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Valor Econômico

Jornalistas: Por Cynthia Malta e Assis Moreira

14/02/20 -  A Nestlé estuda reforçar o portfólio de produtos feitos a partir de plantas no Brasil, seguindo a estratégia traçada pelo CEO global Mark Schneider. O hambúrguer vegetal, que já está no portfólio da Nestlé no mundo, pode começar a ser vendido no mercado brasileiro em 2021, apurou o Valor.

 

A receita da Nestlé no Brasil, seu quarto maior mercado no mundo, foi de R$ 14,5 bilhões no ano passado, segundo cálculos do Valor Data, que usou a taxa média de câmbio informada pela companhia em seu relatório financeiro divulgado ontem. Esse montante mostra um aumento de 5,1% em relação a 2018, quando a receita foi de R$ 13,8 bilhões.

 

O resultado no país foi apoiado por fortes vendas de produtos lácteos, nutrição infantil e chocolate Kit Kat, informou a Nestlé. Em francos suíços, houve queda de 0,98% na receita do ano passado no Brasil, em relação a 2018.

 

Entre 2017 e 2019, a empresa investiu mais de R$ 15 milhões em seu “portfólio vegetal”, com produtos à base de amêndoa, aveia, ervilha e arroz - esse valor não considera o valor da aquisição, em junho de 2019, de parte da operação da Terraferti. Em novembro de 2019, a Nestlé lançou no Brasil o Ninho Forti+ Origem Vegetal, o único produto “plant-based” global da companhia voltado para crianças.

 

Sobre a epidemia provocada pelo vírus Covid 19 no mercado da “Grande China”, o segundo maior da Nestlé, Schneider informou que ainda é muito cedo para quantificar seu impacto financeiro. Afirmou que está reforçando as medidas de segurança para seus funcionários na China, epicentro da doença, e que trabalha para que seja mantido o abastecimento de produtos de nutrição e bebidas da Nestlé no país, em especial para os mais jovens e idosos.

 

Ontem, a Nestlé informou que sua receita mundial teve um crescimento de 1,2% em 2019, para 92,5 bilhões de francos suíços. O lucro líquido aumentou 24,4%, para 12, bilhões de francos suíços. Este resultado teve o impacto positivo da venda da Nestlé Skin Health. O fluxo de caixa cresceu 10,9%, para 11,9 bilhões de francos suíços. E a dívida líquida encolheu, de 30,3 bilhões de francos suíços em 2018 para 27,1 bilhões no ano passado.

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