A Boeing, renomada fabricante de aeronaves, dissolveu sua divisão global de diversidade, equidade e inclusão (DEI) enquanto enfrenta perdas financeiras, greves trabalhistas e preocupações contínuas com segurança e qualidade de produção.
Essa mudança ocorre quando a nova CEO, Kelly Ortberg, busca simplificar as operações e reorientar a empresa em sua missão principal. A Boeing enfrentou uma série de contratempos, incluindo uma perda de US$ 1,05 bilhão e greve do sindicato da Associação Internacional de Maquinistas (IAM).
A equipe do DEI foi transferida para a divisão de experiência do funcionário da Boeing, sinalizando uma mudança na ênfase nas iniciativas de diversidade defendidas pelo ex-CEO Dave Calhoun.
A decisão de dissolver a divisão de DEI reflete uma tendência mais ampla de empresas que enfrentam pressão para se afastar dos programas de DEI, com críticos argumentando que tais iniciativas podem levar à discriminação reversa.
No entanto, a Boeing afirma que continua comprometida em criar um ambiente de trabalho inclusivo onde todos os funcionários possam prosperar.
“A Boeing continua comprometida em recrutar e reter os melhores talentos e criar um ambiente de trabalho inclusivo onde cada colega de equipe ao redor do mundo possa ter o melhor desempenho possível, ao mesmo tempo em que apoia a missão da empresa”, disse a fabricante de aviões em um comunicado.
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