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A terceira maior multinacional farmacêutica no país prevê lançar opções de tratamento contra o câncer de ovário, endométrio, cabeça e pescoço, pulmão e mieloma múltiplo

Pesquisas recentes indicam o avanço da incidência do câncer no mundo: só no Brasil, a ocorrência da doença pode aumentar até 78% até 20401. Serão aproximadamente 625 mil novos casos por ano no país até 2022, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA)².

Visando oferecer soluções mais inovadoras para maximizar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida das pacientes vivendo com câncer, a GSK, terceira maior multinacional farmacêutica no país, está expandindo sua atuação na área de Oncologia. Deborah Soares, Diretora da Unidade de Negócios dedicada à Oncologia no Brasil, nos contou um pouco mais sobre esse projeto:

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Para quais tipos de câncer, a GSK deve disponibilizar tratamento nos próximos anos?

Contamos com 15 opções terapêuticas em desenvolvimento clínico em onco-hematologia e estamos investindo em diversas frentes de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D). Estão previstos, para os próximos anos, medicamentos para o tratamento do câncer de ovário, endométrio e mieloma múltiplo. Com o envelhecimento da população, os casos de câncer no mundo aumentaram e continuarão numa curva de crescimento, portanto, estamos empenhados em oferecer novos tratamentos, cada vez mais modernos e eficazes, para beneficiar essa população¹. 

Por que a GSK resolveu investir em Oncologia?

Temos uma história de mais de 110 anos melhorando a saúde de milhares de pessoas no Brasil. Com a expansão do nosso portfólio em Oncologia, iremos disponibilizar medicamentos transformacionais e inovadores para necessidades ainda não atendidas, beneficiando assim um número cada vez maior de pacientes. E, com o objetivo de trazer ciência de última geração na área, temos investido em pesquisas no Brasil. Atualmente, são seis estudos planejados, sendo três em mieloma múltiplo, dois de câncer de cabeça e pescoço e um de câncer de pulmão, envolvendo 59 centros de pesquisa e 144 participantes. Para ter uma ideia, em 2019, a empresa investiu, globalmente, £4,6 bilhões em P&D em todas as áreas terapêuticas, e a Oncologia foi contemplada e teve avanços significativos nos estudos. Também estamos recrutando profissionais com experiência na área de Oncologia para suportar esta expansão. 

Como os medicamentos poderão mudar a vida dos pacientes diagnosticados com câncer?

Um dos nossos focos de trabalho envolve a imuno-oncologia, tratamento que estimula o próprio sistema imunológico a combater as células cancerígenas e que é visto como uma das áreas de pesquisa contra o câncer mais importantes³,4. Utilizada isoladamente ou associada aos tratamentos convencionais, como a quimioterapia, a radioterapia, a terapia-alvo e a cirurgia, a imunoterapia, como também é conhecida, vem sendo empregada com resultados eficazes em vários tipos de câncer³,4. 

A GSK é conhecida por suas parcerias bem-sucedidas com o governo federal, resultando em projetos de saúde pública de alto impacto, a ideia é repetir esse sucesso em oncologia?

Certamente que sim. Hoje metade dos pacientes diagnosticados com o HIV no Brasil tomam os medicamentos da GSK e estão bem controlados6. 70% das doses de vacinas distribuídas no Brasil também são da GSK. Inclusive, a GSK tem orgulho de ter contribuído para redução da mortalidade infantil em mais de 77% nos últimos 20 anos7. Está também nos nossos planos, trabalhar em uma expansão do acesso aos nossos medicamentos oncológicos na rede pública de saúde. 

Há inúmeras terapias em aprovação em agências regulatórias no mundo, o que mostra que a Oncologia é uma área que tem recebido investimentos para a pesquisa e desenvolvimento. O que a GSK tem planejado para o Brasil?  

Nosso plano é trazer uma nova molécula por ano para aprovação na Agência Nacional de Saúde (ANVISA) e estamos aguardando o parecer positivo de uma terapia oral indicada para o tratamento de câncer de ovário.

Porém, o mais importante é mostrar que o modelo colaborativo praticado pela GSK nas outras unidades de negócios também o será em Oncologia, o que irá proporcionar novas ofertas de medicamentos transformacionais tanto para pacientes quanto para prescritores.  

NP-BR-ON-JRNA-200001 / Agosto de 2020

Referências:

1. World Health Organization. Disponível em: https://www.who.int/cancer/PRGlobocanFinal.pdf?ua=1. Acesso em agosto de 2020. 

2. Inca (Instituto Nacional de Câncer). Disponível em: https://www.inca.gov.br/noticias/brasil-tera-625-mil-novos-casos-de-cancer-cada-ano-do-trienio-2020-2022. Acesso em agosto de 2020. 

3. Oncoguia. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/oncoguia-slide/imunooncologia/100/80/. Acesso em agosto de 2020. 

4. Oncoguia. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamentos/77/50/. Acesso em agosto de 2020. 

5. Oncoguia. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/esperanca-contra-o-cancer-revolucionaria-imunoterapia-tem-menos-efeitos-colaterais/12252/7/. Acesso em agosto de 2020. 

6. BRASIL. Relatório de Monitoramento Clínico do HIV. 2019. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2019/relatorio-de-monitoramento-clinico-dohiv-2019. Acesso em agosto de 2020.

7. Governo Federal – Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Disponível em:https://www.gov.br/mdh/pt-br/sdh/noticias/2013/setembro/mortalidade-infantil-cai-77-em-22-anos-no-brasil-diz-unicef. Acesso em agosto de 2020.

8. FDA (U.S. Food and Drug Administration). Disponível em: https://www.fda.gov/drugs/drug-approvals-and-databases/fda-approves-niraparib-first-line-maintenance-advanced-ovarian-cancer. Acesso em agosto de 2020. 

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