contesta - MERCADO - DikaJob2024-03-28T10:26:03Zhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/feed/tag/contestaEstudo contesta uso de maconha contra dependência de cocaína e crackhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/estudo-contesta-uso-de-maconha-contra-dependencia-de-cocaina-e-cr2020-01-20T23:00:00.000Z2020-01-20T23:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><strong>Folha de S.Paulo</strong></p>
<p><strong>Jornalista:</strong> Maria Fernanda Ziegler</p>
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<p>17/01/20 - Pesquisa brasileira publicada na revista Drug and Alcohol Dependence contesta o uso recreativo de maconha como estratégia de redução de danos para dependentes de crack e cocaína em reabilitação. Dados do artigo indicam que o consumo da erva piorou o quadro clínico dos pacientes em vez de amenizar, como esperado, a ansiedade e a fissura pela droga aspirada ou fumada em pedra (crack).<br /> <br /> O estudo acompanhou um grupo de dependentes por seis meses após a alta da internação voluntária de um mês no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP).<br /> <br /> Os pesquisadores do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (GREA) e do Laboratório de Neuroimagem dos Transtornos Neuropsiquiátricos (LIM-21) da Faculdade de Medicina da USP constataram que a maconha prejudica as chamadas funções executivas do sistema nervoso central, relacionadas, entre outras atividades, com a capacidade de controlar impulsos.<br /> <br /> “Nosso objetivo é garantir que políticas públicas para usuários de drogas sejam baseadas em evidências científicas. Quando as políticas de redução de danos foram implementadas no Brasil, para usuários de cocaína e crack, não havia comprovação de que seriam benéficas. Os resultados deste estudo descartam completamente essa estratégia para dependentes de cocaína”, disse Paulo Jannuzzi Cunha, autor do artigo.<br /> <br /> O professor do Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e pesquisador do LIM-21 foi bolsista de pós-doutorado da Fapesp.<br /> <br /> Foram incluídos na pesquisa 123 voluntários divididos em três grupos: dependentes de cocaína que fizeram uso recreativo da maconha (63 pessoas), dependentes de cocaína que não consumiram a erva (24) e grupo controle (36), composto por voluntários saudáveis e sem histórico de uso de drogas.<br /> <br /> Um mês após receberem alta, 77% dos dependentes de cocaína que fumaram maconha mantiveram a abstinência. Já entre aqueles que não fizeram uso de maconha, 70% não tiveram recaídas.<br /> <br /> Mas três meses após a internação a situação se inverteu e a estratégia de redução de danos mostrou-se pouco efetiva. Entre os que não fumaram maconha, 44% permaneceram sem recaídas, enquanto só 35% dos que fizeram uso recreativo da maconha mantiveram-se abstinentes. Ao fim dos seis meses de acompanhamento, permaneceram sem recaídas 24% e 19% dos voluntários, respectivamente, mostrando que os pacientes que usavam maconha acabaram recaindo mais no longo prazo.<br /> <br /> “Os resultados desbancam a hipótese de que o uso recreativo de maconha evitaria recaídas e ajudaria na recuperação de dependentes de cocaína. Um quarto daqueles que não fumaram maconha conseguiu controlar o impulso de usar cocaína, enquanto só um quinto não teve recaída entre os que supostamente se beneficiariam da estratégia de redução de danos. O uso pregresso de maconha não traz melhoras de prognóstico no longo prazo, o estudo até sugere o contrário”, disse o psiquiatra Hercílio Pereira de Oliveira Júnior, primeiro autor do artigo.<br /> <br /> De acordo com os resultados, os dois grupos de dependentes de cocaína em reabilitação apresentaram déficits neurocognitivos importantes em tarefas que incluíam memória operacional, velocidade de processamento, controle inibitório, flexibilidade mental e tomada de decisão, quando comparados ao grupo controle.<br /> <br /> Porém, aqueles que fizeram uso recreativo de maconha apresentaram resultados ainda piores em relação às chamadas funções executivas —relacionadas à capacidade de sustentar a atenção em determinados contextos, memorizar informações e elaborar ou planejar comportamentos mais complexos. Também apresentaram lentidão no processamento mental e maior dificuldade para frear impulsos.</p></div>Indústria farmacêutica contesta, mas governo defende novo modelo de repasse do programa Aqui Tem Farmácia Popularhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/industria-farmaceutica-contesta-mas-governo-defende-novo-modelo-d2018-07-23T19:02:33.000Z2018-07-23T19:02:33.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br" target="_blank"><img width="600" src="{{#staticFileLink}}9849552674,original{{/staticFileLink}}" class="align-full" alt="9849552674?profile=original" /></a></p>
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<p>Por Fernando Arbex</p>
<p>Yahoo notícias</p>
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<p>Criado em 2006 com o objetivo de se tornar uma alternativa viável para que a população carente tivesse acesso a remédios essenciais, o programa Aqui Tem Farmácia Popular é uma das iniciativa do governo federal que segue em atividade. São oferecidos, por meio de convênio com a rede privada, medicamentos gratuitos para hipertensão, diabetes e asma, além de fármacos com até 90% de desconto indicados para colesterol alto, rinite, Parkinson, osteoporose e glaucoma.</p>
<p>Se já era um sucesso, foi possível identificar um boom no número de pessoas assistidas a partir de 2011, quando a então presidente Dilma Rousseff revogou a necessidade de que os beneficiários tivessem de arcar com uma taxa de copagamento — que não chegava nem a R$ 4 e ainda vale para anticoncepcionais e fraldas geriátricas.</p>
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<p><a href="http://www.dikajob.com.br" target="_blank"><img width="600" src="{{#staticFileLink}}9849552695,original{{/staticFileLink}}" class="align-full" alt="9849552695?profile=original" /></a></p>
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<p><span>Em seu primeiro ano de funcionamento, o programa atendia 477 mil pacientes, assistidos por três mil farmácias, localizadas em 594 municípios. Em 2010, quase quatro milhões de pacientes eram beneficiados em 2.467 municípios, com uma rede de 14 mil farmácias à disposição. Sete anos depois do fim do copagamento, o Aqui Tem Farmácia Popular atende mais de 21 milhões de cidadãos por ano, por meio de cerca de 31 mil farmácias presentes em 4.469 municípios.</span></p>
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<p><span><a href="http://www.dikajob.com.br" target="_blank"><img width="600" src="{{#staticFileLink}}9849553454,original{{/staticFileLink}}" class="align-full" alt="9849553454?profile=original" /></a></span>Reprodução/Interfarma</p>
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<p class="canvas-atom canvas-text Mb(1.0em) Mb(0)--sm Mt(0.8em)--sm">Desde 30 de abril, porém, o programa é regulamentado pela Portaria nº 739, criada pelo Ministério da Saúde para alterar os valores de referência de medicamentos do Aqui Tem Farmácia Popular que dizem respeito aos tratamentos de hipertensão arterial, diabetes e asma. A pasta estimou economizar R$ 800 milhões por ano com a alteração, mas ela foi reprovada por entidades que representam a indústria farmacêutica.</p>
<p class="canvas-atom canvas-text Mb(1.0em) Mb(0)--sm Mt(0.8em)--sm">A nova regra prevê que o reembolso às farmácias estará de acordo com medição do Sistema de Acompanhamento de Mercado de Medicamentos, o Sammed, mecanismo que registra o valor pelo qual as distribuidoras vendem os produtos para as unidades farmacêuticas. Além dessa quantia, a pasta vai acrescer 40% como margem de lucro e pagar os custos com o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que varia de acordo com a unidade federativa (Estados e Distrito Federal).</p>
<p class="canvas-atom canvas-text Mb(1.0em) Mb(0)--sm Mt(0.8em)--sm">Antes, o repasse feito pelo Ministério da Saúde tinha como base o preço máximo de venda permitida para o produto no varejo, segundo o estabelecido pela Câmara de Regulação de Mercado de Medicamentos (Cmed).</p>
<p class="canvas-atom canvas-text Mb(1.0em) Mb(0)--sm Mt(0.8em)--sm"></p>
<p class="canvas-atom canvas-text Mb(1.0em) Mb(0)--sm Mt(0.8em)--sm" style="margin:0px 0px 1em;color:#26282a;font-family:'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:15px;font-style:normal;font-weight:400;letter-spacing:normal;text-indent:0px;text-transform:none;white-space:normal;word-spacing:0px;background-color:#ffffff;"><strong>FOI RUIM?</strong></p>
<p class="canvas-atom canvas-text Mb(1.0em) Mb(0)--sm Mt(0.8em)--sm">“A portaria foi uma apunhalada no programa. A grande crítica que o governo faz ao programa é que é muito fácil pegar o medicamento. A maneira de cortar gasto foi criar dificuldade para o paciente pegar o remédio. Mostra que o programa não tem regra para precificação. Não tem tempo, hora nem critério, o governo pode simplesmente reduzir o preço e pronto”, reclama o presidente-executivo da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Pedro Bernardo.</p>
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