Colunista: Jéssica Araújo

Número 1: Coaching Comportamental

9849679081?profile=originalNo artigo de hoje quero iniciar uma série para demonstrar as diversas formas de trabalhar o coaching de acordo com cada necessidade do coachee no atendimento dos seus objetivos e expectativas.

O primeiro deles é o Coaching Comportamental que se baseia no comportamento de repetição. Sabe aquelas questões que sempre permeiam nossa mente como: “Preciso começar a academia” ou ainda, “Preciso acordar mais cedo”? Pois então, é com esse tipo de intervenção que a gente pensa em como desenvolver um HÁBITO.

Quanto tempo você precisa para mudar um hábito? Acredita que é possível inserir um novo hábito em sua realidade ou eliminar algum que esteja lhe prejudicando, em um curto espaço de tempo? Talvez você não tenha parado para pensar nisso e muito menos para prestar atenção neste tempo, mas,  existem estudos científicos elaborados a respeito desta possibilidade. Na década de 1950, o doutor e cirurgião Maxwell Maltz percebeu um padrão de comportamento muito comum em seus pacientes. Ele – que era um renomado cirurgião plástico e especialista em amputações – percebeu que os pacientes levavam 21 dias para se acostumar com as reconstruções faciais e com as amputações. Antes deste período, os pacientes amputados se comportavam como se tivessem um órgão fantasma. Após o período de 21 dias, eles mudavam o comportamento e aceitavam a nova condição. Estudos feitos pela Phillippa Lally, da University College London, atestam que a eficácia da Teoria dos 21 dias está justamente na criação de um prazo. Ter um prazo devidamente estipulado contribui positivamente para a saúde mental de quem deseja mudar algum hábito.

Essa é uma das diversas ferramentas para constituir um hábito e para implementar esse comportamento de repetição que o coaching comportamental possibilita. Claro que é necessário esforço e determinação e que parte do próprio coachee a disciplina para realização. Mas, é importante que você faça as pazes com a sua adaptação ao processo, com os tropeços que vão vir e que fazem parte.

Gosto muito de uma afirmação que é baseada na frase do general americano George Patton, na 2ª Guerra Mundial: um bom plano executado rigorosamente agora é melhor que um plano perfeito executado na próxima semana. Até você internalizar seu hábito a repetição deve ser feita do jeito que é possível, mas, de forma constante. Resumindo, o feito é melhor que o perfeito.

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Sobre a autora

 

Jéssica Araújo é técnica em nutrição, farmacêutica e coach pela Sociedade Brasileira de Coaching. Também atua em Educação e Treinamento na Abbott Farmacêutica, com passagens pela Catarinense Pharma, Pfizer, Libbs e EMS

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