futuro - MERCADO - DikaJob2024-03-28T21:41:00Zhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/feed/tag/futuroQuais são as expectativas para o futuro da indústria farmacêutica no Brasil?https://dikajob.com.br/profiles/blogs/quais-sao-as-expectativas-para-o-futuro-da-industria-farmaceutica2024-02-11T17:30:00.000Z2024-02-11T17:30:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><img src="https://www.projetodraft.com/wp-content/uploads/2023/10/GettyImages-1465073112-scaled.jpg.webp" alt="GettyImages-1465073112-scaled.jpg.webp" /></p>
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<p>by Daniella Grinbergas | Projeto Draft</p>
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<p>O mercado farmacêutico brasileiro vem crescendo e a pandemia, claro, foi um grande impulsionador dessa jornada, ao lado do surgimento de novas tecnologias e da mudança de comportamento do consumidor. E as perspectivas continuam sendo as melhores: no Fórum Expectativas 2024, organizado pelo Sindusfarma em julho deste ano, as projeções de crescimento de quase 10% se mantêm para 2023 e também para o ano que vem.</p>
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<p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><em><strong>“A indústria vem crescendo neste patamar elevado porque as pessoas precisam de mais saúde e as novas tecnologias vem trazendo qualidade de vida”, aponta Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma. </strong></em></span></p>
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<p>O brasileiro está assumindo protagonismo sobre sua saúde e buscando cuidados com mais consciência. É nesse cenário que o mercado farmacêutico encontra ainda mais espaço para se desenvolver.</p>
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<p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><em><strong>“Estamos falando de uma indústria que está presente dentro do futuro da humanidade, trazendo saúde”, afirma Isabella Wanderley, general manager da Novo Nordisk.</strong></em></span></p>
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<p>E Fabio Schmitt, líder da EY-Parthenon, traz boas notícias:</p>
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<p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><em><strong>“Hoje, uma produção nacional é igual a uma internacional, temos uma base industrial muito forte e com capacidade de crescer”, diz.</strong></em></span></p>
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<p>Nesse contexto, quais são os pontos fortes, os principais desafios e as expectativas de futuro para que a nossa indústria farmacêutica seja de ponta? Neste vídeo, produzido em parceria com Projeto Draft, os especialistas trazem as respostas.</p>
<p>Assista a este e aos demais conteúdos da série EY Explica.</p>
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<p style="text-align:center;"><iframe title="EY EXPLICA: O futuro da indústria farmacêutica no Brasil" src="https://www.youtube.com/embed/LQVuYj5NV3U" width="848" height="475" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></p></div>O futuro das regulamentações na saúdehttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/o-futuro-das-regulamentacoes-na-saude2023-09-18T12:10:00.000Z2023-09-18T12:10:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><div id="article-intro-pre">
<div id="content__intro-copy-pre" class="introductioncopy introductionCopyPre">
<div class="introduction-copy">
<p class="page-intro-copy"> <img src="https://www2.deloitte.com/content/dam/Deloitte/br/Images/header_images/industrias/LSHC/header-future-regulation.jpg/_jcr_content/renditions/cq5dam.web.1400.350.desktop.jpeg" alt="cq5dam.web.1400.350.desktop.jpeg" /></p>
<div class="header-intro-container extended-info">
<div id="article-title" class="header-intro">
<h2 class="secondary-headline"> </h2>
<h2 class="secondary-headline">Previsões para o setor de LSHC para 2025</h2>
</div>
</div>
<div> </div>
<p class="page-intro-copy">Uma análise sobre a evolução das regulações no setor de saúde e as habilidades necessárias para obter resultados positivos e inovadores para os pacientes.</p>
<p class="page-intro-copy">O setor de saúde vive em um panorama regulatório cada vez mais complexo e fragmentado, ao mesmo tempo em que tenta acompanhar as principais mudanças na medicina, na ciência e na tecnologia.</p>
<p>A pesquisa da Deloitte “O futuro das regulamentações: Projeções para 2025” aponta como a indústria irá encarar um futuro arrojado em questões regulatórias e ressalta que o setor precisa estabelecer uma relação de colaboração com os órgãos reguladores, além de investir no desenvolvimento de tecnologias que possam trazer resultados positivos e inovadores para os pacientes.</p>
<p>O estudo traz quatro projeções para que empresas do setor passam reprogramar sua mentalidade reguladora para criar um ambiente moderno e colaborativo que impulsione a mudança cultural em toda a indústria, aprimorando tanto os cuidados com os pacientes quanto as estratégias nos negócios.</p>
<p>Conquistar uma visão confiante do futuro e entregar melhores resoluções para os pacientes exige que os reguladores e o segmento da saúde desenvolvam sistemas e processos mais eficientes e eficazes, adquiram novas habilidades e talentos, e implantem inovações tecnológicas que gerem melhorias.</p>
<h4>Conheça as quatro projeções para 2025:</h4>
<p><strong>1. Reguladores estarão alinhados e coordenados globalmente:</strong> Até 2025 órgãos reguladores estarão coordenados nacional e internacionalmente, estimulando processos colaborativos de corregulação e autorregulação para as organizações do setor;</p>
<p><strong>2. Órgãos setoriais e reguladores colaborarão para benefício mútuo:</strong> O compartilhamento de dados entre a indústria e os reguladores será uma realidade. A automação será um fator importante na produção de relatórios, para obter melhores resultados e definir orientação de dados em segmentos.</p>
<p><strong>3. Novas abordagens em dados:</strong> A tecnologia blockchain pode ser aproveitada para verificação de diversos dados, como exames clínicos. A indústria já tem aprovado inovações desse tipo em procedimentos oncológicos.</p>
<p><strong>4. Produtividade e tecnologia juntas na revolução:</strong> Tecnologias como inteligência artificial, automação de processos robóticos e geração de linguagem natural serão comuns em exames clínicos, simplificando processos e análises para permitir mais agilidade em tomadas de decisões.</p>
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<p><a href="{{#staticFileLink}}12150128073,original{{/staticFileLink}}">FAÇA O DOWNLOAD DO RELATÓRIO COMPLETO EM INGLÊS</a></p>
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<p><a href="https://www2.deloitte.com/br/pt/pages/life-sciences-and-healthcare/articles/previsoes-para-o-setor-de-life-sciences-e-health-care.html" target="_blank">Fonte: Deloitte</a></p>
</div>
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</div></div>Qual o futuro da indústria farmacêutica no Brasil?https://dikajob.com.br/profiles/blogs/qual-o-futuro-da-industria-farmaceutica-no-brasil2023-05-12T01:00:00.000Z2023-05-12T01:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><span style="font-size:8pt;"><a href="{{#staticFileLink}}10974868669,original{{/staticFileLink}}"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10974868669,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" alt="10974868669?profile=RESIZE_710x" width="710" /></a></span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Imagem de Arek Socha por Pixabay </span></p>
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<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Juan Gaona, head da Galderma Brasil e Latam, discorre sobre o futuro da indústria farmacêutica após a pandemia do novo coronavírus</strong></span></p>
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<p>by CNN</p>
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<p>Desde o início da pandemia de COVID-19, passou-se a olhar mais para a indústria farmacêutico, que tem expectativas altas de crescimento no futuro. Por sinal, arrisco dizer que nunca os holofotes estiveram tão voltados para as indústrias farmacêuticas. Para se ter uma ideia, de 2021 para 2022, houve um crescimento de 10,8% segundo o relatório IQVIA de setembro de 2022.</p>
<p>E quando se fala em mercado farmacêutico, não compreendemos apenas os medicamentos. Os cosméticos e produtos utilizados em procedimentos estéticos injetáveis, que fazem parte da Dermatologia, também estão inclusos.</p>
<p>O Brasil é o terceiro maior mercado de Dermatologia do mundo e está crescendo muito rápido, perdendo apenas para Estados Unidos e China. Em Dermocosméticos, por algumas vezes foi possível ter uma taxa de crescimento de 25%. Já quando se trata dos Produtos Estéticos Injetáveis, a pandemia foi um dos principais motivos desse mercado ter crescido tão rapidamente.</p>
<p>Profissionais de saúde começaram a receber muitos novos pacientes que queriam parecer melhores e se sentir mais saudáveis. Desde então, a Estética Injetável tem tido uma taxa de crescimento muito acima de 10% não apenas no Brasil.</p>
<p>Vejo 2022 e 2023 como a era da conscientização da importância da saúde. Um momento de reflexão sobre a relevância de ser saudável, entendendo como a prevenção em diferentes âmbitos da saúde e a vacinação são fundamentais para a sociedade. Estamos voltando ao normal graças ao que as empresas farmacêuticas conseguiram realizar junto com todo o ecossistema de saúde pública que fez parceria com essas organizações para fornecer o que era necessário.</p>
<p>E, por falar em 2023, a expectativa é que o mercado farmacêutico cresça 10%, segundo a Sindusfarma. Apenas na companhia farmacêutica na qual trabalho, a Galderma, pretende-se seguir crescendo continuamente na Dermocosmética, nos Produtos Estéticos Injetáveis e na Dermatologia terapêutica.</p>
<p>Nesta última, ensaios clínicos estão sendo realizados com novas moléculas para doenças como dermatite atópica e acne, e, certamente, tantos outros players deste mercado também estão projetando avanços que contribuirão para um momento mais próspero não apenas para as indústrias farmacêuticas, como para a população.</p>
<p> </p></div>Os medicamentos do futuro serão produzidos por plantashttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/os-medicamentos-do-futuro-serao-produzidos-por-plantas2023-05-03T14:00:00.000Z2023-05-03T14:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p class="legenda"><img src="https://nationalgeographic.pt/images/NatGeo/Ciencia/Medicamentosfuturoplanta/plantatabaco.jpg" alt="medicamentos do futuro" /></p>
<p class="legenda"><span style="font-size:8pt;">Um inconveniente desta técnica é que, ao dedicar energia a esta nova função, as plantas deixam de investi-la no seu próprio desenvolvimento e crescimento, “mas a nossa nova investigação permite regular a expressão genética com muito mais subtileza”, explica Patron. Fotografia de Istock.</span></p>
<p class="legenda"> </p>
<p><strong>A biologia sintética está a conseguir que as plantas produzam todo o tipo de moléculas, desde feromônios de insetos a pesticidas e medicamentos</strong></p>
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<p>by Héctor Rodríguez | National Geographic</p>
<div id="codigodadas"> </div>
<p>Os feromônios são substâncias químicas produzidas para fora do corpo que, ao serem disseminadas, promovem determinadas reações dentre outros individuos de uma mesma espécie. Permitem que os membros da mesma espécie enviem sinais, entre os quais se inclui informar os seus congêneres que estão em busca de amor. Há muito tempo que os agricultores instalam dispersores de feromônios entre as suas culturas para imitar os sinais emitidos pelas fêmeas, prendendo ou distraindo os machos para que não encontrem par, assim, evitando as pragas. Algumas destas moléculas podem ser produzidas por processos químicos, mas a sua síntese química costuma ser dispendiosa e gera subprodutos tóxicos.</p>
<p>A boa notícia é que agora, recorrendo a técnicas de engenharia genética de alta precisão, os investigadores do Instituto Earlham, em Norwich, no Reino Unido, conseguiram converter as plantas de tabaco em fábricas de feromônios sexuais da mariposa, alimentadas por energia solar, utilizando várias técnicas de vanguarda para se conseguir que sejam as próprias plantas que produzam estes e outros valiosos produtos naturais.</p>
<p>“A biologia sintética pode permitir a concepção de plantas para produção de escalas indústriais. E também podemos obter instruções genéticas que permitam construir novas moléculas biológicas, como medicamentos ou estas feromônios”, explica Nicola Patron, da equipe que modificou a planta do tabaco, <em>Nicotiana benthamiana</em>, para a produção dos feromônios sexuais da mariposa. A mesma planta já fora utilizada para produzir anticorpos contra o ébola e até partículas semelhantes às do coronavírus para serem usadas em vacinas contra a Covid-19.</p>
<p>Para tal, a equipe desenhou novas sequências de DNA em laboratório para imitar os genes das mariposas e introduziu alguns interruptores moleculares para regular a sua expressão de forma rigorosa, ativando e desativando eficazmente o processo de fabricação dos feromônios.</p>
<p>Os pesquisadores demonstraram ser possível usar sulfato de cobre para ajustar com precisão a atividade dos genes, permitindo às plantas de tabaco controlar os níveis de expressão de cada gene. Por sua vez, isso permitiu-lhes modificar o coquetel de feromônios produzidos para se adaptarem melhor às diferentes espécies de mariposa que atacavam as plantas. “Isto permite-nos controlar a proporção de produtos fabricados.”</p>
<p>A equipe espera que o seu trabalho abra caminho para o uso rotineiro de plantas na produção de uma vasta gama de valiosos produtos naturais, nomeadamente feromônios, medicamentos ou até anticorpos.</p>
<p>“Uma grande vantagem de utilizar plantas é que pode ser muito menos dispendioso do que produzir moléculas complexas através de processos químicos”, declara Patron. “As plantas já produzem uma série de moléculas úteis, por isso podemos utilizar as últimas técnicas para adaptar e refinar a processo existente. É muito possível que, no futuro, vejamos estufas cheias de fábricas de plantas, proporcionando uma forma mais ecológica, econômica e sustentável de fabricar moléculas complexas", conclui.</p>
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<p><em>Este artigo foi publicado originalmente em castelhano no </em><em>site</em> <a href="https://www.nationalgeographic.com.es/" target="_blank"><em>nationalgeographic.com.es</em></a></p></div>O futuro da indústria farmacêutica pode estar na naturezahttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/o-futuro-da-industria-farmaceutica-pode-estar-na-natureza2022-10-06T19:00:00.000Z2022-10-06T19:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><img src="https://fastcompanybrasil.com/wp-content/webp-express/webp-images/uploads/2022/08/industria_farmaceutica_natureza.jpg.webp" alt="industria_farmaceutica_natureza.jpg.webp" /></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Crédito: rawpixel.com/ Brett Jordan/ Unsplash</span></p>
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<h2 class="subtitle">A natureza é a farmácia mais antiga do mundo. Retornar às raízes da medicina pode ajudar a preencher as lacunas na descoberta de medicamentos</h2>
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<p>by Ashu Tripathi | Fast Company Brasil</p>
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<p>Enquanto os humanos evoluíram ao longo de um período de aproximadamente seis milhões de anos, os avanços na medicina como a conhecemos hoje só aconteceram nos séculos 19 e 20. Então, como sobrevivemos por milhões de anos a doenças e enfermidades sem medicamentos e tratamentos modernos?</p>
<p>Essa foi a pergunta que me veio à mente quando minha família na Índia pegou Covid em abril de 2020. Todos os meus anos trabalhando como cientista biomédico ficaram em segundo plano enquanto procurava terapias de qualquer fonte que pudesse encontrar, fossem artigos científicos ou boatos. Estava pronto para testar qualquer remédio experimental ou tradicional que tivesse alguma chance de ajudar meu pai.</p>
<p>Felizmente, ele se recuperou. Não posso afirmar se algum dos medicamentos tradicionais que usamos realmente ajudou. Mas, como alguém cuja carreira científica inteira se concentrou na descoberta de novos medicamentos a partir de compostos químicos encontrados na natureza, me perguntava se havia alguma molécula nos remédios tradicionais que pudesse ser isolada e otimizada para tratar a Covid-19.</p>
<p>Cientistas como eu têm procurado novos medicamentos para tratar várias doenças, purificando compostos existentes na natureza em vez de sintetizar novos em laboratório. Acredito que os sucessos do passado e as novas tecnologias apontam para o tremendo potencial do desenvolvimento de novos medicamentos a partir de produtos naturais para tudo, desde Covid-19 até a resistência a antibióticos.</p>
<p> </p>
<p><strong>CIENTISTAS TÊM PROCURADO NOVOS MEDICAMENTOS PURIFICANDO COMPOSTOS EXISTENTES NA NATUREZA EM VEZ DE SINTETIZAR NOVOS EM LABORATÓRIO.</strong></p>
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<p><strong>A VANTAGEM DO PRODUTO NATURAL</strong></p>
<p>Os humanos evoluíram com o resto da natureza ao longo do tempo. Encontrar remédios é talvez uma das interações mais importantes que as pessoas continuam a ter com o mundo natural. Análises de DNA mostraram que os primeiros humanos podem ter tratado abscessos dentários com álamo, que contém o ingrediente ativo da aspirina, e bolor de <em>Penicillium</em>, que contém o antibiótico penicilina.</p>
<p>Os pesquisadores chamam as moléculas como as que dão ao álamo e ao <em>Penicillium</em> seus efeitos biológicos de produtos naturais porque são produzidas por organismos vivos como micróbios, fungos, corais e plantas. </p>
<p>Esses produtos naturais evoluíram até que se tornaram estruturalmente “otimizados” para servir a funções biológicas específicas, principalmente para deter predadores ou obter uma vantagem de sobrevivência em um ambiente específico e sobre outros concorrentes.</p>
<p>Como os produtos naturais já funcionam em criaturas vivas, isso os torna especialmente atraentes como fonte para a descoberta de medicamentos. Embora as proteínas possam parecer diferentes nos variados organismos, muitas têm características e funções estruturais semelhantes entre as espécies. E isso pode facilitar a busca por proteínas relacionadas que funcionam nas pessoas.</p>
<p> </p>
<p><strong>O HALL DA FAMA DE PRODUTOS NATURAIS</strong></p>
<p>Produtos naturais derivados de micróbios e plantas são o mais importante recurso da medicina moderna. Um grande exemplo foi a descoberta do antibiótico penicilina, em 1940, a partir do fungo Penicillium. que permitiu que os médicos tratassem infecções até então fatais, iniciando a era dos antibióticos.</p>
<p> </p>
<p><strong>ENCONTRAR REMÉDIOS É TALVEZ UMA DAS INTERAÇÕES MAIS IMPORTANTES QUE AS PESSOAS CONTINUAM A TER COM O MUNDO NATURAL.</strong></p>
<p>Em setembro de 2019, mais de 50% dos medicamentos aprovados pela FDA (órgão governamental norte-americano responsável pelo controle de alimentos e medicamentos) eram derivados direta ou indiretamente de produtos naturais. Alguns exemplos incluem o antifúngico anfotericina B, isolado da bactéria Streptomyces nodosus, e o imunossupressor ciclosporina, isolado do fungo Tolypocladium inflatum.</p>
<p>Em janeiro de 2021, a FDA aprovou a voclosporina (Lupkynis), também isolada do fungo Tolypocladium inflatum, para tratar o lúpus. Recentemente, os pesquisadores estão analisando o canabidiol (CBD) e outros compostos canabinoides para prevenir ou tratar a Covid-19.</p>
<p> </p>
<p><strong>DESAFIOS NA DESCOBERTA DE PRODUTOS NATURAIS</strong></p>
<p>Os pesquisadores estão cada vez mais aptos a usar novas tecnologias e métodos de triagem para isolar produtos naturais ainda não identificados. A triagem normalmente envolve a busca por uma grande biblioteca de extratos de fontes naturais.</p>
<p>O Natural Product Drug Discovery Core (Núcleo de Descoberta de Medicamentos de Produtos Naturais), que fundei com meu colega David Sherman na Universidade de Michigan, por exemplo, procura por potenciais medicamentos em uma biblioteca contendo cerca de 50 mil extratos de produtos naturais, cada um com 30 a 50 moléculas para testar.</p>
<p>No entanto, a descoberta desse tipo de medicamento enfrenta vários desafios. Desde a década de 1980, os produtos naturais caíram em desuso devido a uma série de obstáculos, como a dificuldade de acesso a métodos de triagem caros e limitações tecnológicas, que impedem a análise completa da complexidade dos produtos naturais.</p>
<p>Há também considerações ecológicas e legais, como acessar amostras de forma sustentável e manter a biodiversidade. As empresas farmacêuticas reduziram seus programas de descoberta de medicamentos a partir de produtos naturais. O financiamento federal também foi reduzido, devido à lucratividade limitada.</p>
<p>Um relatório de setembro de 2017 da Organização Mundial da Saúde (OMS) reafirmou que a resistência aos antibióticos é uma emergência de saúde global que compromete seriamente o progresso da medicina moderna.</p>
<p>Se os antibióticos atuais perderem sua eficácia, intervenções médicas comuns, como cesarianas e tratamentos contra o câncer, podem se tornar incrivelmente arriscadas. O transplante pode tornar-se virtualmente impossível.</p>
<p>A pandemia de Covid-19 reverteu o progresso na abordagem desse problema, com um aumento de 15% nas infecções resistentes aos antimicrobianos de 2019 a 2020, que haviam caído 27% entre 2012 e 2017.</p>
<p>Entre as prováveis causas estão o aumento do uso de antibióticos, a dificuldade em seguir as diretrizes de controle de infecção e internações hospitalares mais longas.</p>
<p>De acordo com estimativas recentes, cerca de 75% dos antibióticos aprovados são derivados de produtos naturais. Existem milhares de microrganismos no oceano para serem explorados como fontes para remédios, isso sem mencionar todos os que estão em terra. Na busca por novos medicamentos para combater a resistência aos antibióticos, os produtos naturais ainda podem ser o caminho mais certo.</p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:8pt;"><strong>SOBRE O AUTOR</strong></span></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Ashu Tripathi, diretor do Núcleo de Descoberta de Produtos Naturais, é professor assistente e pesquisador de química medicinal na na Universidade de Michigan.</span></p></div>Astellas e MBC BioLabs anunciam prêmio para ajudar startups de biotecnologiahttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/astellas-e-mbc-biolabs-anunciam-premio-para-ajudar-startups-de-bi2022-09-22T12:00:00.000Z2022-09-22T12:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10824253079,RESIZE_400x{{/staticFileLink}}" width="300" alt="10824253079?profile=RESIZE_400x" /></a></p>
<p><span style="font-size:14pt;"><strong>O patrocínio oferece um ano de acesso às incubadoras de ciências da vida da MBC BioLabs e à expertise interna da Astellas para inovação científica</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="legendSpanClass">TÓQUIO e SÃO FRANCISCO</span>, <span class="legendSpanClass"><span class="xn-chron">19 de setembro de 2022</span></span> /<a class="ext" href="http://www.prnewswire.com/" target="_blank">PRNewswire</a>/ -- A Astellas Venture Management LLC (Presidente: William Watt, Ph.D., "AVM"), uma subsidiária de capital de risco integral da Astellas Pharma Inc. (TSE: 4503, Presidente e CEO: Kenji Yasukawa, Ph.D., "Astellas"), e Mission Bay Capital BioLabs ("MBC BioLabs"), uma incubadora de ciências da vida, anunciaram uma colaboração no "Astellas Future Innovator Prize" anteriormente conhecido como Astellas Golden Ticket competition. Com mais de três anos de sucesso, a competição oferece a cientistas empreendedores ou startups emergentes de biotecnologia um ano de uso prioritário da instalação de laboratório de última geração da MBC BioLabs e acesso às capacidades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Astellas e aos líderes de negócios.</p>
<p>
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</p>
<p>Com um compromisso compartilhado de descobrir e avançar a ciência inovadora para o potencial benefício futuro dos pacientes em todo o mundo, a AVM e a MBC BioLabs continuam sua parceria para apoiar cientistas e empresas em estágio inicial a acelerar seus novos programas terapêuticos, modalidades ou plataformas. A competição de 2022 priorizará pesquisas inovadoras que complementem a Abordagem e pipeline da Área de Foco da Astellas.</p>
<p>"Estamos realmente entusiasmados em promover o Prêmio Astellas Future Innovator novamente este ano", disse <span class="xn-person">William Watt</span>, presidente da AVM. "Através de nossa colaboração de longo prazo com a MBC BioLabs, nosso objetivo é criar um ambiente que incentive a inovação a prosperar. O Prêmio Inovador futuro da Astellas nos permite fornecer às empresas de biotecnologia experiência e capacidades para transformar uma ideia inovadora em uma solução real, que poderia transformar a vida de pacientes necessitados em todo o mundo."</p>
<p>"Temos o prazer de continuar nossa parceria com a Astellas para descobrir os inovadores do futuro", disse Douglas Crawford, gerente geral da MBC BioLabs. "Os vencedores anteriores do Prêmio Inovador futuro astellas mostram o que pode ser alcançado combinando o apoio, conselho e experiência da Astellas com nossa incubadora de laboratório, e estamos entusiasmados em ver o resultado de nossa colaboração contínua."</p>
<p>Cientistas empreendedores, startups emergentes de ciência da vida e biotecnologia têm até 4 de novembro de 2022 para participar do Prêmio Inovador futuro da Astellas.</p>
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</p>
<div class="wcag-arialevel-3"><strong>Sobre o Prêmio Astellas Future Inovador na MBC BioLabs</strong></div>
<p>A Astellas está oferecendo até dois prêmios para cientistas pioneiros com pesquisas inovadoras que complementam as áreas de interesse da Astellas em alinhamento com sua Abordagem de Área de Foco e pipeline, incluindo Cegueira & Regeneração, Mitocôndrias, Regulação Genética, Imuno-Oncologia, Terapia Celular e outras áreas.</p>
<p>As empresas premiadas com o Prêmio Astellas Future Innovator ganharão um ano de admissão ou renovação prioritária para o laboratório de última geração da MBC BioLabs e acesso a cientistas e líderes empresariais da Astellas. A competição está aberta de 19 de setembro a 4 de novembro de 2022. Cientistas empreendedores, startups emergentes de ciência da vida ou biotecnologia devem submeter sua apresentação não confidencial da empresa, incluindo um resumo executivo de uma página, para <a class="ext" href="https://c212.net/c/link/?t=0&l=en&o=3650942-1&h=1856269199&u=https%3A%2F%2Fwww.astellas.com%2Fen%2Fastellasfutureinnovator%2Fsan-francisco2022&a=https%3A%2F%2Fwww.astellas.com%2Fen%2Fastellasfutureinnovator%2Fsan-francisco2022" target="_blank">https://www.astellas.com/en/astellasfutureinnovator/san-francisco2022</a> a serem consideradas. A decisão de conceder qualquer Prêmio Inovador Futuro da Astellas e as avaliações subjacentes a tal decisão, estão apenas dentro do julgamento da Astellas e não estão sujeitas a qualquer objeção ou recurso.</p>
<p>Os vencedores do Prêmio Astellas Future Innovator 2021 foram vcreate e weatherwax biotechnologies, escolhidos pelo potencial de suas inovações para fornecer avanços terapêuticos para necessidades médicas não atendidas e sua potencial sinergia com a Abordagem da Área de Foco da Astellas.</p>
<p>Para mais informações, acesse: <a class="ext" href="https://c212.net/c/link/?t=0&l=en&o=3650942-1&h=2028523898&u=https%3A%2F%2Fwww.astellas.com%2Fen%2Fastellasfutureinnovator%2F&a=https%3A%2F%2Fwww.astellas.com%2Fen%2Fastellasfutureinnovator%2F" target="_blank">https://www.astellas.com/en/astellasfutureinnovator/</a>, onde você também pode encontrar orientação de submissão para sua apresentação não confidencial da empresa e resumo executivo.</p></div>EVENTO DA ABRAFARMA DISCUTE FUTURO DAS FARMÁCIAS NO PÓS-PANDEMIAhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/evento-da-abrafarma-discute-futuro-das-farmacias-no-pos-pandemia2022-09-13T09:00:00.000Z2022-09-13T09:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><img src="https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2022/09/SAUDE-1.jpg?quality=70&strip=info&w=1024" alt="SAUDE-1.jpg?quality=70&strip=info&w=1024" /></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Dark Store da farmacia Pague Menos: redes de farmácias se reúnem em evento qure pretende discutir futuro do setor no pós-pandemia (Leandro Fonseca/Exame)</span></p>
<p> </p>
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<div class="sc-fd1aab2-4 iSLKSN">
<div class="sc-fd1aab2-5 jAtAuT"><span style="font-size:12pt;"><strong>Congresso presencial acontece entre os dias 13 e 14 de setembro, em São Paulo</strong></span></div>
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<div class="sc-60625158-0 ctkvLL">A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (<strong>Abrafarma</strong>) realiza nesta terça-feira, 13, o <strong>Abrafarma Future Trends</strong>, principal evento do varejo farmacêutico no Brasil. A proposta é discutir as principais tendências e inovações para redes de farmácia, saúde e beleza de todo o país.</div>
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<h2>O que é o Abrafarma Future Trends</h2>
<p>O evento propõe a discussão sobre o cenário atual para o mercado farmacêutico no Brasil. O objetivo é reunir lideranças, distribuidores e representantes das principais redes de farmácia do Brasil para debater inovações e perspectivas para o futuro do setor.</p>
<div class="AdContainer-sc-1ukkg37-0 fjRXly big-container">Esta será a 9ª edição do congresso, que acontece desde 2014. O evento volta a ser realizado de forma presencial após um hiato de três anos, desde o início da pandemia de covid-19 — as últimas edições aconteceram de forma online. A edição de 2022, que espera reunir cerca de 5.000 pessoas, acontece entre os dias 13 e 14 de setembro, no Transamerica Expo center, em São Paulo.</div>
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<h2>Programação do evento</h2>
<p>Um destaque para a edição recente está na discussão dos rumos do setor farmacêutico após a pandemia. Com o arrefecimento da covid-19, as redes — que expandiram suas receitas com a venda de medicamentos e testes rápidos e inclusive, receberam autorização do Ministério da Saúde para vacinação contra o vírus — agora devem encontrar novos caminhos para manter o crescimento, mesmo após a redução no número de casos.</p>
<p>Na esteira dessas inovações, a Abrafarma pretende lançar luz a temas como saúde digital, uso de dados e experiência do consumidor, sendo esse último tópico parte de um painel liderado por executivos do Magazine Luiza e Google Cloud.</p>
<p>
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</p>
<p>Entre as redes associadas e que já garantiram presença no evento estão:</p>
<ul>
<li>Raia Drogasil</li>
<li>Pague Menos</li>
<li>Panvel</li>
<li>Drogaria Araujo</li>
<li>Rede Drogal</li>
</ul>
<p>Também participam do congresso representantes de instituições como Ministério da Saúde e Anvisa e consultorias especializadas em varejo.</p>
<h2> </h2>
<h2>Principais painéis</h2>
<h3> </h3>
<h3><strong>Tendências com foco em saúde</strong></h3>
<p><strong>Quando:</strong> 13/09, das 9 às 12h</p>
<h3> </h3>
<h3>O presente do futuro: como varejo está sendo impactado pela evolução do comportamento de consumo?</h3>
<p><strong>Quando:</strong> 13/09, das 12h30 às 12h50</p>
<h3>Vacina na farmácia: Como aumentar a cobertura vacinal no Brasil</h3>
<p><strong>Quando:</strong> 13/09, das 14h30 às 18h</p>
<h3> </h3>
<h3>ESG: Desafios da agenda para as farmácias brasileiras</h3>
<p><strong>Quando:</strong> 14/09, das 12h30 às 14h</p>
<p> </p>
<h3>Eleições 2022 e o Futuro do Brasil</h3>
<p><strong>Quando:</strong> 14/09, das 17h30 às 18h30</p>
</div>
</div>
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</div></div>Inovação é apontada como o futuro para o mercado farmacêuticohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/inovacao-e-apontada-como-o-futuro-para-o-mercado-farmaceutico2022-07-01T14:05:34.000Z2022-07-01T14:05:34.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><img class="align-center" src="https://medicinasa.com.br/wp-content/uploads/2020/09/farmaceutica-medicamentos-remedio2.jpg" alt="farmaceutica-medicamentos-remedio2.jpg" /></p>
<p> </p>
<p>by Medicina SA</p>
<p> </p>
<p>O 7º Fórum Abradilan de Desenvolvimento Empresarial, levantou questões relevantes para o desenvolvimento do mercado farmacêutico no Brasil, como a importância da inovação e do planejamento estratégico; cibersegurança; a necessidade da mudança de mindset em um mundo tecnológico e a transformação do mundo dos negócios diante da evolução tecnológica. Inovação foi a palavra escolhida pelos participantes para descrever o que esperam do setor farmacêutico para o futuro. Souza disse que inovar é importante, mas ressaltou que é preciso desconstruir.</p>
<p>“Inovação está sempre associada ao que nunca foi feito, mas às vezes inovar pode ser fazer melhor alguns processos e ações que já existam”, comentou o presidente da Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan), Jony Sousa.</p>
<p>
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</p>
<p>A importância da inovação no setor também foi ressaltada pela diretora executiva de Negócios da Hypera Pharma/Neo Química, Ana Biguilin. “Inovação não é só fazer algo inédito, mas fazer algo que a gente já sabe de forma diferente e melhor”, afirmou. Ela revelou que a meta da empresa para 2022 é tornar-se líder do mercado no Brasil e assim concluir o ciclo de crescimento: em 2020 eram a terceira marca mais vendida e em 2021 subiram para o segundo lugar.</p>
<p>Hoje a Neo Química é a segunda indústria do mercado de genéricos e representa 29% do faturamento da Hypera, com faturamento em torno de R$ 2 bilhões. E este crescimento é sustentando pela inovação e pela ampliação da capacidade fabril. “Temos aumentado muito nosso investimento em fábricas para atender melhor nossos clientes”, explicou Ana.</p>
<p>“Procuramos estar sempre próximos dos profissionais das farmácias e inovar na forma como fazemos negócios. Temos uma parceria com a distribuição, já que 75% do sell out acontecem na distribuição”, explicou.</p>
<p>O consultor, sócio e gerente de Projetos da Aquila, Felipe Pires, discorreu sobre a inovação no aprimoramento da distribuição no Brasil e compartilhou os oito passos da excelência, uma metodologia criada por ele para garantir o sucesso no planejamento estratégico. “O que eu fiz foi pegar uma série de práticas já existentes, ver o que de fato dá resultado e colocar em um livro”, contou Pires, que tem ao todo nove livros publicados e mais de 640 clientes.</p>
<p>Segundo Pires, essa metodologia já foi colocada em prática e testada em mais de 20 países, por diferentes segmentos, e permeia todo o ciclo estratégico, desde a formulação até a implementação dos planos nos níveis táticos e operacionais. Ele ressaltou que o objetivo é obter resultados superiores aos existentes. Os oito passos são: ambição, governança, evidências, produtividade, qualidade técnica, disciplina, retorno e transparência.</p>
<p>“A inovação é mandatória em termos de crescimento”, afirmou o vice-presidente da América Latina e membro do Conselho na Close-Up Internacional, Paulo Paiva, que falou sobre mix de produtos e oportunidades de diversificação. De acordo com o executivo, o mercado de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPC), alimentos e bebidas e outras categoria, que têm hoje 2.800 fabricantes no Brasil, já a indústria farmacêutica tem 450 (contando aqueles que faturam acima de R$ 1 milhão) — e esse consumidor chega através de uma comunicação direta com ele. “Quase 50% do faturamento desse setor vem de novos elementos e novos produtos. Existe toda uma necessidade dessa indústria se renovar constantemente.”</p>
<p>De acordo com Paiva, é preciso se comunicar frequentemente com o seu consumidor e lançar alternativas e novos produtos. “Esse é um pilar muito importante para o crescimento e isso é um desafio gigante. Afinal, se eu não conseguir me adequar a esse modelo eu sempre vou estar aquém das necessidades do meu cliente.”</p>
<p><img class="align-center" src="https://medicinasa.com.br/wp-content/uploads/2022/06/remedio-2b.jpg" alt="remedio-2b.jpg" /></p>
<p><strong>
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</strong></p>
<p><strong>Inovação é fundamental para manter a competitividade</strong></p>
<p>Quem também ressaltou a relevância da inovação foi a diretora de Inteligência de Negócios da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), Elaine Gerchon, o quarto maior mercado mundial de consumo e que encerrou o ano de 2021 com faturamento de US$ 24 bilhões em vendas de varejo.</p>
<p>“Nesse ramo a inovação é indispensável e fundamental para mantermos a competitividade, afinal estamos num mundo em plena transformação”, disse. Mesmo diante de um cenário desafiador como o que estamos vivendo nos últimos dois anos — por conta da pandemia — a Abihpec não parou de inovar: o Brasil é o segundo maior mercado global de lançamentos — só em 2021 foram colocados no mercado brasileiro 7.368 novos produtos.</p>
<p>Para Elaine, esse é um setor extremamente empreendedor, com mais de 3.300 empresas e marcas, e muitas delas com um Centro de Inovação e Tecnologia de onde saem lançamentos de produtos para o mundo todo.</p>
<p>O cofundador da In360º, Olegário Araújo, fez uma palestra interativa sobre o profissional de compras e seus desafios. “Além de desenvolver uma nova categoria com os desafios logísticos, no final precisamos entregar mais vendas, mais margens de lucro e mais fluxo de caixa, além de aumentar o número de clientes”, disse, frisando que para isso três vetores são essenciais: tecnologia, economia e sociedade. “Mas é preciso deixar muito claro que a maior transformação não é a tecnológica, é a nossa, das pessoas.”</p>
<p>Para ele, o grande desafio é alcançar e agradar o shopper, que hoje está mais bem informado. Araújo também afirmou que nesse atual cenário se faz necessário realizar negociações colaborativas e estratégicas e salientou que a gestão de relacionamento com os fornecedores e varejistas precisa ser repensada para promover o crescimento da categoria que está sendo trabalhada.</p>
<p>Repensar o relacionamento entre compradores e vendedores; desenvolver a categoria com foco no seu crescimento; ter fornecedores especialistas na categoria; desenvolver ações promocionais inovadoras; identificar oportunidades de melhorias de processos; utilizar metas e indicadores mensuráveis e estabelecer fluxos e regras de ponderação das dimensões a serem medidas foram algumas das diretrizes apresentadas por Araújo para o crescimento das empresas.</p>
<p>Ele recomendou ainda fazer um alinhamento estratégico dos objetivos e afirmou que nem sempre é necessário ter uma grande ideia inovadora, às vezes as microinovações são mais eficazes. “O importante é garantir a objetividade dos insights.”</p>
<p> </p>
<p><strong>O uso da tecnologia como ferramenta aliada</strong></p>
<p>O cofundador e diretor comercial, da Clavis Segurança da Informação, Rafael Soares, falou sobre a ameaça ransomware e explicou que atualmente os hackers trabalham com dupla extorsão das informações capturadas. “Primeiro pedem dinheiro para não divulgar as informações obtidas, depois pedem dinheiro para devolver as informações roubadas.”</p>
<p>Segundo ele, o Brasil é o quarto país que mais apresenta incidentes com o ransomware. Para prevenir essas ameaças, as empresas precisam pensar na segurança das informações diariamente e como algo real, que pode acontecer, inclusive, com empresas de médio e pequeno porte.</p>
<p>
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</p>
<p>Já o CEO e cofundador da Clavis Segurança da Informação, Victor Santos, complementou: “Falar sobre cibersegurança, vazamento de dados e privacidade de informações ajuda a tornar as empresas mais competitivas”. Seu objetivo é auxiliar as empresas de ponta a ponta em operações de gerenciamento da segurança da informação.</p>
<p>“Queremos a democratização da segurança da informação no Brasil. Trabalhamos para acabar com essa ideia de que segurança de dados é algo caro, complexo e para grandes empresas. Não é. É simples, acessível e necessária, principalmente agora, quando muitas empresas precisaram se digitalizar para trabalhar em home office”, disse Santos.</p>
<p>Os palestrantes da Clavis passaram dados alarmantes sobre a ameaça ransomware. Em 2021, cinco milhões de ataques ransomware foram registrados no País, e ocorreu um crescimento de 25% do cibercrime em relação a 2020. O prejuízo foi calculado em US$ 6 trilhões em todo o mundo.</p>
<p>Por isso, Santos reafirmou a necessidade de se montar um programa efetivo de cibersegurança nas empresas e ressaltou que a segurança da informação tem que fazer parte do dia a dia. Para iniciar esse programa, segundo ele, é preciso contar com o apoio da alta gestão, fazer um gap analysis, se adequar a LGPD, ter uma cyber higienização, conscientização, acompanhar e monitorar todo o programa.</p>
<p>O desafio, principalmente no canal indireto, de juntar pessoas dentro de um novo universo e com tecnologia de vendas foi o assunto da palestra da sócia-proprietária da People And Sales, Priscilah Plaça. “Um dos grandes desafios é fazer com o que nossa equipe de vendas tenha um atendimento omnichannel, porque para o consumidor não existe diferença entre o físico e o virtual.” Plaça disse ainda que é fundamental entender que a experiência do consumidor no digital não se refere somente à compra, mas também a entrega, prazos e formas.</p>
<p>Segundo a especialista, para seguir a exigência do mercado é necessário mudar sempre e o cliente quer cada vez mais isso dos vendedores, que precisam trabalhar uma venda consultiva. “O vendedor tem que passar por uma mudança de mindset e as empresas precisam se capacitar para aumentar a habilidade de liderar equipes nesse novo cenário.”</p>
<p>O Fórum contou ainda com o cofundador do Meu Sucesso e autor de sete livros sobre negócios, Sandro Magaldi, que ressaltou como a transformação mundial devido à evolução tecnológica tem impactado os negócios. Para ele, a tecnologia não é fim, mas sim o meio para se chegar aos seus objetivos. “Vivemos numa época de absoluta incerteza, devido à evolução tecnológica e à velocidade do fluxo de informações. Hoje você não compete somente com empresas, você também compete contra transições de mercado.”</p>
<p>A dinâmica do mercado farmacêutico e o papel do distribuidor nesse contexto foi o tema escolhido pelo diretor de Relacionamento Parceiros Estratégicos da <strong><a href="https://medicinasa.com.br/tag/iqvia/">IQVIA</a></strong>, Cesar Bentim. Para ele, é essencial realizar uma avaliação do mercado farma do ponto de vista do varejo e atacado. Ele apontou a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) para 2022, que apresenta um crescimento em torno de 1,5% e afirmou que o mercado farmacêutico cresceu mais em preço praticado do que que em unidades.</p>
<p>O consultor líder na Mid Falconi, Victor Marqui, disse que os números estão cada vez mais difíceis e a solução de problemas é a principal competência do século 21. “É essencial pensarmos na expansão do mercado baseado na expansão dos pontos de venda, na necessidade de saber analisar os nossos problemas com gestão, porque isso não é exclusividade das grandes empresas.”</p>
<p>Marqui disse que sonha em levar a gestão para médios e pequenos empreendedores. “A resolução de problemas complexos é uma das dez competências do profissional do futuro”, afirmou. O consultor também destacou a importância da inovação. A velocidade das mudanças é uma realidade e a única coisa que podemos garantir é que o mundo está em constante mudança, discorreu. “Por isso, as empresas precisam colocar metas definidas, fazer bons planos de ação, executar bem esse plano e ter uma liderança atuante. Hoje, mais do que nunca, o papel do líder no enfrentamento dos problemas é promover o conhecimento.”</p>
<p>A revolução e evolução do trade marketing no canal de distribuição foi o tema da palestra de Gean Martins, CEO da Gmartins Consultoria/VP Comercial; e Rogério Lima, VP de Conteúdo e Consultoria, ambos da Retail Farma Brasil.</p>
<p>Para eles, tanto o varejo, como a indústria precisam fortalecer a parceria com o médio varejo. A ideia é profissionalizar e desenvolver o varejo, acompanhando o comportamento do shopper e as tendências das diversas categorias, por meio de cursos, capacitação, treinamento e consultoria.</p>
<p>De acordo com os especialistas, se hoje o mercado está cada vez mais dinâmico, as práticas de trade marketing devem se adaptar ao momento. As dores atuais do setor demandam resiliência nas competências e habilidade da área de trade no canal de distribuição, portanto, não cabe mais apenas ações táticas para geração de demanda, mas uma estratégia para geração de valor comercial para o varejo.</p>
<p>Martins e Lima ressaltaram que é preciso encontrar desafios e transformá-los em oportunidades, fazer parte do escopo de trade marketing estruturado. Neste cenário atual econômico é essencial entender o comportamento do shopper no canal farmacêutico e os gatilhos para o consumo e o desenvolvimento das categorias.
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</p></div>Abbott anuncia o Futuro dos Biowearables no CES (Consumer Electronics Show)https://dikajob.com.br/profiles/blogs/abbott-anuncia-o-futuro-dos-biowearables-no-ces-consumer-electron2022-04-21T13:00:00.000Z2022-04-21T13:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><img class="align-center" src="https://guiadafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2022/01/Abbott-CES-702x459.jpg" alt="Abbott-CES" /></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Foto: Shutterstock</span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Abbott é a primeira empresa de cuidados para saúde a ser destaque no CES</strong></span></p>
<p> </p>
<p>A Abbott é a primeira empresa de cuidados para saúde a estar no palco principal do evento de tecnologia mais influente do mundo, fazendo história na CES.</p>
<p>O Presidente e CEO da Abbott, Robert B. Ford, apresentou o evento “<em>Human-Powered Health: Unlocking the Possibility of You</em>”.</p>
<p>“A tecnologia nos dá o poder de digitalizar, descentralizar e democratizar a saúde, criar uma linguagem compartilhada entre você e seu médico, proporcionando a você mais controle de sua saúde”, disse Ford. “Estamos criando um futuro que trará a você e a seus entes queridos um cuidado mais personalizado e preciso. Está acontecendo agora. E o potencial disso é incrível.”</p>
<h2><span style="font-size:12pt;"><strong>Lingo – Falando a linguagem única do seu corpo</strong></span></h2>
<p>Durante a apresentação, a Abbott anunciou que está desenvolvendo uma nova categoria de <em>biowearable</em>s (biosensores) de consumo chamada Lingo. Estes <em>biowearables</em> estão sendo projetados para traduzir a linguagem única do seu corpo em dados para ajudá-lo a monitorar e medir sua saúde e bem-estar geral. A tecnologia de sensor está sendo desenvolvida para rastrear os principais sinais do corpo, como glicose, cetonas e lactato, e um dia também poderá ser usada para mapear níveis de álcool.</p>
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<p>“Será como ter uma janela em seu corpo”, disse Ford. “É uma ciência que você poderá acessar a qualquer momento, para entender o que seu corpo está dizendo e o que ele precisa. Nossa visão é que o Lingo irá muito além dos <em>wearables</em> de hoje para consumidores, pois irá ajudá-los a gerenciar proativamente a saúde, a nutrição e o desempenho físico.”</p>
<p>Lingo amplia a plataforma de tecnologia de detecção da Abbott, sendo empresa pioneira quando em 2014 permitiu que pessoas com diabetes monitorassem continuamente seus níveis de glicose por meio de um pequeno sensor na parte de trás do braço.</p>
<p><strong>A atriz e comediante Sherri Shepherd compartilhou ao vivo no palco do CES como o FreeStyle Libre 2 mudou sua vida, fornecendo leituras de glicose, diretamente em seu <em>smartphone</em>, exclusivas para seu corpo e para que ela pudesse tomar decisões mais saudáveis.</strong></p>
<p>A Abbott então criou esta plataforma de tecnologia para desenvolver um produto para atletas com o lançamento, em 2020, do <em>Libre Sense Glucose Sport Biowearable</em> na Europa. Atletas de elite, como o maratonista e detentor do recorde mundial, Eliud Kipchoge, usam este <em>biowearable</em> para otimizar a forma de nutrir seus corpos para um treinamento rigoroso. Lingo visa expandir o monitoramento de glicose para pessoas que buscam controlar o peso, melhorar o sono, a energia e a clareza no raciocínio.</p>
<p>A Abbott está projetando o Lingo para medir outros biomarcadores além da glicose no futuro. Um <em>biowearable</em> cetônico está sendo desenvolvido para rastrear as cetonas continuamente, conferir o quão rápido você está entrando em cetose e entender exatamente o que o mantém lá, fornecendo informações sobre dieta e perda de peso. Um <em>biowearable</em> de lactato está em desenvolvimento para rastrear o acúmulo contínuo de lactato durante o exercício, que pode ser usado como um indicador de desempenho físico.</p>
<p> </p>
<h2><span style="font-size:12pt;"><strong>O foco humano</strong></span></h2>
<p>Além das pessoas que demonstraram o impacto dos sensores da Abbott em suas vidas, Ford teve a companhia no palco de pessoas cujas vidas foram impactadas por dispositivos da Abbott, parceiros que se uniram para fornecer experiências seguras e libertadoras, além de outras pessoas visionárias do setor.</p>
<ul>
<li>Tyrone Morris, um paciente com insuficiência cardíaca que tinha expectativa de vida de seis meses, compartilhou sua história sobre como ele superou essa previsão graças a três dispositivos da Abbott: HeartMate 3, CardioMEMS e um desfibrilador implantável. Hoje, Morris possui uma empresa de <em>food truck</em> e refeições em Humble, no Texas, onde se especializou em receitas com baixo teor de sódio.</li>
<li>Aaron McMillan, Diretor Executivo de Hospitalidade e Planejamento da United Airlines, e Dr. Patrice Harris, cofundador e CEO da eMed, uma empresa de saúde digital que democratiza a saúde por meio de sua plataforma de <em>Point-of-Care<sup>TM</sup></em>, descreveram como se uniram à Abbott para ajudar as pessoas a voar com confiança e conveniência por meio dos autotestes BinaxNOW COVID-19[ii]. Os clientes da United podem fazer os testes de maneira supervisionada durante a viagem e ter seus resultados confirmados pelo aplicativo NAVICA da Abbott e verificados por meio do <em>Travel Ready Center</em> da United.</li>
<li>Dra. Fiona Gupta, do Sistema de Saúde Mount Sinai em Nova York, destacou como ela usa a <em>NeuroSphere Virtual Clinic</em>, uma tecnologia inédita nos Estados Unidos, que fornece estimulação cerebral profunda de maneira remota, para que médicos possam otimizar e ajustar os tratamentos pelo celular ou Wi-Fi, enquanto pacientes com mal de Parkinson e dores crônicas são consultados no conforto de suas salas de estar.</li>
<li>A Diretora do Centro de Computação Corporal da Universidade do Sul da Califórnia, Dra. Leslie Saxon, compartilhou sua visão de “<em>Lifecare</em>“, que aborda desde a prevenção de mortes súbitas até o aprimoramento do desempenho humano.</li>
<li>Dra. Mary Rodgers, uma caçadora de vírus da Abbott, compartilhou como uma rede pioneira chamada Coalizão de Proteção à Pandemias da Abbott – que vai do Brasil ao Senegal e Tailândia – está trabalhando para identificar novos vírus e ajudar a detê-los antes que possam se espalhar.</li>
<li>Dr. Hakim Bouzamondo, Chefe de Pesquisa & Desenvolvimento Nutricional da Abbott, compartilhou como a ciência por trás do microbioma pode otimizar a saúde geral por meio de uma nutrição personalizada.</li>
</ul>
<p>Fonte: Abbott</p>
<p> </p></div>Tissue Summit Brasil terá painel para debater o futuro do mercado de personal carehttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/tissue-summit-brasil-tera-painel-para-debater-o-futuro-do-mercado2022-03-16T13:00:00.000Z2022-03-16T13:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><img src="https://tissueonline.com.br/novo/wp-content/uploads/2022/03/Tissue-Summit-Brasil-tera-painel-para-debater-o-futuro-do-mercado-de-personal-care.jpeg" alt="Tissue-Summit-Brasil-tera-painel-para-debater-o-futuro-do-mercado-de-personal-care.jpeg" /></p>
<p> </p>
<h2 class="entry-sub-title">Debate contará com a participação de Rodrigo Zerbini, CEO da CCM; Omar Abbas, CEO da OL Papéis; Marcio Matandos, Executivo da Essity e João Carlos Basilio, Presidente Executivo da Abihpec</h2>
<p> </p>
<div class="entry-content entry clearfix">
<p>Assim como o mercado de tissue, a indústria de personal care também vem atravessando momentos difíceis nos últimos tempos: aumento de custos, diminuição da demanda, marca própria ganhando força e impactos no abastecimento por conta da guerra.</p>
<p>Este cenário será o tema do Painel “O futuro do mercado de personal care”, moderado por Felipe Quintino, com a participação de Rodrigo Zerbini, CEO da CCM; Omar Abbas, CEO da OL Papéis; Marcio Matandos, Executivo da Essity e João Carlos Basilio, Presidente Executivo da Abihpec ((Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos).</p>
<p>Ricardo Zerbini possui mais de 20 anos de experiência na indústria de produtos higiênicos descartáveis, especificamente no segmento de fraldas de bebês, adultos e absorventes, com vasto conhecimento em todas as etapas do processo. Desde 2015, atua como CEO/Presidente Executivo Estatutário da CCM Indústria e Comércio de Produtos de Higiene S.A.</p>
<div class="angwp_63526 _ning_cont _ning_hidden _ning_outer _align_center responsive _ning_visible">
<div class="_ning_inner">Omar Abbas possui extenso histórico no segmento de papel. Iniciou sua carreira na área industrial da Abbaspel, em 1998, onde trabalhou por oito anos. Em 2007, Omar fundou a OL Papéis, assumindo o papel de CEO da empresa, que passou a fabricar fraldas infantis desde o ano de 2018.</div>
</div>
<p>Marcio Matandos é executivo industrial, com mais de 25 anos de experiência no segmento de produtos higiênicos absorventes, tendo ocupado diversos cargos de liderança em manufatura, engenharia, desenvolvimento de produtos e gestão da qualidade. Trabalhou para empresas como CMPC-Melhoramentos, Mabesa do Brasil e Procter & Gamble.</p>
<p>João Carlos Basilio atua no setor de HPPC (Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) desde a década de 70. Hoje, o executivo acumula os cargos de presidente executivo da Abihpec, do Sipatesp (Sindicato da Indústria de Perfumaria e Artigos de Toucador no Estado de São Paulo) e da Bramex (Câmara Empresarial Brasil-México). Também é vice-presidente do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), do Casic (Conselho de Associações da Indústria Cosmética Latino-Americana) e é diretor-titular do Departamento de Desenvolvimento Sustentável (DDS) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).</p>
<p>O debate acontecerá durante a programação do Tissue Summit Brasil 2022, no dia 31 de março, às 10h.</p>
<p><a href="https://tissuesummit.com.br/#inscricao">Inscreva-se</a> e garanta já a sua vaga para o maior evento de papel tissue do Brasil!</p>
</div></div>Inteligência Artificial que aprende com o passado não serve para o futurohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/inteligencia-artificial-que-aprende-com-o-passado-nao-serve-para-2021-05-23T23:08:03.000Z2021-05-23T23:08:03.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><span style="font-size:8pt;"><img src="https://www.diariodasaude.com.br/news/imgs/010120210401-perigos-inteligencia-artificial.jpg" alt="Inteligência Artificial que aprende com o passado não serve para o futuro" />Não é de hoje que especialistas têm alertado que a Inteligência Artificial reproduz os preconceitos da sociedade. [Imagem: Computerizer /Pixabay]</span></p>
<div class="legenda"></div>
<div class="legenda"></div>
<div class="legenda"><p><span style="font-size:10pt;"><strong>Faróis virados para trás</strong></span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Engenheiros da computação nas maiores empresas e universidades do mundo estão usando máquinas para digitalizar volumes imensos de material escrito.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">O objetivo? Ensinar aos computadores o dom da linguagem. Se você fizer isso, argumentam alguns especialistas, os computadores serão capazes de imitar o cérebro humano. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Acontece que a leitura de dados do passado vai ensinar truques velhos - ou suposições válidas no passado, mas não no presente.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Assim, a impressionante capacidade de computação disponível hoje vem com custos reais, incluindo perpetuar o racismo e causar danos ambientais significativos.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">"A pergunta que estamos fazendo é: 'Quais são os possíveis perigos dessa abordagem?', e as respostas que estamos dando envolvem fazer um levantamento da literatura em uma ampla gama de campos e reunir tudo," disse a professora Emily Bender, da Universidade de Washington (EUA).</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:10pt;"><strong>Perpetuação de desigualdades</strong></span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">O que os pesquisadores descobriram foi que existem desvantagens com a abordagem de usar o poder de computação cada vez maior colocando-a para aprender modelos de linguagem natural.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">De forma alarmante, esses modelos de falar natural perpetuam a linguagem hegemônica e podem levar as pessoas a pensar que estão tendo uma conversa "real" com uma pessoa - em vez de estarem falando com uma máquina.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">"É muito claro que precisamos lidar com essas preocupações agora, porque já está ficando tarde demais," disse Mitchell. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Outro risco levantado pela equipe vem dos próprios dados de treinamento. Como os computadores leem a linguagem da Web e de outras fontes, eles podem pegar e perpetuar ideologias racistas, sexistas, meritocracistas, extremistas e outras ideologias prejudiciais - e nunca levam em conta as pessoas "invisíveis", aquelas fora da economia formal.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">"Uma das falácias em que as pessoas caem é: Bem, a internet é tão grande que a internet abrange tudo. Se eu apenas explorar toda a internet, então claramente incorporei diversos pontos de vista," comenta Bender. "Mas, quando fizemos uma revisão passo a passo da literatura, [essa literatura] mostra que não é assim porque nem todo mundo está na internet, e das pessoas que estão na internet, nem todo mundo está socialmente confortável participando da mesma maneira."</span></p>
<p></p>
<div class="noticia-checada"><span style="font-size:8pt;"><b>Checagem com artigo científico:</b></span><br /> <br /> <span style="font-size:8pt;">Artigo: <i>On the Dangers of Stochastic Parrots: Can Language Models Be Too Big?</i></span><br /> <span style="font-size:8pt;">Autores: Emily M. Bender, Timnit Gebru, Angelina McMillan-Major, Shmargaret Shmitchell</span><br /> <span style="font-size:8pt;">Publicação: Proceedings of the 2021 ACM Conference on Fairness, Accountability, and Transparency</span><br /> <span style="font-size:8pt;">Vol.: Pages 610-623</span><br /> <span style="font-size:8pt;">DOI: 10.1145/3442188.3445922</span></div>
<div class="siganos"></div>
</div></div>O futuro dos ambientes híbridos de trabalho e experiência do usuáriohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/o-futuro-dos-ambientes-hibridos-de-trabalho-e-experiencia-do-usua2021-04-22T12:28:43.000Z2021-04-22T12:28:43.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://www.decisionreport.com.br/wp-content/uploads/2020/12/1-2.jpg?profile=RESIZE_710x" width="650" class="align-full" alt="1-2.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p></p>
<p>by Decision Report</p>
<p></p>
<p>TVD, em parceria com a Unisys, reunirá no dia 10 de dezembro às 10h líderes de RH, Tecnologia e Segurança de empresas como Johnson & Johnson, Wickbold, Nespresso e Localiza para debater o novo cenário do home office e o impacto nos negócios com inovação, colaboração e segurança</p>
<p><ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins> <br /> O home office já é uma realidade nas empresas em todo mundo. Não há como negar que o modelo de trabalho remoto imposto pela pandemia causou grandes impactos nas empresas e na relação com a experiência do usuário.</p>
<p><br /> Para entender esse cenário a fazer um exercício de como será 2021 para empresas e colaboradores, a TVD, em parceria com a Unisys, vai reunir um time de líderes em uma mesa de debate, programada para o dia 10 de dezembro, às 10h.</p>
<p><br /> A live, que terá mediação da jornalista e diretora editorial da TVD, Graça Sermoud, contará com a presença de gestores de TI, RH e Segurança de empresas como Johnson & Johnson, Wickbold, Nespresso e Localiza. As inscrições estão abertas e o foco da discussão serão tópicos como experiência do usuário, inovação, colaboração, Segurança e saúde mental.</p>
<p><br /> Um relatório do Fórum Econômico Mundial apresentou vários insights sobre o futuro do trabalho. Entre os principais pontos está o home office, apontado como “um dos maiores veículos de transformação” no espaço de trabalho.</p>
<p><br /> Uma enquete realizada pelo Great Place to Work Brasil no LinkedIn, feita em julho/2020 com 1085 respondentes, destacou que 51% não têm previsão de retomada presencial do trabalho em 2020. O levantamento aponta ainda que 67% dos executivos de TI de empresas de diversos setores esperam que a política de home office seja permanente ou que, pelo menos, permaneça no longo prazo.</p>
<p><br /> Na mesma pesquisa, 47% dos entrevistados disseram que suas empresas provavelmente reduzirão o espaço físico de seus escritórios. E sob o prisma do usuário, questionados se tivessem a escolha, como preferiria o modelo de trabalho no pós pandemia, 64% responderam que preferem ficar entre casa e empresa.</p>
<p><br /> Ou seja, os modelos híbridos tendem a se consolidar daqui pra frente. Nas últimas semanas, mesmo com uma segunda onda do Covid-19 ameaçando o fechamento dos comércios, empresas e sociedade seguem flexibilizando a quarentena com retorno (parcial ou integral) ao ambiente físico de trabalho.</p>
<p><br /> O que fica de questionamento é, qual será o futuro do trabalho e que tipo de impacto isso causará na experiência do usuário? Indo além das questões, de que maneira TI, RH e Segurança podem desenvolver um papel estratégico para tornar os ambientes corporativos colaborativos, dinâmicos, produtivos, acessíveis e seguros?</p>
<p><ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins> <br /> <strong>Cibersecurity</strong></p>
<p><br /> Ainda na semana que vem, a TVD está organizando mais duas mesas redondas focadas em tecnologia e Segurança da Informação. A primeira, que será realizada no dia 08 de dezembro às 10h, trará o tema que vem preocupando CISOs e empresas ao redor do mundo: ransomware.</p>
<p><br /> O debate, que tem parceria com a Trend Micro, contará com líderes de empresas como Allianz Brasil, CPFL Energia, Serasa Experian, Secretaria da Sáude-SP, Senac-SP, Eurofarma e Cogna Educação.</p>
<p><br /> Já no dia 09, os ataques de negação de serviço DDoS estarão no centro da discussão, com uma dinâmica de mitos e verdades. A mesa redonda, realizada em parceria com a Radware, terá início às 10h e contará com executivos de empresas como Kabum!, Autoglass, Banco Original, OLX, TIVIT e Equinix.</p></div>O futuro chegou às farmácias — e o consumidor é quem ganhahttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/o-futuro-chegou-as-farmacias-e-o-consumidor-e-quem-ganha2020-11-06T06:00:00.000Z2020-11-06T06:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><div class="image"><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://exame.com/wp-content/uploads/2020/11/FARMACIA-1.jpg?profile=RESIZE_710x" width="650" class="align-full" alt="FARMACIA-1.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a></div>
<p class="caption"><span style="font-size:8pt;">Loja da rede d1000 em Duque de Caxias (RJ): após uma série de aquisições e capitalização, consolidação da estratégia de crescer nas periferias, com lojas populares, para fugir da saturação dos grandes centros (André Valentim/Exame)</span></p>
<p class="caption"></p>
<p class="caption"><span style="font-size:14pt;"><strong>O bom desempenho na pandemia favoreceu uma grande rodada de captação de recursos pelas farmácias.Agora as redes querem oferecer serviços e focar a prevenção</strong></span></p>
<p class="caption"></p>
<p class="caption"><br />Por Mariana Desidério, Karin Salomão</p>
<p class="caption">Exame</p>
<p class="caption"></p>
<p class="caption">Dois segmentos do varejo costumam passar mais ou menos incólumes por turbulências econômicas: o de alimentos e o de saúde. Mas, durante a pandemia de covid-19, as farmácias do país se saíram ainda melhor. No início do surto de covid-19, foram beneficiadas pela corrida do consumidor para comprar álcool em gel, máscaras e vitaminas para fortalecer a imunidade.</p>
<p class="caption">Depois, viram os pacientes crônicos com diabetes, cardiopatias e obesidade comprar mais medicamentos para seguir o tratamento à risca, já que certas doenças aumentam o risco de morte por coronavírus. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p>Conforme a infecção se alastrava, solapando o mercado de trabalho e matando dezenas de milhares de brasileiros, registraram também um aumento nas vendas de antidepressivos e ansiolíticos. Com o isolamento social, o faturamento online das farmácias saltou de 474 milhões de reais em 2019 para 1 bilhão até agora em 2020.</p>
<p>No total, as receitas no varejo farmacêutico cresceram 11% no Brasil de janeiro a julho de 2020 em comparação com o mesmo período do ano anterior, uma das maiores altas do mundo.</p>
<p>Esse desempenho só foi possível porque as farmácias já estavam se preparando para um novo ciclo de crescimento, aumentando a digitalização e investindo em serviços para proteger a saúde dos clientes em vez de apenas tratar as doenças.</p>
<p>Os resultados dos últimos meses estão encorajando uma rodada de investimentos mais ambiciosa ainda. “O setor de saúde passa por um momento importante, com inversão da pirâmide etária, expectativa de vida maior e natalidade menor.</p>
<p>Todos os serviços passam a ser mais demandados”, afirma João Vitor Freitas, analista da corretora de valores Toro Investimentos.</p>
<p>Na esteira da corrida do consumidor às farmácias e aproveitando uma janela de oportunidade no mercado de capitais devido aos juros na casa dos 2%, três redes de drogarias venderam ações na bolsa de valores brasileira, a B3, nos últimos meses.</p>
<p>Com ampla presença no Sul do país, a Panvel, do Grupo Dimed, fez uma emissão subsequente de ações de 1 bilhão de reais em julho e vai investir 500 milhões em novas lojas, tecnologia e logística.</p>
<p>A d1000, braço de varejo da distribuidora Profarma, forte no Rio de Janeiro e em Brasília, fez seu IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) em agosto, captando 460 milhões de reais.</p>
<p>Metade do dinheiro vai para a abertura de lojas. A meta é dobrar de tamanho nos próximos anos, chegando a cerca de 400 unidades. Também em agosto, a Pague Menos, famosa no Nordeste, captou cerca de 850 milhões de reais em seu IPO, dos quais 60% vão para a inauguração de novas lojas. A rodada de captações não acabou: a paranaense Nissei também prepara seu IPO.</p>
<p>O movimento é o prenúncio de um novo round na batalha das drogarias por espaço na vizinhança e no coração do consumidor. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p>O mercado de farmácias no país é pulverizado, e a avaliação geral é de que há espaço para crescer. As principais redes, reunidas na associação Abrafarma, são donas de apenas 9% das cerca de 80.000 drogarias do país, mas respondem por 45% do faturamento do setor.</p>
<p>Nos últimos 12 meses, as redes ligadas à associação tiveram receita combinada de 55,8 bilhões de reais. Elas dominam principalmente as grandes cidades, com mais de 1 milhão de habitantes. A RD (Raia Drogasil) tem 13,9% do mercado, seguida por DPSP (Drogaria São Paulo e Pacheco), com 10,6% do mercado, e Pague Menos, com 6,2%.</p>
<p>Nos últimos anos, essas redes viveram um boom de abertura de lojas, expandindo suas regiões de atuação. Depois da expansão, veio o repuxo: o ritmo de inaugurações diminuiu e muitas lojas ineficientes foram fechadas. Agora a expectativa é de retomada.</p>
<p>As redes da Abrafarma estão presentes em cerca de 800 cidades e, pelas contas da associação, ainda dá para expandir em mais 1.000 municípios. “Há espaço para abrir muita loja boa e substituir as independentes, que são ineficientes”, afirma Sergio Mena Barreto, presidente da Abrafarma.</p>
<p>Com os aprendizados do período de expansão anterior, as redes se preparam para atacar — e se defender. “Aquelas redes mais capitalizadas estarão preparadas tanto para proteger sua participação de mercado quanto para abocanhar o espaço deixado por players nanicos”, afirma Marilia Borges, analista da consultoria Euromonitor.</p>
<p>No período de 2014 a 2019, as vendas no setor de farmácias no Brasil dispararam 47%, para 26,4 bilhões de dólares, de acordo com a Euromonitor. As projeções da consultoria para os próximos anos não são tão otimistas.</p>
<p>A expectativa é de crescimento de apenas 1,4% entre 2020 e 2024 na projeção em dólar, que é impactada pelo câmbio. Já na projeçãos da consultoria Iqvia, compilada pela Abrafarma, o crescimento pode chegar a cerca de 9% ao ano até 2024.</p>
<p>Para se manter na frente, a RD vai ampliar seu escopo de atuação. Anunciou recentemente a criação de um marketplace da saúde para oferecer de alimentação saudável e suplementos a exames e serviços de telemedicina. “Hoje somos uma varejista de medicamentos. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p>No futuro, queremos ganhar dinheiro promovendo a saúde”, diz Eugenio De Zagottis, vice-presidente da RD.</p>
<p>A estratégia passa pelo aumento dos serviços oferecidos nas farmácias, pela aproximação das unidades físicas do consumidor e pela expansão dos canais digitais. Hoje, cerca de 7% das vendas da rede são feitas pela internet.</p>
<p>A meta é abrir 240 novas lojas até 2021, com foco em regiões onde tem presença menor, como Norte, Nordeste e Sul. “A RD continua na liderança e deve se manter durante muitos anos, o que não significa que em algumas regiões não encontre um ambiente com concorrência mais aguerrida”, afirma Thiago Macruz, diretor do Itaú BBA.</p>
<p>A prestação de serviços médicos, como a RD planeja fazer, é a tendência que resume o novo momento das drogarias. Forte nos Estados Unidos — a rede CVS é a maior empregadora de enfermeiros no país —, o segmento ganhou clientes por aqui com a pandemia.</p>
<p>A premissa é que, com medo do vírus e mais preocupado com a própria saúde, o paciente prefira buscar auxílio para questões simples de saúde na farmácia, e não em um hospital. Dentre os serviços já oferecidos estão medição do índice de glicose, acompanhamento de doenças crônicas e aplicação de injeções.</p>
<p>Agora a Anvisa estuda permitir a realização de exames laboratoriais nas farmácias, o que ampliaria a gama de procedimentos médicos permitidos.</p>
<p>A consulta pública à nova norma, que retira dos laboratórios a exclusividade dos exames, terminou no final de outubro, e no momento a agência estuda as sugestões.</p>
<p>Esse novo ciclo de expansão financiado pelas captações recentes deve ser diferente do visto nos anos anteriores, quando redes locais tentaram ir além de suas regiões apenas para recuar logo em seguida. “Entre 2017 e 2019, houve muito investimento na expansão de lojas, empresas tentando sair de suas regiões, mas sem muito êxito”, diz Renato Donatti, diretor da empresa de análise de risco Fitch Ratings. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p>Entre os problemas da abertura frenética de novas unidades estavam a canibalização de vendas entre lojas muito próximas e a dificuldade de criar um relacionamento com os clientes em uma nova região em que já havia um player forte. Agora as redes de farmácias visam a uma expansão mais racional.</p>
<p>É o modelo da Pague Menos, rede de farmácias nascida no Ceará que passou os últimos anos fincando bandeiras em todos os estados brasileiros. Após o IPO, a estratégia mudou e o foco é ampliar sua participação no Norte e no Nordeste do país, onde é mais conhecida. “Tiramos grandes lições do passado. Fizemos uma expansão pulverizada e percebemos que agora o melhor é adensar”, diz Mário Queirós, presidente da Pague Menos.</p>
<p>A rede tem uma equipe focada exclusivamente na expansão e usa a ciência de dados para escolher os pontos das novas unidades.</p>
<p>No Sul e no Sudeste, com menor presença da marca, o foco é fortalecer as vendas online — o canal digital representa 5,3% das vendas da Pague Menos. Para isso, a empresa abriu sua primeira dark store em São Paulo, unidade que atende somente vendas pela internet e prevê ampliar o número de lojas desse tipo nos próximos anos.</p>
<p>“Com esse modelo não precisamos investir tanto em imóveis e conseguimos atender de forma centralizada uma parcela maior da população”, afirma Queirós.</p>
<p>Outra aposta da Pague Menos é a oferta de serviços dentro das unidades, com foco em fidelizar os clientes — a maior parte do público da rede não tem plano de saúde. Hoje, mais de 800 lojas da cadeia oferecem serviços como testes feitos com gotas de sangue, vacinação e orientação para o uso correto de medicamentos.</p>
<p>A gaúcha Panvel vai por um caminho semelhante. Após seu re-IPO, a rede deverá abrir 100 lojas entre 2020 e 2021. A proposta é que as unidades sejam como centros de saúde, para acompanhar os pacientes de perto. Com isso, é possível saber quais remédios usam de forma constante e lembrá-los da hora de comprar uma nova caixa de comprimidos, por exemplo. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p>Na Panvel Clinic, feita de pequenos consultórios no interior de algumas unidades, é possível medir o índice de glicose e acompanhar o tratamento de doenças crônicas. São 100 unidades com uma clínica — 50 delas habilitadas para injeções e vacinas. “O ecossistema de saúde se integra cada vez mais. É uma questão de tempo até vendermos planos de saúde e marcarmos raio X”, diz Julio Mottin Neto, presidente do Grupo Dimed.</p>
<p>Para a d1000, porém, o modelo prioritário de crescimento são as lojas populares, em periferias e perto das favelas cariocas. O modelo ganhou força na rede após a aquisição das Drogarias Tamoio, que atuam dessa maneira. São unidades sem estacionamento e cuja organização interna lembra a dos supermercados, com torres de produtos, forte presença de itens de higiene e beleza e muita promoção.</p>
<p>“São regiões que às vezes têm 1 milhão de moradores e que não aparecem nos modelos usados para definir a localização de novas lojas. Mas lá estão consumidores que prestigiam uma loja bonita e uma oferta valiosa”, afirma Sammy Birmarcker, presidente da Profarma e da d1000. Rio de Janeiro e Brasília, onde a rede já está presente, são os focos principais de expansão.</p>
<p>Até o momento a expansão da d1000 ocorreu via aquisições, com a compra das redes Drogasmil, Farmalife, Tamoio e Rosário. A companhia manteve as marcas das adquiridas e agora parte para a expansão orgânica — hoje são 188 unidades.</p>
<p>Com a abertura do capital, a empresa conseguirá sanar dívidas, aproveitar as oportunidades da pandemia e entrar em uma rota mais sustentável de crescimento — premissas importantes para não sucumbir no processo de consolidação do setor. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p>A boa perspectiva para as drogarias brasileiras tem chamado a atenção de redes estrangeiras. De acordo com fontes do mercado, a mexicana Femsa está em negociação para comprar a DPSP, segunda maior do país. Conhecida como a engarrafadora da Coca-Cola, a Femsa tem cerca de 3.000 farmácias no México, na Colômbia, no Chile e no Equador. A DPSP, com 1.300 unidades, seria sua entrada no mercado brasileiro.</p>
<p>A DPSP não comenta. No entanto, é bom lembrar que a experiência de empresas estrangeiras por aqui não foi bem-sucedida. A americana CVS comprou a brasileira Onofre em 2013 e saiu do negócio seis anos depois, repassando a rede para a RD. A possibilidade de chegada de um player de fora só reforça a necessidade de as redes médias se mexerem.</p>
<p>Em um mercado tão atraente, com empresas capitalizadas que aprenderam com os erros do passado, digitalizadas e em vias de ampliar bastante o leque de produtos e serviços oferecidos, a grande vencedora deve ser a saúde do consumidor.</p></div>Profissões do futuro: 7 possibilidades para conhecerhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/profissoes-do-futuro-7-possibilidades-para-conhecer2020-09-20T12:30:00.000Z2020-09-20T12:30:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="{{#staticFileLink}}9849676294,original{{/staticFileLink}}" width="600" class="align-full" alt="9849676294?profile=original" /></a></p>
<p><span style="font-size:8pt;">(Foto: Gerd Altmann/ Pixabay)</span></p>
<p></p>
<p><br /> Conforme o mercado de trabalho muda, os profissionais se adaptam para obterem melhores oportunidades. E neste cenário, algumas profissões se tornam obsoletas, enquanto outras começam a ser vistas como profissões do futuro e essenciais ao mercado, de acordo com as mudanças propostas pelo avanço na tecnologia.</p>
<p></p>
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<p></p>
<p>Muitas pessoas enxergam essa mudança como ameaçadora, já que suas carreiras correm risco, mas com algumas informações é possível se adiantar para prevenir que seu plano de carreira não esteja no caminho do fracasso. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p>Por isso, trouxemos algumas informações e dicas importantes para quem deseja conhecer mais sobre as possibilidades de profissões do futuro e dicas valiosas para se preparar para mercado de trabalho do futuro.</p>
<p>Para contextualizar melhor, vamos discutir primeiro um pouco mais sobre as habilidades das profissões do futuro e o que muda nesses cargos.</p>
<p></p>
<p><strong>O que muda nas profissões do futuro?</strong></p>
<p>Nas profissões do futuro, as habilidades exclusivamente humanas serão determinantes para o sucesso profissional. Pessoas que conseguem dominar bem e desenvolver essas habilidades sairão na frente no mercado de trabalho.</p>
<p>Isso acontece porque cada vez mais a tecnologia se encarrega em desempenhar tarefas robóticas. E com a influência do Machine Learning e da Inteligência Artificial, os resultados das máquinas acabam sendo cada vez mais precisos e confiáveis, superando as expectativas de qualquer trabalho humano.</p>
<p>No entanto, a tecnologia ainda não tem a habilidade de criar uma conexão humana, compartilhar histórias, identificar e lidar com sentimentos alheios. E é por isso que essa habilidade começou a ser tão valorizada com o passar do tempo, por ser exclusivamente humana. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p>Por isso, o que muda basicamente nas características das profissões do futuro são as habilidades humanas e a habilidade de se relacionar com a tecnologia.</p>
<p></p>
<p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://www.bemparana.com.br/upload/uploaded/stopwatch-60204_1920.jpg?profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="stopwatch-60204_1920.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
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</p>
<p><b><strong>Habilidades do futuro</strong></b></p>
<p>Deu para perceber que existem algumas habilidades que são essenciais para as profissões do futuro? Então vamos falar um pouco mais sobre elas.</p>
<p> </p>
<p><b><strong>Autodidatismo </strong></b></p>
<p>Com a constante evolução da tecnologia e de novas ferramentas, é preciso que o profissional seja capacitado para acompanhar isso tudo. Nem sempre vão ter cursos disponíveis para ensinar cada detalhe, mas é possível desenvolver a habilidade de aprender sozinho.</p>
<p> </p>
<p><b><strong>Relações interpessoais</strong></b></p>
<p>Aprender a lidar com o outro é essencial, principalmente no mercado de trabalho. Por isso, desenvolver suas relações interpessoais é garantia de que você sabe trabalhar em grupo e se dar bem também com possíveis desafios com clientes ou colegas de trabalho.</p>
<p> </p>
<p><b><strong>Inteligência emocional</strong></b></p>
<p>Essa é uma habilidade que deve ser desenvolvida todos os dias. É preciso saber lidar com as suas emoções, até mesmo para melhorar sua relação com os outros. O caminho aqui é o autoconhecimento que será capaz de te ajudar a entender e lidar com seus sentimentos.</p>
<p> </p>
<p><b><strong>Relação com tecnologia</strong></b></p>
<p>Pessoas que têm mais facilidade em se relacionar com a tecnologia terão boas oportunidades no futuro. Isso porque, como as tarefas robóticas tendem a serem feitas cada vez mais pela máquina, as pessoas vão precisar aprender a conviver e se relacionar com elas de maneira saudável.</p>
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</p>
<p><b><strong>Criatividade</strong></b></p>
<p>Criatividade é a capacidade de encontrar diferentes soluções para um problema e não é uma habilidade exclusiva de artistas. Ela pode e deve ser desenvolvida e terá muito valor em um mercado de trabalho que valoriza as experiências e repertórios diferentes de cada profissional.</p>
<p> </p>
<p><b><strong>Habilidades linguísticas</strong></b></p>
<p>Aprender a se comunicar bem e em diversas línguas pode ser um diferencial do profissional do futuro. Mesmo que existam os mais diversos tipos de tradutores, nada vai substituir tão bem quem possui uma boa habilidade de se comunicar.</p>
<p> </p>
<p><b><strong>Habilidades empreendedoras</strong></b></p>
<p>Profissionais com características empreendedoras e que estão sempre em busca de novas soluções para o mercado serão de grande valor. Isso inclui também as habilidades financeiras e de gestão de pessoas.</p>
<p> </p>
<p><b><strong>Quais as profissões de futuro?</strong></b></p>
<p>Veja algumas profissões para ficar de olho no futuro. Elas são baseadas em todas as características que falamos acima.</p>
<p> </p>
<p><b><strong>1- Profissional de telemedicina</strong></b></p>
<p>Os profissionais da saúde vão migrar cada vez mais para a telemedicina. Com isso, será possível fazer muita coisa remotamente e com resultados mais rápidos. </p>
<p>Por isso, muitos deles terão que desenvolver suas habilidades de conexão com o cliente à distância e ter uma grande afinidade com a tecnologia.</p>
<p> </p>
<p><b><strong>2- Profissional de cibersegurança</strong></b></p>
<p>Quanto mais o mundo se digitaliza, mais as pessoas ficam à mercê de possíveis fraudes causadas pelo vazamento de dados. Isso porque tudo que se usa na internet requer uma quantidade de dados, fornecida voluntariamente pelo usuário, mesmo que ele não esteja tão ciente da gravidade.</p>
<p>Da mesma forma, os profissionais dessa área são responsáveis por proteger os dados dos usuários nas empresas e vão precisar se desenvolver cada vez mais para atuar em um mercado de alta prioridade e complexidade.</p>
<p> </p>
<p><b><strong>3- Profissional de marketing digital</strong></b></p>
<p>Com um mercado cada vez mais competitivo, é preciso que os profissionais de marketing digital se reinventam para encontrar novas formas de aumentar as vendas. </p>
<p>Não é possível mais contar somente com um bom produto e uma propaganda na tv. As técnicas de marketing devem ser constantemente aprimoradas, já que a concorrência é maior no meio digital, sendo uma das melhores soluções de crescimento possível.</p>
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</p>
<p><b><strong>4- Customer Success </strong></b></p>
<p>O profissional dessa área não vai estar só fazendo o atendimento ao cliente e sim se certificar de que ele está atingindo os seus objetivos. </p>
<p>Se fosse somente por um atendimento, um chatbot com Machine Learning daria conta do recado, mas é preciso um profissional capaz de se conectar com o cliente e entender suas necessidades para oferecer as melhores soluções.</p>
<p> </p>
<p><b><strong>5- Desenvolvedores de tecnologia móvel</strong></b></p>
<p>O celular e o tablet são aparelhos eletrônicos que ganham cada vez mais espaço, tornando até mesmo o notebook um pouco obsoleto. O avanço da tecnologia mobile traz muitos benefícios para profissionais e empresas. </p>
<p>Portanto, os desenvolvedores de softwares e ferramentas móveis terão espaço garantido no mercado de trabalho e entre as profissões do futuro.</p>
<p><b><strong> </strong></b></p>
<p><b><strong>6- Especialista em Inteligência Artificial</strong></b></p>
<p>Desenvolvedores capazes de lidar com a inteligência artificial também serão requisitados no futuro. Isso porque a Inteligência Artificial tem se tornado cada vez mais necessária em um mercado digitalizado.</p>
<p> </p>
<p><b><strong>7- Psicólogo e profissionais de saúde mental</strong></b></p>
<p>Essa é uma profissão que não sai de moda tão cedo. As pessoas cada vez mais vão precisar entrar em contato com seus sentimentos e desenvolver o lado emocional. </p>
<p>Em um mercado altamente competitivo, também é preciso lembrar que seres humanos não são máquinas e o psicólogo vai estar presente tanto nas terapias quanto nos recursos humanos das empresas.</p>
<p></p>
<p><b><strong>Como se preparar para o mercado de trabalho do futuro?</strong></b></p>
<p>Sem dúvida alguma, a melhor maneira de lidar com o mercado de trabalho no futuro é começando a desenvolver as habilidades que foram faladas acima.</p>
<p>Existem algumas outras habilidades que podem ser importantes nesse processo, como:</p>
<p> </p>
<ul>
<li>Liderança</li>
<li>Vendas e negociação</li>
<li>Trabalho em grupo</li>
<li>Empreendedorismo</li>
<li>Finanças</li>
<li>Flexibilidade</li>
<li>Resiliência</li>
<li>Independência</li>
</ul>
<p> </p>
<p>Tente também entender cada vez mais sobre as mudanças do mercado e formar a sua opinião sobre como será o mercado de trabalho do futuro. Quanto mais conhecimento, melhores são as suas chances de ter uma boa perspectiva sobre o assunto.</p>
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</p>
<p><b><strong>Conclusão </strong></b></p>
<p> </p>
<p>Existem muitas outras profissões do futuro que podem ser sucesso no mercado. No entanto, todas elas estão relacionadas às habilidades que discutimos acima.</p>
<p>Procure saber mais sobre o que você gosta e como isso pode se moldar como profissional no futuro. Por isso, pergunte-se como será possível que suas atividades profissionais favoritas estejam em alta no mercado.</p>
<p>Isso vai te trazer uma perspectiva de quais adaptações podem ser necessárias para o seu plano de carreira. </p>
<p>Gostou de saber mais sobre as profissões do futuro? Deixe o seu comentário e compartilhe essas informações com seus amigos e suas redes sociais.</p>
<p> </p>
<p></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Fonte: Bem Paraná</span></p></div>Future Trends da Abrafarma debate o futuro da farmácia e as transformações do varejo pós-pandemiahttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/future-trends-da-abrafarma-debate-o-futuro-da-farmacia-e-as-trans2020-09-04T11:00:00.000Z2020-09-04T11:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://panoramafarmaceutico.com.br/wp-content/uploads/2020/09/Abrafarma-Future-Trends-discute-o-futuro-da-farmacia-pos-pandemia.jpg?profile=RESIZE_710x" width="700" class="align-full" alt="Abrafarma-Future-Trends-discute-o-futuro-da-farmacia-pos-pandemia.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p></p>
<p>A 7ª edição do<span> </span><a href="https://abrafarmafuturetrends.com.br/">Abrafarma Future Trends</a><span> </span>será totalmente digital e ocorrerá de 14 a 18 de setembro. Hoje é reconhecido na América Latina como o maior congresso do varejo farmacêutico. O foco principal do congresso será o futuro da farmácia e as transformações do varejo pós-pandemia.</p>
<p></p>
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<p></p>
<p>A <a href="https://www.abrafarma.com.br/">Abrafarma</a><span> espera</span> reunir mais de 6 mil executivos e formadores de opinião ligados ao varejo, ao atacado e à indústria farmacêutica.</p>
<p>“Neste momento de pandemia, avançamos cinco anos em cinco meses. O varejo assimilou lições importantes que estão modificando a forma como as lojas se relacionam com o cliente”, ressalta Sergio Mena Barreto, CEO da entidade.</p>
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</p>
<p>No dia 9 de setembro, das 9h às 11h20, será realizado um pré-evento de aquecimento com apresentação de Eduardo Terra e Alberto Serrentino, curadores do congresso. “Vamos conduzir um debate com a participação de Sydney Clark, vice-presidente sênior de consultoria e tecnologia da IQVIA, e de Paulo Paiva, vice-presidente Latam da Close-Up International, sobre o panorama global do mercado farma e como a Covid-19 está impactando a demanda e o comportamento de consumo, trazendo insights para a realidade brasileira”, explica Serrentino.</p>
<p>Segundo ele, o varejo farmacêutico no Brasil é extremamente maduro e competitivo, com um ambiente regulatório que vem caminhando nos últimos anos para uma desregulamentação e flexibilização. “Tanto é que as farmácias estão conseguindo ampliar sortimentos em categorias nas quais antes havia limitações, aumentando a oferta de serviços e se tornando de fato um elo importante da cadeia da saúde”, comenta.</p>
<p></p>
<h3><strong>Congresso com mais de 30 horas de conteúdo</strong></h3>
<p>O congresso com mais de 30 horas de conteúdos será dividido em dois painéis: Super Sessões, espaço dedicado a debates com especialistas internacionais; e Encontre o Varejista, no qual as 26 redes associadas apresentarão estratégias de negócios voltadas para a indústria farmacêutica.</p>
<p>No dia 15 de setembro, a partir das 9h, haverá um painel com o médico Yossi Bahagon, um dos líderes do projeto de digitalização da saúde de Israel, que falará sobre o futuro da saúde e onde a farmácia se insere. “Bahagon mostrará sua visão integrada de toda a cadeia de valor da saúde, suportada por tecnologia e dados, e como isso pode dar um salto de qualidade ao setor”, detalha Serrentino.</p>
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</p>
<p>A segunda super sessão acontece no dia 18, quando o norte-americano Neil Stern, sócio da consultoria McMillanDoolittle, explanará sobre o acelerado processo de transformação por que passam as farmácias dos Estados Unidos em função da Covid-19. Os dois palestrantes participarão, ainda, ao vivo, de uma sessão de perguntas e respostas. </p>
<div class="jpzbrkw jpzbrkw-clearfix jpzbrkw-post-middle jpzbrkw-float-center jpzbrkw-align-center jpzbrkw-column-1"><div id="jpzbrkw-78397-1116950888" class="jpzbrkw-container jpzbrkw-type-dfp"><div id="div-gpt-ad-1557873974306-1">Já as 23 sessões do <em>Encontre o Varejista</em> acontecerão todos os dias, de 14 a 18 de setembro. Nesses encontros, cada qual com até 60 minutos de duração, as redes associadas à entidade apresentam ao mercado seus projetos e estratégias para o período de pós-pandemia e para o próximo ano.</div>
</div>
</div>
<h3><strong>Discussões sobre nossa realidade</strong></h3>
<p>Também haverá debates e análises pelos curadores sobre a transformação digital do varejo e do negócio da farmácia. “Nosso objetivo é amarrar e conectar todos os<span> </span><em>insights</em><span> </span>a fim de deixar pontos de atenção e reflexão para os participantes”, explica Serrentino.</p>
<p>No primeiro dia, o debate contará com a participação do secretário-executivo do Ministério da Economia,<span> </span><a href="https://www.linkedin.com/in/marcelo-guaranys-84b16b19?originalSubdomain=br">Marcelo Guaranys</a>;<span> </span><a href="https://www.linkedin.com/in/eugenio-de-zagottis-74b85653?originalSubdomain=br">Eugenio De Zagottis</a>, vice-presidente da<span> </span><a href="https://www.rd.com.br/">RD – Gente, Saúde e Bem-Estar</a><span> </span>e presidente do Conselho Diretivo da Abrafarma;<span> </span><a href="https://www.linkedin.com/in/rodrigo-pizzinatto-42b3321/?originalSubdomain=br">Rodrigo Pizzinato</a>, CEO da<span> </span><a href="https://www.extrafarma.com.br/">Extrafarma</a><span> </span>e Romeu Côrtes Domingues, Presidente do Conselho da DASA. Já no segundo dia, participarão do debate<span> </span><a href="https://www.linkedin.com/in/marcelo-can%C3%A7ado-2271a315b/">Marcelo Cançado</a>, sócio-diretor da<span> </span><a href="https://www.drogal.com.br/">Rede Drogal</a>, o presidente do<span> </span><a href="https://www.grupodpsp.com.br/">Grupo DPSP</a>, Marcelo Doll; e<span> </span><a href="https://www.linkedin.com/in/renato-alencar-porto-9753a3123/?originalSubdomain=br">Renato Porto</a>, diretor de relações institucionais da Abrafarma.</p>
<h3><strong>Segurança e Transmissão</strong></h3>
<p>O formato digital não impede que o evento provoque reflexões estratégicas e permita a interação dos associados da Abrafarma com seus parceiros e fornecedores. “Teremos ferramentas e tecnologias que permitirão a interação ao longo da semana em ambiente fechado para que os participantes possam se encontrar e dialogar virtualmente”, finaliza Serrentino.</p></div>Para o CEO da RD Raia Drogasil, o consumidor do futuro vai se preocupar ainda mais com a saúdehttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/para-o-ceo-da-rd-raia-drogasil-o-consumidor-do-futuro-vai-se-preo2020-12-24T11:00:00.000Z2020-12-24T11:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://www.mercadoeconsumo.com.br/wp-content/uploads/2020/04/marcilio-Pousada.jpg?profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="marcilio-Pousada.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p></p>
<p>Imprensa Mercado & Consumo de Imprensa Mercado & Consumo</p>
<p></p>
<p><span style="font-size:8pt;">[tempo para leitura: 2 minutos]</span></p>
<p><br /> A saúde também está reinventando os seus processos. Para exemplo disso, podemos utilizar as drogarias, que são estabelecimentos focados em uma gama de produtos, como medicamentos, cosméticos e perfumaria, disse Marcílio Pousada, CEO da RD Raia e Drogasil, durante live promovida pela Mercado & Consumo na manhã desta quarta-feira (8).</p>
<p></p>
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<p></p>
<p>“Os jovens quando precisam de algo, estão sempre conectados aos dispositivos móveis e sabem que é possível fazer compras por meio de aplicativos. Já o idoso, tem um comportamento diferente, que frequenta as unidades e reconhece os funcionários até mesmo pelos nomes. Antes da pandemia, tudo estava junto e funcionando perfeitamente, agora é evidente que esses públicos já estão sendo atendimentos de uma forma mais personalizada”, afirma o executivo.</p>
<p></p>
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<p></p>
<p>O consumidor está mais próximo das marcas que estão dispostas a se aproximarem. “A transparência é fundamental, já que é interessante o formato que as farmácias de bairro sempre trabalham com a comunidade, de uma forma ampla e com serviços de saúde ainda mais diversos que as drogarias, por exemplo. Atualmente é possível também ligar nas lojas para fazer o pedido, aproximando ainda mais o público da marca”, explica Pousada.</p>
<p>Além de estreitar a relação com o público, a cultura organizacional se replanejou rapidamente para proteger os funcionários. “Todos os colaboradores estão cientes dos cuidados necessários para a higiene tanto pessoal, quando das lojas. Caso haja sintomas ou dúvidas, ele tem acesso ao serviço de telemedicina”, confirma o diretor.</p>
<p></p>
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<p></p>
<p>A farmácia do futuro será diferente do que temos hoje. Além de reformar os processos, a transformação também chegará até nós pela demanda que esse novo comportamento do público trará. “Então, em momento como esse, é necessário além de trabalhar ativamente, ouvir as novas exigências e observar as mudanças, para criar novas parcerias e oportunidades de mercado”, conclui Marcílio Pousada.</p>
<p></p>
<p>* Imagem reprodução</p></div>Obama faz discurso poderoso sobre incertezas do futuro após coronavírushttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/obama-faz-discurso-poderoso-sobre-incertezas-do-futuro-apos-coron2020-07-05T12:00:00.000Z2020-07-05T12:00:00.000ZJONI MENGALDOhttps://dikajob.com.br/members/JoniMengaldo<div><div class="image"><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://exame.com/wp-content/uploads/2020/05/obama-e1589812349634-1.jpg?quality=70&strip=all&resize=420,280&profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="obama-e1589812349634-1.jpg?quality=70&strip=all&resize=420,280&profile=RESIZE_710x" /></a></div>
<p class="caption"><span style="font-size:8pt;">Barack Obama: ex-presidente abriu as comemorações para formandos de 2020 (Getty Images/Getty Images for EIF & XQ/Getty Images)</span></p>
<p class="caption"></p>
<p class="caption"></p>
<p class="caption"><span style="font-size:14pt;"><strong>O ex-presidente deixou três conselhos para jovens formandos de 2020, em meio à pandemia: "Não tenha medo, faça o que achar certo e construa uma comunidade"</strong></span></p>
<p class="caption"><br /> Por Tamires Vitorio<br /> Exame <br /> Publicado em: 18/05/2020</p>
<p class="caption"></p>
<p>Por causa da pandemia do novo coronavírus, diversos eventos foram cancelados ao redor do mundo. As tão aguardadas formaturas, por causarem grandes aglomerações, também tiveram de se adaptar — algumas foram até canceladas, pelo menos por enquanto.</p>
<p></p>
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<p></p>
<p>Nos Estados Unidos, é comum as universidades chamarem nomes ilustres para fazer discursos nas cerimônias de graduação de universidades. Apesar dos cancelamentos, o ex-presidente americano Barack Obama discursou novamente para os formandos e, em vez de um espaço lotado de estudantes de beca e famílias emocionadas, o Twitter foi a plataforma escolhida.</p>
<p></p>
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</p>
<p></p>
<p>O discurso de Obama faz parte de um evento chamado Graduate Together: America Honors the High School Class of 2020, voltado para estudantes americanos que se formaram no ensino médio neste ano e não poderão participar dos eventos estudantis por causa da covid-19.</p>
<p>Obama, que abriu as celebrações, fez um discurso poderoso sobre as incertezas do futuro quando as pessoas saem da adolescência para a vida adulta — essas potencializadas pela pandemia.</p>
<p>“O que permanece verdadeiro é que sua formatura marca a passagem para a vida adulta — quando você começa a cuidar da própria vida. É quando você decide o que é importante para você: o tipo de carreira que você quer seguir. Com quem você quer construir uma família. Os valores que você quer ter. E, de olho na situação atual do mundo, isso pode ser um pouco assustador”, afirmou o ex-presidente.</p>
<p>Para ele, “a pandemia mexeu com o statu quo e expôs os problemas do nosso país — da desigualdade econômica às disparidades raciais, até a falta de saúde básica para quem precisa. Acordou várias pessoas jovens para o fato de que fazer as coisas do jeito antigo não vai funcionar; que não importa quanto dinheiro você tem se todo mundo ao seu redor está com fome e doente; e que nossa sociedade e nossa democracia apenas funcionam quando não pensamos em nós mesmos, mas um nos outros”.</p>
<p></p>
<p><strong>VEJA TAMBÉM:</strong></p>
<ul>
<li><span><strong><a href="http://dikajob.com.br/video/8-voc-um-perennial" target="_blank">VOCÊ É UM PERENNIAL ?</a></strong></span></li>
<li><span><strong><a href="http://dikajob.com.br/profiles/blogs/alem-do-ministro-75-dos-brasileiros-contam-mentiras-no-curriculo" target="_blank">ALÉM DO MINISTRO, 75% DOS BRASILEIROS CONTAM MENTIRAS NO CURRÍCULO</a></strong></span></li>
<li><span><strong><a href="http://dikajob.com.br/profiles/blogs/novos-tipos-de-trabalhos-podem-surgir-como-efeito-do-coronavirus" target="_blank">NOVOS TIPOS DE TRABALHOS PODEM SURGIR COMO EFEITO DO CORONAVÍRUS</a></strong></span></li>
<li><span><strong><a href="http://dikajob.com.br/profiles/blogs/l-oreal-revela-suas-metas-ousadas-de-sustentabilidade-para-2030" target="_blank">L’ORÉAL REVELA SUAS METAS OUSADAS DE SUSTENTABILIDADE PARA 2030</a></strong></span></li>
<li><span><strong><a href="http://dikajob.com.br/profiles/blogs/zodiac-e-eleita-uma-das-melhores-empresas-para-mulheres-trabalhar" target="_blank">ZODIAC É ELEITA UMA DAS MELHORES EMPRESAS PARA MULHERES TRABALHAREM...</a></strong></span></li>
</ul>
<p></p>
<p>Obama acredita que essa geração de formandos “moldará o mundo” pós-coronavírus. “A pandemia também puxou a cortina para outra verdade dura, uma que a gente tem de aceitar quando nossa infância acaba. Todos aqueles adultos que você achava que estavam no poder e sabiam o que estavam fazendo? Acontece que eles não têm todas as respostas. Muitos nem estão fazendo as perguntas certas. Então, se o mundo vai melhorar, depende de vocês”, afirmou.</p>
<p>O ex-presidente deixou três conselhos para os jovens que se formaram neste ano.</p>
<p>“Primeiro, não tenha medo. A América já passou por tempos difíceis antes — escravidão, guerra civil, fome, doenças, a Grande Depressão e o 11 de Setembro. E todas as vezes nós saímos mais fortes, normalmente porque uma nova geração, pessoas jovens como vocês, aprendeu com os erros do passado e descobriu como deixar as coisas melhores”, disse.</p>
<p>“Segundo, faça o que você acha que é certo. Fazer o que parece bom, o que é conveniente, o que é fácil — é assim que as crianças pensam. Infelizmente, muitos adultos, incluindo alguns com títulos e trabalhos importantes, ainda pensam dessa forma — por isso as coisas estão como estão”, afirmou.</p>
<p>Em terceiro, para Obama, é importante que os jovens “construam uma comunidade” e que “se importem com os problemas dos outros”.</p>
<p></p>
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</p>
<p></p>
<p>O evento também teve a participação da atriz Zendaya, do cantor Pharrell Williams, do ator Timothée Chalamet, da atriz e diretora Olivia Wilde e do comediante Kevin Hart, aconteceu no dia 16 e foi organizado em parceria com o XQ Institute, a Fundação LeBron James e o Entertainment Industry Foundation.</p>
<p>Grandes personalidades e celebridades já fizeram discursos de formatura memoráveis, como Sheryl Sandberg, do Facebook, e Steve Jobs, da Apple, em 2011. Recentemente, o casal de bilionários e filantropos Bill e Melinda Gates publicou um discurso de formatura no jornal Wall Street Journal.</p>
<p></p>
<h3 style="text-align:center;">Assista ao discurso completo de Barack Obama:</h3>
<div class="embed-twitter"></div>
<p></p>
<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr" xml:lang="en">Congrats to the high school Class of 2020, as well as to the teachers, coaches, and most of all, parents and family who’ve guided you along the way. Thanks for letting me be part of your big day! <a href="https://t.co/RjYvHs2BhC">pic.twitter.com/RjYvHs2BhC</a></p>
— Barack Obama (@BarackObama) <a href="https://twitter.com/BarackObama/status/1261823767044476928?ref_src=twsrc%5Etfw">May 17, 2020</a></blockquote>
<p></p></div>Não consegue traçar planos para o futuro? Você pode fazer istohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/nao-consegue-tracar-planos-para-o-futuro-voce-pode-fazer-isto2020-06-27T10:00:00.000Z2020-06-27T10:00:00.000ZJONI MENGALDOhttps://dikajob.com.br/members/JoniMengaldo<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://exame.com/wp-content/uploads/2020/05/gettyimages-1159404116-e1588615065384.jpg?profile=RESIZE_710x" width="700" class="align-full" alt="gettyimages-1159404116-e1588615065384.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Frustração (holaillustrations/Getty Images)</span></p>
<p></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:14pt;"><strong>É possível transformar um "não" em oportunidade?. Sofia Esteves, presidente do conselho da Cia. de Talentos, traz sua experiência</strong></span></p>
<p></p>
<p><br /> <span style="font-size:10pt;">Por Sofia Esteves</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Exame</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Começo o artigo de hoje trazendo falas do escritor e jornalista, Caio Fernando Abreu, para que possamos refletir juntos.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">“Para toda angustiante interrogação, existe uma inesperada exclamação. Para toda vírgula que não te deixa ir adiante, existe um ponto final. Para toda reticência que dói, existe um novo parágrafo”.</span></p>
<p></p>
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<p></p>
<p><span style="font-size:10pt;">“E tem o seguinte, meus senhores: não vamos enlouquecer, nem nos matar, nem desistir. Pelo contrário: vamos ficar ótimos e incomodar bastante ainda”.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Em tempos de incerteza, é a inspiração quem pode nos levar adiante. Foi essa clareza que eu tive ao me lembrar de como foi o evento ‘A Maior Live de Carreira do Mundo’, realizado pela minha empresa, o Grupo Companhia de Talentos, em parceria com mais de 40 organizações, nos dias 22 e 23 de abril.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">O isolamento, o medo de adoecer e a paralisação da economia em muitos setores ampliaram a ansiedade e as dúvidas dos profissionais sobre o futuro de suas carreiras. Pensando nisso, eu e minha equipe entendemos que os talentos estavam precisando de uma boa dose de coragem para continuarem acreditando em suas jornadas profissionais.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Para isso, nada melhor do que ouvir boas histórias e os conselhos de renomadas personalidades que conquistaram destaque e realização profissional. Então, criamos o evento online gratuito para que a confiança fosse restabelecida.</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:10pt;"><ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Analisando a trajetória de cada um dos profissionais que compartilharam seus conhecimentos na live, pude perceber um padrão, o ingrediente secreto que os levou ao topo. Eles disseram mais sim do que não. Eles acreditaram em suas capacidades e lutaram por seus sonhos – e é sobre isso que eu quero falar com você hoje.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Minha empresa também foi pega de surpresa pelo cenário atual e em meio à tantas reuniões e buscas por soluções mercadológicas não fazia sentido lógico inventar um evento de tamanho porte.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Pois é, ainda bem que nem só de lógica se faz a vida. Dissemos sim para a ideia, acreditamos no seu potencial e fizemos acontecer em menos de 10 dias o maior evento online de carreira do mundo.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">O resultado? Uma audiência de quase 100 mil pessoas, mais de 1.5 milhões de pessoas impactadas pela cobertura de imprensa e a alegria enorme no coração de ler as milhares de mensagens de talentos que voltaram a acreditar no se futuro profissional e ganharam uma nova motivação para lutarem.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Então, eu te convido a pensar comigo. Não podemos sair de casa, não podemos abraçar quem amamos e está longe, não podemos mais traçar roteiros lineares para o nosso futuro e não sabemos com total certeza quando tudo isso vai acabar. Perceba quantos “nãos” estamos vivenciando.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">E o sim? Como você está usando esse poder na sua vida hoje? O tempo parece ter mudado, mas ele não parou. Essa fase vai passar e mesmo que suas consequências nos afetem por um tempo, o futuro não deixará de existir. Como você está se preparando para ele?</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:10pt;"><ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:10pt;">É comum que a rotina e o estresse apaguem nossa memória sobre qual é a motivação de estarmos fazendo o que fazemos. Porém, que tal deixar de lado uma vida mecânica e se lembrar do que em sua carreira está precisando de um belo sim?</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Diga sim para as suas capacidades e invista naquele curso importante para o avanço da sua carreira. Diga sim para os seus sonhos e trace as ações que vão te fazer chegar lá. Diga sim para a sua saúde mental e saiba a hora de parar de trabalhar para cuidar bem de você. Diga sim para as suas relações e busque conversas resolutivas com quem você não anda se entendendo.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Reflita e analise que aspectos da sua vida e da sua carreira ainda não estão de acordo com o que você deseja. Tudo pode mudar se você der um sim para o seu poder de ação. Entenda, você é o protagonista da sua carreira.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Acredite, o sim pode ser simples. Ele só requer coragem e prática.</span></p>
<p></p>
<p></p></div>O futuro do aperto de mãohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/o-futuro-do-aperto-de-m-o2020-05-22T09:00:00.000Z2020-05-22T09:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><div><img src="https://www.swissinfo.ch/image/45756718/3x2/640/426/e65929af665278a1378ddf9b92815593/EO/abchands.jpg" alt="Aperto de mão" title="A crise da Covid-19 acabou com a prática milenar do aperto de mão e nos condicionou a cobrir o rosto. (Keystone)" class="var-" id="qtvu6z-interchange" name="qtvu6z-interchange" /></div>
<p><span style="font-size:8pt;">A crise da Covid-19 acabou com a prática milenar do aperto de mão e nos condicionou a cobrir o rosto. - (Keystone)</span></p>
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<h2>O Coronavirus pode transformar nossos hábitos e nossas ideias do que significa "viver juntos" na Europa, escrevem os pesquisadores Ashley Mantha-Hollands e Liav Orgad.</h2>
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<div><div><address><span style="font-size:10pt;">Por<span> Ashley Mantha-Hollands e Liav Orgad</span></span></address>
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</div>
<p><span style="font-size:10pt;"><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://www.swissinfo.ch/static/Themes/basic/img/logos/swi_logo_small.png?profile=RESIZE_710x" width="200" alt="swi_logo_small.png?profile=RESIZE_710x" /></a></span><br /></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Quando perguntado sobre o aperto de mão recentemente, o principal virologista dos EUA, <a href="https://time.com/5818134/anthony-fauci-never-shake-hands-coronavirus/" target="_blank">Dr. Fauci, disse:Link externo</a> "Acho que nunca mais poderemos apertar a mão", referindo-se a como isso evitaria tanto o coronavírus quanto a gripe sazonal. Na Europa, onde o assunto do aperto de mão tem sido um campo minado nos últimos anos, esta exigência médica pode levar a uma mudança cultural muito necessária. </span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Em 2010, uma mulher argelina teve sua naturalização <a href="https://www.nytimes.com/2018/04/21/world/europe/handshake-citizenship-france.html" target="_blank">negadaLink externo</a> na França por não apertar a mão do funcionário masculino da Prefeitura de l'Isère. Em 2016, um escrivão civil em <a href="https://www.rtbf.be/info/regions/detail_refus-de-serrer-la-main-de-l-echevin-huit-mariages-annules-a-la-ville-de-bruxelles?id=9480611">BruxelasLink externo</a> recusou-se a realizar um casamento quando a noiva se recusou a apertar sua mão durante a cerimônia. Na Holanda, uma candidatura para um cargo de motorista de ônibus foi rejeitada em 2017 porque a pessoa recusou-se a apertar a mão de passageiros e colegas do sexo feminino. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">E na Suíça, a recusa em apertar a mão levou a cidade de Lausanne a <a href="https://www.swissinfo.ch/spa/integraci%C3%B3n-_les-niegan-ciudadan%C3%ADa-por-conducta-discriminatoria/44337196" target="_blank">rejeitarLink externo</a> um requerimento de cidadania em 2018. A cidade de Therwil, no cantão da Basileia-Campo, chegou a impor uma multa de CHF 5.000 (US$ 5.150) e serviços sociais aos pais cujos filhos se recusaram a apertar as mãos de uma professora na escola. Simonetta Sommaruga, a atual presidente da Suíça (então ministra federal da Justiça), afirmou ferozmente que o aperto de mão é "parte da cultura suíça". As autoridades educacionais foram mais explícitas - "uma professora tem o direito de exigir um aperto de mão".</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">A política mais rigorosa de aperto de mão na Europa se dá na Dinamarca. Em dezembro de 2018, o aperto de mão chegou às manchetes quando a Dinamarca aprovou uma lei que tornou o aperto de mão obrigatório em todas as cerimônias de naturalização. A recusa em apertar a mão do prefeito ou de outros funcionários na cerimônia pode terminar com a negação da cidadania. Curiosamente, desde o início da pandemia, a Dinamarca congelou todas as cerimônias de cidadania sob o slogan "sem aperto de mão, sem cidadania".</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Na superfície, o aperto de mão é apenas uma forma de saudação, não sendo fundamentalmente diferente de acenar, sorrir ou fazer uma reverência (ou, se preferir, bater com o cotovelo, acenar com a cabeça e beijar ao ar). No entanto, nas sociedades europeias cada vez mais diversificadas, o aperto de mão tornou-se essencial para o "viver juntos". </span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">O princípio da convivência chocou a Europa em 2014, quando a Corte Européia de Direitos Humanos defendeu a proibição da burqa francesa. O tribunal decidiu que a questão de saber se uma mulher "deve ser autorizada a usar um véu facial completo em locais públicos é uma escolha da sociedade". Segundo o tribunal, a convivência exige um mínimo de interação social e de vida comunitária, conforme definido pelo Estado. </span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Cobrir o rosto em público é visto agora sob a perspectiva da crise da Covid-19, como um ato de dever cívico para proteger os membros mais vulneráveis da sociedade. Áustria, Eslováquia, Alemanha e França recomendaram ou implementaram a obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços públicos. As máscaras nos permitem participar da vida pública, e não se afastar dela. O importante é facilitar a participação na vida pública, não se se pode ver o sorriso de uma pessoa; não podemos nos ater a uma noção fixa para entender o que significa viver juntos. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">A crise da Covid-19 desestabilizou temporariamente nossas interações sociais, trazendo assim uma oportunidade de refletir sobre <a href="https://www.dw.com/en/handshakes-and-kisses-in-a-time-of-coronavirus/g-52621648" target="_blank">saudações alternativasLink externo</a> nos modos de vida europeus. Em vez de se agarrarem a convenções passadas, os formuladores de políticas deveriam ser mais tolerantes com diferentes modos de saudação e razões para diferentes códigos de vestimenta. A obrigação de não apertar a mão e cobrir o rosto por causa da pandemia mostra que estas etiquetas não são tão necessárias à vida social como se tem presumido. </span></p>
<p><span style="font-size:10pt;"><strong>Artigo publicado originalmente no <a href="https://verfassungsblog.de/the-future-of-handshaking/" target="_blank">VerfassungsblogLink externo</a> </strong></span></p>
<div class="infobox"></div>
<div class="infobox"><p><span style="font-size:8pt;"><em><strong>As opiniões expressas neste artigo são exclusivamente dos autores, e não refletem necessariamente a posição do DikaJob.</strong></em></span></p>
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</div></div>O que o aumento da integração entre pessoas e tecnologia ensina para o futurohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/o-que-o-aumento-da-integracao-entre-pessoas-e-tecnologia-ensina-p2020-05-18T14:00:00.000Z2020-05-18T14:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://cdn-istoedinheiro-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/17/2020/05/45-1.jpg?profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="45-1.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:14pt;"><strong>Há décadas, a tecnologia se faz presente do início ao fim do dia. Desde acordar ao som do despertador programado no smartphone até interromper o consumo de conteúdo e ir dormir. É novo, porém, o cenário em que a tecnologia é fonte quase exclusiva de contato humano.</strong></span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Isto É Dinheiro</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Antonio Quintas</span></p>
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<p><span style="font-size:10pt;">Neste momento, é o grande pilar de sustentação da sociedade, promovendo a manutenção das relações interpessoais e também da força de trabalho, mesmo a distância. O impacto direto na maneira e intensidade com que as pessoas interagem com os recursos tecnológicos tem causado uma série de reflexões no mercado, principalmente sobre o que essa situação ensina para o futuro. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Nos últimos meses, temos visto o smartphone se consolidar como centro de recursos e serviços. No âmbito pessoal, oferece formas para interagir com pessoas queridas, guias para atividades focadas em saúde e bem-estar, jogos eletrônicos e acesso a plataformas de streaming. Profissionalmente, favorece a manutenção de relacionamentos corporativos, possibilita a execução rápida de tarefas, organização de reuniões e verificação da agenda. Assim, é uma peça fundamental no desenrolar da rotina.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Outro aspecto que chama atenção é o modo com que as pessoas passaram a conectar seus produtos dentro de casa. Foi reforçada a visão de que smartphone, notebook, tablet e televisão podem atuar como soluções complementares, capazes de proporcionar uma experiência integrada. Um exemplo claro é o espelhamento da tela do smartphone na televisão para assistir a uma live, participar de uma videoconferência com familiares e amigos ou ver exemplos de exercícios físicos. Em lares ainda mais tecnológicos, o smartphone é também uma maneira de controlar aparelhos como aspirador, ar-condicionado, refrigerador e lavadora.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Ao analisarmos esse cenário de congruência de produtos, é reforçada a necessidade de criar, cada vez mais, um “ecossistema tecnológico”. Para isso, três pilares serão indispensáveis nos próximos anos: Internet das Coisas, Inteligência Artificial e 5G.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Com as pessoas utilizando o smartphone como um centro de serviços e de gerenciamento de outros equipamentos, o conceito de Internet das Coisas ganhará força e passará a ser um componente ainda mais relevante ao projetar uma solução. E a chave para intensificar este desenvolvimento está justamente na chegada da rede de comunicação 5G, aumentando em grande escala a velocidade de transmissão de dados e, consequentemente, a confiabilidade da conectividade desses produtos.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">A Inteligência Artificial (I.A.), por sua vez, estará intrinsecamente conectada a tudo isso. Atualmente, a I.A. já está presente em muitos componentes de um smartphone, desde os que asseguram a qualidade de uma foto até aqueles que reconhecem o padrão de uso e otimizam o funcionamento de acordo com cada situação. Em alguns anos, no entanto, será posicionada como o elo de conexão entre pessoas e soluções tecnológicas, como assistentes pessoais, e aumentará significativamente as possibilidades de realização de tarefas com um simples comando de voz. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Como reflexo imediato de mercado, veremos consumidores ainda mais exigentes, buscando dispositivos que estejam diretamente conectados às suas necessidades diárias, pessoal e profissionalmente. E a indústria deverá estar preparada para atender a essas demandas, reforçando o princípio de que a tecnologia é um caminho para o desenvolvimento e auxílio na resolução de questões sociais. Entre tantas dúvidas sobre o que está por vir, uma certeza é a de que as pessoas sairão mais tecnológicas deste período. E as empresas, ainda mais humanizadas.</span></p>
<p></p></div>O dia em que o futuro chegou. E mudou tudohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/o-dia-em-que-o-futuro-chegou-e-mudou-tudo2020-05-11T19:51:44.000Z2020-05-11T19:51:44.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p> <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p>Poucas gerações têm o privilégio, sem dúvida assustador, de assistir ao futuro chegar. A má notícia é que ele não vem pronto. A boa: pode ser construído com menos imperfeições. As lideranças do mundo do trabalho ouvidas pela DINHEIRO neste painel permitem, de forma extraordinária, jogar um pouco de luz sobre o que vivemos. E o que virá. Uma coisa é certa. Não há consenso. Mas outra certeza se impôs: há convergência. Todos afirmam que a melhor saída para a crise exige soluções colaborativas.</p>
<p>O santo graal do mundo produtivo, a Transformação Digital, chegou acelerada por um vírus. “Será uma reinvenção digital que nos levará à hipercolaboração”, diz Tonny Martins, presidente da IBM Brasil. “Conveniência e personalização juntas, com tecnologia humanizada através da Inteligência Artificial.” Um cenário de participação e comunidade compartilhado por Liel Miranda, presidente da Mondelez no Brasil. “O período de isolamento despertou nas pessoas, e nas empresas, a importância ainda maior de contarem umas com as outras para realizarem algo.” A mesma percepção de Leyla Nascimento, a vice-presidente de Relações Internacionais da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH Brasil). “É impossível sairmos dessa crise sem uma reflexão pessoal — nós e o outro, de como juntos podemos melhorar as relações humanas.”</p>
<p>Uma linha de raciocínio que se costura pelos entrevistados. Mas não será um caminho sem chances razoáveis de erros e fracasso. “Ao longo da história as crises nos ensinaram várias coisas, entre elas a de que nem sempre o período posterior é dos melhores”, diz Marcel Cheida, professor de jornalismo e ética na PUC de Campinas. O alerta faz sentido. O admirável mundo novo pode não ser tão admirável. Os entrevistados afirmam que não será pela inércia que a transformação digital e uma nova cultura comportamental surgirão. Fernando Pimentel, presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), define a era pré-pandemia como de “conflito, nacionalismo e polarização”. O mundo pós-pandemia ele define como de “conflito, nacionalismo, polarização. E solidariedade”.</p>
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<p>Nessas horas entram em cena as pessoas que fazem. Luciano Araújo é um designer paulistano dono da Botões Clássicos, inicialmente uma pequena e artesanal produção de times de futebol de mesa. A iniciativa o levou a ser dono de um bar, que sedia campeonatos em torno do botonismo, e culminou num projeto de voluntarismo no Capão Redondo, periferia extrema de São Paulo. No começo da pandemia, ele e parceiros do projeto arrecadaram e distribuíram 23 toneladas de alimentos a 1,5 mil famílias cadastradas. Solidariedade. Mas também posicionamento de marca em alto nível. “Acredito que identidade e responsabilidade social serão fundamentais para os negócios. As pessoas vão se identificar com empresas que tenham em sua essência o envolvimento social.”</p>
<p><strong>DIGITAL AGORA</strong><span> </span>Um combo “solidariedade + mundo verdadeiramente digital”. Muitas organizações não conseguiam cruzar a fronteira, alcançar a plenitude digital. As que alcançavam tornavam-se sem estofo mundo real. Um limbo. Um espaço em suspenso que parece ter chegado ao seu fim. Ricardo Balkins, sócio-líder da Indústria de Consumer Business da Deloitte diz que o cenário pré-Covid-19 era definido pela expressão “o consumo digital é o futuro”, substituída por “o consumo digital é agora”. Há, no entanto, uma sutileza que nem todas as marcas parecem ter percebido com a crise. Ser digital não elimina o fator humano. Juntar pitadas generosas de sensibilidade no mundo da transformação digital aparenta ser o caminho.</p>
<p>E aqui nasce, junto da transformação digital, o novo consumidor. Com um pacote de novos hábitos aprendidos e assimilados em tempo recorde — e de forma compulsória, com a quarentena. No setor de serviços, por exemplo, a modelagem de negócios deve mudar rapidamente. Claudia Toledo, general manager da Elsevier Brasil, diz que o setor pensará em receita recorrente. “As empresas de serviços devem adotar um modelo de assinatura.” Só assim sobreviveram a cenários como o da pandemia. E porque assim o novo consumidor passou a ter e exigir.</p>
<p><strong>“No médio prazo é razoável supor que mesmo após o fim das medidas de isolamento social as pessoas seguirão evitando aglomerações”</strong><span> </span>Renato Mansur, Diretor de Canais Digitais, Itaú Unibanco<strong><br /></strong></p>
<p>Renato Mansur, diretor de Canais Digitais no Itaú Unibanco, diz que crises como essa impõem mudanças de rotina. “E acabam tendo consequências duradouras sobre certos comportamentos e padrões de consumo.” Uma avaliação com a qual Karel Luketic, head de marketing e conteúdo da XP, concorda. “A pandemia nos trouxe muitos aprendizados, mas os principais são o encontro do equilíbrio nas rotinas e na saúde, além de aprendermos a trabalhar de forma mais digital e flexível”, afirma. Isso deverá impactar, inclusive, instituições públicas. O Estado. Margot Greenman, CEO e cofundadora da Captalys, diz que as administrações públicas serão obrigadas a se digitalizar. “Mudarão completamente a forma que os cidadãos interagem como seus governos.” Mudará tudo, enfim. Do varejo aos serviços, da solidariedade às relações do consumidor cidadão com as marcas e os governos.</p>
<p>Jonah Peretti, fundador do Buzzfeed, sempre disse que nunca mirou na tecnologia, mas sim no comportamento. E o novo padrão ensinado pela pandemia fez finalmente que a transformação digital surgisse para todos. “Tínhamos um mundo mais tribal, muitas tribos. Com a crise, a gente está passando por um processo de maior interesse na coletividade, na comunidade expandida”, diz VanDyck Silveira, CEO da Trevisan Escola de Negócios. “Uma comunidade de ajuda mútua, de maior harmonia.”</p>
<div class="clearfix"></div>
<p><strong>Os 100 entrevistados pela dinheiro</strong></p>
<p>DINHEIRO agradece em especial a cada um de nossos 100 entrevistados, cuja inteligência coletiva e colaborativa permitiu a construção deste painel:Aldo Macri, diretor (Sindilojas), Alexandre Sgarbi, diretor-executivo (Cosin Consulting), Alvaro Furtado, presidente (Sincovaga), Amure Pinho, presidente (ABStartups), André Coutinho, líder de mercados (KPMG), André Friedheim, presidente (ABF), André Zukerman, CEO (Zukerman Leilões), Andrea Kohlrausch, presidente (Calçados Bibi), Antônio Cabrera Mano Filho, presidente (CMLE), Augusto Lins, presidente (Stone Pagamentos), Aury Ronan Francisco, diretor financeiro (Grupo Movile), Bernardo Gomes, CEO (Sinqia), Beto Filho, presidente (ABF – RJ), Carlos do Carmo Andrade Melles, presidente (Sebrae), Carlos Eduardo Curioni, CEO (Elo7), Carlos Mira, CEO e fundador (TruckPad), Carlos Wizard Martins, CEO (Grupo Sforza), Claudia Toledo, general manager (Elsevier), Cristiano Cardoso Teixeira, diretor-geral (Klabin), Daniel Domeneghetti, CEO (E-Consulting), Davi Holanda, CEO (Acesso Bank), Diogo Lupinari, CEO (Wevo), Dionaldo Passos, CEO (Navita), Edison Tamascia, presidente (Febrafar), Eduardo Fregonesi, CEO (Synapcom), Eduardo Henrique, CEO (Wavy Global), Eduardo Sanovicz, presidente (Abear), Eugenio Singer, presidente no Brasil (Ramboll do Brasil), Fabio Fossen, presidente Latin America South (Bridgestone), Fabio Soto, CEO (Agility Networks), Federico Servideo, sócio (PwC Brasil), Felipe Calixto, CEO (Sankhya), Felipe Diz, CEO e fundador (Zee.Dog e Zee.Now), Felipe Macedo, co-fundador (Corebiz), Fernando Fleider, CEO (ICTS Protiviti), Fernando Honorato Barbosa, economista-chefe (Bradesco), Fernando Meirelles (cineasta), Fernando Nekrycz, co-fundador (Xaza), Fernando Pimentel, presidente-executivo (Abit), Filippo Di Cesare, CEO Latam (Engineering), Flávio Menezes, líder do escritório brasileiro (Bip Brasil), Francisco Sant’Anna, presidente (Ibracon), Glauco Humai, presidente (Abrasce), Guilherme Priante, fundador e CEO (Beyoung), Henrique Carbonell, CEO (F360), Hugo Rodrigues, diretor geral (Printi), Ingrid Barth, diretora (ABFintechs) e cofundadora e COO (Linker), Ivone Silva, presidenta (Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região), Jacyr Costa Filho, membro comitê executivo (Grupo Tereos), João Pedro Paro Neto, CEO (Mastercard Brasil e Cone Sul), Jonas Araújo, CEO (Trackmob), José Marcos Szuster, CEO (Medlevensohn), Julio Andrade (ator), Karel Luketic, head de marketing e conteúdo (XP Inc.), Lázaro Ramos (ator), Lenine (músico e compositor), Leonardo Gonçalves, diretor de relações institucionais (Certisign), Leonardo Sesti Paz, CEO (Imovelweb), Leyla Nascimento, vice-presidente de relações internacionais (ABRH Brasil), Liel Miranda, presidente (Mondelēz Brasil), Luca Cafici, CEO (Instacarro), Luciano Araujo, sócio-proprietário (Botões Clássicos), Luiz Augusto Pereira de Almeida, diretor de marketing (Sobloco), Luiz Camargo, vice-presidente para a América Latina (Nice), Luiz Gonzaga, presidente (Abetre), Luiz Pavão, vice-presidente de B2C (Infracommerce), Marc Reichardt, CEO (Bayer do Brasil), Marcel Cheida, professor de jornalismo e ética (Puc – Campinas), Marcela Rocha, economista-chefe (Claritas Investimentos), Marco Stefanini, fundador e CEO global (Stefanini), Marcus Granadeiro, CEO (Construtivo), Margot Greenman, CEO (Captalys), Marina Tumolo, diretora de operações (Fri.to), Maurício Salvador, presidente (Abcomm), Miguel Duarte, líder para o mercado de bens de consumo e varejo (EY), Nabil Sahyoun, presidente (Alshop), Natalino Barioni, CVO (Interplayers), Pablo Di Si, presidente América Latina (Volkswagen), Paulo Hoff presidente (Rede d’Or), Pedro Hermeto, presidente (Abrasel-RJ), Rafael Nasser, co-fundador (FreeCô), Rafael Salomão, CEO (Agrofy), Reginaldo Almeida de Medeiros, presidente-executivo (Abraceel), Reinaldo Varela, presidente e fundador (Divino Fogão), Renan Hoekveld, assessor da diretoria (Nesp), Renato Mansur, diretor canais digitais (Itaú Unibanco), Ricardo Balkins, sócio-líder da indústria de consumer business (Deloitte), Ricardo José Alves, CEO (Halipar), Robson Braga de Andrade, presidente (CNI), Rodolfo Fücher, presidente (Abes), Rogelio Goldfarb, vice-presidente América do Sul (Ford), Sergio Paulo Gallindo, presidente-executivo (Brasscom), Thierry Fournier, CEO Brasil Latam (Grupo Saint-Gobain), Thomas Batt, CEO (Seguros SURA Brasil), Tirso de Salles Meirelles, vice-presidente (Faesp), Tonny Martins, presidente (IBM Brasil), VanDyck Silveira, CEO (Trevisan Escola de Negócios), Victor Raful, CEO (Digicarro), Victoria Alonso e Zoë Póvoa, co-fundadora e fundadora (Ozllo), Walter Schalka, presidente no Brasil (Suzano)</p>
<div class="clearfix"></div>
<div id="admateria8"><a href="https://www.istoedinheiro.com.br/o-dia-em-que-o-futuro-chegou-e-mudou-tudo/">https://www.istoedinheiro.com.br/o-dia-em-que-o-futuro-chegou-e-mudou-tudo/</a></div></div>Home office permanente e escritório do futuro: a cara da volta ao trabalho pós-quarentenahttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/home-office-permanente-e-escritorio-do-futuro-a-cara-da-volta-ao-2020-05-11T10:01:00.000Z2020-05-11T10:01:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://www.infomoney.com.br/wp-content/uploads/2019/06/home-office.jpg?fit=900%2C600&quality=75&strip=all&profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="home-office.jpg?fit=900%2C600&quality=75&strip=all&profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:14pt;"><strong>40% das empresas não trabalhavam com home office e pretendem adotar o modelo em definitivo mesmo pós-pandemia</strong></span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Por Giovanna Sutto</span><br /> <span style="font-size:10pt;">Infomoney</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:10pt;">SÃO PAULO – Não é novidade que a volta à rotina de trabalho pós-quarentena será muito diferente do que se tinha antes da chegada da pandemia. O home office está sendo aplicado em boa parte das empresas e, em muitos casos, tem funcionado bem.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Prova disso é que 40,2% das empresas não trabalhavam com a modalidade antes da crise e vão adotá-la de forma definitiva quando esse período passar, de acordo com um estudo enviado da Cushman&Wakefield em primeira mão ao InfoMoney nesta sexta-feira (8).</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">O estudo contou com a participação de 122 empresas de vários setores, localizadas em São Paulo e Rio de Janeiro, e entrevistou em sua maioria, presidentes, vice-presidentes e diretores que tomam a decisão sobre a implementação do home office.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">A Cushman também mostra que 45% dos entrevistados vão reduzir o espaço físico pós-crise, sendo que 30% fará isso devido à experiência de sucesso com o home office implementado temporariamente durante a crise e outros 15% farão isso por causa dos efeitos econômicos gerados pela pandemia.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;"> <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Entre as empresas que reduzirão seu espaço, 25,3% afirmam que o corte será de 10% a 30% do espaço e outras 16,2% dizem que podem cortar até 50%.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Para Jadson Mendes, Head de Pesquisas e Inteligência de Mercado da empresa de serviços imobiliários comerciais da Cushman & Wakefield, o processo que vai acontecer pós-pandemia é o oposto do que o que vinha acontecendo até então.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">“Nos últimos anos, um outro processo, de maior adensamento do espaço de escritório estava se desenvolvendo. O que chamamos de ‘open space’, quando acabaram as salas dos chefes, e mais pessoas ocupam o mesmo ambiente. Agora o mundo parou e todos estão perguntando como será o escritório do futuro, já que é certo que mudará”, afirma.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Escritório do futuro</span><br /> <span style="font-size:10pt;">Como resultado desse processo de mudança surge o “Six Feet”, um modelo do que seria esse novo ambiente de trabalho.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Mendes conta que a Cushman & Wakefield está acompanhando cerca de 10 mil empresas na China em processo de eabertura dos negócios depois do pico da pandemia. “Estamos analisando vários modelos de retomada dos negócios e isso gerou um manual de boas práticas que vai ajudar as empresas do Brasil também. Foi nesse contexto, que o modelo de ‘Six Feet’ , que na verdade é uma medida [equivalente a 1,8 metro], se destacou”, explica.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Na prática, o nome remete à distância entre as mesas dos funcionários que respeitando as recomendações das autoridades de saúde. “Esse modelo exige mais espaço físico. Isso significa que no caso de empresas que não vão aderir ao home office seria necessário um aumento do escritório para acomodar a mesma quantidade de pessoas sob uma nova divisão de espaço”, diz.</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Veja uma simulação do novo espaço.</span></p>
<p></p>
<p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://www.infomoney.com.br/wp-content/uploads/2020/05/Escrit%C3%B3rio-six-feet.png?quality=75&w=1024&resize=1024%2C659&strip=all&profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="Escrit%C3%B3rio-six-feet.png?quality=75&w=1024&resize=1024%2C659&strip=all&profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Segundo Mendes, no ambiente de trabalho hoje, o recomendado é que cada profissional tenha para si entre sete e oito metros quadrados de espaço. “Em coworkings essa medida cai para cerca de cinco metros quadrados, e em call centers, por exemplo, pode chegar a três metros quadrados e meio. O que comprova que muitas empresas terão que se adaptar com esse novo modelo que exige cerca de 11 metros quadrados por pessoa”, explica.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Esse modelo que Mendes apresenta deve ser implementado por meio de um processo de seis etapas: “Adaptar o edifício, instruir os colaboradores, controlar o acesso de maneira diferente (reconhecimento facial ou até liberar entrada), criar plano de distanciamento social dentro da empresa, reduzir os pontos de toque e intensificar a limpeza da empresa e comunicar-se com confiança”, explica.</span></p>
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</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Ele pondera que essa é uma alternativa em estudo, e não a única solução possível. O ideal, segundo ele, seria a mescla de escritórios, ou seja, as empresas adotam dois a três dias por semana o home office e implementam o six feet no restante. “Assim, as pessoas podem utilizar um mesmo espaço que foi reduzido e há uma otimização”, diz.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Ainda, as empresas podem adotar home office permanente para parte dos times e manter outros times presencialmente, o que também poderia balancear a equação.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">“Mas há o risco de empresas aderirem ao home office e liberar espaço, mas outras empresas preferirem adotar modelos presenciais e precisarem de mais espaço e ocuparem esses escritórios vazios. E aí um modelo anula o outro em termos imobiliários”, pondera o especialista.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">No entanto, se essa equação acima não funcionar de maneira equilibrada, as empresas que não implementarem o home office devem aumentar seus espaços físicos seguindo as recomendações de saúde. E é aí que uma série de dificuldades entram em jogo.</span></p>
<p></p>
<h2>Mais desafios</h2>
<p><span style="font-size:10pt;">Essa mudança no perfil dos escritórios inclui mais fatores na conta que as empresas devem fazer durante a crise: além das questões trabalhistas, precisarão rever a parte financeira e desenvolver estratégias sobre como se adaptar aos novos espaços.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">“Se a empresa aderir ao home office de forma permanente, a redução de custos com aluguel do espaço pode ser uma vantagem. Mas, geralmente, esses contratos imobiliários corporativos são de longo prazo e, se a empresa quebrá-lo, paga multa. Então, a empresa não pode fazer essa mudança de uma hora para outra sem custo algum”, explica Mendes.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Além disso, esse modelo de escritório do futuro pode sair caro. “As adaptações podem custar. Os prédios novos podem contar com tecnologia, mas muitos terão que implementá-las. Principalmente, nesse começo de reabertura os custos serão altos: tem a limpeza, talvez novos espaços… tudo vai investimento”, diz.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Outro desafio é encontrar prédios com espaço. Hoje existem 76 prédios considerados classe A no centro de negócios da cidade de São Paulo, que inclui as regiões da Av. Paulista, Faria Lima, Itaim Bibi, Av. Juscelino Kubitschek e Vila Olímpia. Os dados são de um outro estudo da Cushman.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Com a vacância dos escritórios corporativos em São Paulo girando em torno de 16% atualmente, a restrição de oferta é grande. “Não tem espaço. E em áreas como o Itaim Bibi, a vacância é de 1%”, explica.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">“Agora, o exercício: quais desses prédios conseguem receber inquilinos de dois mil metros quadrados de áreas contíguas, seja em um de dois mil ou duas de mil no mesmo prédio? Apenas quatro. Ou seja, essas empresas vão encontrar dificuldade em se posicionar em outro prédio por baixa vacância. Vai precisar negociar ou terá que mudar para localidades que não são as consideradas <em>prime</em>, que acaba sendo status para a empresa”, explica.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Justamente por isso, o mercado imobiliário corporativo não apresenta uma tendência de queda nos preços, nem maior vacância devido à crise. “Pelo contrário, o setor, que tem retomada em ciclos e mais lenta, ainda se levanta da crise de 2014 e 2015. Então, regiões ‘prime’ de SP, por exemplo, que já são caras, vão ficar ainda mais, porque o preço caiu muito logo depois de 2014 e 15 e está voltando agora cumprindo o ciclo”, diz.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Segundo dados da Cushman, o preço do aluguel na Av. Brigadeiro Faria Lima subiu 19,5% em abril de 2020 na comparação com abril 2019. Na Av. Paulista subiu 15,6% no mesmo mês deste ano comparado com abril de 2019.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">“Mesmo na recessão, não podemos afirmar que os preços vão cair e as empresas que precisarem de espaço vão ter que investir. Tem pouco estoque entrando e os valores ficando mais altos. Por exemplo, neste ano a expectativa é de que 142 mil metros quadrados em novos prédios surjam em SP. Já foram construídos 12 mil metros quadrados desse total. Mas em 2019, por exemplo, o estoque foi de apenas 33 mil metros quadrados. Quando olhamos para 2013, chegou a 400 mil metros quadrados. São ciclos e o cenário diminui a vacância”, afirma o executivo.</span></p>
<p><span style="font-size:10pt;">Apesar das dificuldades, Mendes acredita que as mudanças que estão acontecendo são positivas. “Não temos como frear e todo mundo vai ter que se adaptar. Com certeza será desafiador, algumas empresas têm negócios que precisam da presença física, cada companhia vai lidar com os próprios fatores e cenários internos – para além da pandemia”, finaliza.</span></p>
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</div></div>O mundo pós-coronavírus: as impressões de Rubens Ricupero sobre o futurohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/o-mundo-pos-coronavirus-as-impressoes-de-rubens-ricupero-sobre-o-2021-11-17T13:30:00.000Z2021-11-17T13:30:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><div class="image"><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://exame.com/wp-content/uploads/2020/04/43108611.143701-e1586807096268.jpg?profile=RESIZE_710x" width="650" class="align-full" alt="43108611.143701-e1586807096268.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a></div>
<p class="caption"><span style="font-size:8pt;">Rubens Ricupero, ex-ministro da Fazenda e do Meio Ambiente (Werther Santana/Estadão Conteúdo)</span></p>
<p class="caption"></p>
<p class="caption"></p>
<p class="caption"><span style="font-size:14pt;"><strong>Para o ex-ministro Rubens Ricupero, a pandemia do novo coronavírus, por mais grave que seja, terá efeitos que vão durar no máximo alguns anos</strong></span></p>
<p class="caption"></p>
<p class="caption">Por Ernesto Yoshida</p>
<p class="caption">Exame</p>
<p class="caption"></p>
<p>Que mundo encontraremos após a pandemia do coronavírus? Que lições teremos aprendido? Como passaremos a lidar com a saúde? Como ficarão aspectos do cotidiano, como as relações de afeto, o mercado de consumo, a espiritualidade? E a economia? Ninguém tem ainda essas respostas. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></p>
<p>O resultado vai depender de nossa compreensão dos acontecimentos, dos posicionamentos da sociedade civil, das atitudes socialmente responsáveis das empresas, dos caminhos adotados pelos governantes. Em resumo: vai depender de nós.</p>
<p>Para tentar antecipar esses cenários, falamos com especialistas em diversas áreas. O resultado você confere nesta reportagem da edição 1207. Nos próximos dias, continuaremos o debate com outros especialistas aqui no site.</p>
<p>A seguir, o depoimento de Rubens Ricupero, ex-ministro da Fazenda e do Meio Ambiente, autor de A Diplomacia na Construção do Brasil (1750-2016):</p>
<p>Uma pandemia, mesmo mais grave que a atual pela taxa de letalidade, é geralmente um acontecimento histórico de grande impacto e intensidade no curto prazo, mas cujos efeitos tendem a se apagar com o tempo. A gripe espanhola de 1918 causou cerca de 33 milhões de mortes.</p>
<p>A “peste negra”, cujo apogeu foi entre 1347 e 1351, provocou a morte estimada de mais de 70 milhões, um terço da população da Europa, às vezes até a metade. Nenhuma delas alterou duravelmente a estrutura política, o sistema econômico e outras características básicas do mundo de então. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></p>
<p>A pandemia pode ter impacto devastador, mas dura no máximo alguns anos. Em contraste, o aquecimento global, por exemplo, é uma tendência planetária profunda que vai durar séculos.</p>
<p>A covid-19 pode acentuar a tendência à menor dependência em relação a países como a China, mas não vai reverter a globalização, a intensificação de contatos entre os povos por efeito da revolução da tecnologia da informática e das telecomunicações.</p></div>ARTIGO: A ciência e o impacto para o Brasil do futurohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/artigo-a-ciencia-e-o-impacto-para-o-brasil-do-futuro2020-02-18T01:00:00.000Z2020-02-18T01:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://timeline.canaltech.com.br/340079.1400/o-que-e-ciencia-metodo-cientifico-e-divulgacao-cientifica.jpg?profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="o-que-e-ciencia-metodo-cientifico-e-divulgacao-cientifica.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p></p>
<p><strong>Folha de S.Paulo </strong></p>
<p><strong>Autora:</strong> Denise Pires de Carvalho</p>
<p></p>
<p>17/02/20 - No dia 15 de janeiro foram inauguradas as novas instalações da Estação Antártica Comandante Ferraz, base brasileira de pesquisa naquele continente. A sociedade brasileira festejou, embora muitos não saibam a dimensão da importância desta iniciativa estratégica para o país.</p>
<p> </p>
<p>Para além do prédio que contém 17 laboratórios de pesquisa, financiados pelo governo brasileiro, precisamos chamar a atenção para o arsenal técnico e científico instalado, composto por equipamentos modernos e que dependem de capital humano altamente qualificado para seu pleno funcionamento. </p>
<p> <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p>A formação desses pesquisadores, que atuam na fronteira do conhecimento, ocorre nas universidades públicas ou em centros de pesquisa associados a essas instituições milenares, que no Brasil têm menos de um século de existência. Conseguimos atingir a meta de formar 60 mil mestres e 25 mil doutores por ano há apenas dois anos, o que está aquém do necessário para o pleno desenvolvimento do nosso país.</p>
<p> </p>
<p>O Programa Antártico Brasileiro (Proantar) completa 38 anos em 2020 e os professores pesquisadores das universidades brasileiras, incluindo os da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a primeira universidade do Brasil, têm honrado o nome do Brasil no exterior. No continente gelado, há estudos sobre mudanças do clima, ciclo do carbono, absorção do gás carbônico atmosférico, ecossistemas marinhos antárticos, microrganismos com potencial biotecnológico, aspectos biológicos, neurobiológicos e sociais relacionados às pessoas que participam das expedições na Antártica em regime de confinamento, entre outros.</p>
<p> </p>
<p>Neste momento da história, faz-se necessário salientar que somente há pouco mais de um século o Brasil iniciou o processo de se desvencilhar das amarras que o mantinham como colônia de exploração. </p>
<p> </p>
<p>As atividades científicas que se iniciaram naquela época devem continuar a ser valorizadas e incentivadas para que possamos nos projetar globalmente como nação independente. Essa mudança de paradigma, que colocou o país no cenário internacional, se iniciou no final do século 19 e vem se fortalecendo lentamente desde a década de 1930. Duas agências financiadoras nacionais, criadas em 1951, foram fundamentais para que esse projeto de Estado pudesse prosperar.</p>
<p> </p>
<p>O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é órgão de fomento à pesquisa científica e tecnológica, sendo responsável por programas de bolsas de pesquisa vinculadas a projetos. O CNPq está vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e participa ativamente do financiamento das atividades de pesquisa, como o programa Proantar e os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, dentre inúmeros outros. </p>
<p> </p>
<p>Por outro lado, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de nível Superior (Capes), subordinada ao Ministério da Educação, foi criada com o objetivo de melhor qualificar e capacitar os profissionais que atuam nos diferentes níveis da educação, oferecendo a possibilidade de educação continuada. </p>
<p> </p>
<p>As atividades de pesquisa científica nas instituições brasileiras antecedem o surgimento dos programas de pós-graduação. Não há motivo ou ação estratégica que justifique a união dessas agências fundamentais e com missões tão distintas e complementares. A Capes deve continuar focada na necessária formação de pessoal qualificado, principalmente na pós-graduação, que certamente se beneficia do ambiente acadêmico produtivo e inovador proporcionado por atividades de pesquisa e desenvolvimento.</p>
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</p>
<p></p>
<p>Destaco que as universidades de pesquisa devem se manter firmes na visão que justifica sua existência e que baliza seus objetivos estratégicos: disseminar a metodologia científica e proporcionar à sociedade os meios para cultivar, ampliar e difundir o saber humano de forma independente e emancipadora.</p>
<p> </p>
<p>(*) Denise Pires de Carvalho é Médica e professora titular do IBCCF (Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho), é reitora da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)</p></div>Brasil sofrerá mais com dengue e poluição no futurohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/brasil-sofrera-mais-com-dengue-e-poluicao-no-futuro2019-12-09T00:30:00.000Z2019-12-09T00:30:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcS2aW138Cfhdh5SauEDPbhuC463E9X5Ek87yHx0S88dL7aZ6hCd&profile=RESIZE_710x" width="590" class="align-center" alt="images?q=tbn%3AANd9GcS2aW138Cfhdh5SauEDPbhuC463E9X5Ek87yHx0S88dL7aZ6hCd&profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p></p>
<p>Folha de S.Paulo</p>
<p>Jornalista: Philippe Watanabe</p>
<p></p>
<p>14/11/19 - Uma criança nascida hoje no Brasil provavelmente terá dificuldade para respirar durante seu crescimento e sua vida. Também enfrentará mosquitos transmissores de doenças, como a dengue, e eventos extremos, como queimadas, secas e inundações, em maiores quantidades.<br /> <br /> Esses são alguns dos problemas de saúde associados às mudanças climáticas apresentados na nova versão do relatório Lancet Countdown: Tracking Progress on Health and Climate Change (em tradução livre, "Acompanhando os Progressos em Saúde e Mudanças Climáticas"), lançado na noite desta quarta-feira (13). <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
<br /> <br /> Segundo o documento, a vida de todas as crianças nascidas a partir de agora será profundamente afetada pelas mudanças climáticas. <br /> <br /> No Brasil, a poluição do ar é um dos pontos que trará problemas para as crianças de hoje e de amanhã. Tal poluição conta com a presença do chamado material particulado, que é proveniente de queimadas (que apresentaram aumento significativo neste ano no país), queima de carvão para produção de energia e veículos de transporte.<br /> <br /> Esse tipo de poluição está associado a peso baixo em recém-nascidos, menor função respiratória em crianças e maiores taxas de hospitalizações.<br /> <br /> Só em 2016, estima-se que a poluição do ar levou a 24 mil mortes prematuras no Brasil. <br /> <br /> Para se ter ideia do tamanho do problema, em uma hora de exposição ao trânsito de São Paulo, por exemplo, a população “fuma” cerca de cinco cigarros, como apontam as pesquisas feitas pela equipe de Paulo Saldiva, diretor do IEA (Instituto de Estudos Avançados), na USP, e um dos coautores do relatório Lancet. <br /> <br /> Para piorar, o monitoramento da poluição é deficitário no país. Levantamento deste ano da ONG Instituto Saúde e Sustentabilidade mostrou que só seis estados e o Distrito Federal fazem o monitoramento de poluição e divulgação dos resultados para a população. Mais de 90% das estações de monitoramento se concentram no Sudeste.<br /> <br /> Outra preocupação quanto ao Brasil é o crescimento do uso de carvão. O documento mostra que o uso desse tipo de fonte de energia no país triplicou nos últimos 40 anos. Em contrapartida, é pequena a participação desse tipo de termelétrica na matriz energética nacional, com participação predominante de fontes renováveis, como hidrelétricas.<br /> <br /> O futuro também será marcado por um aumento nas doenças transmitidas por mosquitos, segundo o relatório.<br /> <br /> A dengue, por exemplo, sofre forte influência de chuvas, temperatura —elementos relacionados às mudanças climáticas— e urbanização. Desde 1950, a capacidade de transmissão de dengue aumentou em 5% para o Aedes aegypti (que também transmite febre amarela, febre chikungunya e o vírus da zika) e em 11% para o Aedes albopictus. <br /> <br /> Mundialmente, 9 dos 10 anos mais propícios para a transmissão da dengue ocorreram do ano 2000 para cá, e atualmente metade da população mundial está em risco.<br /> <br /> Isso quer dizer que é mais fácil pegar dengue hoje, doença transmitida pelo mosquito que se espalha mais rapidamente pelo mundo. Em 2016, o Brasil teve 1,5 milhão de casos de dengue, três vezes mais do que em 2014. Segundo o documento, o custo da infecção para o SUS entre 2012 e 2013 foi de cerca de US$ 164 milhões (R$ 770 milhões). Ao mesmo tempo, o peso socioeconômico da dengue chegou a US$ 468 milhões (cerca de R$ 1,9 bilhão).<br />
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<br /> Não é somente a dengue que preocupa os autores do estudo. Desde os anos 1980, dobrou o número de dias mais propícios para a contaminação por vibrio, um dos microrganismos responsáveis por casos de diarreia, que podem ter impactos sérios em crianças. <br /> <br /> Também não faltarão eventos climáticos extremos. No Brasil, os incêndios florestais afetaram 1,6 milhão de pessoas desde 2001/2004. Até agosto, o Brasil teve seu maior número de queimadas desde 2010. <br /> <br /> Uma das recomendações do relatório do Lancet, inclusive, diz respeito às florestas brasileiras. O documento orienta que deve se reafirmar o compromisso com o desmatamento ilegal zero até 2030, aliado a reflorestamento e redução de queimadas.<br /> <br /> As cidades brasileiras, com suas variabilidades climáticas extremas, servem como um grande e trágico laboratório para entender o papel das mudanças climáticas na saúde da população, diz o médico e pesquisador Paulo Saldiva.<br /> <br /> Ele cita o exemplo de São Paulo. Em determinada fatia dos dias mais quentes e mais frios, a mortalidade aumenta em 50%, com mortes relacionadas principalmente a AVCs (acidente vascular cerebral), pneumonias e infartos. <br /> <br /> “A cidade tem uma zona de temperatura onde nada acontece, que varia de mais ou menos 17°C até 25°C, 26°C, mas os desvios aumentam a mortalidade”, afirma Saldiva. <br /> <br /> Há ainda as diferenças regionais, que também impactam nas formas de mortalidade. “Morre-se de calor na zona leste e de frio na zona sul”, diz o especialista do IEA. <br /> <br /> Mayara Floss, uma das autoras do relatório Lancet e médica residente de medicina de família e comunidade Grupo Hospitalar Conceição, diz que o cenário negativo apontado pelos dados deve servir de alerta para a tomada de ação, como a manutenção e aceleração dos compromissos climáticos tratados no Acordo de Paris. “Nós estamos na janela [temporal] em que é possível agir”, diz Floss.<br /> <br /> O relatório também indica que o Brasil deveria reforçar a vigilância da qualidade do ar, inclusive com sistemas de envio de mensagens para quem estiver em regiões nas quais a exposição à poluição pode apresentar risco, aconselhando, por exemplo, em quais períodos a pessoa pode sair de casa e em quais se exercitar, diz Floss.<br /> <br /> Segundo a pesquisadora, para tentar mudar a situação, o cidadão pode atuar com pressão política. <br /> <br /> Saldiva diz que colocar a saúde como um ponto central na discussão climática pode ajudar a combater a “ignorância organizada, fruto da própria ignorância e de interesses econômicos de grupos afetados por práticas sustentáveis”.<br /> <br /> O especialista compara a situação com a indústria do cigarro. “Ela sabia perfeitamente que o produto dela fazia mal, mas nunca passou na cabeça dela parar. A autorregulação é impossível. O documento aperta uma tecla SAP para colocar ciência no assunto.”<br /> <br /> Participaram do relatório a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) e a Fiocruz.<br /> <br /> O relatório será apresentado em evento no IEA, em São Paulo, no dia 18 às 14h, com transmissão ao vivo na internet. <br /> <a href="#resumo1932578500"></a></p>
<p></p></div>Medicina personalizada é o futuro, mas há desafioshttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/medicina-personalizada-e-o-futuro-mas-ha-desafios2019-10-25T18:30:00.000Z2019-10-25T18:30:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="{{#staticFileLink}}9849630693,original{{/staticFileLink}}" width="600" class="align-full" alt="9849630693?profile=original" /></a>Valor Econômico<br /> Jornalista: Anais Fernandes</p>
<p></p>
<p>04/10/19 - A medicina personalizada — tratamento realizado conforme as características genéticas do paciente — é um caminho sem volta, mas para avançar no país ainda precisa enfrentar vários desafios, como questões regulatórias, capacitação de médicos e acesso à população. Além disso, há um risco de a medicina de precisão gerar ainda mais custo à saúde caso a sua adoção não seja bem planejada. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p>Essa é a opinião de representantes do setor que participaram do debate “Desafios da Saúde no Brasil”, realizado ontem pelo Valor em parceria com a empresa de medicina diagnostica Hermes Pardini em São Paulo.</p>
<p>“Se a tecnologia não for direcionada, disciplinada com relação a custo e efetividade, substitutiva e não cumulativa, vira uma estrada sem fim”, disse Armando Fonseca, diretor científico do Hermes Pardini.</p>
<p>Na opinião de Patrícia Ashton Prolla, geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), um horizonte com resultado econômico satisfatório depende também da capacitação dos médicos que vão conduzir o uso dessa tecnologia.</p>
<p>“Se eu entrego um resultado de teste genético para um paciente e ele não é orientado adequadamente sobre o que fazer com essa informação, de que adiantou ter usado essa tecnologia?”, questiona a médica.</p>
<p>Rogério Scarabel, diretor de normas e habilitação dos produtos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), afirmou que a agência vem acompanhando de perto o custo e a efetividade da medicina de precisão. “Atualmente, há 50 procedimentos de medicina personalizada cobertos pelos planos de saúde. Para o novo rol, há cinco novas propostas que estamos analisando”, disse.</p>
<p>Segundo Patrícia, outro ponto que precisa ser analisado com a expansão da medicina personalizada é a ausência de uma lei que tipifique a discriminação a portadores de doenças genéticas. “A pessoa não pode ser punida por ter identificado uma doença pré-determinada.” A médica reclama da falta de uma regulação que explique, por exemplo, se o prestador de serviço de saúde pode com partilhar uma informação sobre o paciente com familiares caso a descoberta genética gere riscos aos parentes.</p>
<p>Outro ponto abordado pelos especialistas é a falta de um banco de dados com informações genéticas da população brasileira.</p>
<p>Muitos remédios e protocolos médicos são elaborados conforme as características da população europeia, onde há um banco de dados genéticos mais robusto.<br /> “Países desenvolvidos estabeleceram políticas para sequenciar massivamente a sua população. Isso não foi de brincadeira, conhecer a população é muito importante para predizer. Tão mais preditivo é um teste genético quando você conhece a população em que o paciente está inserido, senão fica meio aleatório”, acrescenta Fonseca. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p>O custo de importação de insumos necessários para os procedimentos da medicina personalizada é outra barreira.</p>
<p>Assim com o as informações de prontuário estão protegidas pelo sigilo médico, os especialistas destacam que o cuidado com os dados genéticos dos pacientes deve ser a tônica.</p>
<p>Scarabel diz que a questão da confidencialidade já está enraizada na prática médica brasileira. Ele lembra que a recente Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais ajuda a esclarecer pontos, com o a exigência expressa de autorização do “dono” do dado para que ele seja processado.</p>
<p></p>
<p></p></div>Nova técnica de edição de DNA poderá curar até '89% das doenças genéticas' no futurohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/nova-tecnica-de-edicao-de-dna-podera-curar-ate-89-das-doencas-gen2019-10-24T17:30:00.000Z2019-10-24T17:30:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="{{#staticFileLink}}9849509100,original{{/staticFileLink}}" width="600" class="align-full" alt="9849509100?profile=original" /></a></p>
<p>G1</p>
<p>Fonte: BBC News</p>
<p></p>
<p>22/10/19 - Uma nova forma de editar o código genético humano pode corrigir até 89% de erros no DNA que causam doenças, dizem cientistas americanos.<br /> <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
<br /> A tecnologia, conhecida como "prime editing" ("edição de qualidade", em tradução livre), foi descrita como uma espécie de "editor de texto genético" capaz de reescrever o DNA com precisão.<br /> <br /> Em teste de laboratórios, a nova tecnologia foi usada para corrigir mutações que causam doenças. Uma das mutações que a técnica conseguiu corrigir foi a da anemia falciforme.<br /> <br /> O método foi desenvolvido pela equipe do "Instituto Broad", ligado à universidade de Harvard e ao MIT ("Massachusetts Institute of Technology") nos Estados Unidos. A equipe de cientistas afirma que a tecnologia é "muito versátil e precisa", mas destaca que a pesquisa está apenas começando.</p>
<p><br /> <br /> <strong>Já podemos editar DNA?</strong></p>
<p>O DNA é o "manual de instruções" para a construção e o desenvolvimento de cada corpo humano. Ele está presente em quase todas as nossas células.<br /> <br /> A capacidade de alterar o DNA através da edição de genes promete revolucionar a medicina — mas traz também novos questionamentos morais e éticos, como a polêmica criação de bebês geneticamente modificados para terem proteção contra o HIV.<br /> <br /> O "prime editing" é o mais novo avanço no campo da engenharia genética, que está se desenvolvendo em ritmo acelerado.</p>
<p><br /> Uma das técnicas mais revolucionárias nesse campo — e que chamou grande atenção — foi a "Crispr-Cas9", desenvolvida há sete anos.<br /> <br /> Ela escaneia o DNA em busca do lugar certo para cortá-lo e permitir sua edição, ou seja, que um gene seja deletado ou inserido. O problema é que as edições nem sempre são perfeitas e os cortes no DNA podem ser feitos no lugar errado.<br /> <br /> Isso limita o uso dessa tecnologia na medicina.<br /> <br /> O avanço trazido pelo "prime editing" é justamente a precisão.</p>
<p><br /> <br /> <strong>Como o 'prime editing' funciona?</strong></p>
<p><br /> Uma pesquisa publicada nesta semana na revista científica Nature mostra como os cientistas usaram o método para inserir ou deletar seções de DNA. O "prime editing" também é capaz de corrigir seções menores, como uma única "letra" das três bilhões que formam o código genético humano.<br /> <br /> "Você pode imaginar os 'prime editors' como processadores de palavras, capazes de procurar por um alvo entre as sequências de DNA e substituí-lo com precisão", afirma o bioquímico David Liu, um dos pesquisadores.</p>
<p><br /> "Os 'prime editors' oferecem mais flexibilidade para encontrar um alvo e maior precisão na edição."<br /> <br /> O método pode ser ilustrado comparando-o com a edição de texto no computador: é algo como pressionar Ctrl-F para encontrar uma parte do texto que você quer mudar e depois pressionar Crtl-V para colar o texto novo que você quer inserir.<br /> <br /> A tecnologia usa uma sequência de código genético feita em laboratório. Essa sequência tem duas funções: uma, é encontrar a parte do DNA que você quer editar, e a outra, é introduzir as mudanças que você quer fazer.<br /> <br /> Essa sequência é combinada com uma enzima chamada transcriptase reversam, que "copia" as edições para o DNA.</p>
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<br /> <br /> <strong>Como o método pode curar doenças?</strong></p>
<p>O DNA tem quatro componentes básicos, as bases nitrogenadas: adenina, citosina, guanina e tiamina. Elas são conhecidas por suas letras A, C, G e T.<br /> <br /> Três bilhões dessas letras formam o nosso DNA, ou seja, o "manual completo" para desenvolvimento e funcionamento do corpo. Mas erros minúsculos causam doenças e transtornos.<br /> <br /> A forma mais comum de anemia falciforme (doença hereditária causada pela alteração anatômica dos glóbulos vermelhos), por exemplo, é causada por uma mutação que torna um A específico em um T.<br /> <br /> A doença de Tay-Sachs, que afeta os nervos e é fatal, com frequência é causada por uma mutação que adiciona quatro letras extras de código no DNA.<br /> <br /> O "prime editing" foi usado com sucesso para corrigir esses dois erros genéticos em experimentos feitos em células humanas no laboratório.</p>
<p><br /> Existem cerca de 75 mil mutações que causam doenças nos seres humanos. David Liu estima que o "prime editing" tem o potencial para corrigir 89% delas.<br /> <br /> Os outros 11% incluem situações em que a pessoa tem cópias demasiadas de um gene (uma seção de DNA responsável por uma instrução específica) ou quando um gene inteiro está faltando.<br /> <br /> "O 'prime editing' é o começo, em vez do fim da longa aspiração das ciências que lidam com vida molecular por serem capazes de fazer qualquer mudança no DNA em qualquer posição em uma célula viva ou um organismo, incluindo, em potencial, pacientes humanos com doenças genéticas", diz Liu.</p>
<p><br /> <br /> <strong>Quanto tempo até a tecnologia estar disponível?</strong></p>
<p><br /> O grande desafio agora é conseguir viabilizar que o maquinário molecular capaz de fazer essas edições possa acessar corretamente as partes certas do corpo humano de forma segura.<br /> <br /> É provável que as primeiras aplicações sejam feitas em doenças em que seja possível retirar células do corpo, editá-las, garantir que elas são seguras, e colocá-las de volta.<br /> <br /> Isso é aplicável no tratamento de doenças do sangue, como anemia falciforme e as talassemias, em que a medula óssea pode ser removida e colocada de volta.<br /> <br /> "Nós somos capazes de 'corrigir' mutações humanas associadas com doenças, mas a habilidade de fazer isso no tipo certo de célula e de uma forma que seja aplicável em um tratamento clínico vai demorar algum tempo", diz a bióloga molecular Hilary Sheppard, da Universidade de Auckland.<br /> <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
<br /> <strong>Qual foi a repercussão dessa pesquisa?</strong></p>
<p>O professor Robin Lovell-Badge, do instituto Francis Crick, em Londres, elogiou o estudo.<br /> <br /> "Como a vasta maioria das doenças genéticas humanas são resultado de tipos de mutação que podem ser corrigidos pelo 'prime editing', o método deve ser útil em terapias para esses tipos de doenças."<br /> <br /> "Claro que será necessário muito mais trabalho para otimizar o método e encontrar formas de entregar os componentes eficientemente antes de que eles possam ser usados para tratar pacientes. Mas com certeza tem muito potencial."<br /> <br /> A geneticista Helen O'Neill, da University College London, diz que os resultados são impressionantes.<br /> <br /> "A pesquisa foi feita in vitro em células humanas com exemplos de 175 edições, incluindo algumas das doenças mais difíceis de tratar."</p>
<p><a href="#edit193"></a></p>
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<p></p></div>Novo material descoberto pode mudar o futuro da computação quânticahttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/novo-material-descoberto-pode-mudar-o-futuro-da-computacao-quanti2019-11-02T15:30:00.000Z2019-11-02T15:30:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://imagens.canaltech.com.br/188446.403864-Chip-Quantico-da-Intel.jpg?profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="188446.403864-Chip-Quantico-da-Intel.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a><span style="font-size:8pt;">Chip quântico da Intel (Imagem: Intel)</span></p>
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<p>Futuro igual aos filmes</p>
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<p>A <a class="termo" href="http://miti.com.br/hardware/O-que-e-computacao-quantica/">computação quântica</a> é uma das fronteiras da ciência que ainda tem muito a ser explorada, principalmente pela dificuldade de se criar um computador do tipo, que necessita de um enorme espaço físico e a tecnologia ainda está longe de conseguir replicar o mesmo efeito em um tamanho possível de ser produzido em escala industrial.</p>
<p>Mas uma descoberta feita por pesquisadores da Universidade John Hopkins (EUA) pode mudar isso: a equipe encontrou um novo material (batizado de β-B2Pd) que é um supercondutor que já existe naturalmente em estado quântico – algo que pode mudar todo o desenvolvimento deste tipo de equipamento. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
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<p>A descoberta foi publicada na revista Science e, de acordo com o autor principal do artigo, esse material pode ser o bloco de fundação de toda a tecnologia do futuro.</p>
<p>O que um computador quântico?</p>
<p>E é isso que faz com que a descoberta deste novo material seja algo que pode mudar todo nosso desenvolvimento tecnológico, pois, ao descobrir um material que já existe naturalmente em estado quântico, pode-se eliminar todos os complexos sistemas usados atualmente pelos laboratórios para se criar um computador quântico, possibilitando até mesmo que essa seja a “pedra de fundação” de uma computação quântica que finalmente poderá ser produzida em escala industrial e ser comercializada em larga escala, permitindo aproximar nosso mundo das cidades futuristas que vemos nos filmes de ficção científica.</p>
<p>Caso consigamos construir computadores quânticos na mesma escala de tamanho dos aparelhos eletrônicos que temos hoje, as mudanças em nosso mundo podem ser muito maiores do que qualquer expectativa. Isso porque o processamento dos computadores quânticos são muito mais rápidos do que os dos tradicionais, e muito mais rápidos em uma escala absurda: não é como se estivessemos comparando um computador topo de linha deste ano com um laptop básico de dois anos atrás, mas algo mais próximo de compararmos a velocidade máxima atingida por uma lesma e por um avião supersônico. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
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<p>Assim, se conseguíssemos tornar a computação quântica algo de produção tão simples e barata quanto a computação tradicional, diversos de nossos problemas atuais – principalmente no que tange o processamento de tarefas por IAs – seriam rapidamente resolvidos. Carros completamente autônomos que não necessitam de motorista para guiá-los poderiam passar a existir da noite para o dia, pois a computação quântica conseguiria, na teoria, processar todos os dados de sinais de trânsito, mapas e o que acontece ao redor do veículo de forma tão ou até mais rápida que o cérebro humano, garantindo que o veículo responda à qualquer estímulo em tempo real, sem delays que podem impactar na segurança da viagem – que é um dos maiores desafios dos atuais sistemas de navegação autônoma.</p>
<p>Esse, claro, é apenas um dos exemplos de onde a computação quântica pode mudar o dia-a-dia das pessoas, sem contar as inovações que esse tipo de computador pode proporcionar em indústrias como a <span class="marcado bold"><span><b>farmacêutica</b></span></span>, química e até mesmo na própria internet. Mas, claro, como qualquer descoberta científica, ainda é cedo para cravar que a descoberta do novo material será o começo de um novo mundo.</p>
<p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://imagens.canaltech.com.br/270551.515777-representacao-qubits.jpg?profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="270551.515777-representacao-qubits.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a><span style="font-size:8pt;">representação artística de como os qubits podem estar simultaneamente no estado “0” e no estado “1” (Imagem: Inverse)</span></p>
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<p>Outro tipo de partícula importante para a computação quântica são os férmions de Majorana, que, assim como os qubits também existem em estado de superposição, mas neste caso essas partículas coexistem de maneira simultânea com suas próprias antipartículas. Assim, os estudos futuros com o β-B2Pd deverão procurar se o material, além dos qubits, também possuem esses férnions de Majorana em seu estado natural – e esses férnions seriam necessários para se atingir o potencial completo da computação quântica, principalmente quando falamos de aplicações mecânicas. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
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<p>Assim como a maioria de todos os avanços científicos, a descoberta do β-B2Pd não deve ser a única coisa que irá proporcionar que o mundo consiga largar a computação tradicional de lado e passar a uma nova era de computadores quânticos, mas o material tem muito potencial para ser o primeiro de uma série de descobertas que proporcionará essa mudança nos próximos anos, e tem tudo para ser o passo inicial em para uma nova era de computadores quânticos.</p>
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<p class="source">Fonte: <a href="https://www.inverse.com/article/60021-quantum-game-changer" target="_blank">Inverse</a></p>
<div class="ylzfo ylzfo-clearfix ylzfo-post-bottom ylzfo-float-center ylzfo-align-center ylzfo-column-1"><div id="ylzfo-78398-1469664398" class="ylzfo-container ylzfo-type-dfp"><div id="div-gpt-ad-1557873974303-7"></div>
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</div></div>Future Trends discute medicina do futuro com o paciente como protagonistahttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/future-trends-discute-medicina-do-futuro-com-o-paciente-como-prot2019-09-09T14:00:00.000Z2019-09-09T14:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><img src="https://panoramafarmaceutico.com.br/wp-content/uploads/2019/08/Abrafarma-Future-Trends-discute-medicina-do-futuro-com-o-paciente-como-protagonista.fw_.png" alt="Abrafarma Future Trends discute medicina do futuro com o paciente como protagonista.fw" /></p>
<p>Sidney Klajner, presidente do Albert Einstein</p>
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<p>O avanço da tecnologia da saúde e o olhar sobre o paciente como protagonista do tratamento estarão em pauta na sexta edição do Abrafarma Future Trends, promovido pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) nos dias 3 e 4 de setembro, no Transamerica Expo Center, em São Paulo (SP).</p>
<p>O modelo de inovação desenvolvido pelo Hospital Albert Einstein será apresentado em três palestras. O presidente Sidney Klajner abordará os desafios enfrentados pelo setor de saúde e como a transformação digital e a telemedicina são e serão empregados para solucioná-los. Já o líder médico da transformação digital, Marcelo Felix, falará sobre a inteligência artificial no mundo real. Cláudio Terra, diretor de inovação e transformação digital da instituição, apresentará o modelo desenvolvido pelo Einstein para estimular a inovação interna e ampliar as possibilidades de parcerias estratégias, em particular com startups. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
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<p>Com o tema Medicina personalizada e farmacogenética: uma realidade ao nosso alcance, Guido Boabaid May, CEO da Gntech e Luiz Felipe Oliveira, fundador da BiomeHub, discorrerão sobre dois temas. Oliveira repercutirá os principais achados científicos, as oportunidades e os desafios na utilização de análises de microbioma. O CEO da Gntech, por sua vez, mostrará como o teste farmacogenético – tipo de teste genético que determina como os medicamentos tendem a se comportar a partir da análise do DNA – substitui o método de tentativa e erro e torna os tratamentos mais rápidos, seguros e eficazes.</p>
<p><br /> O médico-cientista João Bosco Oliveira, da Genomika Diagnostics, discutirá como o crescimento de doenças tem incentivado empreendedores a criar soluções que aumentam a precisão dos diagnósticos e a eficiência dos tratamentos. Nesse cenário, a genética é um dos campos que sofreu imensos avanços tecnológicos, permitindo o sequenciamento do genoma humano em tempo recorde e permitindo a oferta de exames mais acessíveis.</p>
<p>Joel Dudley, professor de genética e ciências genômicas e diretor do Institute for Next Generation Healthcare, ligado ao hospital Mount Sinai de Nova York, falará sobre a inovação na entrega de serviços de saúde. O foco da apresentação é baseado no recém-desenvolvimento de uma nova forma de entrega de serviços de saúde, o Lab100, que muda totalmente a forma de se relacionar com o paciente, empoderando-o e tornando-o protagonista do processo, gerando aumento da adesão ao tratamento. Future</p></div>