A Bristol Myers Squibb (BMS) relatou receita no terceiro trimestre de US$ 10,5 bilhões, um forte salto de 75% em relação ao período do ano anterior. Este resultado superou a estimativa consensual de Wall Street de US $ 10,3 bilhões. A farmacêutica anunciou um lucro líquido do terceiro trimestre de US $ 1,9 bilhão. As informações são do portal The Motley Fool.
Segundo a reportagem, a maior parte desses grandes aumentos de receita e lucro ano a ano para BMS resultou da aquisição da Celgene, que fechou em 20 de novembro de 2019. A receita da empresa aumentou apenas 6% em uma base pro forma calculada como se a Celgene fizesse parte da BMS no início do ano passado.
Esse crescimento pro forma foi impulsionado em grande parte pelo Revlimid, um medicamento de sucesso contra o câncer do sangue adquirido com a transação da Celgene, e pelo Eliquis, o anticoagulante co-comercializado pela BMS e Pfizer. As vendas do Revlimid aumentaram 10% ano após ano, para US $ 3,03 bilhões, enquanto a parte da BMS nas vendas da Eliquis aumentou 9%, para US $ 2,1 bilhões.
A BMS relatou um crescimento ainda mais forte para algumas outras drogas. As vendas do medicamento Pomalyst / Imnovid para mieloma múltiplo aumentaram 17% ano após ano, para US $ 777 milhões. As vendas da imunoterapia contra o câncer Yervoy dispararam 26%, para US$ 446 milhões.
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