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Sala de reunião vazia no escritório da Zee.Dog (Zee.Dog/Divulgação)

Por que voltar ao escritório? Os funcionários da Zee.Dog não serão mais obrigados a sair de casa para trabalhar, revela cofundador


Por Luísa Granato

Exame

Sem prazo para o fim da pandemia do coronavírus, a Zee.Dog encontrou a solução para tirar a pressão dessa incerteza: liberar o home office para sempre.

Quando começa a medida? Agora mesmo, revela com exclusividade para EXAME Thadeu Diz, cofundador e diretor criativo da Zee.Dog e do app Zee.Now.

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“Começamos a nos perguntar por que o depois tinha que ser depois da pandemia. Por que não se adaptar agora que está acontecendo?”, disse ele.

No futuro, quando for seguro voltar para o escritório, ir para o trabalho será opcional para todos. Eles poderão trabalhar de qualquer lugar.

A empresa brasileira de produtos para animais de estimação segue a mesma linha da decisão do Twitter, que também avisou seus funcionários nesta semana que não precisarão voltar para os escritórios. Aqui no Brasil, a XP Investimentos ampliou o home office até o fim do ano e revelou que estuda o trabalho remoto permanente.

Na Zee.Dog, os fundadores Thadeu Diz, Felipe Diz e Rodrigo Monteiro já começaram a redesenhar o escritório pensando em como acomodar o ambiente mais virtual.

“O escritório vai existir, vamos manter, mas deixa de ser obrigatório. Temos falado com os funcionários, e muita gente gostou muito de não ter que se deslocar para o trabalho. Muitos me contaram que no lugar de correr para sair de casa de manhã, adotaram um hábito novo nesse tempo, como meditação e leitura”, conta.

Eles planejam adaptar salas de reunião para ter dispositivos de videoconferência do Zoom e melhorar a interatividade entre as pessoas. Com isso, eles esperam trazer um pouco do benefício do contato presencial para o online.

Para Thadeu Diz, a covid-19 vai deixar um legado em várias coisas que o mundo não teve coragem de testar antes. “Estamos testando possibilidades para uma vida mais equilibrada, com mais liberdade e mais flexibilidade”, fala o cofundador.

Depois do “modo sobrevivência” que a startup entrou em março, eles agora voltam com programas que focam nesse equilíbrio entre vida pessoal e profissional para contribuir com o bem-estar dos funcionários.

Logo antes da quarentena, na primeira semana de março, eles tinham acabado de começar o experimento da semana de trabalho de 4 dias úteis, uma iniciativa pioneira no Brasil. Foram duas quartas-feiras sem expediente antes de mandarem todos para casa e precisarem se reorganizar.

O experimento que duraria um mês foi suspenso, mas não abandonado completamente. Agora que foi tomada a decisão de tornar o home office perene, eles planejam retomar e tornar oficial a semana mais curta a partir de junho.

Para quem ficou interessado em fazer parte do time da Zee.Dog, eles têm vagas abertas na página da Gupy e é possível cadastrar o currículo para oportunidades que abrirem.

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Joni Mengaldo

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