desafios - MERCADO - DikaJob
2024-03-28T14:31:28Z
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Terapias gênicas: avanços e desafios no Brasil e no mundo
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2023-05-16T15:00:00.000Z
2023-05-16T15:00:00.000Z
Dikajob News
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<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Imagem de Gerd Altmann por Pixabay</span></p>
<p> </p>
<p><strong>A terapia gênica avança rapidamente</strong></p>
<p> </p>
<p>by Mônica Tarantino | Medscape</p>
<p> </p>
<p>Dos 40 medicamentos aprovados até 2022 por agências regulatórias de vários países, cerca de 75% foram liberados para uso a partir de 2016. “Estamos em um momento intermediário. Temos ainda poucos medicamentos disponíveis, mas a tendência é aumentar o número de terapias gênicas disponíveis e, para isso, mais protocolos estão sendo testados em pacientes”, disse ao <em>Medscape</em> o Dr. Roberto Giugliani, que lidera o Grupo de Pesquisa Clínica em Genética Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e coordena o Instituto Nacional de Genética Médica Populacional (Inagemp).</p>
<p>Para facilitar o entendimento, os pesquisadores dividem a terapêutica em dois campos: “Consideramos que a terapia gênica é um tipo de tratamento feito com recursos de edição genética para substituir mutações, inativar ou introduzir genes nas células de interesse. Isto pode ocorrer no laboratório em células coletadas do paciente, modificadas e reinjetadas no indivíduo, ou diretamente [no organismo] por meio da injeção de produtos de terapia gênica que são direcionados às células de interesse (por exemplo, células do fígado) para modificá-las”, explicou a Dra. Karina Tozatto Maio, pesquisadora no Hospital Israelita Albert Einstein e médica-assistente no serviço de hematologia e hemoterapia e terapia celular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).</p>
<p>A partir de 2010, com o uso do CRISPR/Cas9 — uma técnica de biologia molecular capaz de editar sequências de DNA em qualquer região do genoma —, a terapia gênica voltou a registrar grandes avanços. “Já na terapia celular, também utilizamos células do paciente (autólogas) ou de um doador (alogênicas) modificadas em laboratório, mas, neste caso, o objetivo é tornar a própria célula uma terapia específica para combater, por exemplo, alguns tipos de câncer”, esclareceu a pesquisadora.</p>
<p>O aumento na quantidade de ensaios clínicos nesta área não está relacionado somente ao aprimoramento das ferramentas de estudo dos genes, mas aos investimentos feitos por governos, universidades e indústria farmacêutica. Um exemplo disso é a Austrália, país onde a orientação é incentivar pesquisas com novas terapias, estudos translacionais e de acompanhamento do que já foi colocado em prática.</p>
<p>Em redes como a <em>Sidney Children’s Hospitals Network</em>, a abordagem gênica está em processo de incorporação, com a perspectiva de um dia se tornar o tratamento convencional. “Temos uma posição realmente especial, pois estamos fornecendo terapias genéticas e obtendo resultados incríveis, como ocorre em crianças com doenças oftálmicas que voltam a ver as estrelas no céu”, disse em entrevista o Dr. Alan Ma, especialista em genética clínica no <em>Children’s Hospital at Westmead</em> e professor sênior na <em>University of Sydney</em>, ambos na Austrália.</p>
<p>O próximo passo, segundo pesquisador, é descobrir os caminhos para garantir a equidade no acesso aos tratamentos gênicos e celulares em todo o sistema de saúde australiano, o que está sendo pensado a partir de estudos baseados em uma área relativamente nova, a ciência da implementação.</p>
<p>No Brasil, a disponibilidade de medicamentos para terapia gênica ainda é pequena em comparação a Estados Unidos, alguns países da Europa, China e Japão, por exemplo. “O país tem cinco terapias aprovadas, o que é um começo, mas é um número ainda muito limitado”, observou o Dr. Roberto.</p>
<p>O primeiro produto deste tipo aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi o Luxturna<sup>®</sup> (voretigeno neparvoveque), em agosto de 2020; o fármaco é usado no tratamento de distrofias hereditárias da retina, doenças raras que levam à cegueira progressiva e que são causadas por mutação do gene <em>RPE65</em>.</p>
<p>Administrado por injeção sub-retiniana, o medicamento contém um adenovírus que leva consigo uma cópia do gene afetado sem a mutação patogênica.</p>
<p>Ainda em agosto, a Anvisa aprovou o Zolgensma<sup>®</sup> (onasemnogeno abeparvoveque) para tratar a atrofia muscular espinhal, uma doença rara degenerativa provocada por uma alteração do gene codificador da proteína SMN, essencial para a sobrevivência dos neurônios motores. O fármaco foi liberado para uso em crianças com até seis meses de idade. “É um desafio, porque, quando se chega ao diagnóstico, muitas vezes esse período já passou”, disse o Dr. Roberto.</p>
<p>Administrado em dose única por via intravenosa, o medicamento fornece uma cópia funcional do gene humano responsável pela produção da proteína alterada.</p>
<p>Em dezembro de 2022, depois de muita pressão das associações de pacientes, o Zolgensma<sup>®</sup> passou a ser oferecido também pelo Sistema Único de Saúde (SUS).</p></div>
Pfizer propõe novos desafios ampliando voluntários de vacina no Brasil, avalia sanitarista
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/pfizer-propoe-novos-desafios-ampliando-voluntarios-de-vacina-no-b
2020-09-30T20:27:52.000Z
2020-09-30T20:27:52.000Z
Dikajob News
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<p><span style="font-size:8pt;">© Folhapress / Allan Carvalho</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:14pt;"><strong>As farmacêuticas Pfizer e BioNtech anunciaram que o estudo da fase três da possível vacina contra COVID-19 vai recrutar mais 1.100 voluntários no Brasil, além dos 2.000 já anunciados, totalizando 3.100 pessoas</strong></span></p>
<p></p>
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<p></p>
<p>Segundo informações publicadas pela revista VEJA, outras alterações no protocolo foram feitas, como o recrutamento de pacientes com HIV e hepatite, e eliminação da idade máxima limite de 89 anos.</p>
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Esse é o primeiro estudo no Brasil que autoriza a inclusão de pessoas com essas condições de saúde.</p>
<p>De acordo com o médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto, professor da Escola de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo), a medida representa uma ampliação de desafios.</p>
<p>“Conforme você vai avançando na fase três e vai tendo bons resultados você pode se propor a novos desafios e é provável que esses novos desafios são justamente os que levaram a Pfizer a ampliar o número de testados”, disse à Sputnik Brasil.</p>
<p>Vecina ainda destaca que ampliação no perfil dos voluntários é um indicativo de que os testes vêm dando resultados positivos.</p>
<p>“Se tivesse tido algum problema, ou se tivesse dando resultados sofríveis, eles não estariam ampliando”, avaliou.</p>
<p>O médico sanitarista explicou que a inclusão de pacientes com HIV e hepatite é importante para ver como essas pessoas reagem às vacinas.</p>
<p>“Se nesta fase nós tivermos um bom resultado de produção de anticorpos por esse tipo de pacientes, esses pacientes, apesar de terem uma comorbidade importante, poderão se proteger contra a COVID-19”, afirmou.</p>
<p>Segundo Gonzalo Vecina Neto, esse tipo de ampliação é algo que faz parte do protocolo de testes de vacinas. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p>“É um caminhar nesses testes de fase três dessas vacinas, absolutamente dentro da normalidade, reconhecido pela ciência e com todos os cuidados que devem ser tomados”, completou.</p>
<p>Até está terça-feira (26), o segundo dados divulgados pela plataforma do Ministério da Saúde, o Brasil contabiliza 142.921 mortes causadas pelo novo coronavírus e 4.777.522 casos confirmados da doença.</p>
<p></p>
<p>Fonte: Sputnik News</p></div>
Tele-humanos? tele-médicos? tele-medicina? - Os desafios da era da desmaterialização
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/tele-humanos-tele-medicos-tele-medicina-os-desafios-da-era-da-des
2021-05-22T19:30:00.000Z
2021-05-22T19:30:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><img src="https://d3hdigcjoguoy1.cloudfront.net/blog/2016/10/telemedicina-entenda-especialidade.jpg" alt="Telemedicina, conheça essa tendência" /></p>
<p></p>
<p>H2H|Perception divulga pesquisa sobre a Telemedicina na ótica dos pacientes que precisaram buscar ajuda médica para tratamento ou consultas de rotina durante a pandemia. A pesquisa revelou que 64% dos entrevistados acreditam que a consulta virtual, ou telemedicina, tem a mesma assistência médica que uma consulta presencial.</p>
<p></p>
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<p></p>
<p>O radical ou prefixo tele, de origem grega, exprime a ideia de longe, ao longe, à distância. Hoje, essa ideia é amplamente divulgada e encorajada. Ser “tele” nunca foi tão importante. A Covid-19 trouxe mudanças radicais e acelerou processos que já estavam em andamento. Um deles, a desmaterialização: das relações, do consumo, do trabalho e, inclusive, da medicina e dos médicos. No passado essa ideia ecoaria como coisa de ficção científica, mas com a conectividade do mundo atual isto passa a ser plausível.</p>
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<p>Ao contrário do conceito, o termo “tele” ganha outras interpretações: ele aproxima, possibilita estar perto, mesmo que mediado por uma tela ou pela tecnologia.</p>
<p>Fizemos uma pesquisa com 120 pessoas que precisaram buscar ajuda médica para tratamento ou consultas de rotina durante a pandemia. Para 64% delas, a desmaterialização das consultas é uma realidade. Mesmo distante, os médicos são percebidos como presentes.</p>
<p>Todavia, uma parcela significativa das pessoas 36% percebem as consultas virtuais de modo não tão positivo. São dois os principais desafios para mudança de atitude:</p>
<p>O primeiro, para 72% dos entrevistados que acreditam que consulta virtual não é consulta de verdade devido ao fato de que, mesmo vivendo num mundo “desmaterializado”, ainda temos corpos e examiná-los é o papel da medicina e exige o contato, o toque.</p>
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<p>O segundo ponto: o papel do médico extrapola, muitas vezes, o conhecimento científico. Para uma parcela dos pacientes o atendimento médico é uma expressão de cuidado, de dedicação e até mesmo uma expressão de “amor” e humanidade.</p>
<p>Sem dúvida a telemedicina veio para ficar. É uma modalidade prática, ágil e confortável. Sua adoção passa pelo trabalho de demostrar que o fator humano ainda está presente e que a relação médico-paciente, embora mediada, ainda é um ato de cuidado e atenção.</p></div>
4 competências e 5 desafios para as empresas serem mais inovadoras
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/4-competencias-e-5-desafios-para-as-empresas-serem-mais-inovadora
2020-08-04T10:00:00.000Z
2020-08-04T10:00:00.000Z
JONI MENGALDO
https://dikajob.com.br/members/JoniMengaldo
<div><div class="image"><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://exame.com/wp-content/uploads/2020/05/gettyimages-1141237488-e1589915337652.jpg?profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="gettyimages-1141237488-e1589915337652.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a></div>
<p class="caption"><span style="font-size:8pt;">Estratégia de negócios (OstapenkoOlena/Getty Images)</span></p>
<p class="caption"></p>
<p class="caption"><span style="font-size:14pt;"><strong>Executivo com 20 anos de experiência em inovação fala sobre o papel do RH na área durante conferência da HR.Rocks</strong></span></p>
<p class="caption"><br /> Por Luísa Granato</p>
<p class="caption">Exame</p>
<p class="caption"></p>
<p>“Não inovar é uma irresponsabilidade”, afirmou Eduardo Albuquerque, cofundador da Conquer Labs, braço de inovação da Escola Conquer, durante a conferência HR.Rocks.</p>
<p></p>
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<p></p>
<p>O executivo tem 20 anos de experiência em inovação e já liderou projetos na Sanofi, Philips e Natura. Ele também viveu 6 meses no Vale do Silício, estudando e experienciando a cultura de inovação.</p>
<p></p>
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<p></p>
<p>Albuquerque citou grandes empresas que deixaram de olhar para seus produtos de forma inovadora e ficaram perdidos no tempo, como os celulares da Blackberry e seus pequenos teclados na era do iPhone, ou a Blockbuster com a devolução de fitas “rebobinadas” diante da revolução do streaming.</p>
<p>Segundo ele, esse é o primeiro grande desafio das empresas diante de choques com a nova cultura digital do mundo: deixar de empurrar suas soluções para o público e começar a solucionar problemas do mundo.</p>
<p>“E hoje estamos vivendo um monte de choques. O mundo da educação está se chocando, o mundo financeiro, da saúde… Todos no Brasil estão se chocando”, fala ele sobre o contexto atual da pandemia do novo coronavírus.</p>
<p>Para superar esses choques e encontrar boas soluções, ela acredita que não nos falta tecnologia, mas existe uma barreira cultural que dificulta que as empresas encontrem essas saídas com agilidade.</p>
<p>“Nos falta adaptar o comportamento das pessoas e das empresas”, disse ele.</p>
<p>Albuquerque listou as competências e desafios principais que os negócios deveriam focar para transformar a mentalidade e se inserir no mundo digital.</p>
<p>Além da solução de problemas reais, ele fala que as empresas precisam se adequar a um modelo descentralizado de inovação, à necessidade acelerada de desenvolver novos conhecimentos, às metodologias ágeis para execução rápida de projetos e exigência de estruturas hierárquicas mais flexíveis.</p>
<p>Para lidar com esses cinco desafios, ele recomenda que quatro competências podem ser cultivadas nas empresas para mudar a mentalidade dos colaboradores e dar ferramentas a eles para lidar com cenários incertos e mutáveis. São:</p>
<ul>
<li>Empatia</li>
<li>Colaboração</li>
<li>Adaptabilidade</li>
<li>Vulnerabilidade</li>
</ul>
<p></p>
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<p><br /> A palestra completa está disponível de graça e online para quem se cadastrar no evento da HR.Rocks! pelo site. A conferência começou nesta terça-feira e vai até a quinta-feira, dia 21.</p>
<p>A programação traz grandes executivos e especialistas da área de Recursos Humanos, que apresentam novas ideias, tendências e soluções reais de negócios.</p>
<p>Com parceria da EXAME, cada dia terá o fechamento com palestra ao vivo, às 20h, com a Cia de Talentos e o CEO da Qulture.Rocks, Francisco S. Homem de Mello.</p></div>
Os desafios para a venda e o uso da maconha medicinal no Brasil
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/os-desafios-para-a-venda-e-o-uso-da-maconha-medicinal-no-brasil
2020-01-22T14:48:39.000Z
2020-01-22T14:48:39.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><div class="protected-content"><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://s2.glbimg.com/oL1vLb6zlGay4KW1yqQfQuj88Yw=/512x320/smart/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2020/01/21/cbd-4558405_1920.jpg?profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="cbd-4558405_1920.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Mesmo com lei permitindo uso de maconha medicinal, ainda há desafios a serem superados (Foto: Pixabay)</span></p>
<p></p>
</div>
<p><span style="font-size:14pt;"><strong>Resolução da Anvisa que permite venda de produtos derivados de cannabis em farmácias brasileira entra em vigor em março – mas ainda há burocracias e preconceitos a serem superados</strong></span></p>
<p></p>
<p>MARÍLIA MARASCIULO</p>
<p>Galileu</p>
<p></p>
<p>A primeira crise de epilepsia do paulista Guilherme Barreto, 21 anos, foi aos 2 meses de vida. Desde então, as convulsões — que chegaram a 300 em único dia — e um coquetel de remédios passaram a acompanhá-lo: do mais básico tratamento com fenobarbital ao custoso topiramato, cuja caixa chega a custar R$ 600, nada surtia efeito. O estrago em seu cérebro por causa das crises e da quantidade de remédios prejudicou seu desenvolvimento. Guilherme nunca aprendeu a falar.</p>
<p>“Era difícil lidar com a sensação de morte [de que Guilherme poderia morrer] o tempo todo”, diz Daniela de Oliveira Costa, mãe dele. “Eu já tinha perdido o que ninguém pode perder, que é a esperança.” Foi quando, em 2014, ela viu uma reportagem na TV sobre o caso da menina Anny Fischer, de Brasília, que tinha crises de epilepsia parecidas com as de Guilherme. Sua família brigava na Justiça pelo direito de importar o óleo de canabidiol (CBD), um produto derivado da cannabis, que ajuda a controlar as crises.</p>
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</p>
<p>A ciência ainda não tem uma explicação definitiva para como exatamente o CBD atua no cérebro — uma teoria aceita é que ele se conecta a receptores nos neurônios que provocam a crise epiléptica, impedindo que entrem em atividade. Mas já há diversos estudos e experimentos que apontam a eficácia da substância para o tratamento de algumas doenças, entre elas a epilepsia.</p>
<p></p>
<p><strong>Um caso em 50 milhões</strong><br /> Com a esperança de tratamento recuperada, mesmo sem saber direito do que se tratava, Daniela tomou para si a batalha de conseguir trazer o CBD para o Brasil, nem que fosse para ao menos experimentar. No processo, conheceu outras milhares de mães que tinham o mesmo objetivo.</p>
<div id="pub-materia-3" class="adv adv-article halfpage">“Foi estranho, porque até então achava que o Gui tinha algo muito raro, e de repente vi pessoas que contavam histórias de filhos, sobrinhos, irmãos com as mesmas condições”, diz Daniela. Cerca de 50 milhões de pessoas sofrem com epilepsia no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).</div>
<div class="adv adv-article halfpage"><p>Foram necessários quatro meses e um calote em uma tentativa de importar o CBD ilegalmente do Uruguai até que Daniela finalmente vencesse na Justiça o direito de importar o óleo, que custa US$ 445 por tubo de 10 gramas (Guilherme precisa de dois por semana), mais os custos de importação.</p>
<br />
<p>Ela foi a primeira pessoa do estado de São Paulo a obter a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar o medicamento. No dia 6 de agosto de 2014, deu ao filho a primeira dose de óleo de canabidiol, e com o novo tratamento ele passou os quatro meses seguintes sem nenhuma crise.</p>
<p></p>
<p><strong>Agora vai?</strong><br /> A história de Guilherme e Daniela é uma entre milhares que contribuíram para a aprovação, em dezembro de 2019, de uma nova regulamentação da Anvisa que permitirá a venda de produtos derivados de cannabis em farmácias. A medida começa a valer a partir de março de 2020.</p>
<p>A resolução, que vale por três anos, criou uma categoria especial para os chamados “produtos derivados de cannabis”, que fica entre os suplementos alimentares e os medicamentos. Diferentemente dos remédios convencionais, esses produtos não vão precisar passar por ensaios clínicos padronizados, já que ainda são considerados em fase de pesquisa. Atualmente, só há um medicamento à base de cannabis registrado no país, o Mevatyl ou Sativex (nome comercial), que custa cerca de R$ 2.500.</p>
<p>As empresas que quiserem importar os produtos prontos, ou a matéria-prima para fabricação em território nacional, deverão solicitar uma autorização sanitária. Caso aprovados, eles seguirão a mesma cadeia mercadológica de medicamentos de controle especial, com a comercialização restrita à retenção de receita, que deve ser renovada a cada 60 dias.</p>
<p>As farmácias interessadas em vendê-los não precisam pedir qualquer autorização específica mas, diferentemente dos medicamentos, os produtos derivados de cannabis não estão sujeitos a controle de preço. O plantio da matéria-prima em território nacional continua proibido.</p>
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</p>
<p>“A medida é um aceno às possibilidades terapêuticas dos produtos da cannabis, mas não tem relação com o uso recreativo da<span> </span><a href="https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2019/07/entenda-por-que-maconha-foi-proibida-ao-redor-do-mundo.html">maconha</a>”, ressalta Meiruze Sousa Freitas, da Anvisa. “Ela veio como resposta a um interesse do próprio cidadão de ter acesso a possibilidades terapêuticas e de um apelo dos pacientes junto aos médicos.”</p>
<div id="pub-materia-5" class="adv adv-article"><p>Desde 2014, quando começou a liberar pedidos excepcionais de importação de produtos com canabidiol para uso pessoal, até janeiro de 2020, a agência recebeu cerca de 9 mil solicitações. São pedidos de autorização para o uso dos produtos no tratamento não só da epilepsia, mas também de dor crônica,<span> </span><a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2019/06/parkinson-evidencias-sugerem-que-doenca-comeca-nos-intestinos.html">Parkinson</a>, esclerose múltipla, entre outras doenças.</p>
<p>No entanto, o grande volume de pedidos, somados ao tempo de tramitação do processo — que exigia apresentação da prescrição médica, laudo médico completo, declaração de responsabilidade e esclarecimento assinada tanto pelo médico quanto pelo paciente ou responsável legal, além da comprovação de que os produtos importados eram regularizados em seus países de origem — passaram a provocar uma espera de cerca de três meses até os pacientes terem acesso ao tratamento.</p>
<br />
<p>“Com a regulamentação, esse tempo pode cair para 30 minutos: o paciente sai da consulta com a documentação e vai para a farmácia”, é a expectativa do biotecnólogo Gabriel H. Barbosa, analista de projetos científicos e desenvolvimento da HempMeds Brasil, uma das empresas especializadas em importar o canabidiol. Mas ainda não se sabe exatamente os efeitos que a medida terá no mercado.</p>
<p></p>
<p><strong>Na prática, pouco muda</strong><br /> Muitos especialistas estão pouco otimistas de que o uso da maconha medicinal no Brasil acontecerá sem grandes dificuldades com as novas regras. “Temos vários graus de obscuridade quando o assunto é cannabis no Brasil. A Anvisa é um pouco mais clara que o restante [<em>órgãos, secretarias, conselhos…</em>], mas ainda estamos longe de uma regulamentação ideal”, diz o advogado Emílio Figueiredo, da Rede Jurídica pela Reforma da Política de Drogas. “A regulação nos tira do mesmo lugar, mas ainda é cedo para dizer se é um avanço.” <br /> A principal crítica é à proibição do cultivo. “Trazer a cadeia produtiva para o país diminuiria o custo para o paciente e criaria oportunidades”, diz Barbosa. “O produto segue caro, direcionado a uma elite”, é a opinião de Figueiredo. Mesmo assim, ainda que seja cedo para ter dados concretos, tanto a HempMeds quanto a própria Anvisa esperam que o valor diminua em cerca de 35% só pela redução dos custos com importação (que deixará de ser feita individualmente), embalagem, distribuição e aumento da oferta.</p>
<div id="pub-materia-6" class="adv adv-article"><p>Outro entrave é a resistência da comunidade médica aos tratamentos com a cannabis. Em novembro de 2019, o Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou uma nota pedindo cautela na liberação de produtos derivados da cannabis. Em outro comunicado, esse divulgada pouco antes da aprovação da nova resolução, o CFM e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) se posicionaram contra a liberação do cultivo no país.</p>
<p>Atualmente, o CFM proíbe aos médicos a prescrição da cannabis<span> </span><em>in natura</em><span> </span>para uso medicinal. O canabidiol, por sua vez, tem autorização para uso sob prescrição médica somente no tratamento de epilepsia em crianças e adolescentes resistentes aos métodos convencionais. Hoje, são poucos os médicos que de fato receitam a cannabis — estimativas não oficiais dão conta de cerca de mil profissionais que a prescrevem. “Há uma grande tensão entre médicos e a Anvisa, mas uma vez que o produto passa a ser registrado, o CFM não pode mais dizer que é ilegal”, diz Figueiredo.</p>
<span>Finalmente, resta saber o quão disponíveis os produtos estarão nas farmácias, tamanhas as restrições de prescrição e preço. Para Figueiredo, é provável que o acesso não seja tão fácil quanto um analgésico, por exemplo. “Seria um grande contrassenso as farmácias não ofertarem esses produtos para os brasileiros”, analisa.</span></div>
</div>
<div id="pub-materia-4" class="adv adv-article"></div>
</div></div>
Medicina personalizada é o futuro, mas há desafios
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/medicina-personalizada-e-o-futuro-mas-ha-desafios
2019-10-25T18:30:00.000Z
2019-10-25T18:30:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="{{#staticFileLink}}9849630693,original{{/staticFileLink}}" width="600" class="align-full" alt="9849630693?profile=original" /></a>Valor Econômico<br /> Jornalista: Anais Fernandes</p>
<p></p>
<p>04/10/19 - A medicina personalizada — tratamento realizado conforme as características genéticas do paciente — é um caminho sem volta, mas para avançar no país ainda precisa enfrentar vários desafios, como questões regulatórias, capacitação de médicos e acesso à população. Além disso, há um risco de a medicina de precisão gerar ainda mais custo à saúde caso a sua adoção não seja bem planejada. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
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<p>Essa é a opinião de representantes do setor que participaram do debate “Desafios da Saúde no Brasil”, realizado ontem pelo Valor em parceria com a empresa de medicina diagnostica Hermes Pardini em São Paulo.</p>
<p>“Se a tecnologia não for direcionada, disciplinada com relação a custo e efetividade, substitutiva e não cumulativa, vira uma estrada sem fim”, disse Armando Fonseca, diretor científico do Hermes Pardini.</p>
<p>Na opinião de Patrícia Ashton Prolla, geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), um horizonte com resultado econômico satisfatório depende também da capacitação dos médicos que vão conduzir o uso dessa tecnologia.</p>
<p>“Se eu entrego um resultado de teste genético para um paciente e ele não é orientado adequadamente sobre o que fazer com essa informação, de que adiantou ter usado essa tecnologia?”, questiona a médica.</p>
<p>Rogério Scarabel, diretor de normas e habilitação dos produtos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), afirmou que a agência vem acompanhando de perto o custo e a efetividade da medicina de precisão. “Atualmente, há 50 procedimentos de medicina personalizada cobertos pelos planos de saúde. Para o novo rol, há cinco novas propostas que estamos analisando”, disse.</p>
<p>Segundo Patrícia, outro ponto que precisa ser analisado com a expansão da medicina personalizada é a ausência de uma lei que tipifique a discriminação a portadores de doenças genéticas. “A pessoa não pode ser punida por ter identificado uma doença pré-determinada.” A médica reclama da falta de uma regulação que explique, por exemplo, se o prestador de serviço de saúde pode com partilhar uma informação sobre o paciente com familiares caso a descoberta genética gere riscos aos parentes.</p>
<p>Outro ponto abordado pelos especialistas é a falta de um banco de dados com informações genéticas da população brasileira.</p>
<p>Muitos remédios e protocolos médicos são elaborados conforme as características da população europeia, onde há um banco de dados genéticos mais robusto.<br /> “Países desenvolvidos estabeleceram políticas para sequenciar massivamente a sua população. Isso não foi de brincadeira, conhecer a população é muito importante para predizer. Tão mais preditivo é um teste genético quando você conhece a população em que o paciente está inserido, senão fica meio aleatório”, acrescenta Fonseca. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
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<p>O custo de importação de insumos necessários para os procedimentos da medicina personalizada é outra barreira.</p>
<p>Assim com o as informações de prontuário estão protegidas pelo sigilo médico, os especialistas destacam que o cuidado com os dados genéticos dos pacientes deve ser a tônica.</p>
<p>Scarabel diz que a questão da confidencialidade já está enraizada na prática médica brasileira. Ele lembra que a recente Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais ajuda a esclarecer pontos, com o a exigência expressa de autorização do “dono” do dado para que ele seja processado.</p>
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Conheça as startups com a missão de solucionar os maiores desafios da Unilever
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/conheca-as-startups-com-a-missao-de-solucionar-os-maiores-desafio
2019-08-22T15:00:00.000Z
2019-08-22T15:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://s2.glbimg.com/ABENoWWP3V5q05y7mZXjHeD3_MM=/620x430/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2017/07/17/unilever.jpg?profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="unilever.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p><span style="font-size:8pt;">O LOGO DO GRUPO UNILEVER É VISTO EM FÁBRICA EM SAINT-DIZIER, NA FRANÇA (FOTO: PHILIPPE WOJAZER/ARQUIVO/REUTERS)</span></p>
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<p><span style="font-size:14pt;"><strong>Selecionadas em programa de aceleração da multinacional, elas trazem inovações nas áreas de logística, cadeia de suprimentos, tecnologia e sustentabilidade</strong></span></p>
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<p><span style="font-size:12pt;">POR MICAELA CRISTINA DOS SANTOS</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Época Negócios</span></p>
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<p><span style="font-size:12pt;">Estar próximo de quem está sempre criando novas tecnologias e modelos de negócio inovadores. Essa é uma das razões para grandes empresas como a Unilever investirem cada vez mais em startups. A multinacional acaba de selecionar as vencedoras da 2ª edição de seu programa de aceleração, o Lever-UP. Realizado em parceria com a Liga Ventures, ele escolheu seis startups com potencial para resolver os desafios de negócio da companhia.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Entre as selecionadas está a IZIO, uma plataforma de marketing especializada em varejo que utiliza dados sobre hábitos de consumo, para direcionar ofertas de acordo com o perfil de cada cliente. Outra vencedora, a catarinense Smarket Solutions, conecta dados de estoque, preços e estatísticas de venda, para auxiliar varejistas a identificarem os produtos mais estratégicos para entrarem em promoção. Já a NMIND é especializada em ciência de dados e mapeia hábitos dos consumidores e o desempenho das marcas nos pontos de venda.</span></p>
<p><ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins> <br /> <span style="font-size:12pt;">A lista também inclui a Mr. Veggy, que oferece hambúrgueres e salgados congelados vegetarianos, e a Menu.com.vc, plataforma digital de comércio eletrônico que liga distribuidores e indústrias a estabelecimentos comerciais, como bares e restaurantes. A Pedala, também selecionada, realiza entregas em até um dia útil para empresas de e-commerce utilizando ciclistas profissionais.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">O processo de seleção do Lever-UP contou com 470 inscrições de startups com soluções em áreas como logística, cadeia de suprimentos, tecnologia e sustentabilidade. Após a análise e entrevistas para a apresentação de propostas, o programa selecionou essas seis startups que, durante os próximos quatro meses, receberão mentoria de executivos da Unilever e entrarão em contato direto com as áreas da empresa para criarem novas oportunidades de negócio.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">“O objetivo do Lever-UP é promover a inovação aberta para que ambos os negócios se desenvolvam”, diz Alexandra Gomes, gerente de Inovação da Unilever Brasil. “Estar em contato com a agilidade dessas startups nos permite olhar para os desafios da companhia sob novas perspectivas. Em contrapartida, nós as preparamos para o mercado”. Os resultados do programa de aceleração serão usados para direcionar as estratégias e projetos da companhia nos próximos anos.</span></p>
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<div class="foto componente_materia midia-largura-620"><span style="font-size:8pt;"><img alt="2ª edição do LeverUp contou com mais de 470 startups inscritas (Foto: Divulgação)" height="350" src="https://s2.glbimg.com/KWGdpc3d-gTmL4PN2un2470QX2c=/620x350/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2019/08/19/leverup_pitchday_08.jpeg" title="2ª edição do LeverUp contou com mais de 470 startups inscritas (Foto: Divulgação)" width="620" /></span></div>
<div class="foto componente_materia midia-largura-620"></div>
<div class="foto componente_materia midia-largura-620"></div>
<p><span style="font-size:12pt;">A Unilever criou um grupo de trabalho multidisciplinar responsável por definir e gerenciar as tarefas relacionadas ao programa. “Estamos falando de entregar uma solução dentro de um prazo incomum para uma grande empresa como Unilever, por isso precisamos não só do engajamento da liderança, mas da participação de todas as áreas envolvidas”, diz Alexandra.</span></p>
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<div class="componente_materia"><div class="intertitulo"><span style="font-size:12pt;"><strong>Vida de startup</strong></span></div>
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<p><span style="font-size:12pt;">Criada em 2015, a Pedala, uma das startups selecionadas, nasceu na cidade do Rio de Janeiro (RJ) com a ideia de realizar entregas usando a bicicleta como meio de transporte. Hoje, a empresa atende indústrias e redes de comércio eletrônico entregando pequenas encomendas. Com mais de 100 ciclistas profissionais e nove bases espalhadas entre São Paulo e Rio de Janeiro, a empresa esperar chegar a 14 pontos até o fim do ano.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">No Lever-UP, a startup pretende oferecer o seu modelo de negócio para criar soluções de entrega para as marcas da Unilever. “Queremos ser a opção mais econômica, rápida e sustentável”, afirma Alexandre Messina, fundador da Pedala.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Outra startup participante do programa, a Mr. Veggy terá a missão de aproximar o universo vegano do dia a dia da Unilever. Criada em 2004, a empresa vende 12 toneladas por mês de alimentos vegetarianos congelados, como hambúrguer de soja, coxinha de jaca e pizza vegana, para supermercados, lojas de produtos naturais e restaurantes. </span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">“Nosso propósito é reduzir o impacto causado pela indústria de produtos de origem animal e oferecer alternativas acessíveis e saudáveis para o consumidor”, diz Mariana Falcão, sócia-diretora da Mr Veggy. “O LeverUp será uma oportunidade para entrar em contato com os tomadores de decisão e escalar o nosso negócio”.</span></p></div>
Apple deve focar em resolver estes três grandes desafios na saúde
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/apple-deve-focar-em-resolver-estes-tres-grandes-desafios-na-saude
2019-04-10T20:00:00.000Z
2019-04-10T20:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><span style="font-size:8pt;"><img alt="Apple Watch Series 4 (Foto: Divulgação)" height="430" src="https://s2.glbimg.com/wYShnL1v-tdUgnbylk3-LFIuDBY=/620x430/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2019/01/17/apple-watch-series4_boxer-lifestyle_09122018.jpg" title="Apple Watch Series 4 (Foto: Divulgação)" width="620" /></span></p>
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<p class="chamada"><span style="font-size:14pt;"><strong>Empresa conta com médicos e engenheiros para trabalhar e reforçar seus recursos na área – e muitos ainda não são públicos</strong></span></p>
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<div class="data-materia"><span style="font-size:12pt;">POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE</span></div>
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<div class="data-materia"><p><span style="font-size:12pt;">Aumentando as apostas no mercado de saúde e bem-estar, a Apple, com seu bem-sucedido relógio, vem investindo em novas aplicações e recursos. Dezenas de médicos contratados pela empresa ajudam a reforçar o segmento de tecnologia em saúde – que, conforme Tim Cook afirmou ao site da CNBC, será "a maior contribuição da empresa para a humanidade".</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Produtos como o Apple Watch equipado com eletrocardiograma demonstram o empenho da companhia em "democratizar" os serviços de saúde, segundo Cook. Analisando quais os possíveis rumos que a Apple poderá tomar em relação a esse mercado, a Fast Company listou três grandes desafios que a empresa provavelmente buscará resolver com suas novas funcionalidades: controle da pressão arterial, controle do diabetes e ciência do sono.</span></p>
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<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Pressão sanguínea</strong></span><br /> <span style="font-size:12pt;">Na primeira versão do Apple Watch, lançada em 2015, a Apple construiu um sensor de frequência cardíaca realmente preciso – e continuou a aumentar os recursos de monitoramento cardíaco do dispositivo nas versões seguintes do relógio. A última grande melhoria do produto foi a adição de sensores elétricos necessários para formar um eletrocardiograma (ECG), que mede as características dos sinais elétricos que governam o bombeamento do músculo cardíaco.</span></p>
<br />
<div><p><span style="font-size:12pt;">Embora o ECG já tenha afetado positivamente a vida de alguns usuários, não se trata exatamente um recurso comum que se aplica a todos ou até mesmo à maioria dos usuários. Algumas pistas deixadas pela empresa, segundo a <em>Fast Company</em>, indicam que esse tipo de tecnologia ainda está no radar. Uma patente foi publicada em nome da Apple em junho de 2018, descrevendo um “sistema de medição de pressão sanguínea de baixo perfil”.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">De que forma isso poderia ser aplicado na tecnologia? Com um manguito de pressão sanguínea inflável (um dos acessórios dos aparelhos médicos tradicionais) incorporado à faixa do relógio, segundo a hipótese da <em>Fast Company</em>.</span></p>
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<div class="componente_materia"><div class="intertitulo"><span style="font-size:12pt;"><strong>Diabetes</strong></span></div>
</div>
<p><span style="font-size:12pt;">De acordo com um analista da Apple, a empresa teria demonstrado "grande interesse no diabetes e no conceito contínuo de monitoramento da glicose". Atualmente, a companhia trabalha com dois parceiros – Dexcom e One Drop – que oferecem sistemas de <strong>monitoramento dos níveis de açúcar no sangue</strong> que podem ser transmitir os dados para o relógio da Apple. Tais empresas dependem diretamente de amostras de fluído ou sangue do corpo do usuário para realizar o monitoramento, mas rumores apontam que a Apple está buscando uma forma de obter a amostragem sem contato com o usuário – apenas com um sensor de luz, por exemplo, que poderia iluminar a corrente sanguínea no pulso e identificar moléculas de açúcar no sangue.</span></p>
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<div class="componente_materia"><div class="intertitulo"><span style="font-size:12pt;"><strong>Sono</strong></span></div>
</div>
<p><span style="font-size:12pt;">Existe um interesse das pessoas das equipes de saúde e relógios inteligentes da Apple pela ciência do sono, segundo uma fonte. No entanto, a empresa não criou até agora nenhum tipo de aplicativo nativo de <strong>monitoramento do sono</strong> no iOS ou no watchOS ou sensores especiais de detecção de sono no Apple Watch ou nos AirPods.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">No ano passado, a companhia adquiriu a empresa Beddit, responsável por um sensor capaz de detectar dados como tempo de sono, frequência cardíaca, respiração, ronco e temperatura e umidade do quarto.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">A Apple tem experimentado várias maneiras de ajudar as pessoas a avaliar e entender seu sono – e teria criado até mesmo um protótipo de uma "máscara de sono" carregada de sensores, segundo a fonte consultada pela <em>Fast Company</em>.</span></p>
</div>
<br />
<div class="info-negocios"></div>
<div class="container-tags"><div class="wrap-tags"><div class="itens titulo-tags"></div>
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Entenda os desafios que a telemedicina precisa superar para virar realidade
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/entenda-os-desafios-que-a-telemedicina-precisa-superar-para-virar
2019-04-04T16:30:00.000Z
2019-04-04T16:30:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="{{#staticFileLink}}9849599474,original{{/staticFileLink}}" width="590" class="align-full" alt="9849599474?profile=original" /></a></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Se alguns anos atrás fazer uma ligação interurbano ou internacional custava uma fortuna, hoje graças à tecnologia você conversa com qualquer pessoa do outro lado do mundo por chamada de vídeo em ótima qualidade e, dependendo da situação, quase de graça. A tecnologia definitivamente estreitou distâncias. A telemedicina vem fazendo o mesmo. A consulta remota é uma forma moderna e tecnológica de resolver as barreiras logísticas do atendimento médico de qualidade e especializado.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Em alguns países a telemedicina já é extremamente difundida e faz parte do dia a dia da maioria das pessoas. Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de três milhões de americanos já foram operados com o uso da telemedicina. No Brasil, como qualquer outro assunto que envolve tecnologia, infraestrutura e regulamentação, o passo é um pouco mais lento. Por aqui, enquanto algumas regiões mais ricas e desenvolvidas têm toda capacidade de aproveitar o máximo da telemedicina, outros lugares mais distantes e pobres não têm conectividade ou qualquer outra viabilidade técnica para implementar o atendimento a distância.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">A questão é que, aqui no Brasil, 80% dos municípios têm menos de 20 mil habitantes Ou seja, são tão pequenos que não se justifica a presença de médicos especialistas e até hospitais gerais maiores. E, ainda assim, essa população não pode ficar à margem da saúde. A telemedicina pode ser uma saída para levar atendimento de qualidade para todas as regiões do país onde não exista um médico especialista. Basta levar infraestrutura e melhorar o modelo de gestão da saúde pública.</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Este grande hospital de São Paulo opera uma plataforma própria de telemedicina desde 2012. Hoje, sete anos depois, conta com a tecnologia para entregar diversos serviços de saúde; do médico especialista a tratamentos contra tabagismo. Recentemente, em uma parceria com a Prefeitura de São Paulo, zerou uma fila de 70 mil pacientes que aguardavam consulta dermatológica em apenas seis meses. Outro exemplo que sai daqui e mostra o potencial da telemedicina é o atendimento prestado em plataformas de petróleo em alto mar. Na maioria das vezes é possível dispensar o transporte de helicóptero de um funcionário até o hospital e resolver tudo ali mesmo, com apoio virtual de um médico especialista. Nas UTI’s, o uso da telemedicina chegou a reduzir a mortalidade em mais de 50% em alguns hospitais.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Se a infraestrutura de alguns locais ainda é um obstáculo a ser vencido, por outro lado novos equipamentos hi-tech de atendimento remoto surgem a cada dia e surpreendem pelo fácil acesso e qualidade dos resultados. O telefone foi a primeira forma de fazer telemedicina. Mas hoje, além da chamada em vídeo de altíssima qualidade de imagem e som – como se o médico realmente estivesse ali, do lado do paciente – outros acessórios evoluíram e permitem a realização de exames também a distância; seja uma ausculta do coração, ou um exame de imagem feito com câmeras de alta definição.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Recentemente, o Conselho Federal de Medicina revogou a nova resolução que aprova o uso da telemedicina no Brasil. Nova resolução, porque já existe uma que prevê o atendimento a distância desde 2002. Ao que tudo indica, e segundo o que a gente ouviu de especialistas no assunto, é que tudo bem, a telemedicina vai servir para tornar mais fácil e rotineira a relação médico paciente. Claro, além de resolver questões logísticas de atendimento. O que falta é estabelecer as regras de utilização dessa nova relação com o paciente e, acima de tudo, garantir que haja sempre humanismo e segurança em todo e qualquer atendimento. Mas não tenha dúvida: é questão de tempo, afinal os benefícios são notórios e todo mundo ganha, principalmente a sociedade, com serviços de saúde mais dignos e respeitosos. Pelo menos é o que a gente espera.</span></p>
<p></p>
<p>Fonte: UOL</p></div>
Você sabe quais desafios a vacina enfrenta pra chegar até você?
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/voce-sabe-quais-desafios-a-vacina-enfrenta-pra-chegar-ate-voce
2019-03-26T20:03:03.000Z
2019-03-26T20:03:03.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="{{#staticFileLink}}9849578900,original{{/staticFileLink}}" width="500" class="align-center" alt="9849578900?profile=original" /></a></p>
<p></p>
<p>Em um país continental como o Brasil os desafios da vacinação são bem complexos, principalmente com relação à logística, que envolve as características termossensíveis das vacinas, novas tecnologias de controle de temperatura e regulações disponíveis, outros relacionados à acesso e sustentabilidade, e transversal a tudo isso, a questão de recursos humanos e capacitação.</p>
<p></p>
<p>O processo é iniciado pelo Ministério da Saúde, que disponibiliza as insumos, passa pela Bio-Manguinhos/Fiocruz, fabricante e fornecedor de vacinas e único laboratório produtor de imunobiológico do Ministério da Saúde e chega até o consumidor através de transporte refrigerado.</p>
<p></p>
<p>A sensibilidade da temperatura garante a qualidade do insumo e a potência dos Programas Nacionais de Imunização (PNI), que tem a responsabilidade de suprir os estados e municípios das vacinas necessárias, enquanto os mesmos ficam a cargo da execução das ações de imunizações e hoje conta com 19 vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde, e disponibilizadas à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS). São elas: Poliomielite Oral, BCG, Sarampo, Difteria, Tetano, Coqueluche, Rotavirus, HPV, Gripe, Caxumba, Rubéola, Hib, Hepatite e outras.</p>
<p></p>
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</p>
<p></p>
<p><strong>Medidas estratégicas para driblar os desafios do Cold Chain</strong></p>
<p><br />A Bio-Manguinhos/Fiocruz participa desse fluxo e explica que são inúmeras dificuldades que afetam o programa público de vacinação. “A diversidade geográfica, logística de operações, questões econômicas, dificuldade de acesso às vacinações, complexidade do calendário vacinal, e outras como “fake news” e correntes anti-vacinais… Tudo isso colabora. Por isso, é fundamental entender as condições e a forma como a vacina chega até o posto, para planejarmos os produtos com as melhores características possíveis para a manutenção da qualidade até a ponta.” comenta Gisele Miranda, Technical Advisor na Bio-Manguinhos/Fiocruz.</p>
<p></p>
<p>Já a farmacêutica e gerente de Desenvolvimento Estratégico em Cold Chain do Grupo Polar, Liana Montemor, destaca o compromisso de uma empresa especializada em soluções estratégicas para transporte e armazenamento refrigerado. Ela explica a importância de investir continuamente em pesquisa e tecnologia, para manter as condições ideais de temperatura dos insumos. Afinal, um deslize impacta em alto custo logístico, podendo até gerar um desabastecimento para a saúde pública.</p>
<p></p>
<p>Uma vez que todas as vacinas antes de serem transportadas passam por um rigoroso estudo baseado nos parâmetros do “Guia para Qualificação de Transportes de Produtos Biológicos” da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 2017, uma solução para driblar os desafios entre fornecedor e cliente é a qualificação térmica da embalagem e os testes mecânicos, que são complexos o suficiente para garantir a integridade dos medicamentos durante o transporte. “Isto porque uma quebra na cadeia, pode fazer com que um lote inteiro seja descartado e com ele as propriedades das vacinas, que é o que mais importa no fim das contas.” garante a farmacêutica.</p>
<p>O Grupo Polar é pioneiro e possui expertise nesse processo de transporte e logística. Há quase 20 anos com experiência, é preferência entre as principais companhias da indústria farmacêutica, logística e laboratorial.</p>
<p></p>
<p>Fonte: Redação Panorama Farmacêutico</p></div>
Dos 80 em diante: Os desafios e as opções para se envelhecer de forma saudável no país
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/dos-80-em-diante-os-desafios-e-as-opcoes-para-se-envelhecer-de-fo
2019-03-08T12:30:00.000Z
2019-03-08T12:30:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><div class="article-header__container"><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://ogimg.infoglobo.com.br/in/23504094-603-2bb/GEOMIDIA/375/xidosos1.jpg.pagespeed.ic.xanpb3aIcS.jpg?profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="xidosos1.jpg.pagespeed.ic.xanpb3aIcS.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a> <span style="font-size:8pt;">O casal Ariuza Natalina Martins Pinheiro e Dick da Costa Araujo dança uma de suas músicas preferidas, “New York, New York”, na Casa de Convivência e Lazer para Idosos Carmen Miranda Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo</span><br /> <br /><div class="article-widgets"><div class="share-links-widget"><div class="share-links__content"><a class="icon-link icon-link--no-text" href="https://www.facebook.com/dialog/feed?app_id=431855430329169&display=popup&name=Dos+80+em+diante%3A+Os+desafios+e+as+op%C3%A7%C3%B5es+para+se+envelhecer+de+forma+saud%C3%A1vel+no+pa%C3%ADs&link=https%3A%2F%2Foglobo.globo.com%2Fsociedade%2Fdos-80-em-diante-os-desafios-as-opcoes-para-se-envelhecer-de-forma-saudavel-no-pais-23504123%3Futm_source%3DFacebook%26utm_medium%3DSocial%26utm_campaign%3Dcompartilhar&redirect_uri=https%3A%2F%2Foglobo.globo.com%2F%23close_window&description=Especialistas+ressaltam+que+aumento+do+grupo+de+pessoas+com+mais+de+80+anos+exigir%C3%A1+mudan%C3%A7as+em+setores+como+oferta+de+qualidade+de+vida+e+no+sistema+de+sa%C3%BAde&picture=https%3A%2F%2Fogimg.infoglobo.com.br%2Fin%2F23504094-603-2bb%2FFT460B%2F220%2Fidosos1.jpg" target="_blank"></a><a class="icon-link icon-link--no-text" href="https://twitter.com/intent/tweet?text=Dos+80+em+diante%3A+Os+desafios+e+as+op%C3%A7%C3%B5es+para+se+envelhecer+de+forma+saud%C3%A1vel+no+pa%C3%ADs&url=https%3A%2F%2Foglobo.globo.com%2Fsociedade%2Fdos-80-em-diante-os-desafios-as-opcoes-para-se-envelhecer-de-forma-saudavel-no-pais-23504123%3Futm_source%3DTwitter%26utm_medium%3DSocial%26utm_campaign%3Dcompartilhar" target="_blank"></a><a class="icon-link icon-link--no-text" href="https://web.whatsapp.com/send?text=O%20Globo:%20Dos%2080%20em%20diante:%20Os%20desafios%20e%20as%20op%C3%A7%C3%B5es%20para%20se%20envelhecer%20de%20forma%20saud%C3%A1vel%20no%20pa%C3%ADs%20-%20https%3A%2F%2Foglobo.globo.com%2Fsociedade%2Fdos-80-em-diante-os-desafios-as-opcoes-para-se-envelhecer-de-forma-saudavel-no-pais-23504123%3Futm_source%3DWhatsapp%26utm_medium%3DSocial%26utm_campaign%3Dcompartilhar" target="_blank"></a></div>
</div>
</div>
</div>
<div class="article-header__container"></div>
<p><span style="font-size:14pt;"><strong>Especialistas ressaltam que aumento do grupo de pessoas com mais de 80 anos exigirá mudanças em setores como oferta de qualidade de vida e no sistema de saúde</strong></span></p>
<div class="article__content-container protected-content"><div class="audima-position-default"><div class="article-header__content"><div class="article__subtitle"></div>
</div>
<div class="article-header__meta"><div class="article__author"><span style="font-size:12pt;">Ana Paula Blower</span></div>
<div class="article__author"><span style="font-size:12pt;">O Globo</span></div>
<div class="article__author"></div>
<div class="article__author"><p><span style="font-size:12pt;">RIO — Depois que seu marido morreu, a vida perdeu a graça para Maria Luiza Ribeiro, de 80 anos. Há seis, o médico a aconselhou a buscar um local onde pudesse conversar e conhecer pessoas, e uma amiga a indicou um centro de convivência com atividades perto de casa. Desde que começou a frequentar o local, ela conta que se transformou em outra pessoa. Hoje, faz ali aulas de dança, teatro, entre outras:</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">— Encontrei algo para preencher o vazio que sentia. Passou a ser um incentivo para sair de casa — conta Maria Luiza, que, além das atividades, faz passeios com amigos que conheceu no local. — Hoje me sinto desejada como companhia.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">O local também se tornou referência para o casal pé de valsa Ariuza Natalina Pinheiro, de 80, e Dick da Costa Araujo, de 91, que se conheceu em uma apresentação dela com o pessoal da casa.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">— Quando estou na pista, não penso em mais nada — diz Araujo.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Locais como a Casa de Convivência e Lazer para Idosos Carmen Miranda são uma opção para espantar o isolamento e ter um envelhecimento saudável física e emocionalmente. No município do Rio, há sete como essa, administradas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, para idosos a partir de 60, e com equipe multidisciplinar.</span></p>
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<p><span style="font-size:12pt;">— A ideia é ter um lugar onde possam deixar os problemas de lado e desenvolver a parte cognitiva, motora e emocional — afirma Mariah Duarte, diretora da Carmen Miranda. — Há casos de abandono familiar e idosos que chegam deprimidos. Com o tempo, fazem amizades, viajam juntos. A grande mudança é a parte psicológica.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Em 2018, o Rio de Janeiro era um dos estados com a maior proporção de idosos — 60 anos ou mais — em sua população, correspondendo a 16,8%, segundo o IBGE.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Para o corpo que envelhece, podem ser necessários cuidados mais específicos, como home care. Há ainda casos de idosos que não podem ficar sozinhos em casa, cujas famílias não têm condições, ou que não têm familiares, e que podem optar por uma instituição de longa permanência.</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Questão social</strong></span></p>
<p><br /> <span style="font-size:12pt;">Essas opções vem tomando cada vez mais o debate público no país, visto que o Brasil envelhece a cada ano. Especialistas ressaltam que, em nações desenvolvidas, como França e Japão, a população enriqueceu antes de envelhecer. Por aqui, a desigualdade social pode se refletir nas diferentes formas de envelhecer, influenciando no acesso a serviços de saúde e a locais para prática gratuita de exercícios físicos.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">— O grupo populacional que mais cresce e continuará crescendo no país é o de idosos. Dentro desse grupo, o que mais rapidamente vai crescer é o das pessoas com mais de 80 — destaca o médico geriatra Alexandre Kalache. — A demografia tem impacto na sociedade como um todo, não só na economia, mas na forma de viver, nos sistemas públicos de saúde... Seremos, daqui a pouco, um país idoso. E a velocidade desse envelhecimento é um desafio.</span></p>
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<p><span style="font-size:8pt;"><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://ogimg.infoglobo.com.br/in/23504095-db9-415/FT1086A/652/xidosos2.jpg.pagespeed.ic.-jYVXiF372.jpg?profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="xidosos2.jpg.pagespeed.ic.-jYVXiF372.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a>A aposentada Maria Luiza Ribeiro, que frequenta aulas de dança Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo</span></p>
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<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Quarta idade</strong></span></p>
<p><br /><span style="font-size:12pt;">Sócio-diretor da Pleno Saúde, o clínico geral Ricardo Spilborghs afirma que, a partir dos 80, começa a quarta idade, e a forma como se chega a essa etapa dependerá de como a pessoa levou a vida até ali em termos de cuidados de saúde.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">— Há uma parcela grande de idosos que chegam nessa faixa etária já sofrendo ações de doenças crônicas que foram adquirindo ao longo da vida, como diabetes e hipertensão, que vão deixar sequelas — diz Spilborghs.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Se houver complicações de doenças ou períodos de longa internação, o serviço de home care pode ser uma opção, cujo custo, se particular, pode ultrapassar os R$ 20 mil por mês para um paciente com mais complexidades. Alguns planos já cobrem o serviço, outros ainda fornecem através de concessão, mas não é uma obrigatoriedade.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">As instituições de longa permanência (ILPIs), conhecidas popularmente como asilos, podem ser uma necessidade em alguns casos. No estado do Rio, há quatro públicas, administradas pelo Estado — em Bonsucesso, Guaratiba, Sepetiba e Itaipu (Niterói). As privadas, segundo especialistas, são para poucos: podem custar uma média mensal de R$ 10 mil, chegando a R$ 20 mil.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">— Vemos casas mal adaptadas, que oferecem preços mais baratos, quase um depositário de gente. E tem as ILPIs sérias, construídas para isso, mas que atendem a uma minoria da população, por serem muito caras — compara Spilborghs. — O Brasil é um país dos contrastes: tem desde a excelência até o que não deveria existir.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Kalache indica um ciclo vicoso presente nesta questão: há um preconceito com relação às ILPIs, que não estão à altura das necessidades que deveriam suprir, o que reforça a resistência ao serviço. Por isso, reforça, é preciso melhorar a qualidade desses locais e também fortalecer as redes e famílias que podem e querem manter o idoso em casa.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">— O recado é: amanhã você pode ser idoso. As pessoas não percebem isso — diz Kalache, presidente do Centro Internacional da Longevidade.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Para a fonoaudióloga e gerontóloga Carolina Ruiz, outro desafio é como lidar melhor com essa população:</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">— O maior desafio é não infantilizar o idosos, mas vincular a eles leis e direitos que não instituam a fragilidade, mas potencializem a qualidade de vida. Enquanto sociedade, precisamos oferecer oportunidades que respeitem a terceira idade — diz Ruiz, que é coordenadora da Avance Centro-dia.</span></p>
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Congresso UNIDAS: desafios e impactos do uso de medicamentos biossimilares na Europa
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/congresso-unidas-desafios-e-impactos-do-uso-de-medicamentos-bioss
2018-11-04T20:30:00.000Z
2018-11-04T20:30:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br" target="_blank"><img src="{{#staticFileLink}}9849527294,original{{/staticFileLink}}" width="138" class="align-full" height="65" alt="9849527294?profile=original" /></a></p>
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<div class="itemIntroText"><p><span style="font-size:12pt;">O uso de medicamentos biossimilares no Brasil ainda causa dúvidas entre médicos e especialistas. Nesse contexto, é fundamental ouvir a experiência de outros países onde este tipo de medicamento é bem estabelecido. O 21º Congresso Internacional UNIDAS – CAMINHO PARA INOVAR, traz, neste contexto, o chefe da unidade de biotecnologia, biofarmacêutica e molecular do Instituto de Investigação Médica e Farmacêutica (iMed) e professor de imunologia e biotecnologia da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, João Gonçalves. O Congresso acontece entre os dias 7 e 9 de novembro, em Costa do Sauípe, na Bahia.</span></p>
</div>
<div class="itemFullText"><p><span style="font-size:12pt;">Autor de mais de 90 artigos científicos e PhD em doenças infecciosas/imunologia pela Universidade de Harvard (EUA), João relatará os desafios e os impactos do uso de biossimilares na Europa, particularmente, em Portugal. "Os desafios orbitaram na esfera do efeito novidade: do ponto de vista da informação, da experiência de uso na vida real, das maneiras de utilização e da forma como a vigilância – sempre necessária – é enfatizada, ainda mais nos biossimilares", explica.</span></p>
<p></p>
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<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Já referente aos impactos, o professor vai apontar dados que mostram a penetração desse tipo de medicamento nos últimos 10 anos na Europa. "Tem sido uma introdução muito forte. Claro, diferente entre os países, mas no geral a atuação é muito elogiada, sobretudo em relação ao acesso maior no tratamento de doenças autoimunes e na área da oncologia".</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Outro aspecto relevante da apresentação de João Gonçalves no Congresso UNIDAS é o que se refere aos custos do tratamento de doenças no sistema nacional de saúde. "Não podemos desconsiderar que a ampliação do acesso e a redução do custo do tratamento traz grandes benefícios à população", finaliza.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">O Congresso conta com o patrocínio da farmacêutica Libbs.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Congresso UNIDAS</span></p>
<p><br /> <span style="font-size:12pt;">O Congresso UNIDAS ocorre de 7 a 9 de novembro, na Costa do Sauípe (BA). O evento contará com a participação de especialistas internacionais, nacionais, gestores de planos de saúde, dirigentes e executivos de instituições públicas e privadas, médicos, enfermeiros, acadêmicos, formadores de opinião e prestadores de serviços. Este ano, 700 congressistas devem acompanhar as palestras.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Durante o Congresso acontecerá a 4ª Expo UNIDAS, na qual empresas fornecedoras expõem seus produtos e serviços desenvolvidos para atender o sistema de saúde brasileiro (equipamentos, soluções tecnológicas e ferramentas de gestão). Também haverá a entrega do Prêmio Saúde UNIDAS 2018 para os autores dos melhores trabalhos sobre a assistência à saúde de qualidade fundamentada nas práticas da autogestão em saúde.</span></p>
<p><br /> <span style="font-size:12pt;"><strong>Serviço</strong></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">21º Congresso Internacional UNIDAS – CAMINHOS PARA INOVAR</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Palestra: O impacto da incorporação dos biossimilares na Europa e seus principais desafios</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Patrocínio: Libbs</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">8 de novembro, das 11h40 às 13h10</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Local: Costa do Sauípe – Bahia</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Mais informações: <a href="http://www.unidas.org.br/21congresso">www.unidas.org.br/21congresso</a></span></p>
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<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Sobre a UNIDAS</strong></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">A UNIDAS - União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde é uma entidade associativa sem fins lucrativos, representante das operadoras de autogestão do Brasil. A autogestão em saúde é o segmento da saúde suplementar em que a própria instituição é a responsável pela administração do plano de assistência à saúde oferecido aos seus empregados, servidores ou associados e respectivos dependentes. É administrado pela área de Recursos Humanos das empresas ou por meio de uma Fundação, Associação ou Caixa de Assistência – e não tem fins lucrativos. Atualmente, a UNIDAS congrega cerca de 120 operadoras de autogestão responsáveis por prestar assistência a quase 4,7 milhões de beneficiários, que correspondem a 11% do total de vidas do setor de saúde suplementar. É entidade acreditadora chancelada pelo QUALISS, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), por meio do programa UNIPLUS.</span></p>
<p></p>
<p>Fonte SEGS</p>
</div></div>
Digital Critical Trials – novos desafios para a indústria farmacêutica
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/digital-critical-trials-novos-desafios-para-a-industria-farmaceut
2018-05-15T14:50:52.000Z
2018-05-15T14:50:52.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><img src="http://portalhospitaisbrasil.com.br/wp-content/uploads/eHealth-Janssen.jpg" class="align-center" alt="eHealth-Janssen.jpg" /></p>
<p></p>
<div class="entry-content clearfix single-post-content"><p><span style="font-size:12pt;">A Janssen R&D (subsidiária da Johnson & Johnson) anunciou, em outubro último, o seu primeiro ensaio clínico (clinical trial) para ferramentas iSTEP (Integrated Smart Trial and Engagement Platform), que emprega blisterpacks inteligentes e um aplicativo mHealth para o paciente-voluntário. O iSTEP é uma plataforma integrada para ensaios clínicos que vem sendo desenvolvida há cinco anos pela empresa. Quem está no mercado farmacêutico sabe o que esse passo significa para o futuro do setor.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Bilhões de dólares são gastos anualmente para validação de novas drogas, dispositivos e medical interventions. Trata-se de uma jornada longa, tortuosa e incerta, que vai desde o recrutamento dos participantes, passando por inúmeras dificuldades de aferição e precisão, até chegar aos laudos de reconhecimento de cada ensaio. Embora a <span class="marcado bold">indústria farmacêutica</span> conheça tudo sobre clinical trial, ainda emprega de maneira tímida as novas tecnologias que podem reduzir os tempos e custos de aferição.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Parte do problema está sendo mitigado com a integração de várias partes “soltas” dos ensaios clínicos. O projeto da Janssen, por exemplo, sistematiza digitalmente cada ponto do processo: quando a medicação chega ao paciente-voluntário, ele pode assistir em seu smartphone a vídeos de instruções sobre como armazená-la, como ingeri-la (agenda, efeitos colaterais, etc.), receber feedbacks de dúvidas e por aí vai. Os blisters inteligentes interagem com o paciente, com o workflow e com os pesquisadores, informando se os medicamentos foram realmente retirados (o que não significa que foram ingeridos), facilitando a sua reposição. Isso significa que menos pacientes serão excluídos dos resultados (a total adesão ou não só era descoberta após o fato).</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Em entrevista à MobiHealthNews, Heather Bell, Global Head Digital & Analytics da Sanofi, explica: “Algo que costumava ser o resultado de um relato do paciente pode agora ser simplesmente rastreado usando um wearable, o que aumenta o conjunto de dados e reduz o número de pacientes necessários para obter algum significado – tornando o julgamento menos caro, mais rápido e fácil de conduzir”. Embora os recursos digitais sejam fartos, o setor ainda é minimalista em empregá-los. Uma boa parcela das informações ainda é coletada em papel, sendo inserida em meio digital ao longo do processo (não poucas vezes com mais de uma inserção, em mais de um sistema). A maior parte desse paper process está sendo transformada hoje em “electronic case report form”, que é capturado por um EDC (Electronic Data Capture), facilitando enormemente o trial.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Ainda que uma série de ferramentas digitais tenha gradualmente ganhado impulso no setor, o ensaio totalmente digital ainda é uma meta, e não uma realidade. Em 2011, a Pfizer e a Exco InTouch lançaram o REMOTE Trial, talvez a primeira grande tentativa de ter um ensaio clínico randomizado, com matrícula de pacientes on-line, permitindo que eles participassem do ensaio em sua residência, sendo controlados através de um App. Um ano após a tentativa, a Pfizer interrompeu o teste, citando a falta de matrículas (apesar do sucesso em atrair pacientes para o site do estudo no Facebook). A empresa prometeu retomar a bandeira do digital clinical trial (fully) em 2013, o que não ocorreu.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Todavia, ficou claro que o caminho era esse, e que seria inevitável trilhá-lo. Em 2015, a Sanofi e a eClinicalHealth (baseada na Escócia), anunciaram o seu VERKKO (phase 4), um ensaio digital para um wireless glucometer, conectado à nuvem, que matriculou 60 participantes através do Facebook e completou todos os check-ins necessários. Em outubro de 2017, a Science 37, com sede em Los Angeles, também exibia esperança e orgulho quanto ao sucesso de sua plataforma NORA (Network Oriented Research Assist), um sistema semelhante baseado em telemedicina, que permite teleconsultas de vídeo em tempo real, coleta de dados eletrônicos e electronic consent.</span></p>
<p></p>
<p></p>
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<p></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">De acordo com a empresa, o alvo foi um tratamento de acne da AOBiome, tendo sido concluído o ensaio clínico randomizado, controlado por placebo e realizado inteiramente sem um central trial site. Não havia qualquer CROs (Contract Research Organizations) no processo, e contou com dez médicos envolvidos em dez estados norte-americanos. Ainda segundo a Science 37, os resultados foram aferidos em tempo muito menor do que através do processo tradicional.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">O núcleo dos recentes modelos de digital clinical trial está na experiência do paciente durante o ensaio clínico. Tradicionalmente, os ensaios pedem aos voluntários que preencham uma quantidade absurda de documentos, cada vez mais inviável para o perfil de usuários do século XXI. No mesmo artigo da MobiHealthNews, Joe Dustin, Diretor de Mobile Health da Medidata, explica a tendência: “A centralização no paciente não é apenas um protocolo para ser patient-centered. O próprio aplicativo, focado no usuário, é testado e aceito pelos pacientes. Isso simplesmente transforma a experiência do voluntário no alvo das mudanças. Estamos investindo tempo e dinheiro que vão melhorar não apenas os resultados, mas também a permanência das pessoas ao longo do ensaio, mantendo-as comprometidas de modo a prevenir desistências e obter dados cada vez mais efetivos”.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Outro recente estudo, publicado pela Accenture em 2017 (“The Digital Clinical Trial: Placing the Right Bets”), mostra as apostas e a nova era dos ensaios clínicos. O custo médio para o desenvolvimento de drogas alcançou a absurda cifra de US$ 2,6 bilhões por produto, o que tem gerado, na última década, gigantescos esforços para produzir valor através da digitalização do clinical trial. Segundo o estudo, a pesquisa acadêmica mostra que essa digitalização está alimentando estimativas de crescimento de 40% na rentabilidade da <span class="marcado bold">indústria farmacêutica</span> até 2020. As premissas para se alcançar esses números são bem evidentes: o recrutamento, a retenção e o monitoramento dos clinical trial sites já chegam a 30% do custo total do ensaio, sendo que quase 50% de todos os ensaios não alcançam as metas esperadas em inscrição de pacientes (dados estimam que 11% dos ensaios clínicos não conseguem matricular nenhum paciente).</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Ainda segundo o estudo da Accenture, os modelos de análise preditiva utilizando dados históricos dos pacientes (aproveitando os Registros Eletrônicos de Saúde – EHR) poderiam ajudar os patrocinadores a identificar e evitar o baixo desempenho dos sites, mas ainda existe muita inconsistência e algum business struggle no processo (“tug of war”), o que atrasa a sua adoção. Mesmo assim, esse caminho é inexorável ao longo do tempo.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">A identificação de pacientes, e os atrasos no seu recrutamento, podem prolongar a duração do ensaio em até 200%. As tecnologias digitais poderiam expandir os canais de identificação e aprofundar a eficácia dos meios que existem hoje. Em 2015, a pré-seleção automática de elegibilidade (automated eligibility prescreening), um processo para comparar critérios de inclusão/exclusão utilizando os EHRs, foi testado. Em comparação com os métodos tradicionais de recrutamento, a nova prática pode ajudar a reduzir a carga de trabalho nessa fase em 92%.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Não menos importante é o papel das soluções de IoMT (Internet of Medical Things) e Big Data no universo de digital clinical trial. Os dispositivos móveis provaram ser uma ferramenta extremamente útil para capturar dados dos pacientes em um ensaio clínico (biological metric tracking). Os pacientes podem se envolver em pesquisas regulares relacionadas ao seu tratamento e serem notificados sobre os regimes de medicação. Além disso, outras capacidades dos sistemas móveis, como feedback, gamificação e lembretes, podem ser canalizadas para suportar as mudanças comportamentais ao longo do ensaio.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">De acordo com outro estudo, da McKinsey, essas tecnologias permitem o monitoramento dos ensaios em tempo real, facilitando a partilha de dados entre os grupos de pesquisa. Usando o feedback analítico, que é capturado a partir de dispositivos médicos, o pesquisador pode criar testes mais curtos e mais valiosos para as partes interessadas.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">A britânica GlaxoSmithKline (GSK), por exemplo, admite atraso no processo de digital clinical trial, mas trabalha duro para reverter esse cenário. Mark Ramsey, Chief Data Officer da empresa, se pronuncia: “Os produtos farmacêuticos, em contraste com os serviços financeiros, telecomunicações ou varejo, não progrediram no uso de dados como ativos estratégicos. Nosso objetivo número um é executar ensaios clínicos de forma mais eficiente e efetiva para acelerar a descoberta de drogas”. Todas as grandes corporações da manufatura farmacêutica tentam tirar o atraso, e, sem exceção, já possuem projetos em digital clinical trial.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Em outras palavras, a indústria atingiu um ponto de inflexão e está acordando para a ideia de que digitalizar o ensaio não é mais uma opção, mas a única saída para sobreviver no mercado. Paul Sabbatini, vice-médico-chefe da pesquisa clínica do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, lembra que o paradigma tradicional de ensaios clínicos (“rígido”) está ultrapassado. “Estamos caminhando em direção a ensaios menores e mais inteligentes, buscando melhorias claramente significativas. Isso nos permite avaliar mais rapidamente e, o mais importante, aumentar as chances de beneficiar os pacientes. Quando um ensaio clínico é bem desenhado – sendo os resultados positivos ou negativos –, aprendemos muito sobre os passos seguintes. Além disso, se pudermos engajar o paciente de forma direta e correta nos ensaios, o número de abordagens bem-sucedidas aumentar.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">À medida que a ciência avança e os tratamentos se tornam mais complexos, os ensaios clínicos também devem se tornar mais eficientes e efetivos. Digitalizar ao máximo, sem perder as garantias de confiabilidade, é o único caminho a ser seguido e a <span class="marcado bold">indústria farmacêutica</span> está acordando para esse fato. Mas como em qualquer jogo, os players que saírem na frente sobem ao pódio. Os demais assistem e lutam para não serem dragados pelo mercado.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Fonte: White paper desenvolvido pelo Comitê Científico do HIMSS@Hospitalar Forum e divulgado em dezembro de 2017. O objetivo deste e dos demais white papers produzidos é ajudar a manter a comunidade informada sobre temas emergentes até o evento, que acontece em maio.</span></p>
<p></p>
<p>Fonte: Portal Hospitais Brasil</p>
</div>
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Os desafios da segurança patrimonial na indústria farmacêutica
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/os-desafios-da-seguranca-patrimonial-na-industria-farmaceutica
2017-11-24T16:15:18.000Z
2017-11-24T16:15:18.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
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<p><span class="font-size-3">O Brasil é um dos maiores mercados compradores de medicamentos do mundo, por essa razão a <span>indústria farmacêutica</span> tem registrado anualmente crescimentos expressivos, mesmo nesse ambiente de crise econômica. Considerando o ambiente de forte insegurança que o país atravessa, essa indústria também se tornou um importante alvo da violência, já que seus produtos têm fácil revenda nos mercados negros e valores agregados elevados. Sendo assim, os projetos de segurança para as áreas de fabricação e para a logística de distribuição se tornaram, cada vez mais, especializados e customizados, pensados considerando desde os produtos por elas produzidos ou oferecidos até os locais onde as fábricas estão instaladas.</span></p>
<div class="entry-content clearfix single-post-content"><p><span class="font-size-3">Esses projetos levam em consideração as características dos produtos, a estrutura física das fábricas ou centros de distribuição e seus fatores de riscos específicos. Além disso, os projetos contemplam a lógica de distribuição e armazenagem e o forte alinhamento com as políticas de compliance difundidas para os funcionários (sigilo, confidencialidade, projetos, etc.). Como característica fundamental desse segmento industrial, os controles de acesso são tidos como prioridades. Quando esse recurso está bem controlado, o foco fica direcionado para os problemas que podem ocorrer de dentro para fora, ou seja, pessoas devidamente autorizadas a frequentar a área interna realizando ou facilitando crimes. Algumas vulnerabilidades desse mercado são importantes para a melhor concepção de um bom projeto de proteção:</span></p>
<ul>
<li><span class="font-size-3">Utilizam e armazenam grandes quantidades de produtos controlados;</span></li>
<li><span class="font-size-3">Seus produtos possuem elevado valor agregado e, por serem normalmente pequenos, são de fácil transporte é difícil detecção;</span></li>
<li><span class="font-size-3">Forte necessidade de proteção das patentes (fórmulas e pesquisas) – prevenção de espionagem industrial, trabalho que depende da sinergia entre as áreas de security e segurança da informação;</span></li>
<li><span class="font-size-3">Transporte de grandes quantidades com valores totais transportados elevados, entre outros.</span></li>
</ul>
<p><span class="font-size-3">“Além dessas ameaças internas, as indústrias têm outra variável, as ameaças externas, como o roubo de carga, mas há também (pensando em proteção da imagem) a possibilidade de fraude – adulteração dos remédios. Nesse aspecto, um trabalho de inteligência é de extrema importância, detectando, por exemplo, possíveis falsificações vendidas em mercados paralelos”, comenta Alexandre Judkiewicz, Diretor Nacional de Operações do GRUPO GR. A combinação dos recursos físicos, eletrônicos e humanos, suportados por processos claros, rígidos e bem executados é fundamental para esse tipo de indústria. Por essa razão, é fator crítico de sucesso a escolha do time operacional e o forte treinamento desses colaboradores com todos os processos definidos, além do alinhamento com a cultura da empresa que dos fatores comportamentais envolvidos nas interações promovidas pela atuação em campo. Ainda segundo Judkiewicz, a composição de um projeto de segurança para a <span>indústria farmacêutica</span> deverá fundamentar-se em uma análise minuciosa dos riscos e suas potenciais consequências, que servirão de base para a proposição de soluções customizadas para mitigação desses riscos e impactos, tanto financeiros quanto para a imagem da companhia e para a continuidade da operação e do negócio.</span></p>
<p><span class="font-size-3">Sobre a utilização dos recursos</span><br /> <span class="font-size-3">No que diz respeito aos recursos utilizados, a cerca de controle perimetral continua sendo massivamente usada para proteção dos complexos industriais, atualmente agregando sistemas inteligentes e mais robustos que oferecem mais proteção ao perímetro, como câmeras com recursos inteligentes de análise comportamental, sensores de calor e ruído, alarmes e etc. Na proteção interna, além do controle de acesso, o monitoramento de sistemas de CFTV IP para visualização e gravação a distância e na nuvem são ainda os mais utilizados e também podem agregar softwares analíticos para auxiliar na detecção de situações suspeitas para prevenção e tratamento imediato. Esses sistemas permitem um envio de imagens a qualquer lugar do mundo totalmente digital e sem perda da qualidade onde o gestor de segurança consegue acessar essas gravações em qualquer lugar, seja do celular ou de uma central em tempo real. “Cada complexo industrial e cada centro de distribuição tem sua particularidade, riscos específicos e culturas organizacionais próprias.</span></p>
<p><span class="font-size-3">Somados as características dos locais onde estão instaladas e da situação de criminalidade que o cercam, os projetos de segurança devem ser elaborados com profundidade, focados nos planos de proteção para cada situação e cenário, considerando planos de emergência para todas as ocorrências prováveis e, fundamentalmente, treinando toda a equipe de segurança e colaboradores regularmente, mantendo-os preparados e prontos para quaisquer adversidades”, finaliza Alexandre Judkiewicz. Sobre o GRUPO GR O GRUPO GR é hoje uma das empresas mais consolidadas no setor de terceirização de serviços. Com 25 anos de atuação e presente em 12 Estados, o GRUPO GR tem um sistema rigoroso de treinamento (teórico, físico e comportamental) que envolve técnicas de aperfeiçoamento operacional, postura e comportamento, modernos conceitos, treinamento nas áreas de segurança, portaria, recepção e limpeza.</span></p>
<p><span class="font-size-3">Seu principal objetivo está em oferecer soluções customizadas e integradas que aumentem a produtividade e reduzam custos. A empresa promove a capacitação e a reciclagem permanente de seus funcionários, também instruídos através de simulações variadas para solucionar uma tentativa de assalto ou invasão, situações atípicas como ocorrências e possíveis falhas na segurança (equipamentos e fator humano) e procedimentos em casos de emergência. Com mais de 1.100 clientes ativos e milhares de colaboradores, o GRUPO GR é referência em seu setor de atuação, atendendo com eficácia condomínios (residenciais e comerciais), indústrias, hospitais, shopping centers, instituições de ensino, sites logísticos, redes de lojas, construtoras, facilities e empresas de diversos portes e segmentos. Em 2015, o GRUPO GR conquistou o Top of Mind de RH e, em 2016, conquistou a Certificação de MELHORES EMPRESAS EM SATISFAÇÃO DO CLIENTE Visar Planejamento</span></p>
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<p>Fonte: Blog do Patrício Nunes</p>
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Os desafios de uma doença que abala a imunidade
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/os-desafios-de-uma-doenca-que-abala-a-imunidade
2019-06-08T09:30:00.000Z
2019-06-08T09:30:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><span class="font-size-3"><a href="http://www.dikajob.com.br" target="_blank"><img width="590" src="{{#staticFileLink}}9849502891,original{{/staticFileLink}}" class="align-full" alt="9849502891?profile=original" /></a></span></p>
<p><span class="font-size-1">Infecções recorrentes indicam que há algo de errado com o sistema imune (Foto: Alex Silva/A2 Estúdio)</span></p>
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<p><strong><span class="font-size-3">Conheça a imunodeficiência primária, condição que compromete as defesas e, muitas vezes, é difícil de ser diagnosticada</span></strong><br /> <br /> <span class="font-size-3">Por Vand Vieira</span></p>
<p><span class="font-size-3">Saude Abril</span><br /> <br /> <span class="font-size-3">Não adianta culpar as mudanças no clima ou a pouca idade. Se uma criança fica de cama com frequência e apresenta infecções graves, que resistem aos tratamentos, pode ser sinal de imunodeficiência primária, distúrbio de origem genética e hereditária que passa uma rasteira no sistema imune.</span><br /> <br /> <span class="font-size-3">O problema acomete uma em cada 10 mil pessoas. Na maioria dos casos, atinge a capacidade de o organismo produzir anticorpos que impedem o ataque de micróbios nocivos. Daí a recorrência, entre esses indivíduos, de males como pneumonia, sinusite, otite…</span><br /> <br /> <span class="font-size-3">Aproveitando que estamos na Semana Mundial da Imunização e na Semana de Conscientização sobre a doença, conversamos sobre o assunto com a médica Beatriz Souza, professora livre-docente de pediatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).</span><br /></p>
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<p><br /> <strong><span class="font-size-3">Há uma estimativa de que leva até seis anos para a imunodeficiência primária ser descoberta. O que dificulta o diagnóstico?</span></strong><br /> <span class="font-size-3">Fora as dificuldades que envolvem os testes laboratoriais que avaliam o desempenho do sistema imune, como o hemograma, muitas pessoas, inclusive profissionais de saúde, ignoram ou não conhecem essa condição. Ou seja, acabam tratando apenas os sintomas até que, depois de muitas idas ao médico pelos mesmos motivos, uma investigação mais aprofundada é solicitada. Eis a importância da informação e do Trecs Krecs, exame feito com a mesma amostra e cartão da triagem neonatal, o teste do pezinho, e que consegue detectar esse problema logo nos primeiros dias de vida.</span><br /> <br /> <strong><span class="font-size-3">Adultos também podem sofrer com a imunodeficiência primária?</span></strong><br /> <span class="font-size-3">Sim. Mesmo que o sujeito tenha nascido com a mutação genética que irá predispor a doença, ela pode se manifestar muitos anos após o parto.</span><br /> <br /> <strong><span class="font-size-3">Como é feito o tratamento?</span></strong><br /> <span class="font-size-3">Com imunoglobulina humana, isto é, transfusões periódicas feitas para repor os anticorpos que a pessoa não consegue produzir. Antibióticos específicos também podem ser prescritos.</span><br /> <br /> <strong><span class="font-size-3">Vacinas em geral ajudam nesses casos?</span></strong><br /> <span class="font-size-3">Depende de quão baixa é a produção de anticorpos. É que a vacina nos expõe aos vírus ou às bactérias que causam determinadas doenças a fim de estimular o corpo a combatê-las. Se o organismo não consegue fabricar anticorpos suficientes para isso depois, esse recurso tem efeito contrário e acaba contaminando o paciente.</span><br /> <br /> <strong><span class="font-size-3">A vida de quem carrega essa mutação genética possui limitações?</span></strong><br /> <span class="font-size-3">Mesmo seguindo o tratamento à risca, recomendamos, como medida preventiva, que o contato com pessoas doentes seja restringido.</span></p>
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Projeto "Educação em diabetes Tipo 2 – uma experiência no teatro" mostra os desafios no tratamento
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/projeto-educacao-em-diabetes-tipo-2-uma-experiencia-no-teatro-mos
2017-11-13T11:30:00.000Z
2017-11-13T11:30:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br" target="_blank"><img width="140" src="{{#staticFileLink}}9849488889,original{{/staticFileLink}}" class="align-full" alt="9849488889?profile=original" /></a></p>
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<p><strong><span class="font-size-3"><em>Ação tem o objetivo de levar informação e conscientização à população sobre a doença </em></span></strong></p>
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<p><span class="font-size-3">O Dia Mundial do Diabetes, comemorado no dia 14 de novembro, atenta para a importância da conscientização sobre o diagnóstico precoce e tratamento correto da doença, que já é considerada uma epidemia global de acordo com a OMS¹. Pensando nisso, a AstraZeneca, biofarmacêutica global, iniciou o projeto "Educação em diabetes Tipo 2 – uma experiência no teatro", que desde 2016 tem o objetivo de retratar os desafios no tratamento, passando por todas as etapas da doença, desde o diagnóstico às principais sensações do paciente que convive com essa condição, em formato de peça de teatro.</span></p>
<p><span class="font-size-3">O projeto é coordenado por colaboradores da AstraZeneca e em 2017 já foi realizado em cidades das regiões sul, sudeste, nordeste e centro-oeste, impactando mais de 900 pessoas. Ainda em novembro, devem ocorrer mais seis apresentações em instituições como Associação Paulista de Medicina, Projeto Social Dom Bosco e também no XXI Congresso da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes).</span></p>
<p><span class="font-size-3">Segundo o Dr. Marcelo Horácio, Diretor Médico da AstraZeneca Brasil, um dos méritos desse projeto é seu poder de envolver os espectadores, que incluem pacientes, familiares e acompanhantes, fazendo com que as pessoas se sintam à vontade para participar, aprender e fazer perguntas sobre a doença e falar sobre o assunto. "A AstraZeneca vem fazendo um trabalho de destaque sobre o diabetes tipo 2. O formato da peça, interativo e de fácil entendimento, é fundamental para a educação dos pacientes, que muitas vezes relutam em aderir ao tratamento.</span></p>
<p><span class="font-size-3">O compromisso da companhia com os pacientes com Diabetes Tipo 2 vai além da sensibilização direta com os pacientes, é o caso do projeto <em>Early Action in Diabetes</em>, uma iniciativa global que pretende servir de modelo para ações de urgência e emergência no controle mundial da doença com base em quatro pilares: prevenção, diagnóstico precoce, controle e acesso ao tratamento correto.</span></p>
<p style="text-align:center;"><span class="font-size-3"> <ins class="adsbygoogle" style="display:inline-block;width:728px;height:90px;"></ins> </span></p>
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<span class="font-size-3">Para direcionar as ações propostas, foi elaborada a "Declaração de Berlim", que tem a participação de 30 países e está nas mãos das autoridades locais para que se coloquem em prática os pontos destacados no <em>Early Action in Diabetes</em>. "Com nossos esforços em Diabetes, conseguimos abranger toda o ciclo da doença, com ações que vão desde a prevenção e controle da epidemia global, até o engajamento do paciente com o autocuidado, por meio da adesão correta ao tratamento", completou Horácio.</span><p></p>
<p><span class="font-size-3">O diabetes afeta 14,3 milhões de pessoas apenas no Brasil, segundo a Federação Internacional de Diabetes. Prevê-se que até 2040 o número total de pessoas diagnosticadas com a doença no mundo chegará a 642 milhões – 10,4% da população mundial – elevando os custos dos sistemas de saúde para US$ 673 bilhões¹.</span></p>
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<p><span class="font-size-3"><strong>Agenda:</strong></span></p>
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<p><span class="font-size-3">11/11 - Santos/SP - SESC Santos - R. Conselheiro Ribas, 136, Aparecida, Santos/SP. Início: 11h00</span></p>
<p><span class="font-size-3">12/11 - Campinas/SP - Parque Ecológico Dom Bosco – Av. Comendador Emílio Pieri, Vida Nova, Campinas/SP. Início: 10h30</span></p>
<p><span class="font-size-3">12/11 - Blumenau/SC - Igreja da Matriz – Catedral São Paulo Apóstolo – Rua Quinze de Novembro, s/n, Centro, Blumenau/SC. Início: 08h50</span></p>
<p><span class="font-size-3">16/11 - São Paulo/SP - Apresentação dentro do Congresso Brasileiro de Diabetes - restrita a participantes do evento.</span></p>
<p><span class="font-size-3">22/11 - Fortaleza/CE - Auditório do Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão - Dois horários: 09h00 e 15h00.</span></p>
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<p><span class="font-size-3"><strong>Referências:</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3">¹Global Report on diabetes, <em>World Health Organization</em>, 2016.</span></p>
<p><span class="font-size-3"><em>²International Diabetes Federation, <em>IDF Diabetes Atlas</em>, Seventh Edition, 2015.</em></span></p>
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<p><span class="font-size-3"><strong>Sobre o Early Action in Diabetes</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3">A iniciativa <em>Early Action in Diabetes</em> – um trabalho de colaboração plurianual, envolvendo vários interessados, teve início em 2015, promovida e financiada pela <em>AstraZeneca,</em> em parceria com a <em>World Heart Federation e Primary Care Diabetes</em> <em>Europe</em>. O objetivo foi o de promover medidas locais tangíveis, a fim de implementar políticas centradas nos quatro pilares do Early Action: Prevenção, Diagnóstico Precoce, Controle e Acesso ao Tratamento correto.</span></p>
<p><span class="font-size-3"><em>Em 2016, especialistas internacionais ofereceram-se como voluntários para participar dos quatro <em>Grupos Internacionais de Trabalho</em>, cada um com a tarefa de analisar as últimas melhores práticas na formulação de políticas em cada uma dessas quatro áreas e consolidar esses resultados em um único documento, a Declaração de Berlim, cuja missão é ajudar os países a ajustar o seu foco nas políticas que provavelmente trarão benefícios às suas populações, oferecendo apoio para avaliação do progresso e atuando como catalisadores internacionais da mudança que busca uma verdadeira transformação da vida das pessoas.</em></span></p></div>