medicamentos - MERCADO - DikaJob
2024-03-29T12:23:05Z
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Medicamentos devem ser reajustados em até 4,5% a partir de abril
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/medicamentos-devem-ser-reajustados-em-ate-4-5-a-partir-de-abril
2024-03-14T18:00:00.000Z
2024-03-14T18:00:00.000Z
Dikajob News
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<div><p><img src="https://axenehp.com/wp-content/uploads/2017/08/20170822_04_header-1200x764.jpg" alt="20170822_04_header-1200x764.jpg" /></p>
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<p><strong>Medicamentos no Brasil: Entenda o Reajuste de Preços em Abril</strong></p>
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<p>A partir de abril, os consumidores brasileiros enfrentarão um aumento nos preços dos medicamentos. Esse reajuste anual é uma prática comum no país e é regulado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). A CMED é uma entidade governamental que tem como função a regulação econômica do mercado de medicamentos, garantindo assim o equilíbrio entre os fabricantes e a acessibilidade para os consumidores.</p>
<p>O reajuste máximo permitido para este ano foi estabelecido em até 4,5%. Essa porcentagem é calculada com base em uma série de fatores econômicos, incluindo a inflação do período e os custos de produção. O aumento é aplicado sobre o Preço Máximo ao Consumidor (PMC) e deve ser anunciado oficialmente no dia 31 de março.</p>
<p>Esse aumento impacta diretamente no bolso dos consumidores, que terão que desembolsar mais para manter o tratamento médico com medicamentos. É importante ressaltar que o reajuste não se aplica a todos os medicamentos de forma igualitária. Alguns produtos podem ter um aumento menor ou até mesmo manter o preço, dependendo da categoria terapêutica e da concorrência no mercado.</p>
<p>A CMED realiza esse controle de preços através de um complexo cálculo que leva em conta diversos componentes do mercado farmacêutico. O objetivo é assegurar que os aumentos sejam justos e necessários para a continuidade da produção e fornecimento dos medicamentos.</p>
<p>Os consumidores devem ficar atentos aos preços praticados pelas farmácias e drogarias. Em caso de dúvidas ou constatação de preços abusivos, é recomendável entrar em contato com a CMED ou com órgãos de defesa do consumidor.</p>
<p>O reajuste dos preços dos medicamentos é uma realidade que exige planejamento e conscientização por parte dos consumidores. Fica evidente a importância da transparência por parte das autoridades reguladoras e das empresas farmacêuticas para que todos possam entender as razões por trás dos aumentos e se organizar financeiramente para lidar com essa mudança.</p>
</div></div>
Medicamentos para perda de peso podem aumentar o PIB dos EUA em 1% nos próximos anos, diz Goldman
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/medicamentos-para-perda-de-peso-podem-aumentar-o-pib-dos-eua-em-1
2024-03-04T11:43:59.000Z
2024-03-04T11:43:59.000Z
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<div><p><img class="align-center" src="https://www.handelsblatt.com/images/ozempic-und-mounjaro/29131268/2-formatOriginal.jpg" alt="2-formatOriginal.jpg" /></p>
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<p>O uso generalizado de novos e poderosos medicamentos para perda de peso nos Estados Unidos pode aumentar o produto interno bruto em 1% nos próximos anos, uma vez que a redução das complicações relacionadas com a obesidade provavelmente aumentará a eficiência no local de trabalho, de acordo com a Goldman Sachs.</p>
<p>Alguns analistas previram que o mercado de medicamentos para perda de peso poderia chegar a US$ 100 bilhões por ano até o final da década, com a fabricante Novo Nordisk, fabricante da Ozempic, e o produtor de Mounjaro Eli Lilly liderando a corrida.</p>
<p>A classe de medicamentos, chamada de agonistas do GLP-1, está sendo intensamente perseguida por várias empresas e mais podem entrar no mercado dependendo dos testes clínicos. O uso de GLP-1 pode aumentar entre 10 e 70 milhões de consumidores até 2028, disse o Goldman Sachs nesta quinta-feira.</p>
<p>"Se o uso do GLP-1 finalmente aumentar nessa quantidade e resultar em taxas de obesidade mais baixas, vemos espaço para repercussões significativas para a economia em geral", disseram os economistas do Goldman em nota.</p>
<p>"Estudos acadêmicos descobriram que indivíduos obesos são menos propensos a trabalhar e menos produtivos quando o fazem."</p>
<p>A corretora estimou que as drogas para perda de peso poderiam reforçar o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA em 0,4% em um cenário com 30 milhões de usuários, e poderiam subir para 1% com 60 milhões de usuários.</p>
<p>A atual onda de inovação em saúde, como a descoberta de medicamentos alimentados por IA juntamente com o GLP-1, pode elevar o nível do PIB dos EUA em 1,3% nos próximos anos, o equivalente a US$ 360 bilhões por ano nas taxas de câmbio atuais, com potencial de aumento variando de 0,6% a 3,2%.</p>
<p>"Os efeitos provavelmente serão maiores nos EUA do que em outros países, já que os resultados de saúde em outros mercados desenvolvidos são geralmente melhores", acrescentou a corretora.</p>
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<p><a href="http://www.dikajob.com.br" target="_blank"><img class="align-center" src="https://www.reuters.com/graphics/BRV-BRV/BRV/zdvxnqdybvx/chart.png?profile=RESIZE_710x" width="710" alt="chart.png?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Reuters Gráficos Reuters Gráficos</span></p>
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<p><span style="font-size:8pt;">Fonte: Reuters | Reportagem de Siddarth S em Bengaluru; Edição por Devika Syamnath</span></p></div>
Governo do Paraná estuda redução de até 70% no preço de medicamentos
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/governo-do-parana-estuda-reducao-de-ate-70-no-preco-de-medicament
2024-03-04T00:30:00.000Z
2024-03-04T00:30:00.000Z
Dikajob News
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<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}12395743280,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" width="710" alt="12395743280?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Imagem de Michal Jarmoluk por Pixabay</span></p>
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<p>Uma comissão formada por representantes da indústria farmacêutica e envolvidos na distribuição e venda final de medicamentos esteve com o governador Ratinho Junior, na semana passada. A conversa foi sobre mudanças na tributação, que podem baratear medicamentos em até 70% no estado.</p>
<p>Sem garantir mudanças, o governador prometeu acionar a Secretaria de Fazenda para estudar o assunto e ver o que é possível fazer. Disse ainda que há dois anos vem revisando o modelo de tributação, na tentativa de baratear medicamentos.</p>
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<p><strong>Leia a matéria completa no <a href="https://ric.com.br/rn24h/economia/governo-do-pr-avalia-medida-que-pode-baratear-medicamentos-em-ate-70/">RIC.com.br</a></strong></p></div>
90% dos brasileiros preferem a produção de medicamentos e insumos no país
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/90-dos-brasileiros-preferem-a-producao-de-medicamentos-e-insumos-
2024-03-02T14:00:00.000Z
2024-03-02T14:00:00.000Z
Dikajob News
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<div><p><span style="font-size:8pt;"><a href="http://www.dikajob.com.br" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}12391964259,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" width="710" alt="12391964259?profile=RESIZE_710x" /></a></span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Imagem de Arek Socha por Pixabay</span></p>
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<p>Os brasileiros estão percebendo a necessidade do país produzir seus medicamentos. É o que aponta a pesquisa inédita aplicada pela IQVIA Consumer Health. Foram consultadas mil pessoas, nas cinco regiões, e o resultado revelou que mais de 90% dos entrevistados veem a importância de fabricar fármacos e IFAs no Brasil.</p>
<p>Esta é a segunda pesquisa realizada especificamente para o setor farmoquímico, sendo a primeira divulgada em junho, a qual apontava que 81,6% dos entrevistados gostariam de conhecer a origem dos IFAs utilizados no Brasil. <a href="https://www.linkedin.com/in/marcelo-mansur-/" target="_blank">Marcelo Mansur</a>, CEO da Nortec Química, fabricante de insumos farmacêuticos ativos (IFAs) da América Latina e responsável pela encomendada do estudo, comenta os dados e destaca a percepção dos brasileiros sobre a indústria nacional de medicamentos.</p>
<p>“Os resultados mostram que os entrevistados têm desenvolvido uma visão cada vez mais sólida sobre a necessidade da indústria nacional de saúde ser mais fortalecida. Passamos por crises sanitárias recentes e sofremos com a falta de remédios e insumos durante este período. Priorizar a produção brasileira é também investir na segurança dos estoques, acessibilidade no Sistema Público de Saúde (SUS), distribuição, na estabilidade dos preços e na diminuição da dependência de produtos estrangeiros”, comenta Mansur.</p>
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<p><strong>Percepção de preço</strong></p>
<p>O estudo também mostra que, na visão geral dos entrevistados, não há uma falta de remédios neste momento no país, no entanto, apontaram o preço como um fator de preocupação. Em uma escala de 0 a 10, sendo 0 muito barato e 10 muito caro, mais de 30% das pessoas avaliaram que os fármacos estão com valores mais elevados. A maior votação se concentrou na nota 10, com 33,3%. Em seguida, 10,9% deram nota 9 e 16,1% votaram 8.</p>
<p>“O preço é um tema complexo que possui variáveis que vão desde a logística, afetada pelos combustíveis e petróleo de maneira geral, até mesmo aos custos de fabricação e importação de insumos. Quando investimos em uma cadeia nacional de produção há também uma chance maior de diminuir ou estabilizar estes valores”, detalha Marcelo.</p>
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<p><strong>Mercado desproporcional</strong></p>
<p>Atualmente o Brasil fabrica apenas 5% dos IFAs necessários para a produção de medicamentos, os outros 95%, vem de países como China e Índia, conforme dados da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi).</p>
<p>Essa desproporção fica clara no gasto de US$ 6,7 bilhões feitos pelo Brasil na aquisição de medicamentos e insumos, exceto veterinários, entre janeiro e novembro de 2023. No mesmo período, o país exportou apenas US$ 484 milhões. Os números são da Comex Stat, sistema para consultas e extração de dados do comércio exterior brasileiro.</p>
<p>“É um cenário de déficit grande entre importações e exportações, mas este contexto de dependência deve mudar em breve. Estamos otimistas com os investimentos e portarias anunciadas para o novo Complexo Econômico Industrial da Saúde, que priorizará a produção nacional de insumos, medicamentos e vacinas. A meta é que em 10 anos, essa diferença diminua em 70%”, finaliza o CEO.</p>
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<p>Fonte: Medicina SA</p></div>
IA na saúde deve acelerar descoberta de medicamentos e personalização dos cuidados, segundo especialista
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/ia-na-saude-deve-acelerar-descoberta-de-medicamentos-e-personaliz
2024-02-26T13:00:00.000Z
2024-02-26T13:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><span style="font-size:8pt;"><img class="align-center" src="https://s2-epocanegocios.glbimg.com/SdjUfJncLeV25aVd3gntZ3H87n8=/0x0:2121x1414/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_e536e40f1baf4c1a8bf1ed12d20577fd/internal_photos/bs/2023/B/G/j7PLmfTGCuAax3vABn8w/gettyimages-1421511892.jpg" alt="Nos próximos 10 anos, o investimento esperado em IA no setor da saúde será de quase US$ 188 bilhões — Foto: Getty Images" /></span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Nos próximos 10 anos, o investimento esperado em IA no setor da saúde será de quase US$ 188 bilhões — Foto: Getty Images</span></p>
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<p>Irène Foglierini é professora de Procurement and Supply Chain na ESCP Business School e presidente do comitê de compras da APHP, que reúne 39 hospitais públicos de Paris. Ela vem ao Brasil na próxima semana participar do International Innovation Seminar, evento com foco em inovação e tecnologia realizado pelo Insper entre os dias 28 e 31 de agosto, em São Paulo</p>
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<p class="content-publication-data__from" title="Louise Bragado, Época NEGÓCIOS">Por Louise Bragado, Época NEGÓCIOS</p>
<p class="content-publication-data__from" title="Louise Bragado, Época NEGÓCIOS"> </p>
<p class="content-publication-data__from" title="Louise Bragado, Época NEGÓCIOS">Considerado um dos setores mais promissores para a aplicação de soluções com IA generativa -- do diagnóstico antecipado à produção de novos medicamentos e vacinas --, a indústria da saúde vem ganhando a atenção do mercado. Em 2022, foi a área de foco de IA com maior investimento, na casa dos US$ 6,1 bilhões (R$ 30,3 bilhões), segundo dados do <em>2023 </em><a href="https://aiindex.stanford.edu/report/" target="_blank"><em>AI Index Report</em></a>, da Universidade de Stanford. E os investimentos só devem crescer.</p>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"O setor da saúde sempre foi aberto às inovações tecnológicas, e a chegada da inteligência artificial está causando uma reviravolta, graças à massiva disponibilidade de dados. Nos próximos 10 anos, o investimento esperado no setor da saúde será de quase US$ 188 bilhões", diz Irène Foglierini, professora de Procurement and Supply Chain na ESCP Business School, uma das mais prestigiadas escola de negócios do mundo, e presidente do comitê de compras da APHP (Assistance Publique–Hôpitaux de Paris), que reúne 39 hospitais públicos de Paris, na França.</p>
<p class="content-text__container">Irène vem ao Brasil na próxima semana participar do <a href="https://ee.insper.edu.br/cursos/empreendedorismo-e-inovacao/international-innovation-seminar/" target="_blank">International Innovation Seminar</a>, evento com foco em inovação e tecnologia realizado pelo Insper entre os dias 28 e 31 de agosto, em São Paulo. A especialista falará no dia 30 (quarta-feira), no painel "The Use of Artificial Intelligence in Health Area".</p>
<p class="content-text__container" style="text-align:center;"> <span style="font-size:8pt;"><a href="https://s2-epocanegocios.glbimg.com/jJrAEas0vCprdvGwUfeYDUOHack=/0x0:450x450/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_e536e40f1baf4c1a8bf1ed12d20577fd/internal_photos/bs/2023/g/v/EDMdXgQfCLusS7BCUFHA/whatsapp-image-2023-08-21-at-10.18.42.jpeg" target="_blank"><img class="align-center" src="https://s2-epocanegocios.glbimg.com/jJrAEas0vCprdvGwUfeYDUOHack=/0x0:450x450/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_e536e40f1baf4c1a8bf1ed12d20577fd/internal_photos/bs/2023/g/v/EDMdXgQfCLusS7BCUFHA/whatsapp-image-2023-08-21-at-10.18.42.jpeg?profile=RESIZE_400x" alt="whatsapp-image-2023-08-21-at-10.18.42.jpeg?profile=RESIZE_400x" width="400" /></a></span><span style="font-size:8pt;">Irène Foglierini — Foto: Reprodução LinkedIn</span></p>
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<p class="content-text__container">Para Irène, o uso mais promissor da IA se situa na descoberta de novos medicamentos e na personalização dos cuidados médicos. "A IA vai acelerar o longo e caro processo de pesquisa e desenvolvimento farmacêutico, além prever doenças em certas pessoas. Também será possível personalizar os cuidados médicos e melhorar o uso dos medicamentos, principalmente para doenças como o câncer, diabetes ou, ainda, certas doenças raras que não são com frequências pesquisadas, e ter uma observância contínua e em tempo real do paciente, com a possibilidade de alertar o médico em caso de anomalia", diz a especialista, em entrevista por e-mail a Época NEGÓCIOS.</p>
<p class="content-text__container"> </p>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<div class="content-intertitle">
<h2>Uso ético da IA</h2>
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</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Os desafios também são muitos. Assim como em outras indústrias, existe a preocupação com o tratamento e a proteção dos dados utilizados pelos modelos que treinam a IA -- na saúde, há o agravante de que os dados são, na maior parte das vezes, informações extremamente sensíveis. "Se certas informações chegam na empresa, no seguro, no banco do paciente, nós podemos imaginar os problemas com os quais ele será confrontado", diz Irène.</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Fora os problemas de responsabilidade e de ética, temos também que abordar os erros que podem ser gerados pela IA. Os algoritmos de IA são treinados em dados históricos e podem reproduzir os vieses existentes nesses dados. Se os dados usados para treinar o algoritmo não forem representativos da população, isso pode trazer consequências negativas para as decisões tomadas pela IA, tais como erros de julgamento e discriminação", acrescenta.</p>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Irène ainda cita o resguardo médico que deve existir em qualquer uso da IA dentro da medicina, em laboratórios ou empresas que prestam serviços ao setor. "Na medicina, uma das principais regras da ética é tratar qualquer pessoa que necessite de intervenção médica. É nesse princípio que a IA médica deve se basear. Os benefícios futuros devem estar disponíveis para toda a população, sem motivos ocultos de custos ou de benefícios", diz.</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"A IA deve ser um suporte. A equipe médica deve guardar a responsabilidade dos cuidados médicos prescritos a um paciente. Além disso, os algoritmos de IA são conduzidos por programas de software cada vez mais complexos. Um bug se tornaria difícil de gerenciar e pode causar problemas de transparência e responsabilidade. Esses bugs podem acarretar sérios riscos que põem a vida humana em perigo", reforça.</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container"> </p>
<div class="content-intertitle">
<h2>Investimento ainda é barreira nos laboratórios</h2>
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<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Atenta à adoção da tecnologia pelo setor, Irène avalia que a IA chegou relativamente tarde na indústria farmacêutica, em comparação com outros segmentos da atividade. Ela diz que vários fatores podem explicar esse atraso, entre eles a especificidade dos dados utilizados na indústria farmacêutica, porque os dados de saúde são particularmente sensíveis e sua utilização é regida por numerosos regulamentos, como o RGPD na Europa, por exemplo.</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Também afirma que a indústria farmacêutica é um campo complexo que requer numerosos estudos e ensaios clínicos antes que um medicamento possa ser lançado no mercado. "A IA pode ser usada para acelerar e otimizar esses processos, mas implementá-la requer um investimento significativo de dados e tempo, além de equipamentos e pessoal especializado, o que pode ser um freio para alguns laboratórios que precisam lidar com um aumento nos custos de pesquisa e desenvolvimento", avalia.</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Apesar disso, ela acredita que a IA continuará crescendo na indústria farmacêutica, e cita outra contribuição da tecnologia: a redução na pegada de carbono dos laboratórios. "Um estudo recente mostra que os laboratórios farmacêuticos emitem 52 milhões de toneladas de CO² por ano, mais do que o setor automotivo. A IA pode desempenhar um papel importante na redução da pegada de carbono desta indústria, ao otimizar os processos de produção de medicamentos", avalia.</p>
<p class="content-text__container"> </p>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<div class="content-intertitle">
<h2>Aplicações da tecnologia</h2>
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</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">A especialista lembra que a barreira "custo" também tem implicações na adoção de IA generativa nos hospitais, que costumam lidar com restrições orçamentárias. Apesar disso, ela aponta que já existem exemplos de uso de IA nos blocos operatórios, especialmente nas intervenções em doentes frágeis ou idosos.</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Um programa analisa determinadas informações específicas em tempo real, como a variação da pressão arterial, e as compara a um banco de dados com milhares de dados existentes. A IA é capaz de alertar os profissionais em caso de risco de ocorrência de hipotensão rápida. Isso permite antecipar e preparar o tratamento adequado, em vez de ver a equipe médica intervir em caso de emergência. Esta antecipação salva vidas", relata.</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Outro exemplo citado por Irène é um dispositivo de IA, em vigor desde novembro de 2020 em certos hospitais na França, que ajuda a identificar melhor os pólipos do cólon durante os exames de colonoscopia. A tecnologia permite detectar precocemente qualquer tipo de câncer.</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">No Instituto Curie, em Paris, algoritmos de IA analisam milhares de amostras de tumores. Eles são capazes de detectar certas células tumorais que os médicos não conseguem visualizar com as ferramentas que já possuem. Eles indicam também quais são as células que respondem aos tratamentos.</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Estes exemplos mostram o interesse da utilização da IA no mundo hospitalar, mas os custos são muito altos e a maioria das experiências se limitam a um número reduzido de pacientes", aponta a especialista.</p>
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<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container"> </p>
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<h2>IA na saúde brasileira</h2>
</div>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Irène destaca a forte desigualdade de acesso no sistema de saúde brasileiro como um ponto de atenção na adoção da IA generativa. "Os grandes hospitais particulares têm meios de implementar todos os avanços que podem ser trazidos pela IA. Os hospitais públicos, com orçamentos insuficientes, têm um parque de equipamento muitas vezes ultrapassado ou inutilizável por falta de manutenção", diz.</p>
</div>
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<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"Neste sentido, os pacientes 'ricos' poderão ser melhores tratados, enquanto os pacientes 'pobres' continuarão a sofrer da ineficiência do atendimento público. As últimas evoluções médicas permitem alongar a duração da vida, tratar certas doenças que antes não se podia curar, como certos cânceres. Mas tudo isto a um custo. A vida não tem preço, mas a saúde tem um custo! E ele é cada vez mais elevado", acrescenta.</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">Por fim, Irène lembrou as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que pede cautela no uso de ferramentas relacionadas a grandes modelos de linguagem gerados por IA, a fim de proteger e promover o bem-estar, a segurança e a autonomia humana e preservar a saúde pública.</p>
</div>
<div class="mc-column content-text active-extra-styles">
<p class="content-text__container">"A rápida disseminação pública e o crescente uso experimental dos modelos de linguagem para fins relacionados à saúde estão gerando considerável entusiasmo sobre o potencial de atender as necessidades de saúde das populações, mas a OMS lembra que os riscos devem ser cuidadosamente considerados ao usar esses modelos para melhorar o acesso à informação em saúde", conclui.</p>
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</div></div>
Uso de medicamentos para saúde mental cresce 36% em quatro anos
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/uso-de-medicamentos-para-saude-mental-cresce-36-em-quatro-anos
2024-02-24T12:20:00.000Z
2024-02-24T12:20:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><em><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}12199294261,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" alt="12199294261?profile=RESIZE_710x" width="710" /></a></em></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Indústrias farmacêuticas investem cada vez mais em novos medicamentos com foco na neurologia e psiquiatria </span><br /> <span style="font-size:8pt;">Créditos: Istockphoto</span><em> <br /> </em></p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Cenário demanda busca por formulações que reduzam efeitos colaterais e aumentem eficácia; farmacêutica investe R$ 80 milhões em pesquisas e desenvolvimento de novos produtos</strong></span></p>
<p> </p>
<p>Aproximadamente um bilhão de pessoas em todo o mundo sofrem com algum problema de saúde mental, o que significa dizer que uma em cada oito pessoas lida com problemas como ansiedade e depressão.</p>
<p>Nos últimos quatro anos no Brasil, o consumo de antidepressivos e estabilizadores de humor cresceu 36%, de acordo com o Conselho Federal de Farmácia.</p>
<p>Esse cenário tem levado as indústrias farmacêuticas a investirem cada vez mais em novos medicamentos com foco na neurologia e psiquiatria, com objetivo de minimizar os efeitos colaterais e proporcionar uma eficácia superior em comparação aos medicamentos já liberados para o consumo.</p>
<p>O processo de pesquisa envolve muitos profissionais na área, grande parte com mestrado e doutorado, trabalhando em equipes multidisciplinares compostas principalmente por farmacêuticos e químicos.</p>
<p>Esses times realizam uma variedade de atividades, desde a busca por novos produtos, estudos de viabilidade técnica e econômica, gestão de projetos, desenvolvimento de novas fórmulas e novos métodos analíticos, embalagens, análise de estabilidade até a elaboração da documentação do dossiê de desenvolvimento de produtos submetidos à Anvisa.</p>
<p>Considerando todas as etapas de desenvolvimento, pesquisa clínica e avaliação pela Anvisa, podendo levar vários anos até que o medicamento desenvolvido esteja disponível nas farmácias.</p></div>
Google estreia ferramentas de IA para acelerar descoberta de medicamentos e medicina de precisão
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/google-estreia-ferramentas-de-ia-para-acelerar-descoberta-de-medi
2024-02-14T13:00:00.000Z
2024-02-14T13:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><img class="align-center" src="https://c.firstwordpharma.com/firstwordgroup/assets/companies/google_cloud.jpg" alt="google_cloud.jpg" /></p>
<p>O Google Cloud está lançando duas ferramentas alimentadas por inteligência artificial (IA) para ajudar empresas de biotecnologia, empresas farmacêuticas e organizações do setor público a intensificar seus esforços de medicina de precisão e descoberta de medicamentos. Na conferência Bio-IT World na terça-feira, a gigante da tecnologia disse que seu <em>Target and Lead Identification Suite</em> permitirá que os pesquisadores identifiquem melhor a função de aminoácidos e prevejam a estrutura de proteínas, enquanto seu <em>Multiomics Suite</em> visa acelerar a descoberta e interpretação de dados genômicos, ajudando no design de tratamentos de precisão.</p>
<p>De acordo com o Google, as empresas poderão trazer a terapêutica para o mercado mais rapidamente usando seu <em>Target and Lead Identification Suite</em>, pois permite um design de medicamentos <em>in silico</em> mais eficiente. A identificação de alvos da suíte emprega <em>pipelines</em> de IA AlphaFold2 e Vertex para ajudar as organizações a prever rapidamente as estruturas de anticorpos. As empresas também poderão avaliar a estrutura e a função da mutagênese de aminoácidos e acelerar o projeto de novas proteínas. Além disso, as aplicações facilitam a otimização de leads que podem ser usadas para descobrir novos candidatos a um baixo custo para estudos quantitativos de relação estrutura-atividade (QSAR) ou para cálculos de perturbação de energia livre (FEP).</p>
<h3> </h3>
<h3><strong>Primeiros adotantes</strong></h3>
<p>A Pfizer e sua spinout de neurociência Cerevel Therapeutics estão entre os primeiros a adotar a suíte. Nicholas Labello, cientista computacional principal sênior da Pfizer, disse que a farmacêutica se uniu ao Google para explorar "como o AlphaFold2 pode potencialmente... [acelerar] a capacidade de nossos pesquisadores de conduzir seus experimentos na plataforma de computação escalável e otimizada para acelerador do Google Cloud."</p>
<p>Enquanto isso, as organizações podem usar o Multiomics Suite do Google Cloud para agilizar a análise de dados genômicos, projetar genômica clínica, avançar na medicina personalizada e interpretar dados genômicos para descobrir novas descobertas. A suíte permite que os cientistas descubram mais dados para pesquisa por meio de conjuntos de dados públicos usando painéis da Collibra. Os usuários também poderão ingerir arquivos de sequências brutas com pipelines de estudo de associação genômica no Google Cloud Storage, extrair variantes usando a API Batch e os Parabricks da Nivida e agilizar o processamento empregando o Compute Engine para transformar dados brutos de sequenciamento em insights acionáveis.</p>
<p>O Google disse que a suíte é independente da nuvem e oferece rastreabilidade completa por meio da Vertex AI, permitindo que os usuários organizem milhões de artefatos em seus ambientes de nuvem. A suíte foi adotada até agora pela Colossal Biosciences.</p>
<p> </p>
<p>Fontes: PR Newswire, CNBC</p></div>
Cientistas planejam combinar medicamentos para combater Alzheimer
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/cientistas-planejam-combinar-medicamentos-para-combater-alzheimer
2024-02-12T12:00:00.000Z
2024-02-12T12:00:00.000Z
Dikajob News
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<div><p><span style="font-size:8pt;"><img class="align-center" src="https://t.ctcdn.com.br/43E_XwmQVHSDlkxzdt6HvrTStD0=/640x360/smart/i432215.jpeg" alt="Michal Jarmoluk / Pixabay" /></span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Michal Jarmoluk / Pixabay</span></p>
<p> </p>
<p>Por Nathan Vieira | Editado por Luciana Zaramela | Canaltech</p>
<p> </p>
<p>Pesquisadores da UC San Francisco planejam combinar medicamentos que atuam diretamente sobre duas proteínas causadoras do Alzheimer: a amiloide e a tau. O futuro estudo deve contar com 900 participantes dos EUA.</p>
<p>O estudo já ganhou o nome de Alzheimer's Tau Platform (ATP), e a ideia dos pesquisadores envolvidos é avaliar os efeitos de duas terapias anti-tau e uma terapia anti-amiloide como o lecanemab (Leqembi), que foi aprovada em janeiro de 2023 após demonstrar uma redução de 27% no comprometimento cognitivo.</p>
<p>Lecanemab e medicamentos relacionados eliminam a amiloide e também demonstraram reduzir a tau. No entanto, o próprio grupo levanta a estimativa de que os medicamentos que visam especificamente a tau podem ser mais eficazes.</p>
<p>O argumento é que os seus níveis e localizações se correlacionam mais estreitamente com os sintomas.</p>
<p> </p>
<h2>Como vai ser o estudo</h2>
<p>Os detalhes finais do estudo estão pendentes, mas os pesquisadores esperam participantes com 60 anos ou mais com Alzheimer assintomático ou comprometimento cognitivo leve, confirmado por exames de sangue, tomografias e testes cognitivos.</p>
<p>Os autores anunciaram que os participantes serão divididos em vários grupos aleatórios para receber uma combinação do medicamento antiamiloide com ou sem um ou dois dos medicamentos tau por um período de 24 meses. Ainda não se sabe se um pequeno subgrupo receberá placebo.</p>
<p>Segundo o comunicado, eventualmente, outros medicamentos poderão ser adicionadas ao ensaio, tendo como alvo outras causas de doenças, como disfunção metabólica ou inflamação.</p>
<p> </p>
<h2>Causas do Alzheimer</h2>
<p>O Alzheimer é considerado um distúrbio neurológico progressivo que faz com que o cérebro atrofie e, consequentemente, as células cerebrais (neurônios) morram gradualmente. As proteínas anteriormente mencionadas, beta-amiloide e tau, são as protagonistas de diversos estudos que buscam desvendar os mistérios da doença.</p>
<p>Quando as beta-amiloide se agrupam, possuem um efeito tóxico nos neurônios e interrompem a comunicação célula a célula. Em determinado momento, elas formam grandes aglomerados, chamados de placas amiloides.</p>
<p>Já no que diz respeito à proteína Tau, podemos observar que ela atua no transporte de nutrientes e outras substâncias essenciais entre os neurônios, mas no Alzheimer, muda de forma e começa a se organizar em estruturas que perturbam o sistema de transporte. Também são tóxicas para as células do cérebro.</p>
<p>Anteriormente, o Canaltech trouxe à tona tudo o que você precisa saber sobre o Alzheimer. Além das proteínas, há fatores de risco, como periodontite e o estresse crônico.</p>
<p> </p>
<p><a href="https://www.news-medical.net/news/20231012/New-Alzheimers-study-to-combine-drugs-targeting-amyloid-and-tau-proteins.aspx" target="_blank">Fonte: News Medical</a></p></div>
Por que a Amazon está investindo em medicamentos?
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/por-que-a-amazon-esta-investindo-em-medicamentos
2024-02-11T13:00:00.000Z
2024-02-11T13:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}12264328261,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" alt="12264328261?profile=RESIZE_710x" width="710" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Imagem de Pexels por Pixabay</span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Amazon de olho no mercado de medicamentos e quer revolucionar a forma como as pessoas compram e recebem seus remédios</strong></span></p>
<p> </p>
<p>Veja como a empresa está investindo nessa área e quais são os desafios e oportunidades que ela enfrenta.</p>
<p>O Brasil é um dos maiores mercados farmacêuticos do mundo, com mais de 80 mil farmácias espalhadas pelo país. Esses estabelecimentos movimentam bilhões de reais por ano e atendem a uma demanda crescente por medicamentos de todos os tipos.</p>
<p>Mas será que esse modelo tradicional de venda de remédios é o único possível? Será que não há espaço para inovação e disrupção nesse setor?</p>
<p>A Amazon acredita que sim. A gigante do e-commerce, que já domina diversos segmentos do varejo online, está apostando na área da saúde como uma de suas principais frentes de expansão.</p>
<p>Desde 2018, nos Estados Unidos, a empresa vem adquirindo empresas especializadas em delivery de medicamentos, como a PillPack, a Somatus e a CareZone. Essas aquisições permitiram à Amazon criar o seu próprio serviço de entrega de remédios, chamado Amazon Pharmacy.</p>
<p>O Amazon Pharmacy funciona como uma farmácia online, onde os clientes podem comprar seus medicamentos com receita médica, escolher entre diferentes opções de marcas e genéricos, e receber seus pedidos em casa, com frete grátis para os assinantes do Prime.</p>
<p>Além disso, a Amazon oferece o RX Pass, um programa que permite aos clientes comprar até 80 medicamentos por apenas US$ 5. Isso mesmo, você pode comprar vários remédios por um preço único e baixo, sem se preocupar com as variações de custo entre as farmácias.</p>
<p>Mas qual é a lógica por trás dessa estratégia?</p>
<p>A Amazon não está perdendo dinheiro ao vender remédios tão baratos?</p>
<p>Na verdade, a Amazon não está interessada em lucrar com os medicamentos em si, mas sim em fidelizar os seus clientes e aumentar o seu ecossistema de serviços. Quanto mais conveniente for a experiência de compra na Amazon, mais difícil será para os consumidores migrarem para outras plataformas.</p>
<p>A Amazon quer ser a solução para todos os problemas dos seus clientes, desde livros e eletrônicos até alimentos e remédios. Assim, ela cria uma barreira de entrada para os seus concorrentes e se consolida como a líder do mercado online.</p>
<p>Mas será que essa estratégia vai funcionar no Brasil?</p>
<p>Será que os brasileiros estão dispostos a comprar seus remédios pela internet e confiar na entrega da Amazon?</p>
<p>Essas são perguntas que ainda não têm resposta definitiva, mas que devem ser levadas em conta pelos players do setor farmacêutico nacional. Afinal, a Amazon já demonstrou sua capacidade de inovar e se adaptar aos diferentes mercados em que atua.</p>
<p>Se o Mercado Livre, por exemplo, decidisse seguir os passos da Amazon e oferecer um serviço similar de entrega de medicamentos, como as farmácias tradicionais reagiriam?</p>
<p>Elas conseguiriam competir com a conveniência, o preço e a rapidez dessas plataformas?</p>
<p>Esses são desafios que devem ser enfrentados pelos empresários e gestores do ramo farmacêutico nos próximos anos. O mercado está mudando rapidamente e quem não se atualizar pode ficar para trás.</p>
<p>A Amazon está investindo em medicamentos porque sabe que esse é um segmento com grande potencial de crescimento e transformação.</p>
<p>E você, está preparado para acompanhar essa mudança?</p></div>
Amazon lança serviço de assinatura de medicamentos para membros Prime
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/amazon-lanca-servico-de-assinatura-de-medicamentos-para-membros-p
2024-01-28T20:00:00.000Z
2024-01-28T20:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><img class="align-center" src="https://guiadafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2023/01/Amazon-RxPass-702x459.jpg" alt="Amazon-RxPass.jpg" /></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Foto: Shutterstock</span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Os membros Prime agora podem receber todos os medicamentos elegíveis por uma taxa mensal de $5, com entrega gratuita</strong></span></p>
<p> </p>
<p>by Amazon launches RxPass</p>
<p> </p>
<p>Na última tentativa dos varejistas de impulsionar suas atividades de farmácia, a Amazon lançou sua iniciativa RxPass, que oferece aos membros Prime acesso a medicamentos de baixo custo.</p>
<p>O programa da Amazon Pharmacy abrange medicamentos genéricos comumente prescritos que tratam mais de 80 condições de saúde comuns, incluindo pressão alta, ansiedade e refluxo ácido.</p>
<p>Os membros podem receber todos os medicamentos qualificados por uma taxa mensal de $ 5 com entrega gratuita.</p>
<p>A Amazon estimou que mais de 150 milhões de americanos tomam um ou mais dos medicamentos disponíveis por meio do programa RxPass, que também inclui itens para tratar níveis elevados de colesterol e triglicerídeos, aumento da próstata, retenção de líquidos, infecções fúngicas e problemas de ritmo cardíaco.</p>
<p>*A Amazon indicou que existe um grande mercado para programas de economia em farmácias, citando relatos de que quase metade dos adultos toma dois ou mais medicamentos por dia e que um quarto dos adultos acha difícil comprar os medicamentos de que precisam.*</p>
<p>Os membros Prime podem se inscrever no programa e verificar sua elegibilidade e informações de prescrição por meio do perfil da Amazon Pharmacy.<br /> Além do RxPass, a Amazon Pharmacy está permitindo que os membros Prime obtenham descontos de até 80% em medicamentos genéricos e 40% em medicamentos de marca em mais de 60.000 farmácias participantes em todo o país, disse a empresa.</p>
<p>Os membros do Amazon Prime pagam $ 14,99 por mês ou $ 139 por ano para receber benefícios como remessa gratuita de dois dias da Amazon Pharmacy, entrega rápida de produtos frescos e economia na loja em mantimentos selecionados nas lojas Amazon Fresh e Whole Foods Market.<br /> Os benefícios adicionais incluem entrega gratuita de milhões de itens da Amazon, streaming ilimitado de filmes, esportes ao vivo e audição sem anúncios de 100 milhões de músicas e milhões de episódios de podcast.</p>
<p>*O programa RxPass da Amazon faz parte do movimento contínuo dos varejistas para solidificar suas operações de assistência médica.*</p>
<p>Em dezembro, a Kroger Health estendeu seu acordo com o gerente de benefícios farmacêuticos Family of Pharmacies e Prime Therapeutics LLC (Prime) para fornecer prescrições medicamente necessárias para os mais de 17 milhões de pacientes da Kroger.</p>
<p>Kroger disse que a iniciativa aumentará o acesso à saúde, oferecerá transparência de preços e garantirá preços acessíveis para clientes comerciais, Medicare e Medicaid.</p>
<p>Além disso, o presidente executivo da Hy-Vee, Randy Edeker, disse recentemente ao Supermarket News que a saúde é um foco importante para a empresa. Em dezembro de 2021, a Hy-Vee lançou sua subsidiária RedBox Rx, que fornece serviços de telessaúde e farmácia on-line de baixo custo e envia tratamentos prescritos diretamente para as casas dos pacientes.</p>
<p>Sua mais nova subsidiária, Hy-Vee Health Care LLC, foi projetada para trazer sinergias em torno das marcas de saúde do varejista, disse ele.</p></div>
Uso de medicamentos para a saúde mental cresce no Brasil; especialistas alertam sobre cuidados
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/uso-de-medicamentos-para-a-saude-mental-cresce-no-brasil-especial
2024-01-16T19:00:00.000Z
2024-01-16T19:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10944108292,RESIZE_180x180{{/staticFileLink}}" alt="10944108292?profile=RESIZE_180x180" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Uso de medicamentos para a saúde mental cresce no Brasil; especialistas alertam sobre cuidados - Towfiqu barbhuiya/Unsplash</span></p>
<p> </p>
<p>A venda de antidepressivos e estabilizadores de humor cresce a cada ano no Brasil. Segundo dados do Conselho Federal de Farmácia (CFF), a venda desses medicamentos cresceu cerca de 58% entre os anos de 2017 e 2021.</p>
<p>Segundo reportagem de João Dall’ara, do Jornal da USP, a população brasileira recorre de forma progressiva aos fármacos em situações relacionadas à saúde mental. De acordo com um levantamento divulgado em 2017 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é um dos países mais depressivos e ansiosos do mundo. Cerca de 5,8% da população sofre com a depressão e 9,3% possui problemas com ansiedade. Esses dados podem explicar o “sucesso” de ansiolíticos, antidepressivos e sedativos nos últimos anos.</p>
<p>“Esses medicamentos, de uma forma geral, alteram o que nós chamamos de mediadores químicos, que são substâncias produzidas pelo organismo, responsáveis pelos estágios de humor como, por exemplo, a dopamina e a serotonina”, explica Wellington Barros da Silva, professor da área de Epidemiologia da Universidade Federal de Sergipe e consultor do CFF.</p>
<p>Por agirem diretamente no sistema nervoso, os antidepressivos e ansiolíticos devem ser utilizados com cuidado e o acompanhamento médico é fundamental para entender e controlar os efeitos desses fármacos.</p>
<p>A pandemia ocasionada pelo vírus da covid-19 também foi um fator considerável para o aumento da comercialização desses medicamentos. De 2019 para 2020, o crescimento foi de 17% e, de 2020 para 2021, foi de 12%. O período de isolamento social e a incerteza sobre o coronavírus deixaram marcas na sociedade.</p>
<p>“É um indício de que a pandemia de fato afetou a saúde mental das pessoas, provavelmente em função de algumas questões, como o confinamento a que nós fomos obrigados a ficar e a própria situação de ansiedade que é provocada por uma doença da qual não se tinha conhecimento nem nada”, indica Silva.</p>
<p> </p></div>
Ministério da Saúde divulga lista com 22 novos medicamentos disponíveis pelo SUS
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/ministerio-da-saude-divulga-lista-com-22-novos-medicamentos-dispo
2024-01-10T15:00:00.000Z
2024-01-10T15:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><span style="font-size:8pt;"><img class="align-center" src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20220120150136_c9337ac85cefadfb0df59a637a8d74437cba1f3bc63f274e2443efa6bd18980d.png" alt="SUS - Sistema Único de Saúde" /></span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">SUS - Sistema Único de Saúde (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)</span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>A lista abrange medicamentos para doenças raras, crônicas e infecciosas, além de ampliar os tratamentos para diabetes, tuberculose, HIV, esclerose, fibrose cística e hemofilia</strong></span></p>
<p> </p>
<p>O Ministério da Saúde anunciou a incorporação de 22 novos medicamentos na rede pública do país. Como resultado, o Sistema Único de Saúde (SUS) passou a disponibilizar também novos tratamentos para diabetes, tuberculose, HIV, esclerose múltipla, fibrose cística, hemofilia, mieloma e a vacina contra a dengue.</p>
<p>Entre os medicamentos anunciados na lista estão: nove destinados a doenças raras, cinco para doenças infecciosas, dois para oncologia, um para doença crônica e quatro para diversas outras condições. A pasta também declarou sua disposição para incorporar novos tratamentos para pacientes com neuroblastoma, já tendo se reunido com o laboratório fabricante para demonstrar a viabilidade da análise.</p>
<p>A Conitec desempenha um papel como porta de entrada para as mais recentes tecnologias. O órgão é encarregado de analisar a segurança, eficácia, efetividade e impacto econômico das inovações, utilizando critérios técnicos e científicos.</p>
<p>Tal avaliação é realizada em comparação com as terapias já existentes, considerando o que já está disponível na rede pública de saúde. Para que uma nova medicação seja incorporada ao SUS, é imprescindível que seja submetida à avaliação e aprovação da Conitec.</p>
<p> </p>
<p>Fonte: <a href="https://www.brasil247.com/saude/ministerio-da-saude-divulga-lista-com-22-novos-medicamentos-disponiveis-pelo-sus" target="_blank">Brasil247</a></p></div>
6 medicamentos aprovados apesar de testes fracassados ou dados mínimos
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/6-medicamentos-aprovados-apesar-de-testes-fracassados-ou-dados-mi
2023-12-29T13:45:12.000Z
2023-12-29T13:45:12.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><span style="font-size:8pt;"><img class="align-center" src="https://admin.biospace.com/getasset/aa323678-f344-4d1e-818c-8216a5458195/?&Test=Test" alt="FDA Entrance_iStock, Netos" /></span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Foto: Sede da FDA/iStock, Grandbrothers</span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:8pt;">Matéria original postada em 09/10/2023</span></p>
<p> </p>
<p>Nos últimos anos, o FDA concedeu aprovação a alguns novos medicamentos, apesar de ensaios clínicos fracassados ou evidências mínimas. Orientações emitidas em doenças raras ou uniformemente fatais, como esclerose lateral amiotrófica e as aprovações de Aduhelm em Alzheimer e Qalsody em ELA indicam uma tendência para maior flexibilidade regulatória.</p>
<p>Mas será que a agência está se movendo rápido demais?</p>
<p>Recente <strong>investigação</strong> de Stanford, da Universidade Estadual do Oregon e da Escola de Medicina McGovern descobriram que o FDA está dando luz verde a mais novos medicamentos baseados em ensaios clínicos únicos, e as empresas farmacêuticas só são obrigadas a compartilhar os resultados de dois ensaios, "deixando perguntas sobre por que escolheram esses dois para submissão e o que aconteceu nos outros ensaios", disse a coautora do estudo, Veronica Irvin. <strong><em>Xpress Médico.</em></strong></p>
<p>Outro estudo Publicado no BMJ em julho de 2023 descobriu que menos da metade dos novos medicamentos que estão sendo aprovados nos EUA e na Europa, estão agregando verdadeiro valor terapêutico aos pacientes, com o maior foco para as terapias contra o câncer.</p>
<p>Por outro lado, casos como o <strong>mobocertinibe </strong>da Takeda — que a farmacêutica japonesa retirou dos mercados dos EUA e mundialmente na semana passada, após discussões em não atingir o objetivo primário em um teste confirmatório — e o medicamento para nascimento prematuro da <strong>Covis Pharma Makena</strong>, para o qual o FDA retirou a aprovação em abril, apontam para um esforço do regulador para reprimir medicamentos ineficazes.</p>
<p>O BioEspaço analisou meia dúzia de terapias aprovadas pela FDA durante os últimos sete anos, apesar de <strong>não atingir</strong> os objetivos da Fase III ou fornecer provas consistentes de eficácia.</p>
<p> </p>
<p><strong>Sohonos da Ipsen</strong></p>
<p>Mais recentemente, em 16 de agosto, o FDA concedeu aprovação do <strong>Sohonos</strong> (<strong>palovaroteno</strong>), da Ipsen, para a doença genética ultrarrara fibrodisplasia ossificante progressiva (FOP), posteriormente a agência observou que o medicamento "cruzou o limite de futilidade pré-especificado" em um ensaio de fase III.</p>
<p>A aprovação vem após um longo e sinuoso caminho para o Ipsen. O FDA <strong>indeferiu</strong> o primeiro pedido de novo medicamento do palovaroteno em dezembro de 2022 devido a um pedido anterior de dados adicionais de ensaios clínicos. A agência aceitou o NDA reapresentado pelo Ipsen em março deste ano.</p>
<p>A Ipsen sustentou que o resultado da Fase III, se deve a discrepâncias estatísticas e aos vieses decorrentes do uso de controles históricos. Em documentos de briefing divulgado antes de uma reunião do comitê consultivo em junho, o FDA pareceu concordar, afirmando: "Achamos que é razoável considerar análises alternativas e mais apropriadas para avaliar evidências de eficácia". O mesmo fizeram os conselheiros externos, que Votado 11-3 que os benefícios do palovaroteno superaram os riscos associados.</p>
<p> </p>
<p><strong>Elevidys de Sarepta</strong></p>
<p><br />Em junho, o FDA aprovou o <strong>Elevidys</strong> de <strong>Sarepta</strong> como a primeira terapia gênica para distrofia muscular de Duchenne (DMD), apesar do medicamento ter falhado em atingir o desfecho funcional primário em um estudo randomizado. O Elevidys ganhou aprovação acelerada com base em dados que mostram que aumentou a expressão da proteína microdistrofina - um biomarcador que a agência determinou ser "razoavelmente provável de prever benefício clínico" em pacientes com DMD de quatro a cinco anos de idade.</p>
<p>Como condição para a aprovação, o FDA está exigindo que a Sarepta conclua um estudo para confirmar o benefício clínico do Elevidys. O ClinicalTrials.gov lista um Estudo de fase III, o Embark, destinado a avaliar a segurança e eficácia da terapia. O estudo deve ser visto antes do final deste ano.</p>
<p> </p>
<p><strong>Qalsody da Biogen</strong></p>
<p>Em abril, a <strong>Biogen</strong> obteve a aprovação do FDA para o <strong>Qalsody</strong> (<strong>tofersen</strong>) para tratar pacientes com superóxido dismutase 1 (SOD1)-ELA, um subtipo raro da doença neurodegenerativa fatal. Como Elevidys, Qalsody passou pelo caminho de aprovação acelerado da FDA, que dá ao regulador licença para conceder aprovação quando há uma necessidade médica não atendida e um medicamento é mostrado para ter um efeito em um endpoint substituto. No caso do Qalsody, esse desfecho foi a cadeia leve de neurofilamentos (NfL).</p>
<p>Biogen buscou aprovação de Qalsody com base na NfL depois que a droga não atingiu o objetivo primário de uma mudança estatisticamente significativa da linha de base para a semana 28 na Escala de Avaliação Funcional da Esclerose Lateral Amiotrófica Revisada (ALSFRS-R) no estudo VALOR de Fase III. A empresa publicou Análises combinadas dos dados do VALOR de 12 meses e do estudo de extensão aberto que o acompanha mostrando que o início mais precoce do Qalsody retardou o declínio da função e da força em pacientes com SOD1-ALS.</p>
<p> </p>
<p><strong>Biogen e Aduhelm de Eisai</strong></p>
<p>Uma das aprovações mais controversas da FDA na história recente, a Biogen e a Eisai receberam o aceno para Aduhelm (aducanumabe) em junho de 2021, desencadeando uma tempestade de comentários em publicações científicas e tradicionais sobre os méritos relativos da droga. Em março de 2019, a Biogen e a Eisai anunciaram que abandonariam o aducanumabe depois que uma análise de futilidade sugeriu que era improvável que funcionasse. Alguns meses depois, os parceiros fizeram uma reviravolta, dizendo que uma análise de dados completa descobriu que o ensaio EMERGE de Fase III atingiu o desfecho primário em uma subpopulação com a dose mais alta.</p>
<p>Em sua aprovação anúncio, a FDA observou que "os pacientes que receberam [Aduhelm] tiveram redução significativa da placa beta amiloide dependente da dose e do tempo", um biomarcador de Alzheimer bem conhecido, enquanto os pacientes no braço de controle dos três estudos da Biogen não tiveram redução dessas placas.</p>
<p>A FDA concedeu a aprovação do Aduhelm mesmo após uma votação quase unânime de seu Comitê Consultivo de Drogas do Sistema Nervoso Periférico e Central de que não havia evidências suficientes para demonstrar que a droga retardou o declínio cognitivo. Três membros do comitê finalmente resignado sobre a decisão.</p>
<p> </p>
<p><strong>Jazz Pharmaceuticals e Zepzelca da PharmaMar</strong></p>
<p>Enquanto Zepzelca (lurbinectedin) mostrou eficácia suficiente em um estudo de monoterapia aberto para ganhar a aprovação acelerada da FDA em câncer de pulmão de pequenas células (CPPC) que progrediu em ou após quimioterapia à base de platina, Falhou para atingir o objetivo em um ensaio de Fase III muito maior apenas seis meses depois.</p>
<p>Em junho de 2020, a Jazz Pharmaceuticals e a parceira PharmaMar garantiram a aprovação do Zepzelca com base em uma taxa de resposta geral de 35% e duração da resposta de 5,3 meses em um teste com 105 pacientes. No entanto, em dezembro do mesmo ano, Zepzelca combinado com doxorrubicina não fez diferença significativa na sobrevida global quando a mesma combinação foi comparada com a escolha do médico de topotecano ou ciclofosfamida/doxorrubicina/vincristina em um ensaio com 613 pacientes. Zepzelca continua no mercado e ganhou Jazz $70,3 milhões em vendas no segundo trimestre deste ano.</p>
<p> </p>
<p><strong>Nuplazid de Acádia</strong></p>
<p>Um dos primeiros exemplos da tendência para uma maior flexibilidade regulatória veio em 2016, quando a FDA aprovado Nuplazid (pimavanserina) da Acadia Pharmaceuticals para tratar alucinações e delírios associados à psicose na doença de Parkinson. O primeiro medicamento aprovado para esta indicação, o Nuplazid recebeu o aceno da FDA com base na eficácia demonstrada em um ensaio clínico de seis semanas com 199 participantes, embora tenha falhado em outros dois ensaios. PBS reportado.</p>
<p>Um antipsicótico atípico, o rótulo de Nuplazid veio com um aviso em caixa devido a um risco aumentado de morte associado a essa classe de drogas em pessoas idosas com psicose relacionada à demência. O regulador observou na época que nenhum antipsicótico atípico foi aprovado para essa população de pacientes.</p>
<p>Dois anos depois, CNN reportado que a FDA estava dando outra olhada no perfil de segurança do Nuplazid depois que o monitoramento mostrou que ele estava associado a mais de 700 mortes. A análise da FDA não encontrou riscos de segurança novos ou inesperados associados ao Nuplazid. "Após uma revisão completa, a conclusão da FDA permanece inalterada de que os benefícios do medicamento superam seus riscos para pacientes com alucinações e delírios de psicose da doença de Parkinson", observou o regulador em um relatório de 2018 comunicado de imprensa.</p>
<p>Em agosto de 2022, a FDA indeferido um pedido suplementar de nova droga para pimavanserin para alucinações ligadas à psicose da doença de Alzheimer devido a problemas de "interpretabilidade" com os dados do estudo.</p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:8pt;">Heather McKenzie é editora sênior da BioEspaço.</span></p></div>
Inovação e medicamentos genéricos: as estratégias da China para desenvolver a indústria farmacêutica
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/inovacao-e-medicamentos-genericos-as-estrategias-da-china-para-de
2023-12-11T12:05:16.000Z
2023-12-11T12:05:16.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><img class="align-center" src="https://elglobal.es/wp-content/uploads/2020/01/image_content_428773_20180629134339.jpg" alt="China quiere cambiar las reglas para favorecer al genérico (nacional ..." /></p>
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<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Em 2020, os genéricos representaram 54% do mercado farmacêutico chinês, movimentando cerca de 107,7 bilhões de dólares (786,6 bilhões de yuans), segundo a consultoria Daxue Consulting</strong></span></p>
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<p>by Exame</p>
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<p>Em 2023, estima-se que o mercado farmacêutico chinês fature 1,8 trilhão de yuans. Em 2022, a cifra foi de 359,6 bilhões de yuans. Dentro desse mercado, os medicamentos genéricos são um segmento em crescimento. Em 2020, os genéricos representaram 54% do mercado farmacêutico chinês, movimentando cerca de 107,7 bilhões de dólares (786,6 bilhões de yuans), segundo a consultoria Daxue Consulting.</p>
<p>O mercado farmacêutico chinês é composto por três tipos de segmentos: os patenteados, os genéricos e os de venda livre (OTC). Os genéricos são aqueles que não possuem patente e podem ser produzidos por qualquer laboratório. Eles são os mais vendidos na China, pois atendem à população de baixa renda e contam com uma forte indústria nacional.. Além disso, a pandemia da COVID-19 impulsionou a demanda por esses medicamentos, já que os consumidores chineses procuraram formas de fortalecer sua imunidade e prevenir doenças.</p>
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<p><strong>Vacinas: uma aposta estratégica</strong></p>
<p>A China tem sido um dos principais atores na corrida global por vacinas contra a Covid-19, com quatro vacinas aprovadas para uso emergencial no país e várias outras em desenvolvimento. A China também tem exportado milhões de doses de suas vacinas para países em desenvolvimento, como parte de sua diplomacia de vacinas.</p>
<p>Além da Covid-19, a China tem investido em pesquisa e desenvolvimento de vacinas para outras doenças, como a gripe, o HIV, o câncer e a malária. O país já detém o maior número de patentes de medicamentos inovadores registradas nos últimos três anos: 1,5 milhão contra 597 mil dos norte-americanos, e tem aumentado sua capacidade de produção e distribuição de vacinas, com o objetivo de se tornar um fornecedor global de imunização.</p>
<p>Genéricos: uma transição para a inovação<br />O mercado de medicamentos genéricos na China é um dos maiores do mundo, mas está passando por uma transformação. Em 2021, esse mercado movimentou US$134,4 bilhões (982,2 bilhões de yuans), com um crescimento médio de 0,45% nos últimos quatro anos, segundo a Huaon Research. No entanto, esse crescimento deve diminuir no futuro, pois o governo chinês está eliminando os genéricos de baixa qualidade que não cumprem os padrões de segurança e eficácia. Essa medida visa melhorar a saúde pública e a confiança dos consumidores nos medicamentos genéricos.</p>
<p>Além disso, a China está incentivando a inovação farmacêutica, estimulando a produção de medicamentos biológicos e de especialidades, que são mais complexos, eficazes e lucrativos do que os genéricos. Para isso, o país tem implementado políticas que facilitam a aprovação de novos medicamentos, aumentam o investimento em pesquisa e desenvolvimento, fortalecem a proteção da propriedade intelectual e apoiam a cooperação internacional. Essas políticas visam aumentar a competitividade e a rentabilidade do setor farmacêutico chinês, que tem um grande potencial de crescimento.</p></div>
Mercado global de medicamentos chegará a US$ 500 bi até 2027
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/mercado-global-de-medicamentos-chegara-a-us-500-bi-ate-2027
2023-11-18T16:00:00.000Z
2023-11-18T16:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><img class="align-center" src="https://p2.trrsf.com/image/fget/cf/774/0/images.terra.com/2023/02/16/1345983052-c9abc049-cdf4-4f90-b9bc-ef7817958707.jpg" alt="1345983052-c9abc049-cdf4-4f90-b9bc-ef7817958707.jpg" /></p>
<div id="image_e06bc5a0bb784143b834d8405615606avpboqhdn" class="article__image-embed">
<div class="article__image-embed--info" style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;"><small class="article__image-embed--info__copyright">Foto: DINO / DINO</small></span></div>
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<p>Essa é a previsão do Instituto IQVIA, empresa americana da área de tecnologia e pesquisa clínica, que diz que esses números sofrem influência dos gastos de medicamentos e vacinas a partir do início da pandemia da Covid-19, que impactou o mercado farmacêutico em todo mundo. Boa parte do sucesso desse mercado é garantido pelo trabalho de consultores de venda, como explica profissional da área.</p>
<p>O levantamento "<a href="https://www.iqvia.com/pt-br/insights/the-iqvia-institute/reports/the-global-use-of-medicines-2023" target="_blank">O uso global de medicamentos 2023</a>, realizado pelo Instituto IQVIA, mostra que a pandemia da Covid-19 continua impactando os mercados farmacêuticos em todo mundo. Segundo estimativa da entidade, ligada a uma empresa americana de mesmo nome, da área de tecnologia e pesquisa clínica, o mercado de medicamentos deve acumular receitas de US$ 500 bilhões entre 2020 e 2027.</p>
<p>No documento (em inglês), o Instituto também prevê que os gastos com a compra de medicamentos dos fabricantes devem chegar a US$ 1,9 trilhão até o ano de 2027, com aumento a uma taxa de 3% a 6% ao ano. Além disso, o estudo mostra que a demanda por medicamentos inovadores elevará os gastos, especialmente com oncologia, para aproximadamente US$ 370 bilhões em cinco anos. Segundo a IQVIA, esse valor representa quase o dobro do nível atual de gastos nesse segmento.</p>
<p>No Brasil, segundo <a href="https://www.febrafar.com.br/setor-farmaceutico-aponta-crescimento-para-2023-e-es-esta-acima-da-curva/" target="_blank">informações</a> divulgadas pela Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácia (Febrafar), o setor farmacêutico teve um crescimento de 12% em 2022 e estima uma projeção de mais 11,5% de crescimento para 2023. A fonte do levantamento da entidade também é a IQVIA.</p>
<p>Uma parte significativa desse crescimento do mercado se dá pela atuação de representantes de vendas, que têm a tarefa de levar as novidades da pesquisa clínica de novos medicamentos até a classe médica e responsáveis pela aquisição dos remédios que irão compor as farmácias públicas de instituições de saúde.</p>
<p>Com 23 anos de experiência na área de representação comercial de medicamentos, o consultor de vendas Arthur do Nascimento de Souza explica que, em muitos casos, devido à rotina pesada, muitos médicos não têm tempo de se atualizarem sobre novas terapias e medicamentos disponíveis para tratamento de incontáveis doenças.</p>
<p>"Muitos médicos não têm tempo hábil e condições financeiras para buscarem atualização nos principais congressos das suas respectivas áreas terapêuticas", comenta, ressaltando o papel importante do representante de vendas para a classe médica. "As atualizações disponibilizadas por consultores de venda, ou "propagandistas", como são conhecidos, garantem aos médicos conhecimentos, que são traduzidos em prescrições e que no final vão melhorar a qualidade de vida dos pacientes, além de salvar vidas", acrescenta.</p>
<p>Ele ressalta que essa relação entre consultores de vendas e a classe médica é orientada pela Anvisa, mais especificamente pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 96, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa RDC regulamenta a propaganda, publicidade, informação e outras práticas de divulgação ou promoção comercial de medicamentos de produção nacional ou estrangeira por quais meios. "Um dos objetivos dessa norma é atribuir responsabilidades a empresas e profissionais a fim de garantir boas práticas, mantendo os padrões de qualidade dos produtos e serviços destinados à saúde da população", esclarece Arthur de Souza.</p>
<p> </p>
<p><strong>O que diz a RDC 96 da Anvisa sobre a propaganda de medicamentos</strong></p>
<p>Para garantir a idoneidade dos medicamentos oferecidos e a ética na prática de representação de fabricantes junto à classe médica e instituições de saúde, a Anvisa determina, na Resolução 96, algumas normas. Entre elas, estão:</p>
<p>- A propaganda ou publicidade de medicamentos é permitida apenas àqueles regularizados na própria Anvisa.</p>
<p>- Todas as alegações presentes na peça publicitária referentes à ação do medicamento, indicações, posologia, modo de usar, reações adversas, eficácia, segurança, qualidade e suas demais características devem ser compatíveis com as informações registradas na Agência.</p>
<p>- Não é permitida a propaganda ou publicidade enganosa, abusiva e/ou indireta.</p>
<p>- Também é vedado utilizar técnicas de comunicação que permitam a veiculação de imagem ou menção de qualquer substância ou marca de medicamentos, de forma não declaradamente publicitária, de maneira direta ou indireta, em espaços jornalísticos ou de entretenimento, como editoriais na televisão, contexto cênico de telenovelas, espetáculos teatrais, filmes, em mensagens ou programas radiofônicos, entre outros tipos de mídia eletrônica ou impressa.</p>
<p>- A resolução veda ainda que as empresas outorguem, ofereçam, prometem ou distribuam brindes, benefícios e vantagens aos profissionais prescritores ou dispensadores, aos que exercem atividade de venda direta ao consumidor, bem como ao público em geral.</p></div>
EUA: À medida que a escassez de medicamentos contra o câncer cresce, alguns médicos são forçados a racionar doses ou atrasar o atendimento
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/eua-a-medida-que-a-escassez-de-medicamentos-contra-o-cancer-cresc
2023-10-15T12:00:00.000Z
2023-10-15T12:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><img class="align-center" src="https://media-cldnry.s-nbcnews.com/image/upload/t_fit-760w,f_auto,q_auto:best/rockcms/2023-05/230525-cancer-drug-shortages-mn-1305-df98d6.jpg" alt="Escassez de medicamentos contra o câncer." width="954" height="584" /></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;"><span class="caption__container">A bandeja do meio vazia na prateleira superior desta geladeira da Florida Cancer Specialists em Gainesville, Flórida, geralmente é abastecida com carboplatina. </span><span class="caption__source">NBC Notícias</span></span></p>
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<p><span style="font-size:12pt;"><strong>De acordo com o FDA quatorze medicamentos contra o câncer estão em falta</strong></span></p>
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<p>Por <span class="byline-name">Marina Kopf</span> e <span class="byline-name">Catie Beck</span></p>
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<p>A escassez generalizada de medicamentos contra o câncer está forçando os médicos a tomar decisões difíceis sobre como tratar seus pacientes, incluindo racionamento de doses e recorrer a outras opções de tratamento com potencialmente mais efeitos colaterais.</p>
<div class="article-body__content">
<p>Na quarta-feira, a Food and Drug Administration listou 14 medicamentos contra o câncer em falta.</p>
<p>"A escassez de oncologia é especialmente crítica", disse o comissário da FDA, Dr. Robert Califf, à NBC News. "Sou um ex-médico intensivista e estou muito ciente das consequências se você não conseguir a quimioterapia necessária."</p>
<p>De acordo com um <a href="https://www.hsgac.senate.gov/wp-content/uploads/Drug-Shortages-HSGAC-Majority-Staff-Report-2023-03-22.pdf">relatório de março</a> do Comitê de Segurança Interna e Assuntos Governamentais do Senado, a escassez de medicamentos está em níveis recordes.</p>
<p>A escassez de novos medicamentos aumentou quase 30% entre 2021 e 2022. No final de 2022, houve um recorde de cinco anos de 295 desabastecimentos ativos de medicamentos.</p>
<p>"Não sei de um momento pior do que este", disse a Dra. Julie Gralow, diretora médica e vice-presidente executiva da Sociedade Americana de Oncologia Clínica. "O que é diferente nessa escassez é, eu acho, é apenas a ampla aplicabilidade desses medicamentos, o quão importante eles são, você sabe, globalmente, nos EUA, no tratamento de muitas doenças."</p>
<p>Entre os medicamentos em falta está a carboplatina, um agente quimioterápico usado como tratamento de primeira linha para uma série de cânceres.</p>
<p>"A carboplatina é uma droga tão importante para o tratamento de muitos tipos de câncer – câncer de mama, ovário, cabeça e pescoço, câncer de pulmão, entre vários outros", disse o Dr. Lucio Gordan, médico oncologista e presidente do Florida Cancer Specialists and Research Institute, uma rede de clínicas de câncer. Gordan disse que eles ficaram completamente sem a droga por quase duas semanas.</p>
<p>"Faço isso há mais de 20 anos. Isso é o pior que eu já vi", disse.</p>
<p>Os especialistas em câncer da Flórida sabiam que a escassez estava chegando e tentaram se preparar. Nos últimos dois meses, eles têm racionado arredondando as doses de carboplatina em 10%, o que, segundo Gordan, não diminui a eficácia do medicamento.</p>
<p>"Estamos arredondando para baixo há um tempo", disse ele. "Mas acabamos ficando sem as drogas, então não há nada a ser arredondado."</p>
<p>Carrie Cherkinsky, 41, de Tallahassee, Flórida, soube da escassez por meio de um grupo de apoio no Facebook para mulheres com câncer de ovário. Mesmo assim, ela ficou chocada ao saber que não conseguiria fazer sua segunda rodada de quimioterapia, marcada para 15 de maio, no Florida Cancer Specialists. Gordan não estava envolvido com seus cuidados.</p>
<p>"Quem será responsabilizado por isso?", disse Cherkinsky, que foi diagnosticada com câncer de ovário em março. "Para eu não receber o tratamento que salva vidas?"</p>
<p>A carboplatina não é apenas uma droga eficaz; Também é menos tóxico e causa menos efeitos colaterais do que outras drogas disponíveis.</p>
<p>"Um dos problemas com esses medicamentos alternativos é que muitas vezes eles não são tão bons, então isso pode comprometer os resultados de sobrevivência", disse o Dr. Angeles Alvarez Secord, presidente da Sociedade de Oncologia Ginecológica.</p>
<p>Além disso, "quando há mais toxicidade, há mais custo para o tratamento, porque você também está lidando com os efeitos colaterais, ou dando medicamentos adicionais para tentar prevenir os efeitos colaterais", disse Secord. "Então, as alternativas muitas vezes, mesmo estando presentes, ainda não estão atendendo ao melhor padrão de atendimento."</p>
<p>Em todo o país, hospitais e centros oncológicos foram forçados a tomar decisões semelhantes quando se trata de cuidados oncológicos.</p>
<p>De acordo com uma pesquisa de maio realizada pela Sociedade de Oncologia Ginecológica, médicos em pelo menos 40 estados têm pelo menos um medicamento quimioterápico em falta.</p>
<p>A Dra. Eleonora Teplinsky, oncologista médica ginecológica e de mama do Valley Health System, em Nova Jersey, disse que a escassez é devastadora.</p>
<div class="recommended-intersection-ref">
<p>"O câncer muda vidas, mas você espera como paciente que vai entrar em um consultório e receber o melhor que existe", disse Teplinsky. "E agora não temos o melhor para dar em certos tipos de câncer."</p>
<p>A escassez de medicamentos causa estresse extra não apenas para pacientes com câncer, mas também para os profissionais de saúde. Além de estarem em uma força de trabalho que já está esgotada e exausta de uma pandemia, os médicos têm que se esforçar para encontrar tratamentos que salvam vidas.</p>
<p>"Todas as práticas no país, não só na oncologia, estamos muito mais estressados desde a Covid", disse Gordan. "Esta é mais uma curva que nos impede de fazer o melhor que podemos."</p>
<p>A escassez pode, por vezes, apanhar os fornecedores desprevenidos.</p>
<p>Os fornecedores não avisam quando um medicamento está prestes a faltar; eles simplesmente deixarão de preencher todos os seus pedidos, disse Andrea Iannucci, farmacêutica-chefe assistente da UC Davis Health. "Então a gente faz um pedido, e achamos que vai chegar e não chega, porque a droga não estava disponível", disse Iannucci.</p>
<p>Keri Carvill, 44, de Sacramento, Califórnia, foi diagnosticada com câncer de mama triplo-negativo em março, mas só conseguiu receber a primeira dose de carboplatina em 19 de maio. O câncer de mama triplo-negativo é uma forma particularmente agressiva da doença.</p>
<p>"É estressante e assustador", disse Carvill.</p>
<p> </p>
<h2><strong>O que levou à escassez e o que pode corrigi-la?</strong></h2>
<p>A atual escassez de carboplatina foi causada em parte por preocupações de qualidade em uma fábrica, a Intas Pharmaceuticals, na Índia, mas especialistas dizem que o problema real é mais crônico.</p>
<p>"Infelizmente, a lucratividade dessa indústria é muito baixa ou inexistente", disse Califf. "Várias empresas estão fechando as portas ou estão tendo problemas de qualidade por causa da dificuldade de investir em sua tecnologia. Essa é a principal razão subjacente para a escassez que estamos vendo."</p>
<p>Em um comunicado à NBC News, a Intas Pharmaceuticals disse que está trabalhando com a FDA para liberar o estoque existente de carboplatina e outros produtos medicamente necessários. Também está trabalhando com a agência em um plano para retomar a fabricação, mas acrescentou que ainda não foi confirmada uma data para quando isso acontecerá.</p>
<p>Califf disse que a FDA está trabalhando com fabricantes adicionais para disponibilizar mais carboplatina.</p>
<p>Soluções de longo prazo, no entanto, exigirão "intervenção do Congresso e da Casa Branca para colocar essa indústria no lugar certo", disse ele, acrescentando que uma equipe da Casa Branca tem trabalhado na questão da escassez de medicamentos.</p>
<p>Teplinsky, a oncologista em Nova Jersey, disse que tem encorajado seus seguidores nas redes sociais a entrar em contato com autoridades eleitas para defender a produção oportuna de medicamentos quimioterápicos e políticas de longo prazo para garantir que isso não aconteça novamente.</p>
<p class="endmark">"Atrasar o atendimento impacta nos resultados", disse Teplinsky. "E, portanto, neste caso, ou não podemos dar às pessoas o que elas precisam, ou temos que esperar, o que sabemos que levará a consequências negativas."</p>
<p class="endmark"> </p>
<p class="endmark"><a href="https://www.nbcnews.com/health/cancer/cancer-drug-shortages-14-medicines-now-short-supply-fda-says-rcna86106" target="_blank">Fonte: NBC NEWS</a></p>
</div>
</div></div>
Gaps ameaçam operação de empresas do setor farmacêutico
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/gaps-ameacam-operacao-de-empresas-do-setor-farmaceutico
2023-10-04T17:00:00.000Z
2023-10-04T17:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><img class="align-center" src="https://medicinasa.com.br/wp-content/uploads/2020/09/medicamento-rastreabili-seria.jpg" alt="medicamento-rastreabili-seria.jpg" /></p>
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<p>by Medicina SA</p>
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<p>A Kivalita Consulting, consultoria brasileira na área de Life Sciences, aponta as principais falhas (gaps) que ameaçam as operações de empresas do setor farmacêutico e compartilha dicas sobre como preveni-las e mitigá-las a partir de boas práticas de gestão de qualidade. De acordo com a empresa, além da área produtiva, uma das áreas mais críticas e que pode conter um grande número de falhas é a de controle de qualidade, que inclui os laboratórios onde ocorrem a realização de testes.</p>
<p>“Neste caso, os gaps no controle de qualidade podem ser altamente influenciados por testes adicionais de demanda ou ainda por caráter emergencial – isto devido a curto prazo ou alta demanda, realização de análises e processos às pressas que podem impactar e gerar falhas tanto no processo (causando custos extras, desperdício e retrabalho), quanto nos desvios dos resultados das análises”, destaca Bárbara Guelfi, fundadora e CEO da Kivalita Consulting.</p>
<p>No âmbito documental da qualidade, o qual é gerenciado geralmente pelo setor de garantia da qualidade, a executiva aponta que podem ocorrer muitos gaps nas validações, qualificações e nos procedimentos documentados. “Nesta área, as principais causas são a falta de mão de obra qualificada em quantidade suficiente para as crescentes demandas ou a falta de conhecimento específico para a realização de algumas validações e qualificações, que envolvam novos produtos ou processos. Além disso, o impacto pode ocorrer pela falta de atualização de documentações devido às constantes mudanças nas legislações e a falta de treinamentos específicos, por exemplo. É quando as empresas de consultoria se tornam imprescindíveis para auxiliar as organizações”, diz Bárbara.</p>
<p>Na lista das áreas com maior número de gaps ainda estão as áreas produtivas (chão de fábrica), onde as principais causas são o não planejamento sistêmico na inserção de produção de novos produtos ou processos, além de prazos de produção cada vez mais curtos devido às exigências do mercado, agregando gaps dos mais diferentes tipos (desde manutenções em equipamentos por sobrecarga, desvios de processos e horas extras consecutivas) – o que traz a alta rotatividade dos integrantes da equipe, desvios de qualidade de produtos, falta de treinamento e capacitação, ou ainda um alto risco de acidentes e consequentes erros humanos.</p>
<p>Como especialista na área da qualidade, a Kivalita Consulting esclarece que há erros que podem ser provenientes também de outras áreas, como a comercial onde pode haver um acúmulo na demanda de vendas; e por falta de estratégias do negócio de forma sistêmica (gerando gaps em precificação, metas e fluxo de caixa, e ocasionando problemas como o atendimento de entregas irreais de produção e forçando os fornecedores a receberem com os prazos mais longos do mercado). “Hoje, há empresas que pagam em 60, 90 e até 180 dias uma prestação de serviços, algo que não deveria ser praticado quando a organização foca em manutenção ou sustentabilidade de seus fornecedores”, destaca a executiva.</p>
<p>“É importante que as empresas gerenciem os riscos inerentes aos seus processos, sejam eles bons ou ruins. Para isso, devem criar um bom planejamento, sabendo identificar e analisar estes riscos. Adicionalmente, contar com um plano de ações e controles para solucioná-los, é fundamental”, diz Guelfi.</p>
<p> </p>
<p><strong>Prevenção e solução de possíveis falhas em seus processos operacionais:</strong></p>
<p><strong>Analise as falhas.</strong> A combinação de expertise e ferramentas que analisam falhas (gap analysis) pode apontar erros ocultos, que ocorrem recorrentemente nas empresas farmacêuticas. Adicionalmente, o gap analysis categoriza as falhas, além de priorizá-las com ações de curto, médio e longo prazo para realização.</p>
<p><strong>Atenção às normas.</strong> O setor farmacêutico constantemente é regularizado por novas normas ou mesmo sofre revogação a atualização das existentes, com novas exigências no controle de fabricação que podem impactar no orçamento ou nos recursos. Estar atento às novas RDCs e suas atualizações é essencial, buscando minimizar riscos e manter o negócio em conformidade com as boas práticas do mercado.</p>
<p><strong>Crie uma equipe multidisciplinar.</strong> Com um time de especialistas de múltiplas competências, a organização é capaz de detectar riscos, que vão além dos processos de gestão de qualidade. Um exemplo é a falta de avaliação nos processos comerciais. Agregue também auditorias constantes em todos os setores.</p>
<p><strong>Realize treinamentos constantes de Boas Práticas.</strong> Incluir a realização de treinamentos constantes de boas práticas (inclusive automatizados) para as equipes é uma boa maneira de prevenir riscos e manter a equipe atualizada para preveni-los.</p>
<p>“Quando desejamos detectar desvios, falhas ou riscos em um processo, os mesmos não podem ser detectados apenas com auditorias internas, mas sim com um verdadeiro gap analysis”, comenta Bárbara Guelfi. De acordo com a executiva, a auditoria é apenas uma “foto” do cenário atual do processo e não um estudo detalhado ou com apontamento da causa raiz com relação ao que se detectou – e o que apenas acaba sendo tratado posteriormente, como uma não conformidade para investigação e tratativa dos desvios e, portanto, não dando a prioridade ou a devida atenção ordenada como se deve.</p>
<p>“O gap analysis, por outro lado, é o estudo de todos os processos e suas inter-relações, além da avaliação dos riscos inerentes e a categorização do plano de ação a curto, médio e longo prazo, dando fôlego e agindo também de forma preventiva e sustentável para o negócio. As falhas dentro de um sistema de qualidade, indica que uma análise de risco não foi feita de maneira correta. Quando se tem a criticidade dos riscos, considerando o impacto, ocorrência e a detecção, são previstos planos de mitigação e de contingência, caso venham a ocorrer. Por isso, é muito importante entender que a falha em algum ponto do processo trata-se de um risco não detectado e/ou não tratado”, completa a CEO da Kivalita Consulting.</p></div>
SUS importa cada vez mais medicamentos
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/sus-importa-cada-vez-mais-medicamentos
2023-09-12T21:00:00.000Z
2023-09-12T21:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><a href="{{#staticFileLink}}11083171875,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}11083171875,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" alt="11083171875?profile=RESIZE_710x" width="696" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Foto: Carolina Leipnitz</span></p>
<p> </p>
<p class="td-post-sub-title"><span style="font-size:12pt;"><strong>Entidades questionam participação maior de medicamentos importados. Situação é ainda pior em equipamentos médicos</strong></span></p>
<p> </p>
<p>Quase metade das compras em medicamentos para o Sistema Único de Saúde (SUS) são de produtos importados. O resultado é de um estudo da associação Farma Brasil, que representa farmacêuticas de capital nacional, e mostra que, ao longo da última década, o crescimento da participação de produtos estrangeiros nas compras do SUS, passou de 35% em 2010, para 48% em 2020, situação agravada durante a pandemia de covid-19.</p>
<p>Para o presidente da entidade, Reginaldo Arcuri, a diminuição da participação da indústria nacional acontece pela pressão por medicamentos de alta complexidade e alto custo nas compras governamentais. Ele destaca que a ausência de políticas públicas para a ampliação, desenvolvimento e capacitação do setor frente às novas técnicas, tem impossibilitado a obtenção mais rápida dessas capacidades.</p>
<div id="supertag-ad-4a4dr8yno"> </div>
<p>Fonte: Correio Braziliense</p></div>
Distribuidora de medicamentos testa entregas com drones no Brasil
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/distribuidora-de-medicamentos-testa-entregas-com-drones-no-bras-1
2023-09-06T09:00:00.000Z
2023-09-06T09:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p style="text-align:center;"><iframe title="Distribuidora de medicamentos testa entregas com drones no Brasil" src="https://www.youtube.com/embed/gJRH3km-EXI" width="754" height="415" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></p></div>
Medicamentos amplamente prescritos podem trazer riscos para o cérebro
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/medicamentos-amplamente-prescritos-podem-trazer-riscos-para-o-cer
2023-09-05T11:00:00.000Z
2023-09-05T11:00:00.000Z
Dikajob News
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<div><p><img class="align-center" src="https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2022/07/medicamentos-cerebro-910x607.jpg" alt="medicamentos-cerebro-910x607.jpg" /></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Crédito: AsiaVision/istock - Medicamentos amplamente prescritos podem trazer riscos para o cérebro</span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Estudo revela que medicamentos ansiolíticos podem levar a um comprometimento cognitivo</strong></span></p>
<p> </p>
<p>Catraca Livre</p>
<p> </p>
<p>O uso de medicamentos para ansiedade tem disparado nos últimos anos, e agora um novo estudo feito no Reino Unido descobriu que esses remédios podem afetar as células do cérebro e representar riscos a longo prazo.</p>
<p>
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// </script>
</p>
<p>Especialistas da Organização Australiana de Ciência e Tecnologia Nuclear (ANTSO) disseram que o uso dessas drogas pode interferir nas espinhas dendríticas, que desempenham um papel fundamental nos neurônios e contribuem para a parte do cérebro que ativa as células.</p>
<p>Segundo um dos autores do estudo, o professor Richard Banati, o estudo é importante, pois mostra que o uso prolongado de medicamentos para ansiedade pode contribuir para uma aceleração da demência.</p>
<p>Banati explicou que estudo focou em estudar as células microgliais do cérebro. “São células pequenas e altamente móveis que fazem parte da matriz não neuronal na qual as células nervosas estão inseridas”, disse professor à Neurosciencenews.</p>
<p>“Esta matriz compõe uma parte substancial do cérebro e, na verdade, está influenciando diretamente o funcionamento das redes neurais.”</p>
<p>O experimento específico analisou de perto como o uso a longo prazo de drogas ansiolíticas, como o diazepam, pode alterar a complexa fiação do cérebro.</p>
<p> </p>
<p style="text-align:center;"><img src="https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2022/07/medicamentos-cerebro-1-910x512.jpg" alt="medicamentos-cerebro-1-910x512.jpg" /></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Crédito: Onimate/istok - Segundo pesquisadores, medicamentos ansiolíticos podem alterar as atividades das células microgliais do cérebro</span></p>
<p> </p>
<p>O diazepam é usado para tratar ansiedade, abstinência de álcool e convulsões. Também alivia espasmos musculares e fornece sedação antes de procedimentos médicos, pois tem um efeito calmante no corpo.</p>
<p>Os pesquisadores perceberam que esse tipo de medicamento não ia diretamente para as sinapses e, em vez disso, ia para as células microgliais, alterando sua atividade e função.</p>
<p>
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</p>
<p>“Se as conexões entre os neurônios são rompidas pela atividade das células microgliais, é quase como desconectar as conexões neurais, e isso explicaria como mudanças muito sutis podem levar a uma maior progressão da demência ou – mais especulativamente – causar fadiga severa”, explicou o professor Richard Banati.</p>
<p>Os pesquisadores acreditam que o conhecimento adquirido na pesquisa possa ajudar no desenvolvimento de medicamentos ansiolíticos sem efeitos cognitivos tão prejudiciais.</p></div>
Vai faltar semaglutida injetável nas farmácias. O que fazer?
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/vai-faltar-semaglutida-injetavel-nas-farmacias-o-que-fazer
2023-09-03T19:00:00.000Z
2023-09-03T19:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p style="text-align:center;"><img src="https://saude.abril.com.br/wp-content/uploads/2019/05/caneta-insulina.png?w=680&h=453&crop=1" alt="ozempic para diabetes" /></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">A semaglutida é aplicada com canetas parecidas com as de insulina. Ilustração: Otávio Silveira/SAÚDE é Vital</span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:14pt;"><strong>Remédio, cujo nome comercial é Ozempic, é usado no controle do diabetes do tipo 2. Nosso colunista conta o que fazer nessa situação de desabastecimento</strong></span></p>
<p> </p>
<p>by Carlos Eduardo Barra Couri | VEJA SAÚDE</p>
<p> </p>
<p>Um dos maiores desafios no tratamento de longo prazo das doenças crônicas é o engajamento (ou adesão) do paciente. Em outras palavras, é muito difícil uma pessoa usar os medicamentos regularmente, sem falhar, conforme a orientação médica – especialmente quando falamos de condições silenciosas, como diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol e triglicérides alterados, insuficiência renal, etc.</p>
<p>Quanto mais informações o indivíduo tem em relação à sua condição de saúde, e quanto melhor é a relação médico-paciente, maior o engajamento. Outros fatores também facilitam o seguimento do tratamento, como custo acessível, uso via oral, menor número de comprimidos ao dia e poucos efeitos colaterais.</p>
<p>E por que é tão importante falar disso? Simples: a falta de engajamento mata. O uso irregular dos medicamentos promove descontrole das doenças, causando complicações graves com o tempo.</p>
<p> </p>
<h3>A questão da semaglutida</h3>
<p>A semaglutida injetável semanal é um medicamento de destaque no tratamento do diabetes tipo 2 devido a várias características. Dá para citar, por exemplo, a potência no controle da glicose, a expressiva redução do peso corporal, a redução do risco de doenças cardiovasculares e o baixíssimo risco de hipoglicemia, entre outras.</p>
<p>Agora em janeiro, a farmacêutica Novo Nordisk fez um alerta à Anvisa, à sociedade civil e aos médicos sobre o risco de desabastecimento do medicamento na caneta de 1 mg (reforço: apenas a caneta de 1 mg).</p>
<p>Segundo a farmacêutica, isso se deve à grande demanda (além da prevista) da medicação no Brasil e no mundo. A empresa destaca que em momento algum houve problema na qualidade do produto, vendido comercialmente como Ozempic – a questão é o excesso de procura.</p>
<p>Estima-se que, a partir de hoje, haverá um estoque intermitente, e o esperado é que tudo se normalize no segundo semestre de 2023. Na tentativa de trazer o menor transtorno possível, as fábricas aumentaram substancialmente a produção mundial, mas, mesmo assim, muitas pessoas procurarão a medicação nas farmácias e não encontrarão.</p>
<p>E, aí, como fica o tratamento do diabetes tipo 2 entre esses indivíduos? Lembra da importância do engajamento no tratamento? Então…</p>
<p>É claro que essa situação de desabastecimento não é nada bem-vinda. Mas, diante dela, é fundamental que quem usa 1 mg semanal de semaglutida injetável entre em contato com seu médico para discutir uma alternativa ao tratamento.</p>
<p>Felizmente, não faltam alternativas dentro da mesma classe de medicamentos – via subcutânea ou via oral, em esquema diário ou semanal. E também há opções entre outras classes de medicamentos antidiabéticos. Converse com seu médico!</p></div>
Superintendência do Cade arquiva investigação sobre patentes de medicamentos
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/superintendencia-do-cade-arquiva-investigacao-sobre-patentes-de-m
2023-08-13T15:00:00.000Z
2023-08-13T15:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><span style="font-size:8pt;"><img class="align-center" src="https://guiadafarmacia.com.br/wp-content/uploads/2023/07/Shutterstock_1340279360-1-702x459.jpg" alt="superintendencia-do-cade-arquiva-investigacao-sobre-patentes-de-medicamentos" /></span></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Foto: Shutterstock</span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Inquérito foi aberto em março, após a Apsen Farmacêutica alegar que a Astellas Pharma atua para estender de forma ilegal a patente da substância mirabegrona</strong></span></p>
<p> </p>
<p>A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) arquivou um inquérito em que investigava a extensão da duração das patentes no Brasil.</p>
<p>De acordo com a SG, não foram encontrados indícios de infração à ordem econômica. Também não foi admitida a participação do Grupo Farma Brasil como interessado. O inquérito ainda pode chegar ao Tribunal do Cade se houver pedido de algum dos conselheiros para continuar a análise ou então será definitivamente arquivado.</p>
<p>O inquérito havia sido aberto em março, depois que a Apsen Farmacêutica alegou que a companhia Astellas Pharma atua para estender de forma ilegal a patente da substância mirabegrona – usada em tratamentos de bexiga hiperativa/incontinência urinária. A Apsen alega que a concorrente detém a patente há, pelo menos, 24 anos.</p>
<p>O processo é considerado o primeiro que chegou à autarquia após o Supremo Tribunal Federal (STF) negar pedido das farmacêuticas que estenderia as patentes por mais de 20 anos, em casos de demora do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O julgamento ocorreu em 2021.</p>
<p>A Apsen Farmacêutica afirmou ao Cade que haveria conduta anticoncorrencial no mercado de medicamentos, em decorrência da criação de dificuldade pela Astellas Farma Brasil para que outras empresas produzam fármacos, genéricos ou similares. Haveria, segundo a acusação, “abuso do direito de petição” – prática conhecida como “sham litigation”.</p>
<p>Ao Cade, a Apsen alegou que esse comportamento configura estratégia de patenteamento defensivo, tentando garantir o “sobrepreço de monopolista” por um período mais longo.</p>
<p>Já a Astellas afirmou, no processo, que a denúncia seria tentativa da Apsen de estender para o campo concorrencial disputas judiciais sobre suas patentes. Ainda segundo a empresa, a Apsen teria realizado importações de mirabegrona e depois solicitado registro de medicamentos genérico e similar na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).</p>
<p>Em nota técnica, a SG indica que, conforme manifestação do INPI, não foi constatada irregularidade ou anormalidade na tramitação dos pedidos de registro ou de divisão. Para a autarquia, não se verificam indícios de condutas anticoncorrenciais, já que não há em vigor um elevado número de patentes sobrepostas, ou uma multiplicidade de divisões da patente original.</p>
<p>Por isso a Superintendência concluiu que não existiam indícios de infração à ordem econômica relacionados a eventual abuso de direito de propriedade intelectual constantes nos autos.</p>
<p>Ainda segundo a SG, de acordo as premissas adotadas pelo Cade para a caracterização de sham litigation (ajuizamento de ação sem fundamento), não basta o simples ajuizamento de ação judicial para que se tenha a configuração de tal infração à ordem econômica. Apontou ainda que não constam nos autos indícios de que a empresa tenha apresentado informações enganosas, fraudulentas, omissões ou imprecisas às autoridades, com o intuito de causar dano direto a Apsen.</p>
<p>“O próprio INPI afirma não ter constatado má-fé por parte da Astellas”, afirma a SG em nota técnica.</p>
<p>De acordo com a análise, atualmente, estão em vigência apenas duas patentes relacionadas à mirabegrona, podendo chegar a três se a empresa conseguir decisão judicial. Por entender que não há infração, o Cade negou o pedido de ingresso do Grupo Farma Brasil como terceiro interessado.</p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:8pt;">Fonte: Valor Econômico</span></p></div>
Uso indiscriminado de medicamentos para emagrecer pode prejudicar a saúde
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/uso-indiscriminado-de-medicamentos-para-emagrecer-pode-prejudicar
2023-07-28T19:00:00.000Z
2023-07-28T19:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}11252285681,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" alt="11252285681?profile=RESIZE_710x" width="710" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Imagem de Tom por Pixabay</span></p>
<p> </p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:12pt;"><strong>Popularização do Wegovy e do Ozempic, por exemplo, e uso por quem não tem indicação preocupam autoridades médicas quanto à possível falta do remédio para quem precisa</strong></span></p>
<p><br /> by Eduardo Rauen | <a href="https://forbes.com.br/forbessaude/2023/05/eduardo-rauen-uso-indiscriminado-de-medicamentos-para-emagrecer-pode-prejudicar-a-saude/" target="_blank">Forbes</a></p>
<p> </p>
<div id="P_FORBES_INTEXT_01_0">
<p>No início do ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do medicamento Wegovy (ainda não disponível no Brasi), nome comercial da Semaglutida na dose de 2,4 mg, para o tratamento da obesidade e do sobrepeso associado a comorbidades, como por exemplo, o diabetes e a hipertensão arterial.</p>
<p>Além dessa nova aprovação, o Ozempic (Semaglutida nas doses de 0,25, 0,5 e 1 mg), que é aprovado no Brasil para o tratamento do diabetes, vem sendo usado também off-label (sem indicação formal em bula) para o tratamento da obesidade, já que o princípio ativo é a mesma substância do Wegovy, a Semaglutida.</p>
<p>O tratamento da obesidade tem evoluído ao longo dos anos, e o surgimento de novas medicações que auxiliam no emagrecimento faz parte dessa evolução. Os resultados são promissores e encantam a população que sofre com essa condição crônica, por isso, muitas pessoas estão comprando as medicações, mesmo sem indicação médica de uso.</p>
<p>No Brasil, a compra da Semaglutida não exige receita médica e tem sido feita mesmo sem acompanhamento do especialista. Tem se observado o uso crescente em todo o território nacional, seja por pessoas que alegam usar por questões estéticas, ou por muitas que usam sem nem sequer apresentar o diagnóstico de obesidade.</p>
<p>Essa prática pode ser a responsável por levar à falta do medicamento nas farmácias a quem precisa, associada à normalização do uso impulsionada pelas redes sociais, com consequente consumo indiscriminado pela população.</p>
<p>Pessoas com obesidade merecem receber o tratamento correto, que consiste no acompanhamento multidisciplinar com médico, nutricionista, educador físico e abordagem comportamental e que, associados, causam impacto positivo na saúde e na qualidade de vida do indivíduo. Promovem o emagrecimento saudável e duradouro.</p>
<div id="P_FORBES_INTEXT_02_0">
<p>As medicações, quando indicadas, são bem-vindas e têm o seu importante papel em ajudar o indivíduo nessa jornada.</p>
<p>Como qualquer remédio, existem indicações e contraindicações, além de possíveis efeitos colaterais. A decisão sobre a prescrição é do médico em conjunto com o paciente, levando todos esses pontos em consideração.</p>
<p>A obesidade é uma doença crônica e multifatorial, e o seu tratamento envolve também múltiplos fatores que merecem ser bem conduzidos por uma equipe de saúde especializada e centrada em promover o emagrecimento, preservando a saúde do indivíduo como um todo. Esse cuidado pode envolver o uso de medicamentos e com certeza contará com a inserção de novos hábitos e mudanças no estilo de vida</p>
<p> </p>
<p><em>*Eduardo Rauen é cofundador da healthtech Liti, que trabalha para resolver a dor do sobrepeso e da obesidade no Brasil. É médico formado pela Universidade do Oeste Paulista (Unoeste). Integra o corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein. É médico nutrólogo (com título de especialista pela ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia) e do Exercício e do Esporte (com título de especialista pela SBMEE – Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte). Também atua como diretor técnico do Instituto Rauen – Medicina, Saúde e Bem-Estar.</em></p>
</div>
</div></div>
Ranking global de gastos com medicamentos
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/ranking-global-de-gastos-com-medicamentos
2023-06-22T03:40:00.000Z
2023-06-22T03:40:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><img class="align-center" src="https://panoramafarmaceutico.com.br/wp-content/uploads/2023/01/Brasil-patina-no-ranking-global-de-gastos-com-medicamentos.jpg" alt="Brasil patina no ranking global de gastos com medicamentos" /></p>
<p> </p>
<p>O Brasil segue na contramão nos gastos com medicamentos, mesmo movimentando mais de R$ 106 bilhões com vendas de remédios em farmácias no ano passado. O país é apenas o 32º colocado nesse quesito, embora esteja entre as dez maiores economias e os oito mercados farmacêuticos globais.</p>
<p>De acordo com indicadores da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), cada brasileiro desembolsa, em média, US$ 123 (R$ 626 ao câmbio de 26 de janeiro) com medicamentos anualmente. O valor é bem distante do maior consumidor global – os Estados Unidos, com gasto per capita de US$ 1.229 (R$ 6.256).</p>
<p>O país também destoa de mercados maduros como Alemanha (US$ 884), Canadá (US$ 879), França (US$ 671), Itália (US$ 624), Reino Unido (US$ 527) e Espanha (US$ 525). Mas somos superados até pelo México, cuja média por habitante chega a US$ 254, e por localidades como Luxemburgo, Estônia e Islândia.</p>
<p> </p>
<h2><strong>Quem é quem no gasto com medicamentos no mundo (em US$)?</strong></h2>
<p> </p>
<p><img src="https://panoramafarmaceutico.com.br/wp-content/uploads/2023/01/Quem-e-quem-no-gasto-com-medicamentos-no-mundo.jpg" alt="Quem é quem no gasto com medicamentos no mundo" /></p>
<p> </p>
<p><strong>Razões para o mau desempenho nos gastos com medicamentos</strong></p>
<p>Um relatório da Interfarma ajuda a entender esse cenário. Apesar de avanços no acesso, algumas distorções impedem a maior adesão ao tratamento e a consequente ampliação do gasto com medicamentos por habitante. Com base em dados dos últimos cinco anos, o acesso a tratamentos por meio de planos de saúde quase dobrou no período, com alta de 97%. Já as compras públicas de medicamentos aumentaram apenas 31%, embora 75% da população dependa totalmente do SUS.</p>
<p>Outra explicação pode estar relacionada à maior dependência das importações, principalmente de IFAs durante a Covid-19, que resultou em gargalos e maiores custos para a produção nacional – o que impacta no preço final dos medicamentos. “A pandemia mostrou que precisamos ter mais independência para a produção de medicamentos. Países como os Estados Unidos, o Reino Unido e a Coreia do Sul já tomaram medidas nesse sentido”, avalia o presidente-executivo do Grupo Farma Brasil, Reginaldo Arcuri.</p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:8pt;">Fonte Panorama Farmacêutico</span></p></div>
Reino Unido testa o envio de medicamentos contra o câncer por drones
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/reino-unido-testa-o-envio-de-medicamentos-contra-o-cancer-por-dro
2023-05-30T13:00:00.000Z
2023-05-30T13:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10626545696,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" alt="10626545696?profile=RESIZE_710x" width="710" /></a></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:8pt;">Foto: Apian/Divulgação</span></p>
<p> </p>
<p>Por Gabriel Benevides - Aeroflap</p>
<p> </p>
<p>O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), equivalente ao SUS do Brasil, iniciou os testes com drones para o envio de medicamentos contra o câncer aos seus pacientes.</p>
<p>Segundo a NHS, a novidade pretende agilizar a entrega dos medicamentos de 4 horas para 30 minutos, principalmente para locais que demandam um maior tempo de locomoção, como a Ilha Wight, localizada a cerca de 4 quilômetros da costa sul da Inglaterra.</p>
<p>“A entrega dos remédios de quimioterapia por drone é outro desenvolvimento extraordinário e mostra como o NHS não vai parar por nada para garantir o recebimento dos medicamentos o mais rápido possível por pessoas que precisam do mais rápido tratamento”, comentou Amanda Pritchard, chefe executiva do NHS.</p>
<p>Fornecidos pela Apian, os drones Skylift V44 do experimento também farão parte de um teste secundário para desenvolver uma espécie de corredor aéreo entre os hospitais do Reino Unido, incluindo também o acesso à rede de farmácias.</p>
<p>A iniciativa por parte da NHS também pretende diminuir a pegada de carbono e estimular o uso de veículos elétricos, se tornando o primeiro sistema público de saúde do mundo a utilizar tal medida para o envio de medicamentos.</p></div>
Por que alguns medicamentos precisam de receita e outros não?
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/por-que-alguns-medicamentos-precisam-de-receita-e-outros-nao
2023-05-29T21:00:00.000Z
2023-05-29T21:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p style="text-align:center;"><a href="{{#staticFileLink}}10997938501,RESIZE_1200x{{/staticFileLink}}"><img src="{{#staticFileLink}}10997938501,RESIZE_710x{{/staticFileLink}}" alt="10997938501?profile=RESIZE_710x" width="710" /></a></p>
<p> </p>
<p><span style="font-size:14pt;"><strong>Conheça os critérios de segurança da agência reguladora para que remédios mudem de categoria e possam ser vendidos sem receita</strong></span></p>
<p> </p>
<p>by SUPER INTERESSANTE | ACESSA</p>
<p> </p>
<div class="container">
<div class="post">
<div class="content">
<p>Um analgésico para dor de cabeça, um antitérmico para febre, um antiácido para um mal-estar estomacal – esses são alguns dos itens encontrados nas gôndolas das farmácias sem a necessidade de serem solicitados, com receita, ao atendente no balcão e que nos possibilitam manter a própria saúde e lidar com sintomas corriqueiros capazes de interferir em nosso bem-estar. Mesmo quem não tem familiaridade com a expressão certamente já usou um medicamento isento de prescrição (MIP).</p>
<p>A automedicação, aliás, é um dos pilares do conceito de Autocuidado preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para isso, entretanto, é preciso levar em conta dois princípios fundamentais: segurança e responsabilidade. “A automedicação pressupõe o uso do MIP de acordo com as informações da bula e rotulagem”, observa Marli Sileci, vice-presidente executiva da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para o Autocuidado em Saúde (ACESSA). “Essa prática não pode ser confundida com a autoprescrição, que consiste no uso de medicamentos de tarja vermelha ou preta por conta própria, sem a indicação de um médico, o que deve ser evitado”, destaca.</p>
<p>Para entender como se dá o processo de classificação dos MIPs no Brasil, vale lembrar, de saída, que todo e qualquer produto com fins terapêuticos precisa ser registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.</p>
<p> </p>
</div>
</div>
</div>
<div class="container">
<div class="post">
<div class="content">
<h3>POR ONDE TUDO COMEÇA</h3>
<p>A solicitação de registro na Anvisa deve ser acompanhada por uma série de informações sobre o insumo utilizado, resultados de estudos de segurança e eficácia do medicamento, além de certificados de boas práticas.<sup>1 </sup></p>
</div>
</div>
</div>
<p><a href="{{#staticFileLink}}10997936096,RESIZE_180x180{{/staticFileLink}}"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10997936096,RESIZE_180x180{{/staticFileLink}}" alt="10997936096?profile=RESIZE_180x180" /></a></p>
<h3> </h3>
<h3>PANORAMA DOS MIPS NO BRASIL</h3>
<p><strong>315 fármacos ou associações</strong>,<strong> </strong>entre produtos sintéticos, específicos, biológicos e fitoterápicos, compõem a lista de MIPs atualizada pela Anvisa por meio da Instrução Normativa 120 em 2022.<sup>3</sup></p>
<p><strong>Os principais MIPs em uso</strong></p>
<p>São aqueles voltados para tratar sintomas do dia a dia, como dor de cabeça, febre, coriza, alergia, azia, enjoo e tosse, como analgésicos/antitérmicos, antiácidos, antialérgicos, entre outros.</p>
<p><a href="{{#staticFileLink}}10997937465,RESIZE_180x180{{/staticFileLink}}"><img class="align-center" src="{{#staticFileLink}}10997937465,RESIZE_180x180{{/staticFileLink}}" alt="10997937465?profile=RESIZE_180x180" /></a></p>
<p> </p>
<p><strong><a href="https://super.abril.com.br/especiais/por-que-alguns-medicamentos-precisam-de-receita-e-outros-nao/" target="_blank">Leia mais aqui</a></strong></p></div>
E se os supermercados vendessem medicamentos? Conheça os possíveis impactos para as farmácias
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/e-se-os-supermercados-vendessem-medicamentos-conheca-os-possiveis
2023-05-29T20:00:00.000Z
2023-05-29T20:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><img src="https://trademap.com.br/wp-content/uploads/elementor/thumbs/shutterstock_562105240-prfp52kjzfi21zm69j9ydnbmisuujar65rrq2snc6o.jpg" alt="Foto de carrinho de compras de supermercado com cartelas de remédios dentro" /></p>
<p>Foto: Shutterstock</p>
<p> </p>
<div class="elementor-element elementor-element-5686c37 elementor-widget elementor-widget-heading">
<div class="elementor-widget-container">
<h2 class="elementor-heading-title elementor-size-default">Para Rafael Dancour, analista da MOS Capital, as redes de drogarias menores seriam as mais impactadas pela iniciativa</h2>
</div>
</div>
<div class="elementor-element elementor-element-3a11a9a elementor-widget elementor-widget-theme-post-featured-image elementor-widget-image">
<div class="elementor-widget-container"> </div>
<div class="elementor-widget-container"><br /> by Ana Julia Mezzadri | Trademap</div>
</div>
<p> </p>
<p>Propostas envolvendo a liberação da venda de medicamentos por supermercados vêm e voltam no Congresso brasileiro. No acontecimento mais recente, uma comissão da Câmara dos Deputados realizou, no fim de junho, uma audiência pública para discutir a última proposta sobre o tema.</p>
<p>Prevista no Projeto de Lei 1774/19, que trata de medicamentos que não requerem prescrição médica, como analgésicos e antitérmicos, a discussão dividiu opiniões na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.</p>
<p>Alguns parlamentares se colocam do lado dos representantes de farmácias, que alertam para a possibilidade de uso inadequado de medicamentos caso a venda não ocorra em drogarias, onde há a presença de farmacêuticos.</p>
<p>Do outro lado, deputados se juntam a representantes do setor de supermercados, que apontam que a medida permitiria um acesso mais amplo a remédios e preços mais baixos.</p>
<p>Além das questões envolvendo a responsabilidade na venda dos medicamentos e o acesso por parte da população, há uma outra ponta deste debate: o impacto econômico sobre as empresas envolvidas.</p>
<h2>Farmácias</h2>
<p>Para Rafael Dancour, analista da MOS Capital, haveria um efeito negativo sobre as farmácias, uma vez que um novo canal de concorrência seria aberto, impactando principalmente as drogarias menores, que correspondem a cerca de 50% do mercado, segundo o analista.</p>
<p>Na análise de Paola Mello, analista de investimentos da GTI Administração de Recursos, o impacto nas farmácias seria baixo, devido à alta capilaridade das redes.</p>
<p>“Quando uma pessoa quer um produto de saúde, ela naturalmente se dirige à farmácia. E a rede de farmácias é muito capilarizada – dificilmente, em grandes cidades, é preciso andar mais de três quadras para achar alguma”, explica Mello.</p>
<p>No final do primeiro trimestre deste ano, as quatro redes de farmácias com ações listadas na Bolsa de valores, como Raia Drogasil (RADL3), Pague Menos (PGMN3), Panvel (PNVL3) e d1000 (DMVF3), tinham, juntas, 4.438 lojas espalhadas por todas as regiões do país.</p>
<p>Já as redes de supermercados de capital aberto, como Carrefour (CRFB3), Pão de Açúcar (PCAR3), Grupo Mateus (GMAT3) e Assaí (ASAI3), possuíam, juntas, 1.914 lojas – 57% a menos do que as farmácias.</p>
<p>Outro ponto que faz com que as farmácias não devam sentir tanto impacto, de acordo com Mello, é que os medicamentos isentos de prescrição são apenas uma parte de suas vendas. No primeiro trimestre, esta categoria de produtos correspondeu a 22,7% das vendas da Raia Drogasil, 23,1% da Pague Menos, 15,7% da Panvel e 25,3% da d1000.</p>
<h2>Supermercados</h2>
<p>Em uma análise rasa, seria lógico concluir que os supermercados teriam muito a ganhar com a medida, uma vez que poderiam incluir mais uma categoria de produtos em seu portfólio.</p>
<p>Por um lado, isso pode ser verdade, ainda mais considerando que medicamentos tendem a ter margens maiores do que os alimentos. Além disso, pode ser um passo na estratégia de algumas redes de varejo de aumentar sua presença nos gastos dos clientes, tornando-se <em>one stop shops – </em>isto é, um local onde os consumidores podem comprar diferentes tipos de produtos.</p>
<p>“Mas acho que haverá implicações que depois, na prática, não necessariamente serão tão benéficas. Pode até ser positivo, mas não irá mexer a agulha em termos de faturamento e margens”, diz Dancour.</p>
<p>De fato, a inclusão desses itens na oferta de um supermercado pode vir acompanhada de complicações. Em primeiro lugar, existe a possibilidade de, caso a medida seja aprovada, os supermercados serem obrigados a contratarem farmacêuticos para suas lojas, aumentando os custos de operação.</p>
<p>“As farmácias passaram anos qualificando o profissional farmacêutico para que ele também fosse o gerente da loja, porque se não a conta não fecha. O supermercado já tem a figura do gerente de loja. Além disso, vai ter um outro funcionário fixo”, explica Mello, da GTI.</p>
<p>Há também uma mudança estrutural em curso no formato de supermercados que, nesse âmbito, pode dificultar as coisas. Nos últimos anos, as lojas no formato de hipermercado têm perdido força para as lojas de atacarejo e as lojas pequenas, de conveniência.</p>
<p>O formato de atacarejo, explica Dancour, da MOS, funciona com poucos colaboradores para auxiliar o cliente durante as compras, de modo que a exigência de se ter um farmacêutico pode ir contra seu modelo de negócios.</p>
<p>Nos formatos de conveniência, o espaço limitado para a exposição de produtos pode ser uma dificuldade adicional. “Colocar um item novo necessariamente envolve tirar algo que está lá. Não existe área vazia em gôndola”, aponta o analista da MOS Capital.</p>
<p>Além da inclusão de novos itens nas gôndolas, Dancour menciona também a necessidade de criação de estoques de medicamentos. “Não sei se essa conta fecha”.</p>
<p>Para a analista de investimentos da GTI Administração de Recursos, a compra de medicamentos em supermercados seria um consumo de impulso – e a localização dos produtos nas lojas precisaria ser adequada a isso.</p>
<p>“Ninguém vai pensar ‘estou resfriado, vou ao mercado’. Mas, às vezes, ao ver um medicamento, as pessoas podem pensar ‘o meu analgésico está acabando, vou comprar outro’”, explica Mello. “Então seria preciso ocupar lugares nobres, perto dos caixas ou em pontas de gôndolas”, completa.</p>
<p>Finalmente, Mello destaca que o mercado de farmácias é altamente competitivo e, como os supermercados poderiam vender apenas uma classe pequena de medicamentos, não teriam um poder de barganha maior do que o de grandes redes de drogarias – ou seja, não conseguiriam vender os remédios a preços mais baixos.</p></div>
Gigantes farmacêuticas suíças caem em ranking de acesso a medicamentos
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/gigantes-farmaceuticas-suicas-caem-em-ranking-de-acesso-a-medicam
2023-05-27T21:00:00.000Z
2023-05-27T21:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><img class="align-center" src="https://www.swissinfo.ch/resource/image/48059050/landscape_ratio3x2/880/587/5b17e5f00b1d63c010c506164eaeeca7/07ED7CA9BF6C4272C862C5B6F1B473D7/354548580_highres.jpg" alt="354548580_highres.jpg" width="985" height="657" /></p>
<p style="text-align:center;"><span style="font-size:7pt;">O Índice de Acesso a Medicamentos é publicado a cada dois anos. Este ano, ele analisou o desempenho das empresas farmacêuticas na resposta à pandemia. ¬© Keystone / Anthony Anex</span></p>
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<p>by Jessica Davis Plüss - SWISSINFO</p>
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<p>Tanto a Roche quanto a Novartis caíram em um ranking dos 20 maiores esforços das empresas farmacêuticas para expandir o acesso a medicamentos em países pobres.</p>
<p>A Novartis caiu do segundo lugar (resultado de 2020) para o quarto lugar no Índice de Acesso a Medicamentos de 2022Link externo, publicado em 15 de novembro, enquanto sua vizinha Roche, com sede na Basileia, escorregou de uma posição para a décima. A GSK, com sede no Reino Unido, manteve-se na primeira posição, seguida pela Johnson & Johnson e AstraZeneca.</p>
<p>"O índice é cada vez mais competitivo. Toda empresa está fazendo algo para expandir o acesso, mas ainda falta a qualidade das estratégias, especialmente quando se trata de alcançar todos os países", disse Jayasree Iyer, diretor executivo da Access to Medicines Foundation que prepara o índice, por telefone à SWI swissinfo.ch.</p>
<p>Pela primeira vez desde que o índice foi publicado em 2008, todas as 20 empresas têm estratégias de acesso a medicamentos, o que significa que estão tomando medidas para tornar os medicamentos e os diagnósticos disponíveis e acessíveis aos pacientes além dos principais mercados, como os EUA, Europa e Japão. Como revela um indicador, 83% dos produtos existentes avaliados pelo índice têm agora uma estratégia para expandir o acesso em comparação com 58% dos produtos em 2020.</p>
<p>O ranking, que é apoiado pelos governos britânico e holandês, a Fundação Bill & Melinda Gates, Leona M. e Harry B. Helmsley Charitable Trust, e a AXA Investment Managers, mede empresas em diversas áreas, incluindo pesquisa e desenvolvimento, preços e doações de produtos.</p>
<p>Esta é a primeira vez que o índice avalia os esforços durante a pandemia de Covid-19, que "desnudou" a desigualdade no acesso aos medicamentos, disse a fundação em um comunicado à imprensa. O índice elogiou a "resposta rápida e eficaz" no desenvolvimento das vacinas Covid-19, mas foi crítico em relação à iniquidade em seu lançamento e à falta de investimento em outras doenças infecciosas emergentes.</p>
<p>"Se a Covid-19 deve ser um ponto de viragem na saúde global, o desafio agora é para as empresas expandir o acesso a mais de seus produtos - e em um maior número de países - para alcançar mais pessoas em países de baixa e média renda", declarou a fundação.</p>
<h2> </h2>
<h2>Trazendo inovação</h2>
<p>A Novartis, que ocupa um dos três primeiros lugares desde 2016, foi reconhecida por integrar o acesso ao seu processo de planejamento para todos os projetos em seu pipeline. Isto significa que ela planeja lançamentos globais de produtos em vez de apenas em mercados de alta renda.</p>
<p>A empresa tem forte alcance geográfico, inclusive em alguns dos países de menor renda, ajudada por investimentos em doenças como a malária e a doença falciformeLink externo que são comuns na África. Os testes clínicos para seu tratamento da malária grave também incluem cinco países de baixa renda.</p>
<p>A empresa perdeu pontos devido a um acordo legal relacionado a um problema no Vietnã envolvendo um distribuidor da subsidiária de cuidados com os olhos da empresa, a Alcon, que se separou da Novartis em 2019. Embora a questão tenha sido de 2011-2014, o acordo ocorreu durante o período do relatório para o índice.</p>
<p>A empresa tem confiado fortemente em sua unidade genérica, a Sandoz, para alcançar pacientes em todos os níveis de renda. Há alguns meses, ela anunciou planos de descontinuar a Sandoz e concentrar-se nos chamados medicamentos inovadores de "alto valor". Isto não se reflete na pontuação da empresa no ranking de 2022, porque o spin-off ainda não foi finalizado. No entanto, Iyer disse que será importante para a empresa "encontrar uma solução de como lidar com os produtos inovadores se eles não puderem se aproximar das redes e dos modelos de distribuição da parte genérica do negócio".</p>
<p>Nem a Roche nem a Novartis têm nenhum negócio de vacinas e, portanto, não estiveram envolvidas no desenvolvimento das vacinas Covid-19. O braço de diagnóstico da Roche apoiou a implantação dos testes Covid-19.</p>
<p>A Roche, entretanto, não tem o mesmo extenso alcance geográfico que muitas outras empresas. Isto se deve em grande parte ao fato de ter investimentos limitados em doenças que afetam desproporcionalmente populações de baixa renda, como a malária. "A entrega de produtos é a maior oportunidade para a Roche. Seus produtos estão amplamente disponíveis nos países de renda média alta e média baixa, mas a escala nos países mais pobres é limitada", disse Iyer.</p>
<div class="si-grid">
<p>Um porta-voz da Roche comentou: "A empresa tem medicamentos altamente inovadores; portanto, pode ser um desafio levar medicamentos a todos que precisam deles, pois muitas vezes eles requerem caminhos de cuidados especializados e infraestrutura médica que nem sempre estão em vigor em todos os países".</p>
<p>A empresa acrescentou que tem trabalhado com governos e parceiros para construir capacidade e combater "causas fundamentais que impedem o acesso à saúde inovadora" que se destinam a ajudar a melhorar o acesso a longo prazo.</p>
<h2>Alcançando escala</h2>
<p>Enquanto o índice de 2022 reconheceu algumas áreas-chave de progresso, Iyer disse que não está sendo dada atenção suficiente a como alcançar a escala, especialmente para "medicamentos inovadores" que são tratamentos avançados com etiquetas de preço elevado, muitas vezes para câncer e doenças genéticas.</p>
<p>Durante o período de análise, seis empresas celebraram novos acordos de licenciamento, três delas pela primeira vez. Enquanto a maioria era para produtos Covid-19, a Novartis foi a única, e a primeira empresa, a concordar com uma licença voluntária para um medicamento contra o câncer. O acordo com o MPP (Geneva-based Medicines Patent Pool), finalizado em outubro, permitirá a produção genérica de seu medicamento patenteado nilotinib para tratar a leucemia mielóide crônica.</p>
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<p>"Nada diz expandir o acesso como o licenciamento voluntário. É aí que se obtém a escala. É onde você obtém a acessibilidade e o fornecimento em diferentes regiões do mundo", disse Iyer.</p>
<p>O acordo Novartis é um dos primeiros passos de uma empresa sob a bandeira da Coligação de Acesso a Medicamentos Oncológicos (ATOM) - uma parceria público-privada envolvendo ambas as empresas suíças para expandir o acesso a medicamentos essenciais para o câncer.</p>
<p>Em resposta à pergunta sobre se a Novartis buscará licenças não exclusivas adicionais, um porta-voz da empresa disse que "nosso foco principal neste momento é implementar o acordo voluntário não exclusivo para o nilotinib e tomar conhecimento". Avaliaremos então os próximos passos e consideraremos outras oportunidades".</p>
<p>A Roche não concordou com nenhum acordo voluntário de licenciamento, mas disse que está envolvida em iniciativas de transferência de tecnologia para fabricantes regionais em Bangladesh, China e Argélia e continuará a avaliar as oportunidades caso a caso.</p>
<p><em>Adaptação: Fernando Hirschy</em></p>
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Envelhecimento dos brasileiros deve impulsionar setor de medicamentos
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/envelhecimento-dos-brasileiros-deve-impulsionar-setor-de-medicame
2023-05-22T10:05:42.000Z
2023-05-22T10:05:42.000Z
Dikajob News
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<div><p><img class="align-center" src="https://storage.googleapis.com/mm-images/2023/01/10/banner/94bfaca4-690e-4ba6-9591-11280160ebab.webp" alt="94bfaca4-690e-4ba6-9591-11280160ebab.webp" /></p>
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<h2 class="previa-noticia my-3">A Hypera estima que o envelhecimento rápido dos brasileiros impulsione os gastos com medicamentos e continue contribuindo com o crescimento do mercado.</h2>
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<div class="d-flex gap-3 align-items-center justify-content-between flex-wrap">A Hypera estima que o envelhecimento rápido dos brasileiros impulsione os gastos com medicamentos e continue contribuindo com o crescimento do mercado, em apresentação em evento de Healthcare do JP Morgan. A empresa estima um um crescimento de 3% em CAGR até 2060, quando a população com mais de 60 anos no País será de 73 milhões de pessoas, ou 32% do total, de 30 milhões em 2020 (14%).<br /><br />Os gastos mensais com medicamentos prescritos entre a faixa de 60 a 69 anos e 70+ estão em R$ 256,3 e 265,4 por família, quatro vezes acima que os gastos na faixa de 10 a 29 anos, disse a empresa.</div>
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<div class="d-flex gap-3 align-items-center justify-content-between flex-wrap">Fonte Assessoria de Imprensa</div>
</div></div>
Saúde incorpora ao SUS dois medicamentos contra anemia; entenda
https://dikajob.com.br/profiles/blogs/saude-incorpora-ao-sus-dois-medicamentos-contra-anemia-entenda
2023-05-17T13:00:00.000Z
2023-05-17T13:00:00.000Z
Dikajob News
https://dikajob.com.br/members/Dikajob
<div><p><a href="http://www.dikajob.com.br/home" target="_blank"><img class="align-center" src="https://4.bp.blogspot.com/-lUJxOT6I_v0/XEDIQgZjwxI/AAAAAAAACc4/kl66Uws2jKcc7EOiwMJSwz4FHYe-jglbgCLcBGAs/s1600/Minist%25C3%25A9rio-da-Sa%25C3%25BAde.jpeg?profile=RESIZE_710x" width="710" alt="Minist%25C3%25A9rio-da-Sa%25C3%25BAde.jpeg?profile=RESIZE_710x" /></a></p>
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<p><span style="font-size:12pt;"><strong>A anemia é uma doença que causa a redução da concentração de hemoglobina, proteína responsável por transportar o oxigênio pelo sangue</strong></span></p>
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<p>Por Agência Brasil</p>
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<p>O Ministério da Saúde incorporou ao Sistema Único de Saúde (SUS) dois medicamentos para tratamento da anemia. A previsão é que a ferripolimaltose e a carboximaltose férrica estejam disponíveis no sistema público de saúde em até 180 dias.</p>
<p>Segundo a pasta, a ferripolimaltose é indicada para o tratamento da anemia por deficiência de ferro e intolerância ao sulfato ferroso, enquanto a carboximaltose férrica é indicada para adultos com anemia por deficiência de ferro e intolerância ou contraindicação aos sais orais de ferro.</p>
<p>A anemia é uma doença que causa a redução da concentração de hemoglobina, proteína responsável por transportar o oxigênio pelo sangue. Crianças, gestantes, lactantes, meninas adolescentes e mulheres adultas em fase de reprodução são os grupos mais afetados.</p>
<p>"O Ministério da Saúde reforça que somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios para tratamento", destacou a pasta.</p></div>