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O Kevzara, um medicamento para artrite estudado nas últimas semanas como um possível tratamento para o novo coronavírus, teve resultados decepcionantes em testes clínicos - disseram seus fabricantes nesta segunda-feira (28).

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O medicamento da empresa americana Regeneron e da francesa Sanofi não ataca diretamente o novo coronavírus, mas inibe uma resposta imunológica anormal chamada "tempestade de citocinas". Ela causa inflamação nos pulmões dos pacientes mais doentes, forçados a lutar contra a doença com um respirador artificial.

Um primeiro pequeno estudo da China parecia promissor, mas o Kevzara acabou não demostrando qualquer vantagem em relação ao placebo em um estudo realizado nos Estados Unidos, com uma amostragem maior de 276 pacientes afetados por uma forma "grave" da doença, ou seja, pessoas que precisavam de oxigênio, mas não de um respirador.

Esse segundo estudo deixou, porém, um raio de esperança para aqueles que estavam em uma fase "crítica" - pacientes que precisavam de um respirador artificial, ou de oxigenação de alto fluxo.

Nesse grupo, 44 pessoas receberam um placebo; 94, uma dose baixa do medicamento; e 88, uma dose alta.

Após o teste, 50% dos pacientes com placebo morreram, contra os 46% que tomaram a dose mais baixa, e 32% daqueles que receberam a dose mais alta.

Os testes agora continuarão dentro deste grupo de pacientes gravemente doentes.

"Esperamos os resultados do atual estudo de fase 3 para aprender um pouco mais sobre a COVID-19 e entender melhor, se alguns pacientes podem se beneficiar do tratamento com Kevzara", disse o presidente e cofundador da Regeneron, George Yancopoulos.

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