Coluna DikaJob - Perfis Comportamentais

Colunista: Jéssica Araújo

Perfis Comportamentais

9849656696?profile=originalVocê já teve a impressão de que quando você fala a pessoa que ouve parece não entender nenhuma palavra do que você diz? Às vezes o chefe, o namorado, a esposa, o marido? Pois é, isso é mais comum do que a gente pensa. E sim, pasmem: temos uma parcela de responsabilidade nisso.

É comum a gente pensar que a responsabilidade de entendimento é de quem ouve e não de quem fala afinal, eu sou responsável pelo que eu falo não pelo que você entende, certo? É necessário perceber que, ao falarmos, utilizamos o nosso perfil, o que gostamos de ouvir e como gostamos de ouvir e nem sempre o nosso ouvinte ali tem as mesmas preferências ou perfil igual ao nosso.

Existem algumas ferramentas para identificar o perfil comportamental ou estilo social das pessoas e o nosso: o DISC é um deles. Se você “googlar” a frase “estilos de comportamento”, também vai encontrar algumas opções para identificar. Normalmente são 4 os perfis e eles se coexistem em alguns casos, isto é, podemos ter um traço determinante e outros menos e, durante nossa vida pessoal e profissional podemos treinar e agir de acordo com os aqueles que temos em menor proporção para nos desenvolvermos.

Vamos explicar então. No caso dos perfis comportamentais por exemplo, temos 4:

  • Analítico: aquelas pessoas mais detalhistas que não demonstram muito suas emoções e que podem ser mais orientadas a normas e processos
  • Empreendedor: são pessoas visionárias, ágeis na tomada de decisão e que são voltadas para os resultados
  • Expressivo: gostam de se destacar no grupo, são inovadores, focam nas pessoas e demonstram suas emoções
  • Amistosos: são pessoas voltadas para o trabalho em grupo, consenso e suas decisões são baseadas no bem comum.

A comunicação com esses perfis é completamente diferente. Sabe aquela pessoa que é tão séria que te incomoda? Ou aquela super empolgada que te deixa até sem graça? São opostos ao seu perfil e a chave da questão está em se comunicar com a linguagem que eles entendem. Se você tem um cliente mais analítico, não é com ideias disruptivas que você se aproximará dele. Bem como, não é com números que você convence seu gestor expressivo do que você tem em mente. Assim como, não é com um jeito racional que você entende o que pensa sua esposa amistosa.

Entende o cuidado em perceber e entrar em sintonia com quem te ouve? Se as relações tivessem essa base muito, mas, muito eco de insatisfação poderia ser resolvido num passe de mágica.

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Sobre a autora

 

Jéssica Araújo é técnica em nutrição, farmacêutica e coach pela Sociedade Brasileira de Coaching. Também atua em Educação e Treinamento na Abbott Farmacêutica, com passagens pela Catarinense Pharma, Pfizer, Libbs e EMS

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Joni Mengaldo

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