frente - MERCADO - DikaJob2024-03-29T09:56:25Zhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/feed/tag/frenteProteínas surgem como frente de combatehttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/proteinas-surgem-como-frente-de-combate2020-05-06T23:00:00.000Z2020-05-06T23:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://scx1.b-cdn.net/csz/news/800/2020/virus.jpg?profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="virus.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a><span style="font-size:10pt;">Correio Braziliense</span><br /> <span style="font-size:10pt;">Jornalista: Paloma Oliveto</span></p>
<p><br /> <span style="font-size:10pt;">01/05/20 - Se você não pode com o inimigo, foque em você. Pode até parecer mensagem de autoajuda. Mas, na verdade, essa foi a abordagem utilizada por um grupo de mais de 120 pesquisadores norte-americanos e europeus para detectar 47 medicamentos vendidos em farmácia, sem necessidade de receita, com potencial de lutar contra o Sars-Cov-2. O desenvolvimento de novas drogas que tenham como alvo os mecanismos usados pelo novo coronavírus para entrar nas células do hospedeiro e se replicar pode demorar mais de 10 anos. Por isso, os cientistas resolveram pesquisar, nos genes humanos, quais proteínas poderiam ser estimuladas para reagir contra o causador da Covid-19.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Em uma coletiva de imprensa on-line, Nevan Krogan, biólogo molecular da Universidade da Califórnia, em San Francisco, lembrou que, diferentemente de bactérias, os vírus não conseguem viver sozinhos. Como parasitas, eles precisam usar o maquinário das células do hospedeiro para sobreviver e se replicar. “Eles precisam dos nossos genes e das nossas proteínas”, diz o principal autor do estudo, publicado na revista Nature. Por isso, em vez de buscar substâncias que bloqueiam essa habilidade no Sars-Cov-2, os cientistas buscaram nos exaustivamente conhecidos genes humanos uma forma de impedir que o micro-organismo consiga usar o hospedeiro para iniciar a cadeia infecciosa.</span><br /> <span style="font-size:10pt;">Krogan conta que idealizou a estratégia em janeiro, quando ficou claro para ele que o mundo estava diante de uma epidemia iminente. Em poucas semanas, o biólogo montou uma equipe com cientistas e médicos da UCSF, do Instituto Gladstone, da Faculdade de Medicina Icahn de Mount Sinai e do Instituto Pasteur, de Paris, com a recomendação de se esforçarem para encontrar possíveis tratamentos para a Covid-19 nas prateleiras das farmácias.</span></p>
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<p><span style="font-size:10pt;"><ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></span></p>
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<p><span style="font-size:10pt;">O primeiro passo foi combinar biologia e informática e desenvolver um modelo computacional com 332 proteínas humanas das quais o vírus depende para infectar as células e se replicar. Em seguida, os pesquisadores estudaram quais medicamentos já comercializados ou que estão em fase avançada de desenvolvimento poderiam visar esses genes e impedir que eles fossem usados pelo Sars-Cov-2 para sobreviver. “É uma mudança de paradigma. Uma nova forma de descobrir medicamentos”, afirma Krogan.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">O modelo computacional apontou que 66 dessas proteínas são sensíveis a 69 compostos que, hoje, estão presentes em 29 medicamentos já aprovados pela Food and Drug Adminstration (FDA) e 40 encontram-se em fase de ensaio clínico (com humanos) ou pré-clínicos (em animais). Com esses dados em mãos, os pesquisadores começaram a estudar, em laboratório, o efeito das substâncias identificadas na interação do vírus com as células humanas.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Primeiro, os cientistas introduziram o coronavírus nas células humanas em cultura. Uma vez dentro delas, as proteínas virais encontraram proteínas humanas específicas, às quais poderiam se ligar — da mesma forma que fazem durante uma infecção normal. Depois de identificar as estruturas do hospedeiro usadas pelo Sars-Cov-2, os pesquisadores chegaram a 69 moléculas que pareciam mais promissoras para impedir o mecanismo. De acordo com Krogan, 47 delas mostraram-se eficazes. O pesquisador ressalta, contudo, que os estudos não foram feitos em pessoas ainda, e que ninguém deve comprar os remédios apontados pelo artigo para automedicação.</span></p>
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<p><span style="font-size:10pt;"><strong>Cloroquina</strong></span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Um dos compostos que, de acordo com a pesquisa, conseguiu bloquear a interação do vírus com as células humanas, em laboratório, foi a polêmica cloroquina. A substância antimalária foi apontada por pequenos estudos como promissora, mas não é consenso na comunidade médica devido aos efeitos colaterais — algumas pessoas morreram ao fazer uso da droga recentemente. Krogan destaca que outros medicamentos foram eficazes nos testes e têm baixa toxicidade. O biólogo ressalta os efeitos negativos da cloroquina em genes associados à função cardíaca como um dos principais motivos pelos quais ela não é uma boa opção para a Covid-19. Nos testes, os pesquisadores observaram que a substância se liga a uma proteína conhecida como hERG, que é fundamental para regular a atividade elétrica no coração. Isso pode ajudar a explicar os possíveis riscos cardiovasculares associados ao composto.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Duas categorias de medicamentos surgiram como agentes promissores para reduzir a infectividade viral: os inibidores da tradução de proteínas e compostos que modulam, dentro das células, proteínas conhecidas como receptores Sigma1 e Sigma2. São medicamentos hormonais, antipsicóticos, ansiolíticos, antidepressivos e anti-histamínicos, além da cloroquina. Entre os inibidores da tradução de proteínas, o efeito antiviral mais forte in vitro foi observado com uma droga atualmente em ensaios clínicos para câncer de pâncreas, e outra já aprovada pela FDA para o tratamento de mieloma múltiplo.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Já entre os moduladores Sigma1 e Sigma2, um antipsicótico usado no tratamento da esquizofrenia mostrou a mais forte atividade antiviral contra o Sars-Cov-2. Dois potentes anti-histamínicos também foram eficazes, assim como um hormônio feminino, mas em menor grau. Um medicamento com esse mecanismo que está em fase pré-clínica teve atividade antiviral aproximadamente 20 vezes maior do que a hidroxicloroquina, informa o biólogo.“Continuamos a procurar agentes adicionais direcionados às proteínas humanas usadas pelo Sars-Cov-2 para expandir o arsenal contra o vírus”, afirma Krogan.</span></p>
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<p><span style="font-size:10pt;"><strong>Confiança</strong></span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">“Embora esses sejam dados iniciais, temos um alto grau de confiança nos resultados, pois observações semelhantes sobre a atividade antiviral desses medicamentos surgiram de trabalhos realizados de forma independente no Mount Sinai e no Instituto Pasteur”, comenta Adolfo García-Sastre, diretor do Instituto Global de Saúde e Patógenos Emergentes da Faculdade de Medicina Icahn de Mount Sinai. “A pesquisa nessa velocidade e magnitude só poderia ter sido realizada por meio de um esforço colaborativo de vários cientistas de várias instituições, cada um trazendo habilidades únicas, mas complementares, para um objetivo comum.”</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Krogan diz que o próximo passo é investigar mais detalhadamente os compostos mais promissores para, em seguida, começarem os ensaios clínicos. “Estamos trabalhando com várias empresas farmacêuticas e de biotecnologia para avaliar a eficácia antiviral e a segurança dos candidatos a medicamentos que mostraram a maior promessa em nossos experimentos de laboratório.”</span></p></div>Em ano crescente nos negócios laboratoriais, Diagnósticos do Brasil supera expectativas e garante a frente do mercadohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/em-ano-crescente-nos-negocios-laboratoriais-diagnosticos-do-brasi2020-01-24T09:30:00.000Z2020-01-24T09:30:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><img src="https://grupomidia.com/hcm/wp-content/uploads/2020/01/Em-ano-crescente-nos-neg%C3%B3cios-laboratoriais-Diagn%C3%B3sticos-do-Brasil-supera-expectativas-e-garante-a-frente-do-mercado..jpg" alt="Em-ano-crescente-nos-neg%C3%B3cios-laboratoriais-Diagn%C3%B3sticos-do-Brasil-supera-expectativas-e-garante-a-frente-do-mercado..jpg" /></p>
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<p>por Vanessa Sartor</p>
<p>Grupo Mídia</p>
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<p><span>Dois mil e dezenove começou com muitos desafios para o grupo Diagnósticos do Brasil. O laboratório 100% de apoio tinha recém segmentado sua marca em unidades especializadas, como o DB Molecular, laboratório que se dedica exclusivamente ao exames de biologia molecular, genética e citogenética, unidade DB Patologia, especializado em anatomopatologia, citopatologia e imuno-histoquímica, e o DB Toxicológico, focado em exames de larga janela de detecção e da toxicologia ocupacional. A partir disso, a marca “mãe” – DB Diagnósticos – assumiu a responsabilidade sobre todas as amostras de análises clínicas, incluindo hormônios, alérgenos, imunologia, entre outros.</span></p>
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<p><span>Mas não é só o crescimento exponencial do laboratório de apoio que impressiona, a empresa conta com um sistema logístico capaz de atender mais de cinco mil clientes em todo território nacional, mantendo a qualidade das amostras e transportando-as com seguranças em menos de vinte e quatro horas para as unidades de análises. Todas as áreas contam com uma equipe especializada de assessores científicos, prontos para esclarecer dúvidas e auxiliar os clientes. “O efeito de tudo isso só podia ser um, mais crescimento. Expandimos o negócio de forma estruturada e planejada, e em dois mil e dezenove continuamos progredindo e evoluímos em nosso sonho, hoje o Diagnósticos do Brasil lidera o mercado de apoio laboratorial, com tecnologia de ponta e uma infraestrutura com capacidade para realizar quinze milhões de exames mensais.” comenta o diretor comercial do grupo, Tobias Martins.</span></p>
<p><span>No início do ano, o prognóstico do Diagnósticos do Brasil já era positivo e a previsão incluía mais crescimento e muito trabalho. Em maio deste ano o grupo assumiu a liderança do mercado em apoio laboratorial, sendo a preferência dos clientes. Neste mesmo mês foram sete milhões de exames realizados, o primeiro recorde de produção do ano, que foi muito comemorado pela empresa. E a expectativa de crescimento era ainda maior.</span></p>
<p><span>Os meses seguintes a maio foram marcados por bons índices, os números de recoletas, taxa que mede os exames que precisam ser coletados novamente, diminuíram a uma taxa mínima de 0,57%, valor baixíssimo, número movido pelas ações de melhorias contínuas, todos os clientes recebem treinamentos exclusivos do Diagnósticos do Brasil, ação importante para alinhar o trabalho dos clientes em conjunto com o laboratório de apoio. “O processo de educação continuada nos clientes a e disseminação das informações constantes em nosso guia de exames, que tem por finalidade identificar oportunidades de melhorias nos processos é uma ação incessante e foi aplicada ao longo de 2019” Explica Deivis Junior Paludo, gerente de relacionamento.</span></p>
<p><span>Diante do sucesso, os resultados não poderiam ter melhor destino ao que foi dado, mais investimentos no grupo. O Diagnósticos do Brasil expandiu sua filial matriz, construindo uma sede de 7.400m², em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba – PR, situada estrategicamente ao lado do Aeroporto Internacional Afonso Pena, a fim de facilitar a logística e garantir mais agilidade no processo. “Os investimentos realizados reforçam a excelente atuação do Diagnósticos do Brasil no mercado. Além de uma estrutura física inovadora, triplicamos nossa capacidade de produção, mantendo a qualidade de todas as áreas envolvidas e garantindo a agilidade no atendimento” explica o diretor Tobias Martins. A megaunidade do Diagnósticos do Brasil foi inaugurada em setembro e contou com um evento exclusivo para os clientes, que puderam conhecer as novas instalações, através de uma visita guiada que mostrou toda a tecnologia investida na estrutura.</span></p>
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<p><span>Pouco tempo após a inauguração da megaunidade, o Diagnósticos do Brasil encerra o ano, em mais um recorde alcançado, dessa vez foram oito milhões de exames processados no mês de outubro em todas as suas unidades. O ano de dois mil e dezenove termina para o Diagnósticos do Brasil com a sensação de dever cumprido, não apenas como o maior laboratório de apoio do país, mas também como o melhor.</span></p>
<p><span>Para dois mil e vinte os planos são de mais expansão, o objetivo da empresa é crescer sem perder o seu principal foco a qualidade do seu trabalho e a excelência no atendimento ao cliente. Profissionais capacitados, tecnologia de ponta e inovação são os principais diferenciais que continuarão sendo prioridades ao grupo Diagnósticos do Brasil.</span></p>
<div class="sharedaddy sd-sharing-enabled"></div></div>Na disputa por espaço, Grupo Boticário sai na frente da Natura ao diversificar seu negóciohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/na-disputa-por-espaco-grupo-boticario-sai-na-frente-da-natura-ao-2018-05-03T14:30:00.000Z2018-05-03T14:30:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br" target="_blank"><img width="600" src="{{#staticFileLink}}9849541296,original{{/staticFileLink}}" class="align-full" alt="9849541296?profile=original" /></a></p>
<p><span class="c-img-credito">Henry Milleo / Gazeta do Povo/Arquivo I</span></p>
<h2 class="c-sumario"></h2>
<h2 class="c-sumario">Companhia paranaense saiu na frente ao conseguir diversificar o seu modelo de negócio, com novas marcas e canais de venda. A líder Natura, porém, já reagiu e o setor de beleza e cuidados pessoais continua acirrado</h2>
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<p><span style="font-size:12pt;">Por Jéssica Sant’Ana</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Gazeta do Povo</span></p>
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<p><span style="font-size:12pt;">Na disputa para ganhar espaço em um mercado ainda muito pulverizado, o Grupo Boticário saiu na frente da Natura nos últimos anos ao conseguir diversificar o seu modelo de negócio. A companhia paranaense lançou três novas marcas, adquiriu a fabricante de maquiagens Vult, ampliou seus canais de venda e passou a atingir um público mais heterogêneo. Já a Natura ficou focada em administrar suas fortalezas – sua marca principal e a venda direta, e, somente agora, principalmente após a aquisição da The Body Shop no ano passado, volta suas atenções ao varejo em busca de um crescimento mais agressivo.</span></p>
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<p><span style="font-size:12pt;">Essa é a opinião dos especialistas consultados pela <b>Gazeta do Povo</b> sobre a disputa de mercado entre as duas principais fabricantes nacionais do setor de beleza e cuidados pessoais. E os números confirmam a tese. O Grupo Boticário saiu de um market share (participação de mercado) de 8,1% em 2011 para 10,8% em 2017, uma alta de 2,7 pontos percentuais no período, segundo dados da Euromonitor. A Natura, por outro lado, perdeu espaço, caindo de 14,4% para 11,7%, uma redução de 2,7 pontos percentuais,apesar de ainda estar na liderança. Em 2016, quando a Natura ainda não havia adquirido a The Body Shop, o Grupo Boticário chegou a ficar muito próximo da concorrente, tendo uma participação de 10,6% contra 10,8% da Natura.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Olhando os dados somente do setor de maquiagem, o ganho de espaço do Grupo Boticário é ainda mais evidente. O grupo já tinha uma diferença menor do que um ponto percentual para a Natura e, a partir de março, com a compra da Vult, passou a ter market share 15,3%, assumindo pela primeira vez a segunda colocação. A Natura caiu para o terceiro lugar, com 11,9%. O primeiro lugar é da americana Avon, com 24,4% de market share. Os dados são da Euromonitor.</span></p>
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<h2 class="c-intertitulo"><span style="font-size:12pt;">Diversificação foi a chave para o crescimento do Grupo Boticário</span></h2>
<p><span style="font-size:12pt;">A explicação para o crescimento agressivo do Grupo Boticário nos últimos anos está na diversificação, tanto de marcas quanto de público-alvo. A empresa, que até então atuava somente com a marca O Boticário, lançou entre 2011 e 2012 três novas marcas: Eudora, focada na mulher urbana; quem disse, berenice?, de maquiagem para o público jovem, e The Beauty Box, multimarca de beleza e cosmético. Neste ano, comprou a Vult, que tem um preço médio acessível e atinge as camadas mais populares da população.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Junto à diversificação das marcas, o grupo ampliou também seus canais de venda. A companhia, que se tornou pioneira no modelo de franquia e hoje é a maior rede franqueadora do país com mais de 4 mil lojas d’O Boticário, passou a atuar no modelo de venda direta (porta a porta, feita por uma revendedora) com o lançamento da marca Eudora. Hoje, a venda direta também é um canal de venda d’O Boticário. Em paralelo, lançou o e-commerce de suas marcas e agora, com a compra da Vult, que é vendida em lojas como farmácias e redes de departamento, entra de vez no varejo multimarca.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">“Enquanto a Natura demorou muito para avançar no e-commerce e para entrar no varejo, o Grupo Boticário foi muito mais rápido e assertivo em abrir a agenda de transformação digital, criar um negócio grande de venda direta, lançar novas marcas e atingir outros tipos de públicos. Esses movimentos fizeram o [grupo] Boticário ganhar escala em pouco tempo e ter um modelo de negócio mais equilibrado, diversificado e saudável”, afirma Alberto Serrentino, fundador da consultoria especializada em varejo Varese Retail.</span></p>
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<h2 class="c-intertitulo"><span style="font-size:12pt;">Natura demorou para se desprender do passado</span></h2>
<p><span style="font-size:12pt;">Já a Natura vive há quase 50 anos do sucesso do seu modelo de negócio, que combina produtos de beleza com apelo sustentável e venda direta. A companhia é líder em número de revendedoras, com 1,7 milhão de representantes na América Latina. Até o ano de 2013, liderava o setor de beleza e cuidados pessoais no Brasil, à frente, inclusive, da multinacional Unilever, posição que foi recuperada em 2017 após a compra da The Body Shop.</span></p>
<div id="player-wrapper-97072620046353280" class="apex-desktop jw-ad-visible"><div id="player-container-97072620046353280" class="jwplayer jw-reset jw-state-playing jw-stretch-uniform jw-breakpoint-3 jw-skin-apex-skin jw-flag-ads jw-flag-user-inactive"><div class="jw-logo jw-reset jw-logo-top-right rp-apex-close"><span style="font-size:12pt;">Mas, como a própria companhia admitiu na última apresentação a investidores em abril, a falta de transformações em seu modelo de negócio a fez perder espaço nos últimos anos. Entraram novas marcas no mercado, o público mudou e a Natura demorou a reagir nesse novo cenário. Em 2016, por exemplo, a venda direta ainda respondia por 93% das vendas da companhia.</span></div>
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<p><span style="font-size:12pt;">“A Natura tem um negócio muito dependente da venda direta, o que é algo que, na escala atual dela, faz com que ela tenha dificuldade de ter um crescimento agressivo no Brasil. Por outro lado, não é fácil construir um negócio de varejo em escala em pouco tempo, porque construir um negócio de varejo é muito mais lento. O Grupo Boticário conseguiu construir um negócio de venda direta grande em pouco tempo porque ancorou na sua rede. A Natura não vai conseguir fazer isso com o varejo. Ela voltou a crescer na venda direta, mas é um crescimento orgânico, baseado na eficiência e produtividade, que não vai conseguir tornar esse canal algo muito maior do que ele já é hoje, apenas vai deixá-lo mais eficiente”, diz Serrentino.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">A resistência a novos canais foi vista também na migração para as vendas digitais. “O próprio e-commerce foi postergado muitas vezes pelo receio que eles tinham de ter um conflito de canal com as revendedoras. Mas é inevitável, porque o consumidor está migrando para o digital. Aquilo que foi um conservadorismo justificável, estrategicamente provocou uma lentidão em abraçar algo que é inevitável”, avalia Serrentino.</span></p>
<div><div class="infografico"><div class="box-promo box-promo-chatbot"><div class="foto-box"><span style="font-size:12pt;">A CEO da AGR Consultores, Ana Paula Tozzi, também afirma que a Natura perdeu espaço ficando muito presa à venda direta. “ A Natura foi muita tímida, porque ficou com muito medo de entrar com a marca Natura na loja física e de alguma forma agredir o seu DNA natural de origem que seria a venda direta. Aí para entrar em farmácia, ela criou uma nova marca para poder se distribuir em farmácia. A aquisição da The Body Shop, uma marca que não tem nenhum concorrência com a marca Natura ou com a venda direta foi a forma que ela encontrou no ano passado para a diversificação”, diz Ana Paula.</span></div>
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<h2 class="c-intertitulo"></h2>
<h2 class="c-intertitulo"><span style="font-size:12pt;">A virada da Natura: compra da The Body Shop</span></h2>
<p><span style="font-size:12pt;">Se a Natura demorou em mostrar uma reação, o cenário mudou a partir do ano passado, principalmente quando ela anunciou a compra da marca britânica The Body Shop por € 1 bilhão. Apesar de ter características similares à Natura, como o forte apelo sustentável, a The Body Shop não tem venda direta. A marca britânica aposta no varejo e tem pouco mais de três mil lojas, entre próprias e franquias, espalhadas pelo mundo para vender seus produtos. Não à toa que os analistas são unânimes em dizer que a Natura, com a compra da The Body Shop, adquiriu não somente uma ampla rede de lojas físicas como também um know-how em um canal de vendas que até 2016 era praticamente inexplorado pela brasileira.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Além da compra da The Body Shop, a Natura deu, no ano passado, outros sinais rumo à diversificação do seu negócio. Ela acelerou o projeto de abertura de lojas físicas da marca Natura, com a inauguração de 38 unidades no Brasil e no exterior, e começou a investir mais no seu e-commerce. Ela também mudou o seu modelo de venda direta, criando níveis de consultoras de acordo com o faturamento delas.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Essa diversificação já começa a aparecer no balanço da companhia. Incluindo os números da The Body Shop e da Aesop (marca australiana adquirida em 2013 que tem mais apelo no exterior do que no Brasil), a venda direta passou a responder por 64% das vendas do grupo Natura, seguido por varejo (23%), franquias (7%), e-commerce (4%) e atacadistas (2%).</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">E, considerando que a empresa começou a apostar há pouco tempo na diversificação, outras novidades podem vir por aí para que a Natura volte a ter um crescimento agressivo. “Eu não me surpreenderia que a Natura adquirisse uma outra marca no Brasil, que ela buscasse uma marca que entrasse em outro nicho de mercado, até para ela poder ampliar a faixa de preço e o posicionamento em que ela atua. A Natura ampliou a quantidade de canais, a quantidade de marcas, mas ainda falta ampliar os nichos de mercados, como o Grupo Boticário está fazendo na sua diversificação ”, afirma Ana Paula.</span></p>
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<p></p></div>Ativistas protestam em frente ao escritório da Novartis no Reino Unidohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/ativistas-protestam-em-frente-ao-escritorio-da-novartis-no-reino-2018-03-06T11:30:00.000Z2018-03-06T11:30:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br" target="_blank"><img width="600" src="{{#staticFileLink}}9849529475,original{{/staticFileLink}}" class="align-full" alt="9849529475?profile=original" /></a></p>
<p><span style="font-size:8pt;">FOTO DAVID MIRZOEFF / GLOBAL JUSTICE NOW/DIVULGAÇÃO/JC </span></p>
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<p><span style="font-size:12pt;">Por Jornal do Comércio</span></p>
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<p><span style="font-size:12pt;">Manifestantes da organização Global Justice Now realizaram um protesto em frente ao escritório da Novartis - uma das maiores empresas farmacêuticas do mundo - em Farnborough, Reino Unido.</span></p>
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<p><span style="font-size:12pt;">A manifestação faz parte de um movimento mundial de ativistas contra a gigante suíça, que contou com protestos também na África do Sul e na Malásia, todos demandando que a companhia respeite o direitos dos governos de usar mecanismos legais para tornar medicamentos essenciais mais acessíveis para o público. Recentemente, a Novartis teria pressionado o governo colombiano a respeito do preço de um remédio contra leucemia que estaria sendo vendido por um preço muito baixo no país. </span></p>
<p></p>
<p></p></div>Roche aproveita a oportunidade para saltar na frente no câncer de pulmãohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/roche-aproveita-a-oportunidade-para-saltar-na-frente-no-cancer-de2017-12-06T22:18:43.000Z2017-12-06T22:18:43.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br" target="_blank"><img width="600" src="{{#staticFileLink}}9849510300,original{{/staticFileLink}}" class="align-full" alt="9849510300?profile=original" /></a></p>
<p><span style="font-size:8pt;">FILE PHOTO: o maior fabricante mundial de medicamentos para o câncer. O CEO da Roche, Severin Schwan, participa de uma coletiva de imprensa em Basel, Suíça, em 1º de fevereiro de 2017. REUTERS / Ruben Sprich</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Depois de remanescentes rivais em imunoterapias de câncer, a farmacêutica suíça Roche espera pular para a liderança no maior mercado, o do câncer de pulmão previamente não tratado.</strong></span></p>
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<p><span style="font-size:12pt;"><font>LONDRES:- Reuters - Depois de retardar os rivais em imunoterapias de câncer, a farmacêutica suíça Roche espera pular para a liderança no maior mercado, abordando o câncer de pulmão não tratado anteriormente.</font></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><font>"Temos uma chance real de estar na vanguarda aqui", disse o presidente-executivo, Severin Schwan, na quarta-feira. "Nossa ambição é nos tornarmos claramente um líder no campo das imunoterapias do câncer".</font></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><font>Ao mesmo tempo, ele advertiu que muitos investidores perderiam dinheiro em toda a indústria, uma vez que uma grande proporção das centenas de testes de câncer em andamento falhou, deixando apenas alguns vencedores.</font></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><font>O seu otimismo para a Roche foi impulsionado pelos resultados do estudo, mostrando o seu medicamento imunológico Tecentriq administrado com quimioterapia e o medicamento mais antigo Avastin que reduz significativamente o risco de piora do câncer de pulmão.</font></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><font>Os pesquisadores detalharão a escala desse benefício, comparando com quimioterapia e Avastin como monoterapia, em uma apresentação aguardada em uma reunião médica em Genebra na quinta-feira.</font></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><font>"Temos o potencial de assumir a liderança no câncer de pulmão de primeira linha", disse Schwan. "Com toda a probabilidade, temos um medicamento aqui que potencialmente irá mudar o padrão de cuidados ... mas também teremos que ver como ele se compara com outras terapias".</font></span></p>
<p></p>
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<div><div class="c-rte--article"><p><span style="font-size:12pt;"><font>Os dados de sobrevida global também serão cruciais na determinação do melhor produto para câncer de pulmão - o mercado mais importante na <span>oncologia</span> - uma vez que um dos principais benefícios do uso da imunoterapia são seus efeitos duradouros.</font></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><font>A Roche ainda não possui esses dados, mas as observações iniciais são "encorajadoras" e espera resultados no primeiro semestre de 2018, bem antes dos resultados de uma combinação de drogas concorrentes, incluindo quimioterapia da Merck.</font></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><font>A Roche e a Merck lideraram o caminho do tratamento chamado "quimio-combo", enquanto AstraZeneca e Bristol-Myers apostam principalmente na associação de duas imunoterapias, embora a AstraZeneca não tenha mostrado nenhum benefício inicial com essa abordagem em um teste de alto nível em julho.</font></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><font>Atualmente, as vendas da Tecentriq - que deverão totalizar cerca de US$ 500 milhões este ano - estão inferiores aos US$ 3,7 bilhões e US$ 4,8 bilhões esperados, respectivamente, em 2017 para a Keyrow da Merck e a Opdivo da Bristol, líderes do mercado atual.</font></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><font>Mas os analistas da Jefferies acreditam que o Tecentriq poderia vender US$ 6,2 bilhões até 2021, reforçada pela promessa em cocktails de drogas.</font></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><font>Tecentriq é um dos vários novos medicamentos que a Roche confia em ser um sucesso para ajudar a substituir a receita de medicamentos biológicos mais antigos contra o câncer cujas patentes tenham expirado ou expirarão em breve, expondo-os a uma competição com biossimilares mais baratos.</font></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><font>"Do lado do <em>pipeline</em>, estamos ainda mais desarmados do que há um ano ... mas não há dúvida de que o impacto das biossimilares será significativo", disse Schwan à Reuters.</font></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><font>"Estou muito confiante de que devamos ser capazes de compensar essa erosão".</font></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><font>A pesquisa do câncer é hoje a área mais buscada na pesquisa de drogas, com dezenas de empresas que conduzem centenas de testes clínicos, muitos dos quais Schwan disse que falhariam.</font></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><font>"Haverá um enorme abandono de todos esses ensaios clínicos, o que significa que muitas pessoas que investiram nessas <em>trials</em> perderão dinheiro".</font></span></p>
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<p><span style="font-size:12pt;"><font>(Reportagem de Ben Hirschler, edição de Alexander Smith e Edmund Blair)</font></span></p>
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<span class="article__source"><font>Fonte: Reuters</font></span><br />
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