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Grupo, dono de Ipiranga, Oxiteno, Ultragaz, Ultracargo e Extrafarma, encerrou, porém, março com R$ 7,2 bilhões em caixa e aplicações financeiras


Por Stella Fontes, Valor — São Paulo

A Ultrapar, holding do grupo Ultra e dona de Ipiranga, Oxiteno, Ultragaz, Ultracargo e Extrafarma, registrou líquido atribuível aos acionistas da companhia de R$ 160,9 milhões no primeiro trimestre, com queda de 31% frente aos R$ 233,7 milhões verificados um ano antes.

Apesar da melhora do desempenho operacional, a companhia encerrou o trimestre com despesa financeira líquida de R$ 168 milhões, ante receita de R$ 1 milhão no mesmo intervalo de 2019, que influenciou o recuo na última linha do balanço.

De janeiro a março, a receita líquida da Ultrapar alcançou R$ 21,4 bilhões, 3% acima do apurado em igual período do ano passado. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado trimestral somou R$ 880 milhões, com avanço de 12%.

O resultado financeiro negativo no trimestre deveu-se à marcação a mercado de hedges cambiais contratados para proteção das margens da Oxiteno frente à desvalorização cambial.

Em termos operacionais, conforme o grupo, a distribuidora de combustíveis Ipiranga foi a mais afetada pelos efeitos imediatos da pandemia de covid-19, com queda abrupta no volume vendido de combustíveis a partir da segunda quinzena de março.

Diante da crise, a Oxiteno observou retração na demanda na Ásia, mas foi beneficiada pelo real mais fraco. A Ultragaz registrou aumento na demanda de GLP para uso residencial, mas seus custos foram elevados pelas importações maiores da Petrobras. A Ultracargo não foi afetada pela pandemia e a Extrafarma apresentou melhora de faturamento em março, conforme a Ultrapar.

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