Europa investe nos serviços farmacêuticos em domicílio

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Atendimento a pacientes crônicos, entrega de medicamentos e realização de exames na casa do paciente reforçam a aposta de países europeus nos  serviços clínicos domiciliares. Um bom exemplo vem da Bélgica, país com 1,5 milhão de habitantes e mais de 4.800 farmácias comunitárias cobrindo todo o território nacional. Em uma iniciativa para ampliar os cuidados primários, o Ministério da Saúde local criou a função dos farmacêuticos familiares.

O paciente tem a liberdade de escolher o profissional de sua preferência, que fornecerá orientação sobre o consumo de medicamentos, aconselhamento e  preparação dos planos de medicação. A relação é baseada em um acordo assinado entre as duas partes. Os farmacêuticos recebem uma única remuneração de 31,80 euros por paciente por ano. O serviço é custeado pelo governo.

Três meses após o lançamento, mais de 80% das farmácias comunitárias belgas já contam com essa facilidade. Segundo a ministra Maggie De Block, os profissionais mantêm um registro confidencial da medicação de seus pacientes, usado ​​para evitar problemas relacionados a interações medicamentosas e à baixa adesão ao tratamento.

Em Portugal, com o crescente envelhecimento da população, o varejo farmacêutico foca na prevenção e cuidados em saúde como uma estratégia setorial. A aposta das farmácias portuguesas está nos serviços oferecidos diretamente na casa do consumidor. A ideia é que o paciente possa agendar, por meio de um aplicativo ou diretamente na loja física, a visita de um profissional de saúde para a realização de serviços como coleta de sangue e medição da glicemia e da pressão arterial.

Os medicamentos de urgência comprados online devem ser entregues num prazo de até duas horas em qualquer região do país. “Essa ampliação de serviços inclui a contratação de outros profissionais, como nutricionistas e enfermeiros”, explica Paulo Duarte, presidente da Associação de Farmácias de Portugal.

A Inglaterra também vem sofrendo com uma população envelhecida que requer cuidados mais complexos. Diante desse cenário, a LloydsPharmacy, rede com mais de 1.500 unidades, firmou uma parceria com a NHS Foundation Trust para desenvolver um modelo misto de assistência domiciliar, pelo qual os pacientes podem ir a uma farmácia local para receber tratamento que envolve injeção subcutânea e procedimentos intravenosos. “A combinação entre serviços clínicos e conveniência proporciona mais sustentabilidade e economia ao sistema de saúde”, acredita a diretora de saúde da rede, Ruth Poole.

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