De EuroNews
Bruxelas apresentou queixa na justiça contra a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca por quebra do contrato de fornecimento de vacinas contra a Covid-19.
"A razão é que alguns dos termos do contrato não foram respeitados. A companhia não apresentou uma estratégia de confiança a fim de assegurar a entrega atempada das doses. Para nós, o que importa neste caso, é garantir uma entrega rápida de um número de doses a que os cidadãos europeus têm direito, as quais foram prometidas com base neste contrato", adiantou Stefan de Keersmaecker, porta-voz da Comissão Europeia.
Numa declaração emitida após o anúncio da União Europeia, a farmacêutica afirma lamentar a decisão da Comissão Europeia rejeitando a acusação de que não cumpriu o Acordo Antecipado de Aquisição.
O contrato europeu com a AstraZeneca assinado no verão do ano passado previa a entrega de 300 milhões de doses, com uma opção para adquirir mais 100 milhões.
Até ao momento, as doses entregues situam-se muito abaixo do previsto. Cerca de 30 milhões de doses foram entregues até ao final do primeiro trimestre. Para o segundo trimestre, a empresa afirma estar preparada para entregar 70 milhões.
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