história - MERCADO - DikaJob2024-03-28T11:58:42Zhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/feed/tag/hist%C3%B3riaVP da União Química Farmacêutica conta a história da multinacionalhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/vp-da-uniao-quimica-farmaceutica-conta-a-historia-da-multinaciona2023-05-04T19:00:00.000Z2023-05-04T19:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><div class="mb-5 mb-lg-6">
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<h2 class="toolkit-subtitle mt-5">Paula Melo relembrou os desafios da pandemia e como a empresa conseguiu se reinventar</h2>
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<p style="text-align:center;"><iframe src="https://player.r7.com/video/i/645171681df97b8e26000248" width="640" height="360" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></p>
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<p style="text-align:left;">A União Química Farmacêutica é uma multinacional com 86 anos de história. A empresa possui o maior parque industrial do segmento farmacêutico brasileiro, com nove unidades fabris no Brasil e uma nos Estados Unidos, e conta com tecnologia de última geração e aprimoramento contínuo.</p>
<p style="text-align:left;">Em entrevista ao<em> JR Business</em>, a vice-presidente da empresa, Paula Melo, contou quais são as metas da multinacional para os próximos anos. A inovação é um dos destaques da União Química Farmacêutica, que investe 7% do seu faturamento anual em ESG boas práticas para desenvolvimento e governança, ambiental, social e corporativa.</p></div>DikaJob - um pouco da História....https://dikajob.com.br/profiles/blogs/dikajob-um-pouco-da-historia2022-09-08T11:00:00.000Z2022-09-08T11:00:00.000ZJONI MENGALDOhttps://dikajob.com.br/members/JoniMengaldo<div><p> <a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10954166898,RESIZE_584x{{/staticFileLink}}" alt="10954166898?profile=RESIZE_584x" width="331" height="88" /></a></p>
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<p>HISTÓRIA DO DIKAJOB</p>
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<p>Olá, pessoal! Hoje eu quero compartilhar com vocês a história do DikaJob, um projeto que nasceu da minha experiência pessoal e profissional. Vocês devem estar curiosos para saber o que é o DikaJob, qual é o objetivo e o que nós ganhamos com isso. Então, vamos lá!</p>
<p>Em 2006, eu perdi o meu emprego na AstraZeneca, uma empresa farmacêutica onde eu trabalhava há mais de seis anos, sendo quatro deles como gerente de treinamento de vendas.</p>
<p>Foi um baque muito grande para mim, pois eu gostava do que fazia e tinha planos de crescer na empresa. Mas, infelizmente, uma série de situações levou à minha demissão e eu reconheço que tive uma grande parcela de culpa nisso. Não vou entrar em detalhes sobre o que aconteceu, pois isso é assunto para outro post, mas o fato é que eu me vi desempregado e sem perspectivas.</p>
<p>No dia seguinte à minha saída, eu estava em casa sem celular, sem notebook, sem carro e sem contato com o mundo.</p>
<p>A empresa me ofereceu um programa de recolocação por seis meses, mas eu não queria fazer. Eu achava que seria fácil encontrar outro emprego, pois eu tinha experiência, conhecimento e muitos contatos no mercado. Além disso, eu tinha fé em Deus e acreditava que Ele iria me ajudar. E Ele realmente me ajudou, mas não do jeito que eu esperava.</p>
<p>O telefone (fixo) da minha casa não parava de tocar. Eram amigos, colegas e ex-chefes me dando apoio, conselhos e indicações de vagas. Eu fiquei animado e comecei a enviar currículos, fazer entrevistas e participar de processos seletivos. Mas nada dava certo. Eu recebia muitos elogios, mas nenhuma proposta concreta. E o tempo foi passando e eu não conseguia me recolocar.</p>
<p>Foi aí que eu percebi que ter um bom networking não era suficiente. Eu precisava fazer algo diferente, algo que me destacasse dos outros candidatos e que mostrasse o meu valor. Eu precisava de um diferencial competitivo.</p>
<p>E foi nesse momento que eu me lembrei de uma frase da Bíblia que sempre me inspirou: "Ame ao teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22.39). Eu pensei: o que eu devo fazer para viver esse princípio na prática? Minha resposta foi começar a ajudar pessoas a se recolocarem, sempre baseado nesse valor, divulgando vagas que eu recebia. Comecei a oferecer meu tempo com essa atividade.</p>
<p>Tudo começou por email, depois virou um YahooGrupo (alguém lembra?) com primeiro nome de Didasko e depois DikaJob.</p>
<p>Em 2010 eu tive a ideia de transformar aquele Grupo do Yahoo em uma rede social e migramos para a primeira plataforma, onde eu poderia agregar dicas, informações e experiências sobre o mercado de trabalho, carreira e desenvolvimento pessoal. Eu pensei que assim eu poderia ajudar outras pessoas que estavam na mesma situação que eu ou que queriam mudar de emprego ou de área. Eu também pensei que isso seria uma forma de mostrar o meu conhecimento, as minhas habilidades e a minha paixão pelo que faço.</p>
<p>E assim nasceu o DikaJob, um projeto que começou como um "Programa Social" e se tornou uma missão de vida.</p>
<p>Hoje, o DikaJob é mais do que um portal. É uma plataforma de conteúdo, vamos entrar em educação e consultoria que ajuda milhares de pessoas a encontrarem o seu lugar no mercado de trabalho e a realizarem os seus sonhos profissionais.</p>
<p>Eu sou muito grato a Deus por ter me dado essa oportunidade e por ter colocado pessoas maravilhosas no meu caminho. Eu também sou muito grato a vocês, leitores e seguidores do DikaJob, por acompanharem o meu trabalho e por me darem feedbacks, sugestões e depoimentos.</p>
<p>Vocês são a razão de existir do DikaJob e a minha motivação.</p>
<p>Espero que vocês tenham gostado de conhecer um pouco mais da história do DikaJob e que continuem comigo nessa jornada.</p>
<p>E se vocês quiserem saber mais sobre o DikaJob ou sobre mim, mandem um email para dikajob@dikajob.com.br, e mesigam no Instagram, LinkedIn e Youtube.</p>
<p>Um grande abraço e até a próxima!</p>
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<p>Um grande abraço!</p>
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<p>Joni Mengaldo</p>
<p>dikajob@dikajob.com.br</p>
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<p>Postado em 21/06/2010</p>
<p>Revisado em 08/09/2023 </p>
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<p style="text-align:left;"><a href="http://www.dikajob.com.br" target="_blank"><img class="align-full" src="{{#staticFileLink}}10067999300,RESIZE_400x{{/staticFileLink}}" alt="10067999300?profile=RESIZE_400x" width="200" /></a></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Primeira Logomarca</span></p></div>Como lítio transformou história da saúde mentalhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/como-litio-transformou-historia-da-saude-mental2022-07-04T18:46:25.000Z2022-07-04T18:46:25.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10620516090,RESIZE_180x180{{/staticFileLink}}" alt="10620516090?profile=RESIZE_180x180" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Transtorno bipolar provoca alterações de humor nos pacientes, que podem ficar muito deprimidos ou muito eufóricos - GETTY IMAGES</span></p>
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<p>by Matías Zibell | BBC News Mundo</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr"><strong>Em julho de 1968, quando Walter Brown começou sua especialização em psiquiatria na Universidade Yale (EUA), sua primeira missão foi evitar que "Mr. G" se reunisse com o então presidente americano.</strong></p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Mr. G era um paciente que havia passado 17 anos internado em hospitais psiquiátricos, ora imobilizado por uma depressão suicida, ora com uma euforia que o fazia imaginar um encontro com o mandatário do país.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">"Diversas vezes por semana, Mr. G corria em direção à porta. Três enfermeiras e eu precisávamos arrastá-lo para um quarto de reclusão, onde, enquanto eu lutava com ele, uma delas aplicava um sedativo", escreveu Brown no seu livro <em class="bbc-h1y5j7 ewc4zcb0">Lithium: a Doctor, a Drug and a Breakthrough</em> ("Lítio: um médico, uma droga e uma inovação", em tradução livre).</p>
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">O paciente era portador de psicose maníaco-depressiva ou transtorno bipolar. Seu prognóstico não era nada auspicioso, mas, dois anos depois, Brown voltou a encontrar-se com Mr. G e encontrou um homem que vivia por conta própria, fora dos hospitais e trabalhava em um supermercado. E ainda se lembrava, com uma mescla de assombro e vergonha, do seu desejo de encontrar-se com o presidente americano.</p>
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Um novo medicamento havia estabilizado suas mudanças de humor: o lítio. Ali nasceu o interesse do psiquiatra por aquele metal alcalino e, sobretudo, pelo homem que o transformou na primeira droga psiquiátrica: o médico australiano John Cade.</p>
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<h2 class="bbc-1f03ibc e1hixjf30">Do Big Bang até a febre do lítio</h2>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">O lítio vem sendo chamado de "ouro do futuro" no século 21, devido ao seu uso em baterias de produtos eletrônicos e na indústria de veículos automotores.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">A busca de fontes alternativas de energia para substituir os combustíveis fósseis fez disparar uma corrida pelo lítio, encontrado em grandes quantidades nas salinas da Bolívia, Chile e Argentina.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Mas o lítio — o mais leve dos metais — é nosso companheiro desde tempos imemoriais. Os cientistas acreditam que ele seja um dos três elementos criados com o Big Bang (origem do universo), ao lado do hidrogênio e do hélio. São eles que ocupam os três primeiros lugares da tabela periódica, que todos nós estudamos nas aulas de química.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Em seu livro sobre a tabela periódica, James Russell afirma que os registros do uso terapêutico do lítio remontam ao século 2° d.C., quando o médico Sorano de Éfeso recomendava banhos em cachoeiras de águas alcalinas para as pessoas que sofriam de "manias e melancolia".</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Em meados do século 20, o lítio voltaria a ser fundamental para o tratamento desses dois estados — "muito para cima" e "muito para baixo".</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr"><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10620516852,RESIZE_180x180{{/staticFileLink}}" alt="10620516852?profile=RESIZE_180x180" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Bipolaridade pode gerar mudanças de humor que acabam desgastando a saúde mental do paciente - GETTY IMAGES</span></p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Para Brown, dois aspectos são fundamentais: as características da psiquiatria até a conversão do lítio em produto farmacêutico e o contexto que levou à descoberta de John Cade em 1949.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">"Até aquele momento, não havia drogas para a saúde mental. As pessoas usavam opioides e às vezes recebiam estimulantes ou sedativos. O lítio foi a primeira oportunidade de tratamento eficaz dos sintomas de uma doença psiquiátrica", declarou Brown à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Os tratamentos para a depressão maníaca e outras condições de saúde mental incluíam internações em hospitais psiquiátricos, onde era possível desde induzir o coma com uma dose de insulina até sedar o paciente para terapias de sono profundo. Também eram aplicados choques elétricos e, nos anos 1940 e princípio dos anos 1950, foi muito utilizada a lobotomia.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Mas Cade era um psiquiatra jovem e desconhecido. Veterano da Segunda Guerra Mundial, ele trabalhava em um hospital de Melbourne, na Austrália, sem treinamento formal, sem bolsa de estudos e sem colaboradores.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Seu laboratório ficava na cozinha do hospital. Há quem diga que sua descoberta ocorreu por acaso, mas Brown não concorda totalmente com essa avaliação.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">"Em parte do processo, ele teve sorte", afirma Brown. "Ele começou a administrar sais de lítio a cobaias e percebeu que elas ficavam relaxadas. Mas é preciso dar-lhe crédito porque ele observou essa reação e imaginou que poderia funcionar com as pessoas, com pacientes maníacos. Dar este salto, para mim, é muito intuitivo e reflete suas capacidade de observar sem preconceitos."</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Eduard Vieta, chefe de serviços de psiquiatria e psicologia do Hospital Universitário de Barcelona, na Espanha, afirmou à BBC News Mundo que, embora hoje nos pareça lógico, a revolucionária ideia de Cade de que seria possível tratar as doenças mentais com medicamentos não era assim tão óbvia 70 anos atrás.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">"Ele formulou uma hipótese, que por fim se demonstrou ser falsa, de que o ácido úrico desempenhava um papel fundamental", segundo Vieta. "Como os ácidos não são estáveis como medicamentos, é preciso constituí-los na forma de sal para que possam ser consumidos. Aqui entra em jogo o lítio. Ao administrar urato de lítio às cobaias, ele observou que elas se tranquilizavam. Mas, basicamente, o que ele fez foi intoxicar as cobaias."</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Quando Cade administrou urato de lítio aos pacientes, ele comprovou uma melhora — mas a atribuiu ao ácido úrico e não ao lítio.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">"Mas, depois, ao testar outros sais, não obteve o mesmo resultado. Ele foi inteligente e deduziu que havia sido o lítio que havia melhorado seus pacientes", acrescenta Vieta.</p>
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<h2 class="bbc-1f03ibc e1hixjf30">Lítio no sangue</h2>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">"Comecei achando que iria escrever uma biografia de Cade, mas, enquanto pesquisava, fiquei sabendo, por exemplo, que o próprio Cade havia suspendido seu trabalho porque seus pacientes ficavam doentes. E outras pessoas assumiram seu lugar. Decidi então escrever a história de uma descoberta científica, de pessoas que aprenderam com outras pessoas", declarou Walter Brown.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Embora os 10 pacientes iniciais de John Cade tenham demonstrado melhoras em sua saúde mental, alguns deles sofreram severas intoxicações com muita rapidez. O próprio Cade acreditou que o lítio fosse perigoso e não deveria ser receitado.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr"><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10620520657,RESIZE_180x180{{/staticFileLink}}" alt="10620520657?profile=RESIZE_180x180" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Pacientes bipolares tratados com lítio devem fazer exames de sangue regularmente - GETTY IMAGES</span></p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Mas outros médicos na Austrália, como Edward Trautner, comprovaram que era possível medir a quantidade de lítio no sangue dos pacientes e assim evitar a intoxicação.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Segundo o presidente da Sociedade Argentina de Psiquiatria, Ricardo Corral, existe uma "janela terapêutica" entre um limite mínimo (no qual o lítio não é eficaz) e um máximo (em que o lítio é tóxico). "E, além de avaliarmos os efeitos terapêuticos e colaterais, o exame de sangue nos permite saber se o paciente está aderindo ou não ao tratamento", afirma ele.</p>
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<div class="bbc-19j92fr essoxwk0" dir="ltr">
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Para Eduard Vieta, do Hospital Universitário de Barcelona, o progresso conduzido por Trautner e sua equipe é mais um grande avanço que a psiquiatria deve ao metal: "o lítio obriga a monitorar os níveis do medicamento no plasma. Isso faz com que tenha sentido fazer exames de sangue com os pacientes psiquiátricos. E introduz, de alguma forma, mais medicina na psiquiatria."</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Mas, ao mesmo tempo em que, na Austrália, os médicos descobriam como lidar com a toxicidade do lítio, nos Estados Unidos essa mesma toxicidade levaria o governo a retirá-lo de todas as farmácias, lojas e até de uma conhecida marca de refrigerante.</p>
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<h2 class="bbc-1f03ibc e1hixjf30">Medo de intoxicação</h2>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Assim como hoje queremos substituir os combustíveis fósseis por baterias de lítio para impulsionar nossos veículos, alguém pensou 70 anos atrás que seria uma boa ideia usar o lítio para substituir o sódio — outro metal alcalino, presente no sal marinho e, portanto, nos saleiros de todas as cozinhas.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">O consumo excessivo de sódio, como sempre nos disseram os médicos, pode gerar hipertensão arterial, problemas cardíacos e insuficiência renal.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">"Nos últimos anos da década de 1940, as pessoas começaram a usar cloreto de lítio nos Estados Unidos como substituto do sal para as pessoas que precisavam de alimentação com baixo teor de sódio. E muitas delas se intoxicaram, envenenaram-se e algumas morreram", relembra Brown.</p>
<div class="bbc-19j92fr essoxwk0" dir="ltr">
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">A Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) proibiu o lítio e seu uso em outras substâncias. Ele chegou a ser retirado do refrigerante 7 Up, que incluía o lítio como um de seus ingredientes (o nome original da bebida era "Bib-Label Lithiated Lemon-Lime Soda" — soda limonada litiada).</p>
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<div class="bbc-19j92fr essoxwk0" dir="ltr">
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">"A FDA enviou seus agentes para retirá-lo das prateleiras das farmácias e esse medo da toxicidade do lítio permaneceu na mente dos médicos e do público em geral", afirma Brown.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr"><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10620521083,RESIZE_180x180{{/staticFileLink}}" alt="10620521083?profile=RESIZE_180x180" /></a></p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr" style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;"> Transtorno bipolar sem tratamento representa maior risco de cometer suicídio que outras doenças mentais - GETTY IMAGES</span></p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Segundo ele, isso colaborou para que o lítio não fosse tão receitado para o tratamento da bipolaridade nos Estados Unidos como em outros países.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Mas esse não foi o único fator.</p>
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<div class="bbc-19j92fr essoxwk0" dir="ltr">
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">"Neste país, um grande número de empresas farmacêuticas também vendeu, de forma contundente, outras drogas para tratar desse transtorno, com marketing agressivo e grande promoção", segundo Brown. "E isso teve um grande efeito sobre o consumo do lítio."</p>
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<div class="bbc-19j92fr essoxwk0" dir="ltr">
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">"Por isso, estima-se que, nos Estados Unidos, apenas 10% dos pacientes que poderiam beneficiar-se com o uso do lítio realmente o utilizam, enquanto, em outros países, como os europeus, seu uso é de 50%", afirma Brown.</p>
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<div class="bbc-19j92fr essoxwk0" dir="ltr">
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Eduard Vieta concorda com essa explicação e acrescenta novas razões para essa desconfiança.</p>
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<div class="bbc-19j92fr essoxwk0" dir="ltr">
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">"O lítio é um medicamento órfão do ponto de vista de marketing e dos negócios", segundo ele. "E há outro fator, que é são os litígios [judiciais]. Estamos falando de um medicamento antigo, com pouco glamour, mas que exige certos cuidados. Ou seja, se um paciente se intoxicar por acidente, ele pode processar você."</p>
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr"> </p>
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr"><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10620522089,RESIZE_180x180{{/staticFileLink}}" alt="10620522089?profile=RESIZE_180x180" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Lítio deixou de ser utilizado como ingrediente do refrigerante 7 Up no início da década de 1950 - GETTY IMAGES</span></p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Mas, como explica Ricardo Corral, o lítio não serve apenas para estabilizar o paciente, mas sim para evitar um dos maiores riscos para as pessoas que sofrem de transtorno bipolar.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">"Além de melhorar o estado de espírito, tanto em manias quanto em depressão, o lítio reduz o risco de suicídio", segundo o psiquiatra argentino.</p>
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<h2 class="bbc-1f03ibc e1hixjf30">Suicídio, megalomania e criatividade</h2>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">O transtorno de bipolaridade, segundo o psicólogo holandês Douwe Draaisma na revista Nature, afeta uma em cada 100 pessoas em todo o mundo e, se não for tratado, torna-se um ciclo constante de euforia e depressão. Por isso, o risco de o paciente tirar a própria vida é tão alto. "As taxas de suicídio para os pacientes sem tratamento são 10 a 20 vezes mais altas que no restante da população", segundo ele.</p>
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<div class="bbc-19j92fr essoxwk0" dir="ltr">
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">E Vieta confirma: "é a doença associada ao maior risco de suicídio. É verdade que existe maior quantidade de suicídios por depressão comum, porque essa depressão é mais frequente. Mas ter transtorno bipolar gera um risco mais alto que qualquer outra doença."</p>
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<div class="bbc-19j92fr essoxwk0" dir="ltr">
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Mas, mesmo que não cheguem a tirar a própria vida em plena depressão, os pacientes com esse transtorno podem sofrer grandes riscos nos momentos em que parecem entusiasmados e animados.</p>
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<div class="bbc-19j92fr essoxwk0" dir="ltr">
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">A psiquiatra Iria Grande, da Sociedade Espanhola de Psiquiatria e Saúde Mental, explicou à BBC News Mundo que, nos episódios maníacos mais agudos, o estado de euforia pode levar as pessoas a gastar muito dinheiro ou ter delírios megalomaníacos.</p>
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<div class="bbc-19j92fr essoxwk0" dir="ltr">
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">"Ou seja, você pensa fora da realidade e acredita que tem poderes que não são necessariamente reais, como ter conexões com Deus ou ser o salvador do mundo", explica ela — como ocorreu com o paciente Mr. G, que pensava que poderia encontrar o presidente dos Estados Unidos.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr"> </p>
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr"><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10620522869,RESIZE_180x180{{/staticFileLink}}" alt="10620522869?profile=RESIZE_180x180" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Embora não se tenha ainda definido a razão exata, vínculo entre criatividade e bipolaridade apresenta diversos exemplos históricos - GETTY IMAGES</span></p>
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<div class="bbc-19j92fr essoxwk0" dir="ltr">
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Mas nem tudo são extremos, como o suicídio e o delírio. Essa doença, como explica o psiquiatra Eduard Vieta, foi relacionada à criatividade de compositores, artistas, poetas e escritores.</p>
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<div class="bbc-19j92fr essoxwk0" dir="ltr">
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">"Se observarmos, existem muitas figuras históricas, algumas muito bem documentadas e outras com suspeita de diagnósticos", segundo Vieta. "[O compositor alemão Robert] Schumann, por exemplo, morreu em um hospital psiquiátrico e claramente teve episódios maníacos e depressivos, ao ponto em que vemos suas composições agrupadas em anos em que ele está hipomaníaco, com muita energia, e outras épocas em que ele não compunha nada, porque estava com depressão."</p>
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<div class="bbc-19j92fr essoxwk0" dir="ltr">
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Já Iria Grande recorda outro caso histórico de vínculo entre criatividade e bipolaridade: "um caso muito claro é o de Virginia Wolf (escritora inglesa), que tinha episódios depressivos muito graves e manias de pequena euforia; ela não chegava a ter pensamentos não condizentes com a realidade, mas sua produtividade é muito relacionada a esses episódios de hipomania (alteração de humor semelhante à mania, porém com menor intensidade). E, nos episódios de depressão, não era nada criativa."</p>
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<h2 class="bbc-1f03ibc e1hixjf30">O entardecer do lítio</h2>
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<div class="bbc-19j92fr essoxwk0" dir="ltr">
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Brown descreveu a descoberta do lítio como a mais relevante da história da psiquiatria no século 20. "Depois, nos anos 1950, surgiram outras drogas psiquiátricas como as usadas contra a esquizofrenia. E, no final daquela década, os antidepressivos, mas o lítio foi o primeiro."</p>
</div>
<div class="bbc-19j92fr essoxwk0" dir="ltr">
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Já Vieta prefere falar de tênis: "é como quando convivem um [Roger] Federer, um [Rafael] Nadal e um [Novak] Djokovic (em alusão aos premiados tenistas). No caso da psiquiatria, foram o lítio, a clorpromazina — o primeiro antipsicótico — e o primeiro antidepressivo. O primeiro certamente foi o lítio, mas o que teve impacto brutal na história da psiquiatria foi a clorpromazina, que foi apresentada aos psiquiatras e permitiu dar alta a centenas de milhares de pacientes."</p>
</div>
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr"> </p>
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr"><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10620523288,RESIZE_180x180{{/staticFileLink}}" alt="10620523288?profile=RESIZE_180x180" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Em 1996, jornalista Tom Wolfe afirmou que lítio levaria à superação da psicanálise - GETTY IMAGES</span></p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Curiosamente, em 1996, o jornalista americano Tom Wolfe escreveu seu artigo <em class="bbc-h1y5j7 ewc4zcb0">Sorry, but your Soul Just Died</em> ("Lamento, mas sua alma acaba de morrer", em tradução livre), explorando a revolução das neurociências e dos medicamentos antidepressivos.</p>
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<div class="bbc-19j92fr essoxwk0" dir="ltr">
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">O artigo fazia referência a John Cade e considerava sua descoberta como a grande responsável pelo fim da psicanálise: "a morte das teorias freudianas pode ser resumida em uma única palavra: lítio", escreveu Wolfe, sempre controverso.</p>
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<div class="bbc-19j92fr essoxwk0" dir="ltr">
<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">Na verdade, o lítio não eliminou a psicanálise, mas mudou a vida de milhares de pacientes de 1949 para cá — desde pessoas com pouca idade até outros quando grande parte dos danos causados pela doença já estavam estabelecidos, como o poeta norte-americano Robert Lowell:</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr">"É perturbador pensar que suportei e causei tanto sofrimento porque faltava um pouco de sal no meu cérebro — e que, se fossem conhecidos antes os efeitos desse sal, se ele me fosse administrado antes, eu poderia ter tido uma vida feliz ou, pelo menos, normal, em vez desse longo pesadelo", afirmou ele.</p>
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<p class="bbc-hhl7in e1cc2ql70" dir="ltr"><em class="bbc-h1y5j7 ewc4zcb0">- Este texto foi originalmente publicado em </em><a href="https://www.bbc.com/portuguese/geral-61879203" target="_blank">https://www.bbc.com/portuguese/geral-61879203</a></p>
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</div></div>Panvel: a história da rede de farmácias que já faturam mais de R$ 3,5 bilhõeshttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/panvel-a-historia-da-rede-de-farmacias-que-ja-faturam-mais-de-r-32022-06-30T21:32:13.000Z2022-06-30T21:32:13.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p style="text-align:center;"><iframe title="Panvel: a história das farmácias que já faturam mais de R$ 3 bi" src="https://www.youtube.com/embed/8hKEfGsvrn4" width="758" height="360" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Conheça a história de como o Grupo Panvel usou um plano estratégico forte e a união de famílias para crescer seu negócio de farmácias</strong></span></p>
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<p>Por Equipe InfoMoney</p>
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<p>Como milhares de farmácia espalhadas pelo país, a Panvel (PNVL3) começou pequena. Desde esse início na região Sul, lá na década de 1960, a empresa cresceu com um plano estratégico forte e com a união de famílias. A rede de farmácias faturou R$ 3,5 bilhões de reais no último ano. Em 2022, deve chegar a R$ 4 bilhões de reais. A Panvel tem ao todo 530 filiais, e também criou uma linha de produtos de marca própria em 1989.</p>
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<p>Julio Mottin e Julio Mottin Neto, respectivamente fundador do Grupo Panvel e CEO do Grupo Panvel, contam a história da empresa, desde os momentos iniciais até os momentos atuais e futuros, neste episódio do podcast Do Zero Ao Topo, marca de empreendedorismo do InfoMoney. Veja no vídeo acima.</p>
<p>“Humildade e simplicidade: só assim você alcança as coisas. Não sou adepto do nariz empinado”, afirma Julio Mottin, fundador do Grupo Panvel. Mesmo assim, a empresa é ambiciosa. A Panvel tem como plano chegar a R$ 6 bilhões de faturamento em 2025. Para bancar toda a expansão, a empresa fez uma nova oferta de ações em 2020, e migrou para o mais alto nível de governança corporativa da B3.</p>
<p>Os olhos estão no futuro, mas sem se esquecer do que outras empresas já ensinaram. “O propósito é mais importante do que o processo. Todas as empresas que ficam no meio do caminho só focam nos processos”, afirma Mottin Neto ao Do Zero Ao Topo. O CEO diz que a empresa nunca reportou prejuízo, mesmo tendo passado por vários momentos econômicos difíceis, como o Plano Collor (1990).</p>
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<h2>Sobre o Do Zero ao Topo</h2>
<p>O podcast <strong><a href="https://www.instagram.com/dozeroaotopo_oficial/">Do Zero ao Topo</a></strong> traz, a cada episódio, um empreendedor(a) ou empresário(a) de destaque no mercado brasileiro para contar a sua história, compartilhando os maiores desafios enfrentados ao longo do caminho e as principais estratégias usadas na construção do negócio. O programa já recebeu nomes como André Penha, cofundador do QuintoAndar; David Neeleman, fundador da Azul; José Galló, executivo responsável pela ascensão da Renner; Guilherme Benchimol, fundador da XP Investimentos; Artur Grynbaum, CEO do Grupo Boticário; Sebastião Bonfim, criador da Centauro; e Edgard Corona, da rede Smart Fit.</p></div>O @DikaJob te marcou em um comentáriohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/o-dikajob-te-marcou-em-um-comentario2022-02-02T11:50:00.000Z2022-02-02T11:50:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10068138457,RESIZE_400x{{/staticFileLink}}" width="200" alt="10068138457?profile=RESIZE_400x" /></a></p>
<p> </p>
<p>Olá @galera do DikaJob. Tudo bem?<strong><br /> <br /> </strong>O DikaJob vem disponibilizando milhares de oportunidades, notícias, eventos, fóruns de discussão, criamos o espaço Onboard para ser uma vitrine de sua movimentação.</p>
<p>Buscamos até agora atender a demanda por assuntos importantes em nossas carreiras.</p>
<p>Temos ajudado nossa comunidade e estamos passando por uma transformação importante, nosso espaço, nossa plataforma, mais amigável e atual.</p>
<p>Entendemos ainda que estar atualizado não basta, mas queremos propor um olhar para o FUTURO e trazer qualificação e capacitação para que venham assumir os cargos disponíveis e os que surgirão. <strong><br /> <br /> </strong>O nosso objetivo com esta pesquisa é<strong> impactar carreiras através da educação</strong> <strong>e do preparo profissiona</strong>l e, para que isso aconteça, vamos contar com a colaboração de diversos parceiros e principalmente você!<strong><br /> <br /> </strong>Estamos realizando uma pesquisa rápida para entender como te ajudar, quais são os pontos atraentes para sua formação, para sua vida e carreira, e mais que isso te manter atualizado através no longLife learning.</p>
<p><strong>Ajude o DikaJob a te ajudar!</strong><strong><br /> <br /> <a href="https://bit.ly/3unnhBL">> Responda a pesquisa aqui</a><br /> <br /> </strong>Garanto que não vai levar muito tempo e as suas respostas serão de grande ajuda para todos nós!</p>
<p>Super Obrigado, 👊<br /> <br /> <br /> <strong><span style="font-weight:inherit;">Joni Mengaldo</span></strong></p>
<p><span style="font-weight:inherit;"><strong>Criador da Rede Social Dikajob</strong></span></p>
<p><span style="font-weight:inherit;"><a href="https://bit.ly/3AUleGA">Um pouco da nossa história</a></span></p>
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<p> </p></div>Hypera Pharma atinge maior receita da históriahttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/hypera-pharma-atinge-maior-receita-da-historia2020-10-28T17:42:52.000Z2020-10-28T17:42:52.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="{{#staticFileLink}}9849683277,original{{/staticFileLink}}" class="align-center" alt="9849683277?profile=original" /></a></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:14pt;"><strong>Além da evolução de dois dígitos no segmento de ‘sell-out’ (vendas em farmácias), o período também fechou a conclusão de dois grandes negócios para a Hypera Pharma.</strong></span></p>
<p></p>
<p><span>A Hypera Pharma (HYPE3) anunciou na última sexta-feira (23) que alcançou, no terceiro trimestre, a sua maior receita líquida desde que passou a concentrar as suas operações exclusivamente no mercado farmacêutico. De julho a setembro, a companhia registrou uma receita líquida de R$ 1,0885 bilhão, crescimento de 7,9% em comparação com o mesmo período do ano passado.</span></p>
<p>Já o lucro líquido de R$ 345,6 milhões representou um crescimento de 29,4%. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 395,5 milhões e avançou 32,2% em relação ao terceiro trimestre de 2019. Esses indicadores superaram a previsão inicial de analistas do setor e do mercado financeiro.</p>
<p>Em nota ao mercado, a Hypera Pharma atribuiu os números do Ebitda a um controle mais efetivo das despesas para reduzir os impactos de curto prazo da pandemia da Covid-19. A medida resultou em um fluxo de caixa operacional recorde – R$ 465,1 milhões. A receita, por sua vez, teve como principal fator a venda de genéricos e similares no varejo farmacêutico. Na categoria de produtos de prescrição, destacaram-se os desempenhos das marcas Addera D3, Colflex e Ofolato, além dos dermocosméticos.</p>
<p></p>
<p><strong>Novos contratos</strong><br /> A Hypera Pharma também concluiu no período duas importantes negociações para a marca. Uma delas foi o acordo de naming rights com o Corinthians, que empresta o nome da Neo Química para a arena do clube. O valor do contrato é de R$ 300 milhões, distribuídos por 20 anos. A companhia formalizou ainda a aquisição dos medicamentos Buscopan e Buscofem, que contribuíram com R$ 13,8 milhões na receita líquida.</p>
<p><br /> <br /> <strong>Investimentos em pesquisa e novos produtos</strong><br /> Os aportes em pesquisa e desenvolvimento totalizaram R$ 93,2 milhões no terceiro trimestre, o que equivale a 8,6% da receita. É o maior patamar de investimento da história da companhia e bem superior aos R$ 60,5 milhões injetados em inovação entre julho e setembro do ano passado.</p>
<p>Os principais lançamentos do trimestre foram os suplementos Vitasay 50+ Vitaly, Vitasay 50+ Serenne e o Vitasay 50+ Pró-Ômega 3. Outras novidades foram a extensão de linha do fitoterápico Maracugina PI e o Engov After Berry Vibes.</p>
<p></p>
<p>by Seu Dinheiro</p></div>Remédios milagrosos na história brasileirahttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/remedios-milagrosos-na-historia-brasileira2020-12-19T14:48:23.000Z2020-12-19T14:48:23.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p></p>
<p id="resenha">Veja alguns medicamentos que já prometeram curas extraordinárias.</p>
<p><span>Com o avanço da covid-19, a pandemia de coronavírus trouxe à tona a cloroquina, antes conhecida apenas como um medicamento usado no tratamento de doenças como malária e lúpus, como uma possível forma de tratamento.</span></p>
<p><span>Apesar de não haver consenso pela comunidade científica ao uso de cloroquina para o tratamento da covid-19, o presidente da República defende publicamente a utilização da substância. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></span></p>
<p><span>Não à toa, a incerteza de sua eficácia e as questões que seu uso traria ao Judiciário levou o CNJ a <a href="https://www.migalhas.com.br/quentes/322327/cnj-divulga-parecer-para-orientar-juizes-no-uso-da-hidroxicloroquina">divulgar parecer</a> para orientar magistrados. De acordo com o documento, a eficácia e a segurança dos medicamentos em pacientes com covid-19 são incertas e seu uso de rotina para esta situação não pode ser recomendado até que os resultados dos estudos em andamento possam avaliar seus efeitos de modo apropriado.</span></p>
<p><span>A aparição de remédios milagrosos faz parte da história do Brasil. Medicações curiosas foram registradas em anúncios de jornais e podem ser revisitadas agora. Confira:</span></p></div>O vírus que mudou a históriahttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/o-virus-que-mudou-a-historia2020-04-30T03:00:00.000Z2020-04-30T03:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><strong><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="{{#staticFileLink}}9849640299,original{{/staticFileLink}}" width="600" class="align-center" alt="9849640299?profile=original" /></a></strong></p>
<p><strong>Revista Exame</strong></p>
<p><strong>Jornalista:</strong> Fabiane Stefano, Filipe Serrano, Juliana Estigarríbia e Rodrigo Loureiro</p>
<p></p>
<p>14/03/20 - A exemplo de como essa e outras indústrias mundiais se tornaram dependentes da China ao longo dos anos. Com um faturamento de 2 bilhões de reais em 2019, a Multilaser especializou-se em importar e produzir equipamentos que vão desde smartphones, computadores e drones até brinquedos e panelas elétricas. Ao odo são mais de 3.500 itens no catálogo, e a maioria deles é fabricada pela empresa usando componentes fornecidos por cerca de 450 fábricas parceiras na China.</p>
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<p>São empresas dos mais variados portes e segmentos e que fornecem as peças para a montagem dos produtos da Multilaser na fábrica de Extrema, em Minas Gerais. Por lá, são quase 1.400 trabalhadores. Em fevereiro, a rotina dos funcionários começou a mudar. A crise provocada pela epidemia de Covid-19, causada pelo novo coronavírus, fechou fábricas e diminuiu drasticamente a exportação de peças para mercados ocidentais, deixando a Multilaser e outras companhias de mãos atadas. O problema é que, se a China emperra, a engrenagem não roda. “Os fornecedores estão com 60% de mão de obra ativa. As pessoas não querem ir trabalhar”, afirma o empresário Alexandre Ostrowiecki, presidente e proprietário da Multilaser.</p>
<p>Há falta de peças e o estoque previsto para 45 dias deve durar só até o fim de março caso não seja reabastecido. Por enquanto, apenas remessas embarcadas antes da crise estão chegando. Não é o suficiente. A produção na fábrica em Extrema já caiu 40%. Férias coletivas estão marcadas para abril. Faltam processadores, telas de LCD e outros componentes eletrônicos para a produção de smartphones, o carro-chefe do negócio. Segundo o empresário, os celulares representaram 20% do faturamento da empresa em 2019. Com isso, a previsão de crescimento encolheu. A expectativa de aumento do faturamento caiu de 19% para 16%, e a tendência é de uma redução maior se a crise se prolongar. “Não há plano B. Somos totalmente dependentes da China”, diz o empresário. “A única saída é esperar que a crise se resolva.”</p>
<p> <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></p>
<p>Infelizmente, o tempo tem jogado contra uma solução rápida e a situação se agrava a cada dia. Na terça-feira dia 10 de março, data em que esta edição foi concluída, cerca de 120.000 pessoas já tinham sido contaminadas pelo Covid-19. O epicentro do surto ainda continua na China e na Ásia, onde mais de 80% dos casos foram registrados e a tendência é de queda, mas rapidamente a doença se desloca pelo globo. Mais de 100 países foram atingidos. A Itália, mais de 10.000 infectados e 630 mortos, decretou restrições de mobilidade em todo o território do país de 60 milhões de habitantes. Na Alemanha, com mais de 1.400 casos confirmados, o Ministério da Saúde pediu o cancelamento de jogos esportivos, concertos e feiras. Israel adotou quarentena para quem chega do exterior. A primeira morte na América Latina foi na Argentina. No Brasil, foram registrados 34 casos até 10 de março. Num mundo globalizado, cedo ou tarde, todos os países acabam afetados. Que lições a epidemia deixará?<br /> <br /> Junto com o número de infectados e mortos, o impacto econômico é redimensionado a cada novo sinal de que esta crise é mais profunda do que se imaginava. A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento já prevê redução de 5% a 15% nos investimentos estrangeiros diretos no mundo em 2020. A OCDE, o clube dos países ricos, lançou um relatório que projeta que o impacto mundial do coronavírus deve devorar de 0,5 a 1,5 ponto percentual do PIB global. Trata-se de um valor de 500 bilhões a 1,4 trilhão de dólares em geração de riqueza que simplesmente deixará de existir. Detalhe: o número nem sequer levava em conta a guerra de preços do petróleo provocada pela decisão da Arábia Saudita de cortar 20% do preço do barril, no sábado 7 de março (leia mais na pág. 24), reforçando a ideia de que o mundo encara um autêntico “cisne negro”, conceito criado pelo economista líbano-americano Nassim Taleb que define o impacto de eventos raros e improváveis.</p>
<p>Os dados que começam a emergir só reforçam tratar-se mesmo de um acontecimento de proporções únicas. A produção industrial na China sofreu a mais rápida contração de sua história. Os dados oficiais do índice que mede a atividade manufatureira registraram 35,7 pontos em fevereiro, ante 50 em janeiro (abaixo dessa marca, a economia está em contração). Consequentemente, o indicador de produção industrial global teve forte recuo e registrou o menor número desde maio de 2009 e, de acordo com a consultoria britânica Oxford Economics, o resultado eleva o risco de uma recessão global em 2020. Analistas da consultoria americana McKinsey passaram a considerar o cenário recessivo caso o surto se agrave globalmente. O desempenho da economia mundial poderia variar de um tímido crescimento de 0,5% a uma retração de -1,5% em caso de uma pandemia — como as previsões iniciais eram de avanço entre 2,5% e 3% para 2020, o coronavírus pode devorar cerca de 4 trilhões de dólares da economia.<br /> <br /> Os impactos regionais são recalculados a cada dia. O avanço exponencial da doença na Itália já indica que é provável que a economia italiana entre em recessão em 2020, segundo a agência de classificação de risco Moody’s. No quarto trimestre do ano passado, o PIB italiano já havia registrado uma retração de 0,3% em relação ao trimestre anterior. A crise do coronavírus já fez cair as expectativas de crescimento para o ano na zona do euro. De acordo com a Oxford Economics, a região deve crescer somente 0,6% em 2020, o menor ritmo em sete anos. A previsão também é de uma desaceleração da economia americana. Se antes da crise a previsão era de um crescimento próximo de 2%, agora a estimativa de expansão está em 1,4%, segundo os cálculos do banco JP Morgan. É o pior ritmo de crescimento desde a crise financeira de 2008. O cenário pode piorar caso os Estados Unidos sejam obrigados a adotar medidas de quarentena como na Itália e na China — o que pode ter impacto nas eleições no fim do ano, que até então davam Donald Trump como franco favorito.</p>
<p><br /> <strong>A REAÇÃO DOS GOVERNOS</strong><br /> <br /> No turbilhão de notícias da pandemia, os governos têm sido cobrados pela lentidão no anúncio de medidas para minimizar os potenciais impactos. “Nenhuma empresa na Alemanha deveria ir à falência ou nenhum emprego deveria ser perdido por causa do coronavírus”, disse o governo alemão, em nota oficial na segunda--feira 9 de março, ao divulgar que vai investir 12,4 bilhões de euros para mitigar os efeitos da epidemia. No dia seguinte, o Japão lançou um pacote de 10 bilhões de dólares para socorrer as empresas afetadas. Uma das principais armas está com potencial limitado — cortes de juros, já nas taxas mais baixas da história. Ainda assim, o Federal Reserve, banco central americano, anunciou um corte extraordinário de 0,5 ponto percentual na taxa de juro no dia 3 de março. Uma redução emergencial como essa não era vista desde 2008. Passadas as primeiras horas de animação, os mercados concluíram que o estímulo do FED não faria grande diferença — e, pior, poderia indicar que a instituição estava antecipando uma crise aguda pela frente. Ainda assim, novos cortes devem vir. Dados compilados pelo banco Morgan Stanley apontam que um índice composto pelas taxas de juro arbitradas pelos bancos centrais deverá chegar a 0,73% até junho. Na última crise global, entre 2008 e 2010, esse mesmo índice recuou 3 pontos percentuais. Por aqui, é tido como certo que a taxa Selic, que atingiu o patamar de 4,25%, deverá sofrer novo corte em meados de março. Também começou a temporada de revisões do PIB brasileiro. O banco americano Goldman Sachs reduziu a previsão de crescimento do país de 2,2% para 1,5%. Mas a instituição admite que é crescente a possibilidade de um PIB abaixo de 1% em caso de epidemia no país.<br /> <br /> Na economia real, os riscos estão sendo recalculados pelo setor privado. Assim como na Multilaser, o impacto tem sido particularmente forte nas empresas que mantêm produção ou montagem local e dependem de componentes eletrônicos importados da China. Em março, 330 funcionários da fábrica de celulares da sul-coreana LG localizada em Taubaté, no interior paulista, entraram em férias coletivas de dez dias. A mão de obra total da divisão de celulares da empresa no Brasil soma 450 empregados. A mesma medida foi aplicada em Jaguariúna, no interior paulista, onde fica a fábrica da Flextronics, empresa que produz smartphones da Motorola e emprega 3.200 pessoas. A companhia deu férias coletivas a 2.100 funcionários em fevereiro e um novo período de descanso obrigatório foi concedido a 1.100 trabalhadores em março. A Samsung teve sua produção suspensa entre os dias 12 e 14 de fevereiro.<br /> <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins> <br /> Diferentemente de outros insumos usados na indústria brasileira, a maioria dos componentes eletrônicos é enviada da Ásia por avião, em vez de navio. Como a entrega é rápida e os materiais são caros, as empresas não costumam ter um estoque grande de peças — entre as quais estão microprocessadores, circuitos eletrônicos e telas. Muitos dos componentes chegam e vão direto para a linha de montagem. Cerca de 80% das peças usadas pelas empresas de tecnologia no Brasil vêm da Ásia, sendo que a China sozinha representa 42%. Numa sondagem com cerca de 50 empresas feita pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), 70% delas disseram estar com problemas para receber peças e 14% programavam paralisações — outras 6% já haviam interrompido a produção. Em média, as empresas estimavam uma queda de 31% na produção para o primeiro trimestre — um baque num momento em que havia uma expectativa de crescimento do consumo. “A situação é delicada. Se não piorar mais, a produção só deve voltar ao normal em abril ou maio”, diz Humberto Barbato, presidente da Abinee.<br /> <br /> O difícil é não piorar mais. À medida que o surto atinge outros países, aumenta o risco de ruptura em mais cadeias de fornecimento. Veja o exemplo das montadoras no Brasil. Elas trabalham com alto índice de nacionalização, de 70% a 80%. No entanto, a China responde por cerca de 13% dos embarques de autopeças que chegam ao país. A Itália responde por outros 3%. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) informa que, por enquanto, a produção no Brasil se mantém inalterada. No entanto, há o risco de desabas-tecimento no curto prazo, e a paralisação de linhas de produção não foi descartada. A Anfavea afirma que as montadoras estão monitorando a situação e avaliando custos para trazer mercadorias de avião, se necessário.<br /> <br /> As marcas de automóveis chineses que operam no Brasil devem sofrer o baque de um jeito diferente. A JAC Motors, por exemplo, tem 100% de seu portfólio no Brasil importado da China e a cidade de Wuhan é um importante polo industrial de autopeças. Os próximos lotes devem seguir o cronograma, mas a JAC Motors admite, em nota, “o possível desabastecimento desses fornecedores, o que afetaria os volumes normais de produção de veículos”. A Caoa Chery, que tem fabricação local, também depende de modelos e peças importadas. Em nota, a montadora informou que, até o momento, suas operações no Brasil não foram afetadas, uma vez que a marca opera com estoque de segurança de veículos prontos. “Caso a situação se estenda ou ocorra atraso em futuros embarques, a Caoa Chery não descarta o risco de interrupção temporária da produção dos modelos no Brasil.”<br /> <br /> Nos últimos 20 anos, a dependência do mundo a tudo o que é produzido e consumido pelos chineses se multiplicou. O Brasil, em particular, foi um grande beneficiário dessa via de mão dupla. A China tomou-se o principal destino das exportações brasileiras e lidera o ranking de itens importados pelo Brasil. Para quem importa, as vantagens são claras: preço e (cada vez mais) qualidade. Por isso mesmo, a farmacêutica brasileira Cimed vive intensamente a crise do Covid-19. Um de seus principais produtos, o Cimegripe, depende do paracetamol produzido em uma fábrica que fica em Wuhan, a cidade onde, tudo indica, surgiu o Covid-19. A unidade industrial chinesa já está fechada há dois meses. Se ela não voltar a operar até o começo de abril, o impacto é certo na linha de produção da farmacêutica, localizada em Pouso Alegre, Minas Gerais. “Temos estoque de paracetamol garantido até julho, mas estamos procurando alternativas de fornecimento”, diz João Adibe, presidente da Cimed. Ao contrário de outros segmentos, em que é mais fácil mudar de fornecedor (ainda que custe caro uma compra emergencial), no setor farmacêutico o registro de um produto exige que os fabricantes dos insumos também sejam homologados pela agência de vigilância sanitária — é assim no Brasil e na maioria dos países ricos, que impõem altos padrões de segurança. Logo, não bastará achar o produto em outros mercados, mas será necessário que a Anvisa, a agência brasileira, agilize o novo registro.<br /> <br /> Se para as grandes empresas o risco logístico é premente, para as pequenas e médias ele pode ser ainda mais complexo. O paulistano Eduardo Lee vive há 15 anos em Shenzhen, na China, e atua como consultor de comércio exterior: procura itens chineses que as empresas brasileiras querem adquirir e compradores locais para itens que os asiáticos desejam vender. Lee costuma embarcar para o Brasil cerca de 1 milhão de reais em peças, insumos e componentes por mês. Seus clientes, que vão desde distribuidores de peças de motocicletas até redes de material de construção, trabalham com estoque apertado por uma única razão: câmbio, uma variável cada vez mais instável no Brasil. Como o ciclo de entregas dura, em média, quatro meses, a expectativa é que haja atrasos. “Já avisei meus clientes de que a retomada das fábricas ainda está sendo lenta por aqui”, diz Lee.<br /> <br /> A medida de como uma epidemia desse porte chega à economia real não vem só das fábricas mas também do transporte. Com a interrupção na chegada de peças e componentes, as transportadoras mantêm seus caminhões com o freio de mão puxado. A CargoX, startup de logística fundada em 2013 para conectar transportadoras aos clientes, já teve uma queda de 25% na demanda de caminhões com origem ou destino aos principais portos do país. E o cenário pode piorar nos próximos meses também pelo lado da demanda chinesa. “As pessoas estão consumindo menos na China. Os grãos que foram vendidos antes da crise estão sendo embarcados, mas num processo mais lento. Os maiores efeitos vão ser sentidos na próxima safra”, diz Fede-rico Vega, fundador da CargoX, que já captou 95 milhões de dólares em aportes de investidores como George Soros e o fundo de venture capital Blackstone.<br /> <br /> Em Santos, a principal porta marítima de entrada e saída do país, já há uma previsão de queda de 3% no número de embarcações em 2020. Segundo dados da Companhia Docas do Estado de São Paulo, que administra o porto, chegaram em fevereiro 45 navios da China, 28% menos do que no mesmo período do ano anterior. Normalmente, essas viagens duram de 35 a 40 dias, de acordo com as condições climáticas e o número de escalas. Agora, os navios têm desembarcado nas docas santistas menos de um mês depois de sair da China. As embarcações vieram mais leves, com contêineres quase vazios. Espera--se que essa escassez se repita com os navios que vão chegar ao porto nas próximas semanas e impacte ainda mais os números do segundo bimestre. “Esperamos uma redução de 30% na quantidade de carga da China”, diz José Roque, diretor do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo.<br /> <br /> A paralisação dos portos chineses acendeu um alerta também no setor de carnes no país. Esse tipo de alimento é transportado em contêineres refrigerados, que, quando chegam ao país asiático, ficam retidos nos terminais por falta de logística para a distribuição do produto. O risco é de desa-bastecimento aqui dos modelos refrigerados. “Por enquanto, estamos trazendo equipamentos da Rússia para suprir essa lacuna no Brasil”, diz Gustavo Paschoa, diretor comercial da Maersk para a Costa Leste da América do Sul, um dos maiores armadores do mundo. Segundo o executivo, centenas de milhares de contêineres estão parados nos portos chineses, gerando aumento de tarifas para aqueles que precisam de armazenamento refrigerado. A Aurora Alimentos é uma das empresas que podem sentir o problema na pele. A cooperativa, que reúne 65.000 famílias produtoras do sul do país, calcula que, se o fluxo de carregamento de refrigerados for interrompido, suas fábricas terão uma capacidade de estocagem limitada, de duas a três semanas apenas. “Não podemos descartar aumento de custos de todo o sistema logístico”, diz Neivor Canton, vice-presidente da Aurora Alimentos.<br /> <br /> A conta do coronavírus poderá ser sentida ao longo de todo o ano de 2020. Mas seus prejuízos podem extrapolar as marcas do calendário. Junto com custos bastante concretos, emergem manifestações de xenofobia, intolerância e protecionismo. Nas redes sociais, o termo “a doença de Wuhan” se populariza e as autoridades chinesas insistem que o vírus seja chamado por seu nome oficial, Covid-19, para evitar que cidadãos do país sejam vítimas de discriminação. A disrupção na cadeia global de suprimentos tem evocado argumentos protecionistas — ainda que não seja de hoje a pressão do presidente Donald Trump sobre as multinacionais americanas para tirar fábricas da China e trazê-las de volta aos Estados Unidos. “Estamos vendo um recuo no processo de globalização e isso já vem de algum tempo. Com o surto, acredito que esse movimento se intensifique”, diz o historiador econômico Harold James, professor na Universidade Princeton, nos Estados Unidos.<br /> <br /> MUNDO MAIS INTEGRADO<br /> <br /> Não há dúvida de que a globalização fez bem à economia mundial. Em três décadas, o PIB global passou de 22 trilhões para cerca de 90 trilhões de dólares. O número de pessoas vivendo na extrema pobreza diminuiu radicalmente e a difusão de tecnologia permitiu que ganhos de produtividade pudessem ser replicados em diferentes cantos do mundo. É fato também que as perdas sociais provocadas por um mundo mais globalizado nunca foram tão eloquentes. O desemprego causado pela digitalização afeta milhões de trabalhadores no mundo rico. No final das contas, a epidemia deverá exigir novas estratégias para os negócios. “Veremos mais reestruturação da globalização do que um movimento que refute sua existência”, diz o economista americano Barry Eichengreen, da Universidade da Califórnia, em Berkeley. “Mais do que fábricas voltando para seu país de origem, veremos empresas diversificando a cadeia de suprimentos para que não sejam mais tão dependentes de um país, como a China.” Nesse sentido, o coronavírus pode não só devorar a economia de 2020 como mudar o curso da história.</p></div>Conheça a história da talidomida, que afetou a vida de milhares de pessoas e que, 60 anos depois, volta a assombrar as vítimashttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/conheca-a-historia-da-talidomida-que-afetou-a-vida-de-milhares-de2020-01-22T12:00:00.000Z2020-01-22T12:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://www.rbsdirect.com.br/imagesrc/25462058.jpg?w=700&profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="25462058.jpg?w=700&profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p><span style="font-size:8pt;">Quatro vítimas: Rosvita Ely, Luis Carlos Santos, Maria da Graça Santos e Tina Felice, no ateliê desta última, em Porto Alegre - André Ávila / Agencia RBS</span></p>
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<p><span style="font-size:14pt;"><strong>Pessoas que nasceram com malformação devido ao uso do medicamento que foi muito popular em todo o mundo nos anos 1950 e 1960 estão com as pensões indenizatórias ameaçadas</strong></span></p>
<p></p>
<p>por GUILHERME JUSTINO<br /> Gauchazh</p>
<p><br /> Vítimas de malformações causadas pelo uso da talidomida estão apreensivas: no final de outubro, receberam uma carta, em alemão, originada da fundação germânica que há décadas fornece a elas uma pensão vitalícia como forma de “compensar” os danos causados pela droga, originalmente fabricada no país europeu pelo laboratório Chemie Grünenthal. Entre os 58 brasileiros beneficiados, quem buscou uma tradução logo se assustou com o conteúdo: a Fundação Contergan para Pessoas com Deficiência (Conterganstiftung für Behinderte Menschen, em alemão) informava a intenção de interromper os pagamentos que, para muitas dessas pessoas com deficiência, são a principal – se não a única – fonte de renda.</p>
<p>A talidomida começou a ser comercializada no fim dos anos 1950 como uma “droga mágica” contra náuseas, dores de cabeça e insônia. Era especialmente indicada para gestantes porque combateria o enjoo da gravidez. A marca Contergan foi a primeira do fármaco a ser lançada no mercado e não demorou a se transformar em um dos medicamentos líderes de vendas, sobretudo na Europa e mais ainda no seu país de origem, a Alemanha.</p>
<p>No Brasil, o medicamento era fabricado pelo Instituto Pinheiros, em uma cooperação com a alemã Chemie Grünenthal, aqui assumindo o nome Sedalis – depois vendido também com outros nomes, como Sedalis 100, Sedin e Slip.</p>
<p>O problema da droga, anunciada como solução para as náuseas de gestantes, estava justamente no seu uso durante a gravidez: nos primeiros anos de uso, enquanto o laboratório alemão atestava a segurança do medicamento, registrou-se o nascimento de milhares de crianças com múltiplas malformações graves. A principal delas é a focomelia, uma atrofia congênita dos braços e das pernas que faz com que os membros sejam mais curtos e, frequentemente, deformados. Há também casos de malformações nos órgãos internos.</p>
<p>– Sinto muita dor no corpo todo. Vivo sempre acamada. E tenho muita dificuldade para me vestir, colocar uma calça, fechar um zíper, botar um sapato. Fazer comida é complicado. Tenho que contar com a ajuda do meu marido para tudo – revela Maria da Graça Moraes dos Santos, 57 anos.</p>
<div class="m-timestamps"><div class="wrapper"><div class="article-paragraph"><div class="article-paragraph"><p></p>
<p>Moradora de Porto Alegre, a dona de casa recebe a indenização desde 1982: todo mês, a Fundação Contergan envia um valor em euros que Maria retira no banco em reais, com a cotação do dia. Do grupo de mais de 20 pessoas no Rio Grande do Sul que também nasceram com malformações causadas pelo uso da talidomida e foram em busca da pensão, recebendo o aval da instituição alemã, ela foi uma das primeiras a receber a carta.</p>
</div>
<div class="article-paragraph"><div class="article-paragraph"><p></p>
<p><ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></p>
<p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://www.rbsdirect.com.br/imagesrc/25462063.jpg?w=300&profile=RESIZE_710x" class="align-center" alt="25462063.jpg?w=300&profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;"><span class="figure-desc">Maria da Graça Moraes dos Santos - </span><span class="figure-src">André Ávila / Agencia RBS</span></span></p>
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<div class="article-paragraph"><p>Inicialmente, não se assustou: com frequência a instituição germânica se corresponde com os brasileiros. Pede provas periódicas de vida – feitas no Consulado Geral da<span> </span><a href="https://gauchazh.clicrbs.com.br/ultimas-noticias/tag/alemanha/"><strong>Alemanha</strong></a><span> </span>em Porto Alegre – ou comprovantes do valor recebido por eles do Instituto Nacional do Seguro Social (<a href="https://gauchazh.clicrbs.com.br/ultimas-noticias/tag/inss/"><strong>INSS</strong></a>), que é depois descontado da pensão paga pela Fundação Contergan, fornecida, em muitos casos, em volume consideravelmente maior.</p>
</div>
<div class="article-paragraph"></div>
<div class="article-paragraph"><div class="article-paragraph"><p>Mesmo a correspondência ser enviada em alemão não foi tão estranho: ainda que cartas cheguem em inglês ou português, não é raro que venham unicamente na língua oficial do país da instituição. Ao buscar uma tradução, porém, veio o susto. A Fundação Contergan, que há tantos anos paga uma indenização mensal significativa a cada vítima, variando entre 700 euros (R$ 3.165) até aproximadamente 8 mil euros (R$ 36.172) – dependendo do grau de malformação de cada um –, queria mesmo interromper o pagamento. O valor é reajustado periodicamente e foi revisto pela última vez em julho de 2017, conforme a instituição.</p>
</div>
<div class="article-paragraph"><p>– Nos sentimos amparados com essa indenização. E contamos que seja vitalícia. Mas parece que estamos sendo defenestrados – lamenta Maria da Graça.</p>
<p></p>
</div>
<div class="article-paragraph"><h2>A droga no Brasil</h2>
</div>
<div class="article-paragraph"><p>Na carta enviada aos brasileiros – o que também teria ocorrido com vítimas no México e até na Finlândia, conforme advogados que estão lidando com o caso –, a fundação informa que todos deixariam de receber a pensão porque a instituição identificou que o medicamento Sedalis não pertencia à Chemie Grünenthal, fabricante original.</p>
</div>
<div class="article-paragraph"><p>Em um comunicado à imprensa no dia 6 de dezembro, a instituição disse estar averiguando caso a caso se as indenizações se aplicam aos 58 brasileiros beneficiados e tomará decisões a partir das manifestações individuais. A carta demanda que as vítimas da talidomida no Brasil, cujas mães tomaram o Sedalis, contestem, se julgarem apropriado, a interrupção no pagamento, e justifiquem o porquê.</p>
</div>
<div class="article-paragraph"><p>“A causa desse procedimento é a concepção (...) de que o produto Sedalis não foi fabricado pela firma Grünenthal, mas por uma empresa licenciada. Sobre isso, a própria firma Grünenthal apresentou documentos à fundação, dos quais se pode concluir que Sedalis é um produto de uma licenciada”, informa a nota, completando que a verificação é imperativa porque, conforme a lei que instituiu a fundação, as indenizações só podem ser pagas nos casos em que as mães dos afetados tiverem usado um produto da Grünenthal.</p>
</div>
<div class="article-paragraph"><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://www.rbsdirect.com.br/imagesrc/25462060.jpg?w=700&profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-center" alt="25462060.jpg?w=700&profile=RESIZE_710x" /></a> <span style="font-size:8pt;"><span class="figure-desc">A correspondência enviada pela fundação alemã responsável pelo pagamento da pensão indenizatória</span><span class="figure-src">André Ávila / Agencia RBS</span></span></div>
<div class="article-paragraph"><p></p>
<p>Em e-mail enviado à reportagem de GaúchaZH, em alemão, a Grünenthal, empresa que em 2018 teve receita de 1,3 bilhão de euros (R$ 5,9 bilhões), informou que não tem relação com a Fundação Contergan, uma instituição federal alemã ligada ao Ministério da Família, Idosos, Mulheres e Juventude (Bundesministerium für Familie, Senioren, Frauen und Jugend) que é a responsável pelo apoio financeiro a todos os afetados pela talidomida fabricada pela Grünenthal. O governo alemão entende que tem uma espécie de dívida moral e social com essas vítimas porque a droga foi desenvolvida lá: por isso, os pagamentos saem direto do Tesouro alemão, pago pelos contribuintes daquele país, independentemente de os pensionistas residirem em território alemão.</p>
</div>
<div class="article-paragraph"><ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins> <br /><div class="article-paragraph"><p>Em uma declaração à mídia datada de 29 de novembro, Stepán Krácala, chefe de comunicações globais da Grünenthal, informou que a empresa recebera vários relatos sobre a intenção da fundação de interromper os pagamentos a vítimas do medicamento Sedalis. E destacou: “Os comitês responsáveis na Fundação Contergan decidiram, há quase 50 anos, que Sedalis é um produto contemplado pela Lei da Fundação Contergan. Não vemos motivo para duvidar dessa avaliação. Ainda que discordemos da intenção da fundação, não temos influência sobre isso nem fomos informados sobre essa intenção com antecedência”.</p>
</div>
<div class="article-paragraph"><p>GaúchaZH enviou, no dia 17 de dezembro, um e-mail em alemão, inglês e português à Fundação Contergan para Pessoas com Deficiência com perguntas sobre a carta endereçada às vítimas da talidomida no Brasil. A resposta veio na última terça-feira, com o mesmo texto do comunicado divulgado em 6 de dezembro. As perguntas enviadas pela reportagem, que questionavam as razões do envio da carta e da decisão de rever o pagamento das pensões quatro décadas após o julgamento do processo, não foram respondidas.</p>
</div>
<div class="article-paragraph"><p>A talidomida comercializada no Brasil sob o nome Sedalis foi fabricada “de acordo e com cooperação técnica da firma Chemie Grünenthal”, conforme consta na bula do medicamento distribuído à época pelo Instituto Pinheiros – Produtos Terapêuticos S.A.. Criado em 1928, esse instituto foi uma empresa privada de capital nacional fundada por médicos treinados por cientistas ligados ao Instituto Butantan, de São Paulo. O instituto estabeleceu intercâmbios e contratos com pesquisadores de instituições públicas, adquiriu projeção nacional e tornou-se o maior produtor de vacinas do país, respondendo por 80% do abastecimento nacional, segundo a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).</p>
</div>
<div class="article-paragraph"><p>Na bula do Sedalis, lê-se, ainda: “A N-ftalil-glutamimida, substância ativa do Sedalis, é um novo composto dotado de ação sedativa e hipnótica e isento de ação entorpecente. Seu efeito inicia-se dentro de curto prazo após a administração (cerca de 10 a 20 minutos) e prolonga-se durante largo tempo. A N-ftalil-glutamimida situa-se entre os poucos sedativos que não induzem ao hábito e por isso constitui um sedativo e hipnótico muito adequado à prática corrente”.</p>
<p></p>
</div>
<div class="article-paragraph"><h2>Como tudo aconteceu</h2>
<p></p>
</div>
<div class="article-paragraph"><p><strong>Na Europa</strong></p>
</div>
<div class="article-paragraph"><ul>
<li class="unordered-list-item">A droga talidomida entrou no mercado alemão em 1957, pela empresa Chemie Grünenthal, como um medicamento que podia ser comprado sem receita, com base nas alegações de segurança do fabricante.</li>
<li class="unordered-list-item">Usado inicialmente como um tranquilizante para melhorar o sono, logo teve seu uso expandido para gestantes, pois melhorava os sintomas de enjoo.</li>
<li class="unordered-list-item">Contergan, a primeira marca do fármaco lançada no mercado, transformou-se rapidamente em um dos medicamentos líderes de vendas na Alemanha.</li>
<li class="unordered-list-item">Um jornal alemão informou, em 1959, que 161 bebês haviam sido afetados adversamente pela talidomida, levando os fabricantes da droga a interromper a distribuição na Alemanha e na Inglaterra.</li>
<li class="unordered-list-item">Outros países seguiram o exemplo e, em março de 1962, o medicamento foi banido na maioria dos países da Europa e América do Norte.</li>
<li class="unordered-list-item">No início da década de 1960, divulgou-se o tamanho da tragédia: mais de 10 mil crianças afetadas em todo o mundo.</li>
</ul>
</div>
<div class="article-paragraph"><p><strong>No Brasil</strong></p>
</div>
<div class="article-paragraph"><ul>
<li class="unordered-list-item">A comercialização em território brasileiro começou em março de 1958, depois da identificação dos primeiros graves eventos adversos na Alemanha.</li>
<li class="unordered-list-item">Em 1962, os jornais brasileiros passaram a divulgar que havia em torno de 300 bebês vítimas da droga no país.</li>
<li class="unordered-list-item">Contudo, a suspensão do seu uso só se efetivou em 1965, com pelo menos quatro anos de atraso em relação à Alemanha.</li>
</ul>
<p></p>
</div>
<div class="article-paragraph"><p><strong>Reparação</strong></p>
</div>
<div class="article-paragraph"><ul>
<li class="unordered-list-item">Após o período em que o medicamento foi banido em muitas nações, em 1968 deu-se início ao julgamento da Chemie Grünenthal na Alemanha.</li>
<li class="unordered-list-item">Os diretores da empresa foram acusados de violação da lei nacional de drogas, causando danos físicos (primeiro por imprudência e depois deliberadamente), mas não foram punidos individualmente. A Justiça alemã aceitou a proposição de acordo para que os pacientes afetados pudessem requerer indenizações, determinando que o governo do país mediasse os pagamentos.</li>
<li class="unordered-list-item">Para garantir a distribuição equitativa dos recursos, o governo alemão decidiu instituir uma fundação de direito público, sob o nome de Conterganstiftung für Behinderte Menschen (Fundação Contergan para Pessoas com Deficiência).</li>
<li class="unordered-list-item">Algumas vítimas brasileiras passaram a ser incluídas nesse processo a partir dos anos 1970.</li>
<li class="unordered-list-item">No final de outubro de 2019, a Conterganstiftung enviou uma carta a todas as vítimas brasileiras avisando que seriam desligadas do processo.</li>
<li class="unordered-list-item">O prazo para que as vítimas recorressem era exíguo: até 11 de novembro. Os brasileiros contestaram e, com a intervenção dos advogados Christian Hageböck, em Porto Alegre, e Karin Buder, na Alemanha, conseguiram uma prorrogação inicial até 1º de dezembro, data que depois mudou mais uma vez, ficando, informalmente, para 31 de dezembro. Desde então, conforme Hageböck, não houve mais nenhuma manifestação da fundação. “Eles estão sob o manto do silêncio”, diz o advogado.</li>
</ul>
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<p><strong><a href="http://dikajob.com.br/profiles/blogs/meu-corpo-e-minha-prisao-diz-vitima-do-medicamento-talidomida-que" target="_blank">LEIA A SEQUÊNCIA DESTA HISTÓRIA AQUI</a></strong></p>
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<div class="article-paragraph"></div>
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</div></div>Brasil registra segundo ano com maior número de casos de dengue da históriahttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/brasil-registra-segundo-ano-com-maior-numero-de-casos-de-dengue-d2020-01-12T19:30:00.000Z2020-01-12T19:30:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="http://www.saopaulo.sp.gov.br/wp-content/uploads/old/13212/66283.jpg?profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="66283.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a>por Paula Felix</p>
<p>O Estado de S.Paulo</p>
<p> </p>
<p>09/01/20 - O número de casos de dengue registrados no Brasil em 2019 foi o segundo mais alto da série histórica, segundo o Ministério da Saúde. Os dados, de janeiro a 7 de dezembro, apontam 1,527 milhão de notificações, concentradas principalmente nas regiões CentroOeste e Sudeste. Quase dois terços das ocorrências foram em São Paulo, Minas e Espírito Santo. E a tendência é de que os registros continuem altos em 2020.</p>
<p><br /> A série histórica do governo federal teve início em 1975. O ano passado fica atrás somente de 2015, quando houve quase 1,7 milhão de registros da doença no País, conforme o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do ministério. Mas superou as notificações dos anos de 2017 e 2018, que registraram cerca de 239 mil e 266 mil casos prováveis da doença, respectivamente.</p>
<p><br /> Para Rodrigo Said, coordenador geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, o verão com altas temperaturas e chuvas intensas contribuiu para o quadro. Outro fator foi a circulação de um novo sorotipo do vírus. “Desde 2010, as epidemias eram causadas pelos sorotipos 1 e 4. Tivemos uma alteração para o sorotipo 2 em 2018, principalmente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste.” De acordo com ele, o sorotipo 2 não circulava nessas áreas desde o ano de 2008.</p>
<p><br /> Em 2019, foram registrados 754 óbitos pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, ante 155 no ano anterior. Já em 2017, o balanço da pasta foi de 185 mortes.</p>
<p> <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
<br /> “A ocorrência do óbito por dengue está ligada a questões individuais, como a resposta do paciente à doença. Também tem fatores relacionados ao vírus. O 2 que está circulando pode ocasionar apresentações mais graves e número maior de óbitos. Além disso, a literatura médica mostra que a segunda infecção pode ser mais grave do que a primeira”, afirma Said.</p>
<p><br /> Só no Estado de São Paulo, em 2019 foram registrados cerca de 442 mil casos da doença, ante 19,7 mil casos no ano anterior. Na capital, o total de registros não foi alto (cerca de 16,8 mil). A doença se concentrou, principalmente, no oeste paulista, como nas regiões de Ribeirão Preto e Presidente Prudente.</p>
<p><br /> Segundo o ministério, a doença costuma alternar biênios de alta e baixa incidência. Os anos de 2017 e 2018 haviam sido períodos com menos registros do vírus. Por isso, Said afirma ser possível que o quadro de alta de registros se mantenha este ano.</p>
<p> </p>
<p>“O ministério tem desenvolvido várias atividades com as secretarias, de controle e pesquisa sobre o Aedes, mas precisamos mobilizar a nossa população para desenvolver ações efetivas para eliminação e redução dos criadouros dos mosquitos”, diz Said. O intervalo de dezembro a maio é considerado o período propício para a doença.</p>
<p><br /> “Estamos com 22 pesquisas contratadas na área e fazendo investimentos para o diagnóstico laboratorial, para o desenvolvimento de vacinas e expansão do uso da Wolbachia (micro-organismo que faz com que o mosquito perca a capacidade de transmitir vírus na picada).” A troca do inseticida usado também será feita em 2020 – como o mesmo produto tem sido usado nos últimos sete anos, isso pode ter favorecido o surgimento de insetos mais resistentes.</p>
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<br /> <strong>Fraqueza</strong></p>
<p> </p>
<p>Acostumada a orientar a população sobre os riscos da doença, a agente comunitária de saúde Paula Amaral, de 36 anos, tem sentido no corpo os efeitos da dengue. “É muita fraqueza.<br /> Não conseguia amamentar o meu filho”, diz ela, mãe de uma criança de um ano e sete meses e de um adolescente de 14 anos. Embora os sintomas ainda estejam presentes, Paula afirma que já está melhorando.</p>
<p>Ela é moradora de Bandeira, no Vale do Jequitinhonha (MG), cidade de 5 mil habitantes que aparece entre os três municípios do Estado com incidência considerada alta do vírus no último mês de 2019. “Em novembro tivemos grande mobilização, com mutirões de limpeza em todo o município”, diz a secretária de Saúde de Bandeira, Paula Figueiredo. Segundo ela, o procedimento continua. Paula diz não ter ideia de onde foi infectada pelo vírus.</p>
<p><br /> “A dengue é uma doença que tem leque de apresentações muito variado. Tem o extremo benigno, quando a pessoa tem e nem sabe, e o outro extremo, com forma fulminante”, diz Celso Granato, professor de infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).<br /> “O mais comum é a doença leve, quando o paciente fica febril e tem fraqueza. Nas formas mais graves, a pessoa pode ter encefalite, miocardite e hepatite.”</p>
<p> </p>
<p><strong>Zika e chikungunya</strong></p>
<p> </p>
<p>Outras doenças transmitidas pelo Aedes também tiveram alta. Os casos de zika passaram de 8,7 mil em 2018 para 10,7 mil ano passado. “Zika teve incidência muito baixa em 2019, mas houve dispersão do vírus em todo o Brasil. Por isso, é importante fazer o acompanhamento das gestantes”, afirma Said. O vírus está associado a casos de microcefalia em bebês.</p>
<p><br /> Chikungunya também registrou aumento de casos, de 87,7 mil registros (2018) para 130,8 mil (2019), mas, segundo Said, a circulação do vírus está concentrada em dois Estados: Rio e Rio Grande do Norte.</p></div>CANNABUSINESS: A história deles é a mesma de tantas famíliashttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/cannabusiness-a-historia-deles-e-a-mesma-de-tantas-familias2020-01-15T13:42:25.000Z2020-01-15T13:42:25.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://revistatrip.uol.com.br/upload/2019/04/5cc88f74646e6/trip-cannabusiness-header.jpg?profile=RESIZE_710x" width="600" class="align-full" alt="trip-cannabusiness-header.jpg?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p></p>
<p>Época Negócios<br /> Jornalista: Karina Pastores</p>
<p><br /> 10/01/20 – Marcos e Margarete Brito são pais de Sofia. A menina de 11 anos é portadora de uma síndrome rara. Recém-nascida, era acometida por crises epilépticas diárias. Sem que nenhum medicamento tradicional atenuasse o sofrimento da garota, a mãe encontrou alívio para a filha na Cannabis medicinal. Em 2016, Margarete foi a primeira brasileira autorizada a cultivar a erva e a produzir o remédio em casa. Aos 45 anos, ela é uma daquelas raras pessoas que fazem do sofrimento uma força transformadora. Da dor, luta — coletiva. Fundadora e líder executiva da Apepi — Apoio à Pesquisa e a Pacientes de Cannabis Medicinal, Margarete defende a bandeira pela liberação do plantio individual e associativo de Cannabis para fins terapêuticos. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p>“Depois de uma Gravidez e um parto maravilhoso, no dia 3 de dezembro de 2008, Sofia nasceu. Bebê lindo, gorducho. Tudo certo até ali. Aos 35 dias de vida, ela começou a sofrer convulsões. Foi o início de um sofrimento. Seis crises por dia. Além de dar drogas e mais drogas para aquela criança tão pequenininha, tão delicada, nenhuma delas controlava as crises. Eram drogas e mais drogas, todas lícitas. Tarja preta, vermelha, amarela... Todas as cores, todas as doses, todas as combinações.</p>
<p>Só após dois anos e meio tivemos o diagnóstico: CDKL5, uma desordem genética recém-descoberta que prejudica a produção de uma proteína fundamental para o bom funcionamento do cérebro, caracterizada por crises epilépticas frequentes. Comecei um blog para compartilhar minha história e, quem sabe, encontrar outras pessoas com casos parecidos. Conheci muitas mães em situações semelhantes. Trocamos informações e descobrimos que a maconha podería ser um tratamento não só para a epilepsia resistente aos medicamentos, como também para Parkinson, Alzheimer, esquizofrenia, autismo, dores e náuseas provocadas pelo câncer, esclerose múltipla e outras tantas doenças.</p>
<p>Vi em um grupo internacional do Facebook o caso de uma menina americana com a mesma síndrome de Sofia e que havia respondido muito bem ao uso do óleo de canabidiol. Consegui uma amostra grátis direto com a fabricante e, em 11 de outubro de 2013, Sofia iniciou o tratamento. Com o óleo importado, as crises reduziram um pouco, mas Sofia teve constipações e ficou muito agitada. Senti-me insegura e decidi parar. Na época, não tinha ninguém com quem tirar dúvidas. Nem médicos. Ninguém sabia nada. Alguns meses depois, ganhei um frasco de óleo artesanal de um médico, que plantava maconha em casa para tratar a sogra, portadora de fibromialgia. Com esse óleo artesanal, Sofia reduziu as crises em 60% e melhorou muito. Resolvemos plantar. Plantamos ilegalmente por mais de dois anos. Nossa autorização só saiu no dia 17 de novembro de 2016.</p>
<p>Dois anos antes, eu e familiares de outras crianças vítimas de epilepsia fundamos a Apepi — Apoio à Pesquisa e a Pacientes de Cannabis Medicinal. Da missão de ajudar, a Cannabis medicinal hoje é meu trabalho. Com sede no centro do Rio de Janeiro, a Apepi conta com cerca de 400 associados, mais de 200 mil pessoas cadastradas e dez pessoas com trabalho remunerado. Além de educação médica, acolhimento a pacientes, cursos de cultivo e extração, conexão entre médicos e pacientes e auxílio na importação de medicamentos, fazemos clones das plantas de espécies que selecionamos e seu cultivo para a fabricação do remédio. Em parceria com a Fiocruz, já realizamos dois seminários internacionais, com cerca de 600 pessoas cada um. O terceiro está marcado para junho de 2020.</p>
<p>Produzir a medicação em casa não é tão simples como as pessoas imaginam — não é jogar umas sementinhas no vaso e esperar crescer. Além dos cuidados com o cultivo, é preciso conhecer quais espécies são mais adequadas a cada doença. E um trabalho muito sério, que requer experiência. Quem produz os medicamentos em casa o faz por necessidade. A necessidade nos fez aprender a cultivar e a fazer nossa própria medicina. Conquistamos esse direito com trabalho, ao longo de muitos anos. E hoje ele é sinônimo de autonomia, poder, amor e aproximação de pacientes e médicos, cientistas e sociedade em geral. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p>Atualmente somos cerca de 20 associações de pacientes de Cannabis medicinal, de norte a sul do Brasil. Elas começaram a surgir a partir de 2015, por uma necessidade da sociedade civil organizada e para suprir uma lacuna deixada pelo Estado. Até agora, 52 decisões judiciais autorizam pacientes a plantar Cannabis e a produzir seu próprio remédio. Além delas, uma associação em João Pessoa, com 3 mil associados, e uma empresa no interior de São Paulo também podem cultivar. Após parecer favorável do Ministério Público Federal, a Apepi também aguarda uma liminar da 4a Vara Federal do Rio de Janeiro para sair da ilegalidade em relação ao cultivo associativo e aumentar sua capacidade de atendimento à própria demanda.</p>
<p>O parecer da Anvisa não interfere nos processos judiciais que transitaram em julgado. Mas, para os pacientes que ainda não conquistaram esse direito, ficará ainda mais difícil. A principal justificativa para um juiz autorizar o cultivo individual ou coletivo é a falta de remédios para quem precisa. Para a maioria do Judiciário, a partir de agora esse problema está resolvido. O que não é verdade.</p>
<p>Em primeiro lugar, deve demorar ainda uns três anos para a escassez começar a diminuir. E ainda que os preços caiam, os medicamentos se manterão inacessíveis para muita gente. Afinal, a matéria-prima continua a ser importada. E há de se considerar ainda que muitos pacientes respondem melhor ao medicamento artesanal. A única forma verdadeiramente justa e democrática da Cannabis como ferramenta terapêutica prevê o cultivo individual e coletivo.</p>
<p>Sabemos que não é da competência da Anvisa regulamentar o cultivo individual e associativo. As associações e os pacientes seguem aguardando o Poder Legislativo, em relação a inúmeras propostas em andamento na Câmara e no Senado. Enquanto isso não acontece, continuamos a depender do Poder Judiciário para chancelar nosso direito à saúde e à vida — à mercê dos riscos que o cultivo ilegal oferece a pessoas já tão vulnerabilizadas pelas próprias doenças. Tão triste quanto real.”</p></div>La Roche-Posay apresenta Anthelios HydrAOX FPS 60, protetor solar com maior proteção UVA da história da linhahttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/la-roche-posay-apresenta-anthelios-hydraox-fps-60-protetor-solar-2019-12-19T21:00:00.000Z2019-12-19T21:00:00.000ZJONI MENGALDOhttps://dikajob.com.br/members/JoniMengaldo<div><p></p>
<p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="https://www.brasilfashionnews.com.br/wp-content/uploads/2019/12/HYDRAOX-300x300.png?profile=RESIZE_710x" class="align-center" alt="HYDRAOX-300x300.png?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p>Com acabamento invisível e textura ultra fluida, o protetor solar oferece maior concentração de Água Termal La Roche-Posay e é indicado para todos os tipos de pele</p>
<p>Mesmo em dias nublados, a pele está diariamente exposta à radiação ultravioleta A e sujeita às suas agressões. Os raios UVA são responsáveis por produzir radicais livres que levam ao envelhecimento precoce causado pelo sol, manchas solares e outros efeitos negativos. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></p>
<p>Pensando em oferecer o maior cuidado todos os dias, La Roche-Posay, marca de proteção solar mais recomendada pelos dermatologistas no Brasil, lança o Anthelios HydrAOX FPS 60. Com acabamento invisível e textura não-pegajosa, o novo protetor solar oferece a maior proteção UVA da história da gama Anthelios e do mercado de proteção solar até FPS80, com PPD 46.</p>
<p>O PPD é o índice que determina a proteção contra os raios UVA (ultravioleta A). Por serem constantes durante o dia e não sofrerem grandes variações, acabam, muitas vezes, não sendo percebidos e penetram mais profundamente na pele, causando danos a longo prazo, podendo até provocar câncer da pele. Por isso, quanto maior o PPD, maior a proteção contra essas radiações.</p>
<div class="gbdlwz gbdlwz-clearfix gbdlwz-post-middle gbdlwz-float-center gbdlwz-align-center gbdlwz-column-1"><div id="gbdlwz-111551-529623987" class="gbdlwz-container gbdlwz-type-custom_code"><div>Já o FPS é o fator de proteção contra os raios UVB (ultravioleta B). Mais intensos ao meio-dia, são os responsáveis pelas queimaduras solares e estão ligados diretamente ao câncer da pele. O Anthelios HydrAOX oferece proteção de amplo espectro contra os danos do sol.</div>
</div>
</div>
<p>Esta fórmula conta com a Tecnologia HydrAOX, que permite a combinação da maior concentração de Água Termal de La Roche-Posay e vitamina E em um protetor solar da linha Anthleios, ao mesmo tempo que proporciona textura ultra fluida, absorção imediata e um acabamento invisível.</p>
<p>Indicado para todos os tipos de pele, o Anthelios HydrAOX é muito resistente à água e ao suor. Sua alta proteção UVA junto ao complexo antioxidante permite que Anthelios HydrAOX tenha alta proteção contra os danos dos radicais livres, que surgem com a exposição à radiação UVA e são responsáveis pelo envelhecimento precoce, macha solares, entre outros danos à pele. <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></p>
<p>Além disso, o protetor possui eficácia antioxidante, protegendo a pele dos efeitos nocivos causados pela radiação UV e poluição. Os raios UVA são constantes em áreas de poluição, como grandes cidades ou áreas empresariais, pois conseguem passar pelas nuvens e janelas facilmente. Juntos, os raios UVA e UVB contribuem para o aparecimento de rugas e flacidez.</p>
<p>Anthelios HydrAOX pode ser encontrado no DermaCub com preço sugerido ao consumidor no valor de R$ 89,90 e em outros parceiros comerciais, como <span class="marcado bold">farmácias</span>, drogarias e sites de e-commerce, na versão de 50g.</p>
<p></p>
<p>Fonte: Brasil Fashion News</p>
<div class="gbdlwz gbdlwz-clearfix gbdlwz-post-bottom gbdlwz-float-center gbdlwz-align-center gbdlwz-column-1"><div id="gbdlwz-78398-215414267" class="gbdlwz-container gbdlwz-type-dfp"><div id="div-gpt-ad-1557873974303-7"></div>
</div>
</div></div>Drogas: história, tipos, efeitos e consequênciashttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/drogas-historia-tipos-efeitos-e-consequencias2019-05-06T19:18:59.000Z2019-05-06T19:18:59.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p></p>
<p><img class="aligncenter b-loaded" alt="" src="https://static.biologianet.com/2019/05/plantas-medicinais.jpg" /><br /> <span style="font-size:8pt;">O homem sempre se relacionou de forma íntima com a natureza, o que o levou a conhecer as diversas propriedades presentes nas plantas.</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">As drogas são utilizadas pelo homem, há séculos, para o tratamento de enfermidades ou para alterar o estado da mente. Inicialmente, eram retiradas da natureza, e as folhas secas eram o principal recurso no tratamento de doenças. Atualmente, muitas dessas drogas são sintetizadas em laboratórios.</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>→ História da droga</strong></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">O homem sempre se relacionou com a natureza em busca de alimentos e, dessa forma, foi conhecendo outras propriedades das plantas que iam além da saciedade. O uso de substâncias psicoativas pelo homem remonta à Antiguidade. As adversidades do ambiente estimulavam o consumo de algumas plantas com propriedades psicoativas para aliviar o cansaço e fome, por exemplo.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Muitas plantas também eram utilizadas em alguns rituais religiosos como forma de cura. O alimento utilizado durante as cerimônias de comunhão era chamado de phármakon. Atualmente, esse termo está presente na terminologia médica (fármaco, medicamento).</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">No entanto, com o passar do tempo, muitas dessas substâncias passaram a ser proibidas. Assim, o consumo delas está relacionado não apenas a propriedades farmacológicas, mas também à cultura das populações. Nos dias atuais, muitas substâncias, embora apresentem propriedades farmacológicas importantes, são proibidas em diversos países por estarem associadas à marginalidade ou terem seu consumo associado apenas ao uso recreativo.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Em outra via, existem diversas substâncias legalizadas, comprovadamente prejudiciais, como o álcool e tabaco, que são vendidas de maneira bastante acessível à toda população. Vale lembrar que, no Brasil, a venda de bebidas alcoólicas e cigarros é proibida a menores de 18 anos. O álcool chegou a ter seu consumo proibido nos Estados Unidos entre os anos de 1919 e 1933, no entanto, hoje é legalizado.</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>→ Significado da palavra droga</strong></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">A palavra droga, provavelmente, tem origem francesa (drogue) ou holandesa (droog) e, como dito anteriormente, referia-se às folhas secas utilizadas nos tratamentos de doenças. A palavra <span class="marcado bold">drogaria</span>também possui a mesma origem, no entanto, antigamente, o local onde esses produtos, que também incluíam os de origem animal, eram comprados chamava-se botica.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Qualquer substância utilizada que altera as funções do organismo, causando algum efeito.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Atualmente, as drogas referem-se não apenas às substâncias utilizadas no tratamento de doenças, tampouco apenas às substâncias de origem natural. As drogas podem ser definidas como:</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;"> <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>→ Tipos de drogas</strong></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">As drogas podem ser classificadas de diversas formas de acordo com a sua origem, os efeitos produzidos no sistema nervoso central, o ponto de vista legal, entre outros aspectos. A seguir, descreveremos algumas dessas classificações.</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">1. De acordo com a origem:</span></p>
<ul>
<li><span style="font-size:12pt;">Naturais: são extraídas da natureza, como a maconha e o tabaco.</span></li>
<li><span style="font-size:12pt;">Sintéticas: quando são produzidas em laboratório, não apresentando substâncias naturais em sua composição. É o caso do ecstasy, também conhecido como “bala”.</span></li>
<li><span style="font-size:12pt;">Semissintéticas: são produzidas em laboratório, mas contêm substâncias naturais em sua constituição. Um exemplo é a heroína, produzida a partir do ópio, proveniente da papoula.</span></li>
</ul>
<p><span style="font-size:12pt;">2. De acordo com o ponto de vista legal:</span></p>
<ul>
<li><span style="font-size:12pt;">Legal: quando sua venda e consumo são liberados. No entanto, podem ocorrer algumas restrições para venda. É o caso, por exemplo, da venda de medicamentos apenas com receitas médicas.</span></li>
<li><span style="font-size:12pt;">Ilegal: quando a sua venda e seu consumo são proibidos, assim, tanto o consumidor quanto quem comercializa a droga estão sujeitos a sanções penais. É o caso da maconha, cocaína, entre outras.</span></li>
</ul>
<p><span style="font-size:12pt;">3. De acordo com os efeitos produzidos no sistema nervoso central:</span></p>
<ul>
<li><span style="font-size:12pt;">Depressivas: diminuem as atividades no cérebro, com isso o indivíduo sente sono, diminuição da atenção, perda de reflexo, entre outros efeitos. Exemplos de drogas depressivas são os medicamentos anestésicos, antipsicóticos, anticonvulsivantes, analgésicos, álcool, solventes, ansiolíticos, entre outros</span></li>
<li><span style="font-size:12pt;">Estimulantes: agem aumentando as atividades cerebrais, deixando o indivíduo em estado de alerta e agitado. São exemplos dessas drogas a anfetamina, a cocaína, o café, o guaraná, entre outras.</span></li>
<li><span style="font-size:12pt;">Perturbadoras: afetam o funcionamento do sistema nervoso central e têm efeitos diversos, como a perda dos sentidos, alucinações, entre outros. São exemplos dessas drogas a maconha, as drogas sintéticas (como o ecstasy e o LSD), entre outras.</span></li>
</ul>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>→ Efeitos da droga no cérebro</strong></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">As drogas podem ser benéficas, como é o caso das usadas no tratamento de enfermidades, no entanto, podem causar diversos prejuízos ao organismo, seja pelo uso incorreto dessas substâncias, seja pelo uso das chamadas drogas de “abuso” ou “recreativas”.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">As drogas de abuso ou recreativas são drogas sem função terapêutica e utilizadas de forma, muitas vezes, descontrolada pelo ser humano, podendo causar diversos prejuízos ao organismo. São exemplos de drogas de abuso ou recreativas o álcool, o cigarro, a cocaína, entre outras.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Os efeitos que as drogas causam no cérebro, ou no <a href="https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/sistema-nervoso.htm">sistema nervoso central</a>, de forma geral, estão relacionados, principalmente, com a sua ação sobre os neurotransmissores. Os neurotransmissores moléculas presentes nas vesículas pré-sinápticas neurais, atuando na resposta inibitória ou excitatória entre os neurônios. Muitas drogas atuam de forma a aumentar o tempo de ação de alguns neurotransmissores, dando, assim, uma sensação de prazer ao consumidor.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">No entanto, como o passar do tempo, o sistema nervoso necessitará de uma quantidade maior dessas substâncias para que se obtenha o mesmo resultado, causando o que conhecemos por dependência química. Assim, o usuário passará a consumir uma quantidade maior da droga, até que não consiga mais reduzir esse consumo, devido aos efeitos que sentirá em seu sistema nervoso. Esses efeitos são conhecidos, popularmente, como crise de abstinência.</span></p>
<p> <ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins>
</p>
<p><img class="aligncenter b-loaded" alt="" src="https://static.biologianet.com/2019/05/dependencia-quimica.jpg" /><br /> <span style="font-size:8pt;">A dependência química afeta as relações do indivíduo, e esse precisa de tratamento adequado para ter novamente qualidade de vida.</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>→ Consequências do uso de drogas na família</strong></span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">A dependência química faz com que o indivíduo esteja sempre em busca do consumo da droga, o que pode afetar suas relações profissionais, afetivas e familiares. O dependente químico, muitas vezes, não consegue mais trabalhar, relacionar-se, o que faz com que muitas famílias acabem sendo desestruturadas.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">É importante destacar que o dependente químico não deve ser marginalizado, ele deve ser tratado como um indivíduo que precisa de ajuda para que, com tratamento adequado, possa retomar a sua qualidade de vida.</span></p>
<p></p>
<p>Fonte: UOL</p>
<div class="ybqnwixh ybqnwixh-clearfix ybqnwixh-post-bottom ybqnwixh-float-left ybqnwixh-align-left ybqnwixh-column-1 ybqnwixh-hide-on-phone ybqnwixh-hide-on-tablet-portrait ybqnwixh-hide-on-tablet-landscape"></div></div>Em comemoração aos 72 anos, Teuto celebra história de sucesso e compartilha visão de futurohttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/em-comemoracao-aos-72-anos-teuto-celebra-historia-de-sucesso-e-co2019-03-22T21:30:00.000Z2019-03-22T21:30:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br"><img src="{{#staticFileLink}}9849596072,original{{/staticFileLink}}" class="align-full" alt="9849596072?profile=original" /></a></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Companhia realizou IX Encontro Nacional de Distribuidores e Parceiros, evento exclusivo para 450 clientes que é tradição no calendário da empresa. Encontro aconteceu paralelo à 15ª edição da Abradilan Conexão Farma, que tem o laboratório como patrocinador safira/máster e é a principal feira do setor</strong></span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">No mês em que comemora 72 anos de tradição, o Laboratório Teuto, mais completo parque fabril da América Latina, apresentou as perspectivas e visão de futuro - qualidade e integridade e competitividade - para parceiros de todo o Brasil. A companhia realizou, nesta terça-feira, o IX Encontro Nacional de Distribuidores e Parceiros, evento exclusivo para 450 clientes que é tradição no calendário da empresa.</span></p>
<p><br /> <span style="font-size:12pt;">O encontro, com jantar, aconteceu no espaço 033 RoofTop, tradicional casa de eventos da capital paulista, no prédio do Teatro Santander, e é realizado paralelo à 15ª edição da Abradilan Conexão Farma. A feira, que tem o Teuto como patrocinar safira/máster, é a maior do segmento farmacêutico no Brasil.</span></p>
<p></p>
<p><ins class="adsbygoogle" style="display:block;text-align:center;"></ins></p>
<p><br /> <span style="font-size:12pt;">Durante o evento, a companhia apresentou as perspectivas e investimentos para os próximos anos, entre eles 350 milhões em investimentos em qualidade e produtividade, com tecnologia de ponta, o que há de mais moderno no mundo, o que impacta diretamente na geração de empregos na região.</span></p>
<p><br /> <span style="font-size:12pt;">Conforme explica Ítalo Melo, Presidente do Conselho de Administração e Diretor de Marketing do Teuto, a companhia reforça a cada dia sua responsabilidade social, pois trata-se de uma empresa cujo trabalho impacta em milhões de vidas de brasileiros, exemplo de um Brasil que pode dar certo. “Em 2019, reafirmamos nossa missão com a saúde da família brasileira para que cada consumidor possa aproveitar o melhor do novo Brasil. Com visão de futuro, compromisso com princípios e valores, colaboradores e clientes engajados, estamos construindo uma história de sucesso e, junto com nossos parceiros, consolidando nosso protagonismo no mercado farmacêutico nacional”, destaca</span></p>
<p><br /> <span style="font-size:12pt;"><strong>Abradilan:</strong></span><br /> <span style="font-size:12pt;">O Laboratório Teuto participou pela 15ª vez da Abradilan Conexão Farma e, como patrocinador safira/máster, levou um dos maiores estandes da feira, com 220 metros quadrados, onde foram apresentados os principais lançamentos, realizados e previstos para o mercado, e a estratégia de crescimento e visão de futuro para os próximos anos.</span><br /> <span style="font-size:12pt;">O laboratório ofereceu ainda atividades lúdicas de interação, como totem para fotos instantâneas e personalização de canecas com caricaturas. Os desenhos ficaram a cargo de um cartunista da Cartooneria. Além disso, os participantes tiveram a chance de conhecer o maior parque fabril da América Latina em 360º por meio de uma ação de “realidade virtual”. No show de encerramento da Abradilan Conexão Farma, a companhia ainda marcou presença com um camarote exclusivo.</span><br /> <span style="font-size:12pt;">Juliano Vinhal, presidente da Abradilan falou sobre a importância da parceria com o laboratório. “Os 147 associados da Abradilan se fazem presentes em 95% dos municípios e atendem os 27 Estados. Parcerias, assim como a que mantemos com o Laboratório Teuto, nos possibilitam levar medicamentos e produtos de higiene e beleza de qualidade para mais de 80% das farmácias em todo o país. Além disso, nos orgulha muito fazermos parte da história de mais de 70 anos do laboratório, que investe constantemente no aprimoramento de seus produtos e contribui diretamente nos cuidados da saúde e bem-estar do povo brasileiro”, comenta.</span></p>
<p><br /> <span style="font-size:12pt;"><strong>Sobre o Teuto:</strong></span><br /> <span style="font-size:12pt;">Há mais de 7 décadas no mercado, com o mais completo parque fabril da América Latina e pioneiro na produção de medicamentos genéricos no Brasil, o Teuto é referência para o mercado nacional e internacional. A companhia, que é sinônimo de qualidade e confiança a preços acessíveis, proporciona mais qualidade de vida aos seus clientes, colaboradores e parceiros, por meio da excelência no desenvolvimento, fabricação e comercialização de seus produtos, e valoriza a responsabilidade socioambiental, reafirmando que "Se é Teuto, é de confiança".</span><em><br /></em></p></div>Prati-Donaduzzi chega aos 25 anos de história com foco em novos mercadoshttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/prati-donaduzzi-chega-aos-25-anos-de-historia-com-foco-em-novos-m2018-12-05T10:44:30.000Z2018-12-05T10:44:30.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="https://static.portaldacidade.com/unsafe/560x374/https://s3.amazonaws.com/toledo.portaldacidade.com/img/news/2018-12/prati-donaduzzi-chega-aos-25-anos-de-historia-com-foco-em-novos-mercados-5c0531f28eecb.jpg" target="_blank"><img src="https://static.portaldacidade.com/unsafe/560x374/https://s3.amazonaws.com/toledo.portaldacidade.com/img/news/2018-12/prati-donaduzzi-chega-aos-25-anos-de-historia-com-foco-em-novos-mercados-5c0531f28eecb.jpg" class="align-center" alt="prati-donaduzzi-chega-aos-25-anos-de-historia-com-foco-em-novos-mercados-5c0531f28eecb.jpg" /></a></p>
<p></p>
<h4 class="news-item--subtitle grey-text text-darken-2"><span style="font-size:12pt;">Indústria 100% nacional conquistou destaque por sua capacidade produtiva e padrões de qualidade empregados</span></h4>
<div class="row"><div class="col s12"></div>
<div class="col s12"><p><span style="font-size:12pt;">A Prati-Donaduzzi, maior produtora de doses de medicamentos genéricos do Brasil*, comemora 25 anos de história no dia 03 de dezembro. Localizada em Toledo, oeste paranaense, a empresa teve seu início incentivado por programas do Governo Estadual e da Prefeitura de Toledo, em um barracão com poucos equipamentos e colaboradores.</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Hoje, são mais de 4,3 mil empregos em uma ampla estrutura equipada com o que há de mais moderno para a produção de medicamentos. Em um sistema verticalizado, a indústria tem linhas de pesquisas e desenvolvimento de medicamentos, produção de embalagens até o transporte do produto destinado ao consumidor final.</span></p>
<p></p>
<p></p>
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<p></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">A presença expressiva da Prati-Donaduzzi permite que os medicamentos cheguem a todos os estados brasileiros. “Cada dose que produzimos leva para quem precisa a nossa Missão de prover saúde e bem-estar às pessoas, permitindo acesso ao tratamento com qualidade e eficácia. Isso só é possível, pois contamos com a dedicação e comprometimento de nossos colaboradores todos os dias”, enfatiza o Diretor-Presidente da Prati-Donaduzzi, Eder Fernando Maffissoni. </span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">A alta capacidade produtiva permite produzir aproximadamente 12 bilhões de doses terapêuticas ao ano, o que representa um potencial de tratamento para cerca de 25 milhões de pessoas diariamente. Resultados esses que fizeram com que a indústria conquistasse destaque e se tornasse a maior fornecedora de medicamentos genéricos para o Governo, com isso está presente em mais de 90% das 5510 cidades com Unidades Básicas de Saúde (UBS) no Brasil. </span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">“Desde o início, a história da Prati-Donaduzzi foi pautada na ética e na seriedade, fatores que atrelados à visão empreendedora dos fundadores, são os alicerces que permitem o crescimento rápido e sustentável da empresa nos últimos anos”, acrescenta Maffissoni. </span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Na área de responsabilidade social a empresa desenvolve oito projetos que atendem ao público interno e também a comunidade. São iniciativas com foco em capacitação e desenvolvimento profissional, além de cuidados com o meio ambiente.</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Novos negócios</strong></span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Com investimento de cerca de 5% da receita líquida em inovação, a Prati-Donaduzzi trabalha em projetos que possibilitam a abertura de novos mercados. Entre as iniciativas destaca-se o desenvolvimento de um portfólio com foco em medicamentos com prescrição médica.</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Como exemplo desses investimentos, a Prati-Donaduzzi aguarda para o primeiro semestre de 2019, o registro do produto Myalo® - um medicamento à base Canabidiol (CBD) e indicado para o controle de crises de epilepsia refratária, grau mais crítico da doença, cuja incidência é mais comum em crianças. A pesquisa iniciada em 2015 está agora na fase testes clínicos em pacientes e acontece em parceria com Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP/Ribeirão Preto.</span></p>
<p></p>
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<p></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Outro projeto que se destaca por ser pioneiro no mundo contempla o desenvolvimento do Canabidiol de origem sintética, que será produzido a partir de substâncias químicas estruturalmente mais simples e comercialmente disponíveis, atendendo aos requisitos de qualidade exigidos para um insumo farmacêutico ativo (IFA) tanto no Brasil (Anvisa), quanto no exterior (ICH).</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">No último ano a empresa ingressou no mercado de alimentos funcionais com o lançamento do Sensilatte - uma enzima para pessoas que possuem intolerância à lactose. Ainda em busca de novas oportunidades, a Prati-Donaduzzi conquistou em 2018 a certificação que permite exportar nutracêuticos para os Estados Unidos. A autorização foi concedida por meio de uma auditoria realizada pela National Sanitation Foundation (NSF) e os primeiros lotes saíram em novembro da indústria. Atualmente, a empresa possui uma linha com 11 nutracêuticos em comercialização no Brasil, são compostos multivitamínicos, ômega 3, óleo de coco, entre outros.</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">“Essas oportunidades e investimentos nos levam a um novo patamar e são marcos importantes em nossa história. Ver a qualidade de nossos produtos sendo reconhecida em países de primeiro mundo é motivo de orgulho”, acrescenta o Diretor-Presidente. </span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>2019</strong></span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Para o próximo ano a Prati-Donaduzzi almeja crescer 15% o seu faturamento em relação a 2018, e dobrá-lo nos próximos cinco anos. Entre as ações previstas para 2019 está a ampliação do portfólio de produtos com a previsão de lançamento de aproximadamente 40 novas moléculas, sendo a maior parte na linha do sistema nervoso central. </span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:8pt;"> *IQVIA MAT SETEMBRO/2018 PMB + NRC Doses Terapêuticas</span></p>
</div>
</div>
<p></p>
<p>Fonte: Portal da Cidade</p></div>Fábrica de remédios do governo de SP terá sua primeira patente na históriahttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/fabrica-de-remedios-do-governo-de-sp-tera-sua-primeira-patente-na2018-04-17T03:00:00.000Z2018-04-17T03:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><h2 class="c-content-head__subtitle"><a href="http://www.dikajob.com.br" target="_blank"><img width="200" src="{{#staticFileLink}}9849539073,original{{/staticFileLink}}" class="align-full" alt="9849539073?profile=original" /></a></h2>
<h2 class="c-content-head__subtitle"></h2>
<h2 class="c-content-head__subtitle"><span style="font-size:12pt;">O órgão desenvolveu, em parceria com a USP, um medicamento de uso oral contra a malária</span></h2>
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<p><span style="font-size:12pt;">A Furp (Fábrica para o Remédio Popular) do governo de SP terá a primeira patente de sua história. O órgão desenvolveu, em parceria com a USP, um medicamento de uso oral mais eficaz contra a malária.</span></p>
<h3 class="c-news__subtitle"></h3>
<h3 class="c-news__subtitle"><span style="font-size:12pt;">VELOCIDADE</span></h3>
<p><span style="font-size:12pt;">A Furp sempre foi uma fábrica de medicamentos e nunca atuou como laboratório de desenvolvimento de fármacos. Agora, ao invés de só fabricar similares de fórmulas já prontas, ela passará a investir em pesquisa.</span></p>
<h3 class="c-news__subtitle"></h3>
<h3 class="c-news__subtitle"><span style="font-size:12pt;">PARA TODOS</span></h3>
<p><span style="font-size:12pt;">As próximas etapas serão a prova de conceito em animais e os testes clínicos em humanos. A produção em larga escala deve ocorrer em cinco anos.</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Fonte: Jornal Folha de São Paulo</span></p>
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data-ad-slot="1871484486"></ins></div>Poli-USP terá primeira diretora mulher na sua históriahttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/poli-usp-tera-primeira-diretora-mulher-na-sua-historia2018-03-17T07:30:00.000Z2018-03-17T07:30:00.000ZJONI MENGALDOhttps://dikajob.com.br/members/JoniMengaldo<div><p><span style="font-size:8pt;"><img alt="Liedi Légi Bariani Bernucci é a nova diretora da Poli-USP (Foto: Divulgação)" height="350" src="https://s2.glbimg.com/zdRvmMLftFFtVBNt6N1Lbns4VX0=/620x350/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2018/03/08/39799464325_43d93da703_z.jpg" title="Liedi Légi Bariani Bernucci é a nova diretora da Poli-USP (Foto: Divulgação)" width="620" /></span></p>
<p></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:14pt;"><strong>Liedi Bernucci, professora do Departamento de Engenharia de Transportes, assumirá o posto</strong></span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">por Época Negócios</span></p>
<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (<strong>Poli-USP</strong>) está prestes a passar por uma mudança. Nesta quarta-feira (07/03), a instituição de ensino, que foi sempre comandada por homens, anunciou que terá sua primeira diretora. <strong>Liedi Légi Bariani Bernucci</strong>, professora do Departamento de Engenharia de Transportes (PTR), assumirá o cargo.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Liedi ocupou a vice-diretoria da Poli entre 2014 até janeiro deste ano. Ela foi eleita esta semana com 200 votos entre 217 votos válidos. A professora se formou na Poli em Engenharia Civil, em 1981.</span></p>
<p></p>
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<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">A Poli também anunciou que terá Reinaldo Giudici, professor do Departamento de Engenharia Química (PQI), como vice-diretor. Ele foi chefe do PQI por dez anos, se somados todos os seu mandatos. O professor se graduou em Engenharia Química, em 1983, também na Poli.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">De acordo com o comunicado oficial, entre os destaques do programa-base dessa gestão estão consolidar e aprimorar uma reforma curricular; ampliar a internacionalização da escola; melhorar os indicadores dos programas de pós-graduação; buscar mais parcerias para execução de pesquisas em cooperação; e ter mais iniciativas como as da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).</span></p></div>Bristol-Myers paga a maior taxa na história da biotecnologiahttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/bristol-myers-paga-a-maior-taxa-na-historia-da-biotecnologia2018-02-20T14:00:00.000Z2018-02-20T14:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br" target="_blank"><img width="150" src="{{#staticFileLink}}9849479063,original{{/staticFileLink}}" class="align-full" alt="9849479063?profile=original" /></a></p>
<div class="entry-content clearfix single-post-content"><p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">O mercado de biotech está cada vez mais quente. A Bristol-Myers pagará US$ 1,85 bilhões por uma promissora droga contra o câncer. A desenvolvedora, Nektar Therapeutics é uma pequena empresa de biotecnologia de São Francisco e vendeu a participação de exploração da droga experimental NKTR-214.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Como parte do acordo firmado nesta quarta-feira, a Nektar receberá US$ 1 bilhão em dinheiro antecipadamente e a Bristol-Myers comprará o equivalente a uma participação acionária de pouco menos de 5% da empresa. A Nektar terá direito a 65% dos lucros globais sobre a droga, quando chegar ao mercado, e a Bristol obterá os outros 35%. Além disso, a Nektar também ficará elegível para receber outros US$ 1,78 bilhões em pagamentos de marcos de desenvolvimento e regulatórios, e marcos em vendas, ou seja, US$ 3,6 bilhões no total. Essa é uma enorme quantia, considerando que a Bristol-Myers terá uma participação minoritária no produto. Uma das maiores ofertas de colaboração de drogas unitárias da história.</span></p>
<p></p>
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<p></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Além da Bristol receber uma parte da receita na comercialização, ela terá direito exclusivo de combinar a NKTR-214 com seus medicamentos, Opdivo e Yervoy, para 20 usos diferentes em 9 diferentes tipos de câncer, incluindo mama e rim. Bristol-Myers reterá 100% das receitas para seus próprios medicamentos.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">“O que você está vendo com este acordo é um casamento forte entre uma ciência excepcionalmente robusta para uma empresa que é líder no espaço de imunomatologia”, diz Saurabh Saha, diretor de medicina translacional global de Bristol.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Apesar dos primeiros resultados que combinaram Opdivo e NKTR-214 se mostrarem promissores, com redução e até desaparecimento de tumores, não houve grupo de controle de pacientes que receberam Opdivo sozinho. Com isso, não é possível determinar ao certo a eficácia dos resultados.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Em sua defesa, Fouad Namouni, chefe de oncologia da Bristol disse que a porcentagem de pacientes cujos tumores encolheram é claramente maior do que seria com o Opdivo sozinho. “Não é apenas como se pegarmos qualquer agente que tivéssemos e misturado com qualquer outro agente”, diz Steve Doberstein, chefe de pesquisa e desenvolvimento da Nektar. “Realmente não há outras [combinações] que tenham o mesmo tipo de lógica por trás delas”.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">Para se comparar a precedência do negócio, quando a Johnson & Johnson fez parceria com Pharmacyclics, um fármaco de câncer de US$ 2,6 bilhões, recebeu 50% das vendas por US$ 150 milhões pagos.</span></p>
<p><span style="font-size:12pt;">“Nós mantemos uma colaboração clínica com a Nektar desde 2016. Esta parceria foi um próximo passo natural”, disse Paul Biondi, chefe de desenvolvimento de negócios para Bristol-Myers. A transação deve ser concluída no segundo trimestre de 2018, e ambas as empresas são livres para desenvolver a NKTR-214 com outras drogas para usos não estabelecidos no negócio.</span></p>
<p></p>
<p>Fonte: Saúde Web</p>
</div>
<div class="post-share single-post-share bottom-share clearfix style-1"><div class="post-share-btn-group"></div>
</div></div>Campanha cria história em quadrinhos de super-heróis com doenças inflamatórias intestinaishttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/campanha-cria-historia-em-quadrinhos-de-super-herois-com-doencas-2019-11-09T09:30:00.000Z2019-11-09T09:30:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><div><span class="font-size-1">Reprodução/DII Sem Máscaras</span></div>
<div><a href="http://www.dikajob.com.br" target="_blank"><img width="590" src="{{#staticFileLink}}9849502659,original{{/staticFileLink}}" class="align-full" alt="9849502659?profile=original" /></a></div>
<div>POR GABRIEL ALVES</div>
<p></p>
<p><em>Matéria publicada em 17 Jul 2017, republicada hoje.</em></p>
<p></p>
<div><p>Doenças inflamatórias intestinais como a retocolite ulcerativa e a doença de Chron afetam 5 milhões de pessoas em todo o mundo. Além das dores, da diarreia e da anemia, um dos problemas de quem tem essas doenças é a insegurança a e dificuldade em falar o que está sentindo.</p>
<p>Para combater esse problema, a farmacêutica Takeda acaba de lançar, em parceria com o estúdio Marvel Custom Solutions, uma história em quadrinhos de super-heróis em que os protagonistas ou têm alguma doença inflamatória intestinal ou são próximos de pessoas afetadas por essas doenças.</p>
<p>As doenças geralmente aparecem no início da idade adulta e a origem provavelmente é uma combinação entre predisposição genética e fatores ambientais. Não há cura. Outros sinais e sintomas são perda de peso, fadiga e crescimento atrasado em crianças.</p>
<p>A retocolite ulcerativa afeta somente o intestino grosso e o reto e as camadas mais internas do tubo digestivo. Já a doença de Chron pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal, e as lesões podem ser mais extensas. Em ambos os casos há maior risco de câncer.</p>
<p style="text-align:center;"><ins class="adsbygoogle" style="display:inline-block;width:728px;height:90px;"></ins></p>
<p style="text-align:center;"></p>
<p></p>
<br />
<p>A diretora médica da Takeda, Gabriela Muricy, explica que a ideia da campanha DII Sem Máscaras foi desenvolvida ao longo do ano passado com a participação ativa de pacientes, que compartilharam suas experiências e dificuldades e inspiraram a criação dos personagens da história em quadrinhos.</p>
<p>Segundo um levantamento, 48% dos pacientes dizem ter a vida afetada significativamente por essas doenças. O objetivo da iniciativa, diz Muricy, além de melhorar o conhecimento sobre a doença, é criar nas pessoas a consciência de que, apesar de terem superpoderes, até super-heróis podem ter limitações.</p>
<p>Tomando essa consciência, os pacientes, que muitas vezes se afastam de amigos ou se sentem limitados no trabalho, poderiam ter uma vida melhor e mais plena.</p>
<p>O tratamento pode contar com medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores, suplementação nutricional e até mesmo cirurgia para remoção de áreas comprometidas. O paciente deve ir periodicamente ao médico para ser reavaliado.</p>
<p>Os fascículos com a saga do grupo The Unbeatables (os imbatíveis, em tradução livre) estão sendo publicados no site <a href="http://www.diisemmascaras.com.br/" target="_blank">diisemmascaras.com.br</a>.</p>
<p></p>
<p>Cena da saga do grupo de heróis The Unbeatables. Crédito: Reprodução/DII Sem Máscaras<a href="http://www.dikajob.com.br" target="_blank"><img width="590" src="{{#staticFileLink}}9849503276,original{{/staticFileLink}}" class="align-full" alt="9849503276?profile=original" /></a></p>
<p><span class="font-size-1">Cena da saga do grupo de heróis The Unbeatables. Crédito: Reprodução/DII Sem Máscaras</span></p>
</div>
<p style="text-align:center;"><ins class="adsbygoogle" style="display:inline-block;width:728px;height:90px;"></ins></p>
<p style="text-align:center;"></p>
<p></p></div>