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Solução tem como efeito também, o esvaziamento de leitos em hospitais

 

São Paulo, maio de 2021 – A segunda onda da pandemia gerou uma sobrecarga de internações em todo o país. Dados dão conta de que houve quase 80% de ocupação de leitos em 17 capitais do Brasil em análise referente ao período de 31 de janeiro a 20 de fevereiro de 2021¹ .

Além da alta ocupação, as internações por COVID-19 costumam ser prolongadas, dificultando a rotatividade nos leitos hospitalares. Nesse contexto, após a fase aguda e com a estabilização clínica do paciente, surge como alternativa a possibilidade de continuar o tratamento em casa, com suporte especializado. Parte dos pacientes em fase pós-covid ainda utilizam suporte de ventilação mecânica*, e com a indicação correta, liberação médica e equipamentos adequados, poderiam ser manejados em domicílio.

Entretanto, algumas barreiras e mitos ainda existem com relação ao atendimento domiciliar. Entre outros pontos, podemos destacar: a insegurança por estar distante do centro de saúde ou hospital; o paradigma de que o paciente só está sendo bem acompanhado nos centros de saúde e o medo de falhas técnicas nos equipamentos/ ventiladores. Para contrapor esses pontos apresentados, os ventiladores domiciliares mais modernos possuem a capacidade de transmissão remota de dados para monitorização remota pelos profissionais de saúde. Isso permite que o paciente seja acompanhado por uma central a distância onde é possível acompanhar os principais parâmetros ventilatórios, os alarmes, a troca de parâmetros e o tempo de uso diário.

Desta forma, o acompanhamento progressivo permite acompanhar o tratamento e até o processo de retirada da ventilação de maneira acurada e segura. “A opção da ventilação domiciliar, frente a uma internação prolongada, para um tratamento direcionado em casa durante o pós-covid é o que observamos ser uma das melhores soluções tanto para hospitais, que ainda apresentam uma alta taxa de internação, quanto para o paciente que pode contar com uma alternativa de acompanhamento individualizado e efetivo, feito à distância”, explica Claudia Albertini, Head of Clinical Marketing – ResMed LATAM.

Referências

1 - Fiocruz

4- Vitacca, M. et al. Is There Any Additional Effect of Tele-Assistance on Long-Term Care Programmes in Hypercapnic COPD Patients? A Retros - pective Study. COPD: Journal of Chronic Obstructive Pulmonary Disease, 2016; 13:5, 576-82).

*https://www.ejinme.com/action/showPdf?pii=S0953-6205%2820%2930243-0

*https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7399582/pdf/405_2020_Article_6220.pdf

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