Com faturamento de US$ 70,3 bilhões nos últimos 12 meses até agosto, o varejo farmacêutico da América cresceu 6,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. E embora tenha, em dólares, um incremento bem inferior ao de países como Argentina, Chile e México, o Brasil já responde por 60% desse mercado. Os dados são da Close-Up International.
As farmácias brasileiras estão bem à frente do México, cujas vendas representam 16,7% do total da região. Na terceira posição do ranking, a Argentina foi a que mais avançou, com 17,5% de evolução em dólares e 62,6% se considerada a moeda local. Mas chama a atenção o preço médio do medicamento aplicado por nossos vizinhos – US$ 11, contra US$ 6 da média do continente.
País | Importância em vendas US$ | Crescimento em US$ | Crescimento em moeda local |
Brasil | 59,9% | 2% | 19,4% |
México | 16,7% | 17,3% | 16,2% |
Argentina | 8,7% | 17,5% | 62,6% |
Colômbia | 4,2% | 4,1% | 12,5% |
Peru | 3,2% | -1,8% | 7,5% |
Equador | 3,2% | 9,2% | 9,2% |
Chile | 2,4% | 24,5% | 17,2% |
Bolívia | 0,7% | 14,7% | 14,7% |
Uruguai | 0,5% | 18,8% | 22,3% |
Paraguai | 0,4% | 0,9% | 9,3% |
O preço, aliás, é o principal motor do crescimento do varejo farmacêutico latino-americano e levou o setor a uma alta de 3,6% no período. “Porém, os novos PDVs contribuíram com apenas 0,5% do aumento total, o que coloca em xeque a eficiência dessa estratégia”, avalia Paulo Paiva, vice-presidente Latam da consultoria.
Fonte Panorama Farmacêutico
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