Anvisa alerta sobre risco de inflamação cardíaca de vacina da Pfizer

Ainda não foi registrado nenhum caso no Brasil

Por Lucas Pordeus León - Repórter da Rádio Nacional - Brasília

A Anvisa alertou para o baixo risco de doença cardíaca após imunização contra covid com a vacina da Pfizer. Ainda não foi registrado nenhum caso no Brasil. O comunicado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ocorreu após uma análise feita pela agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos.ebc.png?id=1415229&o=nodeebc.gif?id=1415229&o=node

A instituição norte-americana sugeriu que há riscos para ocorrência de miocardite ou pericardite, que são inflamações do músculo cardíaco e do revestimento do coração. Os casos registrados ocorreram após imunização com vacinas fabricadas à base de RNA mensageiro, como é o caso da Pfizer e da Moderna. Contudo, apenas a Pfizer é usada no Brasil.

Em nota, a Anvisa ressaltou que embora o risco de complicação seja baixo, julga necessária uma maior sensibilização dos profissionais de saúde para identificar possíveis casos. A Anvisa orienta que pessoas vacinadas com a Pfizer que apresentem sintomas como dor no peito, falta de ar, palpitações ou alterações de batimentos cardíacos, procurem um médico.

Os relatos de eventos adversos fora do Brasil ocorreram em adolescentes e adultos jovens, a maioria do sexo masculino, acima de 16 anos, e em especial após a aplicação da segunda dose. E a maioria que registrou esse problema e procurou assistência médica reagiu bem ao tratamento aplicado.

O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, destacou que esses eventos adversos raros não apresentaram risco grave à saúde. 

A Anvisa reforçou a importância de continuar a imunização contra covid com a vacina da Pfizer dentro das indicações descritas em bula, uma vez que, até o momento, os benefícios superam os riscos. Na bula do medicamento existe apenas a contraindicação para pessoas que tenham alergia a alguma das substâncias que compõem a vacina.

Em nota, a farmacêutica Pfizer informou que está ciente dos relatos de eventos adversos, mas destacou que eles são extremamente raros e que os pacientes melhoram rapidamente com o tratamento habitual dessas complicações.

Edição: Nadia Faggiani/Edgard Matsuki

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