> Os resultados, publicados em 1994 na revista General Pharmacology, mostraram que algumas das formas modificadas do CBD (batizadas com o prefixo HU, de Hebrew University) eram tão eficazes quanto o canabidiol natural nos ratos que exploravam o labirinto em cruz: moléculas artificialmente alteradas nem sempre funcionam bem. Os resultados, somados a outros que se seguiram, fortaleceram a colaboração entre o grupo de Mechoulam e o da USP-RP.</p>
<p>Um fruto mais recente é o desenvolvimento - e teste - de compostos modificados do CBD com a adição de flúor em diferentes posições da molécula. A maior potência de um deles, quando comparado ao CBD natural, rendeu uma patente aos grupos israelense e brasileiro, recentemente adquirida por uma empresa norte-americana, a Phytecs Pharm, com o intuito de desenvolver medicamentos dermatológicos.</p>
<p>Os grupos de Zuardi e de Guimarães trabalham em estreita colaboração no âmbito do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Translacional em Medicina (INCT-TM), coordenado por Jaime Hallak e José Alexandre Crippa. A medicina translacional visa usar experimentos feitos em animais para direcionar ensaios clínicos, e no outro sentido voltar aos modelos animais para investigar a fundo os mecanismos por trás de observações feitas nos pacientes - formando uma via de mão dupla.</p>
<p>"A transposição entre modelo e ser humano não é direta, mas fornece informações importantes para estudos clínicos, como os caminhos e a segurança da droga", afirma Zuardi. "Se há um efeito consistente da droga sem dano aos animais, consideramos testar em seres humanos."</p>
<p>Com base no funcionamento do sistema endocanabinoide, ele é categórico sobre o potencial de saírem medicamentos importantes dessas pesquisas. O psiquiatra explica que o cérebro tem mais receptores para canabinoides do que para neurotransmissores reconhecidos como centrais em seu funcionamento.</p>
<p>Todas as regiões do sistema nervoso são repletas desses receptores, que cumprem um papel modulatório. "Se existe um sistema tão importante, as drogas que interferem nele podem tanto causar doenças como atenuá-las", diz Zuardi. "O canabidiol é como uma Disneylândia para farmacologistas", brinca Guimarães. "Já foram descritos mais de 60 alvos em estudos in vitro, mas ainda não se sabe com certeza como a molécula atua nesses receptores." Na planta Cannabis sativa, já se conhece mais de 100 canabinoides, embora a esmagadora maioria ainda seja obscura quanto a seus efeitos e ação nos receptores animais.</p></div>