PepsiCo demitirá funcionários e usará robôs para economizar US$ 2,5 bilhões
A empresa anunciou um plano de reestruturação que envolve cortar gastos, automatizar áreas e fechar fábricas
SÃO PAULO - A PepsiCo iniciou uma rodada de demissões de funcionários, segundo duas fontes que diretamente afetadas que conversaram anonimamente com o Business Insider.
A medida faz parte de um plano de reestruturação de quatro anos que envolve cortar gastos com indenizações e investir "avidamente" em automação de determinadas áreas. Isso deve custar à empresa centenas de milhões de dólares em rescisões.
O diretor financeiro Hugh Johnston confirmou à CNBC que demitir funcionários de posições que podem ser automatizadas está nos planos da empresa. Na comissão, o CEO Ramon Laguarta disse que, depois de economizar, “nosso segundo conjunto de prioridades envolve tornar-se mais capaz, mais enxuto, mais ágil e menos burocrático".
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Funcionários corporativos de Nova Iorque e do Texas teriam sido alertados nesta semana sobre a rodada de demissões. Alguns deles continuarão a trabalhar na companhia até o final de abril, enquanto treinam seus substitutos. Ainda não está claro quantos trabalhadores e equipes foram afetados com a medida.
Na última sexta-feira (15), a PepsiCo anunciou na Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos (Securities and Exchange Commission - SEC) que espera economizar US$ 2,5 bilhões em custos de reestruturação até 2023. 70% do valor é vinculado a indenizações e outros gastos com funcionários.
A empresa também prevê o fechamento de fábricas e “ações relacionadas”, O que representaria 15% deste total. No documento, a empresa informa que aproximadamente US$ 800 milhões dos US$ 2,5 bilhões deverão afetar os resultados financeiros já em 2019.
Em fevereiro de 2018, a PepsiCo já havia anunciado planos de demitir 1% de seus mais de 110.000 funcionários corporativos. Na sede em Purchase, Nova Iorque, 200 foram afetados. Essa medida impactou os resultados de 2018 em US$ 138 milhões
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