Estamos vivendo uma Revolução Organizacional?

Ponto De Interrogação, Pilha, Pergunta, Marca, Símbolo

Imagem: Pixabay

 

by Joni Mengaldo

 

O trabalho sempre foi, e será, parte fundamental em nossas vidas! A própria Bíblia diz que Deus descansou do trabalho que realizou.  

Em cada momento da história fomos desafiados com mudanças e transformações, mas como Estrutura Organizacional, talvez, possamos dizer que nunca fomos tão desafiados como o presente momento.

 

Vários especialistas ensinam a importância da mudança, da adaptação e evolução. Mas se prestarmos atenção, e com o novo movimento digital, precisamos construir uma verdadeira Revolução Organizacional.

Para se ter uma ideia, em menos de 6 meses a conexão da minha internet em casa saiu de 100 mbps para 250 mbps e no começo do ano aumentei para 500mbps, não só isso! Como moro num sobrado, passei cabos e instalei roteadores em outros cômodos.

Os movimentos das organizações estão mais rápidos e se transformam com cada vez mais competição.

A hiperconexão, o engajamento, a comunicação, a informação, o poder das mídias sociais, a concorrência ainda mais acirrada por players não tradicionais, a tecnologia passa a estar em tudo e em todos os lugares, novos modelos de negócios totalmente digitais, certamente trarão impacto sobre todos nós.

Há uma crescente sobre o que vem pela frente e variam com cada mercado, segmento, diferenciais competitivos, entre outros.

  • Nosso modelo de negócio continua funcionando?
  • Vamos ser radicais com nosso negócio antes do concorrente?
  • Como capacitar e ter a melhor equipe?
  • Como transitar na velocidade da luz, sem perdas?
  • Como priorizar demandas?
  • Como entregar o que os acionistas querem?

Estas perguntas mostram que as empresas, marcas, receitas, custos, equipe e relação com clientes terão impacto.

Recentemente, postamos uma movimentação na sessão Onboard, do DikaJob, e quatro palavras que não foram inclusas no post fizeram uma brutal diferença, gerando, possivelmente, constrangimentos com aquela promoção. E todo o processo aconteceu em minutos e poucas horas atá o acertos dos termos.

A Revolução que estamos atravessando vai muito além de tecnologia. Nesta jornada ter nossa definição de propósito é fundamental, a nossa razão de existência.  Nossa equipe, nossas pessoas estão alinhadas com nossos valores? Nossa cultura do como fazemos deve estar alinhada com o anseio coletivo. E nossa gestão é hipócrita ou está alinhada com nosso propósito e nossos valores?

Navegar no mundo corporativo hoje, mais parece que estamos cruzando o oceano com uma bússola. 

Em um mundo de carros elétricos e autônomos, viagem para o espaço e ambiente metaverso, o astrolábio* não serve mais.

Quero trazer reflexão com a provocação do título deste artigo.

Trazendo um olhar para a áreas de Ciências da Vida, para Healthcare e Farmacêutica, não podemos esperar fazer muito bem o que fazemos, criar nossos produtos, medicamentos e serviços e achar que o todo da tecnologia não nos impactará.

Desde quando começamos a pandemia, houve um movimento forte em busca do digital, mas muito do que se viu foi o analógico digitalizado.

As Lives sem fim, vários players buscando protagonismo e dizer ao mercado que aquela voz era a verdade para o futuro.

A Revolução passa pelas pessoas, mas as Pessoas estão cansadas. Vamos seguir com a revolução mas precisamos trazer descanso e alívio.

A Revolução está acontecendo e nos próximos posts quero trazer um olhar para como deve ser o impacto sobre nosso segmento.

Teremos uma Revolução, mas a grande reflexão é: "Se Deus descansou, nós também temos que descansar... para não desistir".

 

Até a próxima!

 

Joni Mengaldo

Criador DikaJob 

 

 

 

 

* O astrolábio é um instrumento naval antigo, usado para medir a altura dos astros acima do horizonte. Convenciona-se dizer que o surgimento do astrolábio é o resultado prático de várias teorias matemáticas desenvolvidas por célebres estudiosos antigos: Euclides, Ptolomeu, Hiparco de Niceia e Hipátia de Alexandria.

Era usado para determinar a posição dos astros no céu e foi por muito tempo utilizado como instrumento para a navegação marítima com base na determinação da posição das estrelas no céu. Mais tarde, foi simplificado e substituído pelo sextante (instrumento astronômico usado para determinar a latitude). Veja abaixo:

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Joni Mengaldo

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