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O medicamento para tratamento da doença de Parkinson da portuguesa Bial recebeu autorização das autoridades reguladoras sul-coreanas para entrar no mercado.

O Desta forma, o parceiro da farmacêutica portuguesa “prevê que seja possível concretizar a comercialização deste fármaco na Coreia do Sul no segundo semestre de 2020″. O medicamento para doentes com Parkinson, chamado de Ongentys, atrasa os sintomas da progressão da doença e é o segundo medicamento de investigação da Bial.

medicamento para o tratamento da doença de Parkinson da farmacêutica portuguesa Bial recebeu luz verde e deverá começar a ser comercializado na Coreia do Sul no segundo semestre do próximo ano. O fármaco já é vendido em vários países europeus, como Alemanha e Itália.

A empresa responsável pela distribuição do medicamento no mercado sul-coreano, a SK Chemicals, “submeteu junto das autoridades reguladoras locais um pedido de Autorização de Introdução no Mercado que foi recentemente aprovado“, adianta fonte da Bial ao ECO.

Foi em fevereiro do ano passado que o contrato com a SK Chemicals foi fechado. Deste acordo, relativo ao licenciamento para a Coreia do Sul do Ongentys, foi recebido um pagamento “milestone” [marco] de um milhão de euros, pode ler-se no relatório e contas de 2018 da farmacêutica liderada por António Portela.

A aposta no país inclui outro medicamento. No ano passado, pela mesma altura, foi também firmado um acordo de licenciamento para comercialização do Zebinix, um medicamento para a epilepsia que foi o primeiro fármaco de raiz e patente portuguesa, na Coreia do Sul, com a Whanln Pharm.

O Ongentys já está disponível desde 2016 na Alemanha, Reino Unido e Espanha, e chegou no ano passado aos mercados português e italiano. Nos planos está ainda a entrada noutros países, como os Estados Unidos e o Japão, onde “estão em curso os processos de aprovação junto das autoridades locais”, explicou a Bial.

“Só posteriormente será possível avançar com datas de lançamento naqueles mercados“, completou. A Bial assinou contratos com a empresa Neurocrine Biosciences, relativos ao licenciamento para os EUA e Canadá do Ongentys, “da qual foi recebido um milestone de dez milhões de dólares”, lê-se no relatório e contas de 2018.

A Neurocrine refere no seu relatório e contas do ano passado que, para além deste pagamento “baseado num evento”, ou seja, quando foi atingido um certo patamar, poderá ainda ter de pagar até 105 milhões de dólares adicionais associados com a aprovação regulatória e com as vendas dos produtos que contêm opicapona.

Fonte: ECO SP

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