ir - MERCADO - DikaJob2024-03-29T00:41:22Zhttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/feed/tag/ir"Acho que estou doente": nem sempre ir ao pronto-socorro é o melhor à saúdehttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/acho-que-estou-doente-nem-sempre-ir-ao-pronto-socorro-e-o-melhor-2020-03-13T01:00:00.000Z2020-03-13T01:00:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><strong>UOL </strong></p>
<p><strong>Jornalista:</strong> Indefinido</p>
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<p>06/03/20 - Em tempos de coronavírus, não dá para brincar com a saúde e todo desconforto é um alerta para algo que pode estar errado no organismo. No entanto, não é por isso que, ao menor sintoma de dor, o melhor a fazer é correr para o PS (pronto-socorro).<br /> <br /> No caso da covid-19, se você viajou para países com transmissão local nos últimos 14 dias e ficou doente com febre, tosse ou dificuldade de respirar, deve procurar atendimento médico imediatamente e informar detalhadamente o histórico de viagem recente e seus sintomas.<br /> <br /> Atualmente, os países com transmissão local do coronavírus são: Alemanha, Austrália, Emirados Árabes, Filipinas, França, Irã, Itália, Malásia, Japão, Singapura, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Tailândia, Vietnã e Camboja, além da China. O Ministério da Saúde orienta que, em caso de dúvida, a população pode buscar mais informações pela ouvidoria do SUS (136) ou pelo site saude.gov.br/coronavirus. Alguns planos de saúde também têm serviços de orientação e atendimento por aplicativos no celular ou pelo telefone, informe-se também sobre isso.<br /> <br /> O ministério orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus.<br /> <br /> Entre as medidas estão:<br /> - Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool, como álcool em gel.<br /> - Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.<br /> - Evitar contato próximo com pessoas doentes.<br /> - Ficar em casa quando estiver doente.<br /> - Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.<br /> - Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.</p>
<p>Não se desespere...</p>
<p>Em primeiro lugar, a quantidade de gente doente compartilhando a recepção do hospital já é um motivo para evitar o local sempre que possível. "Na maioria das vezes, ir à emergência não compensa a exposição ao ambiente contaminado, o tempo de espera e o estresse gerado pelo mau atendimento, que ocorre em muitos casos", destaca Paulo Olzon Monteiro da Silva, clínico geral da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).<br /> <br /> Se expor a um ambiente assim quando você está com uma doença simples —resfriado, gripe comum, dor nas costas, de cabeça ou garganta, por exemplo— tende a fazer mais mal para sua saúde do que bem. Problemas como esses podem ser solucionados em casa, com repouso e medicamentos básicos, como analgésico e antitérmico. Mesmo assim, compõem grande parte das queixas que chegam ao PS. "É preciso ter bom senso e autoconhecimento para perceber os sinais do corpo e não se alarmar por pouco", indica Olzon.<br /> <br /> Pronto-socorro não é lugar de consulta</p>
<p>Por cultura, falta de informação e falhas no sistema público de saúde, o brasileiro conta com a emergência como primeira opção de atendimento médico, mas nem sempre as queixas apresentadas são de fato urgências.</p>
<p><br /> "Cerca de metade dos atendimentos no pronto-socorro são justificáveis", avalia o médico Jorge Luiz Nahás, chefe do serviço de emergência do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, em São Paulo. São pacientes que correm risco de morte ou, no mínimo, apresentam sintomas que suscitam dúvidas e podem ser investigados na emergência ou encaminhados para um especialista.<br /> <br /> A outra metade se divide, grosso modo, entre quem deveria, na verdade, marcar uma consulta individual e mais detalhada, se recuperar em casa e pessoas que procuram o serviço apenas para conseguir atestado médico ou renovar receitas de medicamentos. "Ocorrências como essas sobrecarregam o atendimento e acabam representando um gargalo para o acolhimento adequado e no tempo certo do que é emergência mesmo", resume Nahás.<br /> <br /> Ele destaca que, muitas vezes, a longa fila de espera do PS por causa de pessoas que não precisariam estar ali pode colocar em risco a saúde de outros pacientes. "Em casos de infecções graves, por exemplo, cada hora de atraso para ser atendido pode aumentar em 10% o risco de morte", alerta Nahás.<br /> <br /> Doenças como acidente vascular cerebral (AVC) e infarto também têm a chamada "hora de ouro", que é o intervalo de tempo em que a assistência médica correta faz toda a diferença para evitar complicações, sequelas graves e até a morte.<br /> <br /> Pacientes com doenças já instaladas ou sintomas persistentes devem procurar um especialista para investigar e tratar as queixas, não recorrer ao pronto-socorro. "O profissional da emergência é treinado para afastar a gravidade dos casos que chegam para atendimento, não para fazer o diagnóstico", observa Fátima Dumas Cintra, cardiologista do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.<br /> Por exemplo, se um paciente dá entrada com dor no peito, a tarefa do médico é se certificar de que não é um ataque cardíaco (já que o sintoma pode indicar apenas uma dor muscular ou até gases), e não diagnosticar uma doença coronariana. Por outro lado, se alguém chega com dor no peito e informa que é portador de doença cardíaca, a equipe da emergência precisa agir rapidamente na prestação de socorro adequado ou encaminhamento para internação.<br /> <br /> Você deve ir ao pronto-socorro em caso de:<br /> - Acidente com fratura ou perda de consciência;<br /> - Picada por animais peçonhentos (cobra, aranha, escorpião);<br /> - Queimadura ou corte grave;<br /> - Dores agudas, desconhecidas e insuportáveis;<br /> - Dor torácica aguda;<br /> - Arritmia cardíaca;<br /> - Febre acima de 39ºC que não cede com antitérmicos em até 48 horas ou se vier acompanhada de outros sintomas, como vômito, tosse, dor de cabeça forte ou sensação de desmaio;<br /> - Perda súbita de sentidos (consciência, visão, audição) ou de força;<br /> - Intoxicação alimentar ou por medicamento;<br /> - Reação alérgica por alimento ou produto;<br /> - Convulsão.</p>
<p>Não precisa ir imediatamente ao pronto-socorro em caso de:<br /> - Dor de garganta, de cabeça, nas costas, de estômago;<br /> - Gripe comum e resfriado;<br /> - Febre que começou há menos de 24 horas;<br /> - Diarreia que se iniciou há menos de 24 horas;<br /> - Doenças respiratórias (rinite, sinusite, asma);<br /> - Queda ou pancada na cabeça, se não houver ferimento nem alteração nos sentidos (observar sintomas nas primeiras 48 horas);<br /> - Dores crônicas (que se repetem dia a pós dia) --nesse caso, você deve se consultar com um especialista.</p></div>Nova tecnologia faz cremes antienvelhecimento ir mais fundo na pelehttps://dikajob.com.br/profiles/blogs/nova-tecnologia-faz-cremes-antienvelhecimento-ir-mais-fundo-na-pe2020-01-26T17:30:00.000Z2020-01-26T17:30:00.000ZDikajob Newshttps://dikajob.com.br/members/Dikajob<div><p><br /> Veja <br /> Jornalista: Giuliana Vidale</p>
<p><br /> 17/01/20 - A busca pela beleza é incansável — e rende fortunas aos fabricantes de produtos que prometem a juventude eterna. No ano passado, o faturamento global do mercado de cuidados com a pele encostou na casa dos 140 bilhões de dólares, um crescimento de 70% em relação a uma década atrás. Em 2025, a expectativa é chegar a 190 bilhões de dólares. Com o objetivo de atender a essa espetacular demanda, surgem frequentemente novas técnicas no combate às marcas do envelhecimento. Apesar do grande sucesso e eficácia desses produtos, parecia existir um limite intransponível para a medicina colada a essa indústria — o desenvolvimento de cremes que agissem diretamente nas camadas mais profundas da pele, onde está a base de dois problemas deflagrados com o passar da idade: a perda de elasticidade e o aparecimento de manchas. Pois tal limite caiu e há uma novidade auspiciosa nesse campo. Trata-se de uma tecnologia desenvolvida na Europa que, pela primeira vez, conseguiu driblar o obstáculo. Com o nome de drone delivery, o mecanismo “entrega” o medicamento a células específicas, envolvido por uma capa biodegradável que o faz chegar intacto até os alvos (veja o quadro ao final da reportagem). “É a primeira vez que uma tecnologia permite chegar à derme com tanta precisão e integridade”, diz a farmacêutica Mika Yamaguchi, diretora científica da Biotec Dermocosméticos.<br /> <br /> O desafio, agora vencido, era ultrapassar a camada mais externa do organismo humano, a epiderme, uma barreira real, afeita a proteger o corpo de infecções. Embora seja permeável, essa estrutura, com espessura média de 2 milímetros, blinda a entrada de agentes agressores, como vírus, fungos e bactérias, com sebo, células mortas e queratina. Esse escudo natural freia também, contudo, a penetração dos princípios ativos dos cosméticos. “Com o pioneiro recurso, os cremes para rugas, por exemplo, estão conseguindo alcançar com mais eficácia as células produtoras de colágeno, mais profundas, que dão estrutura à pele”, diz Paola Pomerantzeff, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Nos Estados Unidos e na Europa já há nas prateleiras das farmácias e nas redes de manipulação produtos com esse novíssimo sistema. Algumas embalagens indicam: drone target. O problema é o preço, que chega a 1 140 reais o pote, mas isso parece não representar real empecilho.<br /> <br /> Os dermatologistas têm recomendado o uso dos cremes contra o envelhecimento antes dos 40 anos — e é nessa faixa etária que a ruidosa invenção pode provocar os efeitos mais impressionantes. Vive-se hoje uma verdadeira reviravolta na dermatologia, com a antecipação dos cuidados com a pele. A tendência foi batizada de prejuvenation, em inglês (algo como “prejuvenescimento”, em português). É o movimento de uma geração de mulheres, em sua maioria (embora os homens também comecem a se incomodar), que, ainda sem marcas, deci¬de levar a pele a tratamentos precoces, antes do alarme. O raciocínio: quanto mais cedo for usado o cosmético, mais eficaz ele será. E a ciência já comprovou que, de fato, é assim mesmo que funciona.<br /> <br /> Sinais do passar do tempo, as rugas são cicatrizes deixadas por pequenas fraturas na derme. Com vincos que variam de 0,1 milímetro a 0,5 milímetro de profundidade, elas são provocadas por fatores externos, como a exposição solar e a poluição. Até os 25 anos, o organismo se encarrega de produzir as substâncias que lhe garantem juventude. Ao redor dos 30, porém, formam-se as primeiras marcas indeléveis. Dos 40 aos 60 anos, os vincos já estão nítidos e as substâncias que mantêm a pele firme se enfraquecem com maior velocidade. Por essa razão, são necessários estímulos cada vez mais vigorosos e agressivos para que as defesas continuem a ser produzidas. E, como desfecho natural, há imensa demanda por especialistas. No Brasil, a busca por procedimentos estéticos não cirúrgicos aumentou 390% em dois anos, e os principais consumidores foram justamente as mulheres com menos de 40 anos.<br /> <br /> É comportamento, esse das preocupações com a aparência (e também com a saúde, naturalmente), que caminha de mãos dadas com a civilização. Desde a Antiguidade clássica, a humanidade procura fórmulas estéticas contra as marcas do tempo. Em V a.C., o grego Hipócrates recomendava a higiene corporal como combate ao envelhecimento. Cleópatra, a rainha do Egito, tomava banho de leite de cabra para manter a pele alva e lisinha. No século XX, a polonesa Helena Rubinstein (1872-1965) revolucionou esse capítulo da história ao criar o conceito moderno de beleza, com o primeiro creme antirrugas baseado em princípios químicos. Agora, deflagra-¬se uma segunda revolução.</p></div>