Ser farmacêutico é poder atuar em diversas áreas de conhecimento, sejam elas privativas ou não. É possível, por exemplo, ser o responsável técnico em farmácias hospitalares, comerciais, com manipulação alopática ou homeopática, entre outras.
Outro exemplo de atuação são os laboratórios de análises clínicas. Neles, o farmacêutico tem como atribuição zelar por toda a cadeia de realização dos exames laboratoriais.
Conforme explica o Professor Dr. Christian Boller (CRF 17402), coordenador do curso de Farmácia da Faculdades Pequeno Príncipe, existem áreas de atuação que são privativas, ou seja: o farmacêutico é o único profissional da saúde que pode exercer a atividade, como no caso das farmácias de dispensação, hospitalar ou de manipulação.
“Em outras, como as análises clínicas e a indústria, a carreira não é privativa do farmacêutico; é uma função que pode ser exercida por outros profissionais”, explica. “No entanto, a formação do farmacêutico o torna mais que habilitado a exercer estas atividades”.
A carreira farmacêutica, detalha Boller, é dividida em três possíveis segmentos de atuação: assistência, indústria e análises clínicas. Em cada uma delas as atividades que podem ser desempenhadas são inúmeras; muitas vezes, aliás, as áreas se entrelaçam.
“Tomemos como exemplo o farmacêutico especialista em análises clínicas: é um profissional com grande potencial de atuação na área de assistência, uma vez que seu conhecimento irá auxiliar de maneira direta no acompanhamento farmacoterapêutico do paciente”, exemplifica.
Pesquisa e inovação em alta
A área que se encontra em alta no momento é a de pesquisa e inovações tecnológicas, como a produção de vacinas. Também está em evidência a que se relaciona com a análise de perfil de segurança dos medicamentos.
“A área de farmácia clínica vem demonstrando um crescimento exponencial, que pode ser observado pela procura de farmacêuticos em cursos de pós-graduação nessa área e também em farmácia oncológica e hospitalar, entre outras”, diz Boller.
O farmacêutico deve ser um profissional humanista, crítico e reflexivo. Isto é, além da questão técnica, o farmacêutico precisa esforçar-se e buscar aprimoramento no atendimento à pessoa, aliando o atendimento humanizado a toda teoria e prática aprendida durante o curso.
Saber interpretar as informações contidas em normas técnicas e artigos científicos – e traduzi-las de forma que a população compreenda – é essencial ao farmacêutico. “Isto garante que todo esmero e cuidado realizado na produção e desenvolvimento do medicamento possam exercer o maior benefício possível ao paciente”, aponta Boller.
FPP prioriza o atendimento humanizado
A FPP tem como preceito o humanismo: formar profissionais que atuem com ética e que tenham o cuidado ao próximo como ponto central de suas carreiras. Com relação as áreas, a FPP tem o cuidado de manter uma matriz curricular atual e que permita ao profissional atuar em todas as áreas de trabalho farmacêutico.
Algumas destas áreas, como a Farmácia Homeopática e Hospitalar, requerem cargas horárias mínimas a serem atendidas por lei. Para estas, inclusive, a FPP atende a legislação e o egresso pode atuar nestas áreas.
A matriz curricular atual da FPP atende ao disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Farmácia em sua edição de 2017. O tempo do Curso é de 5 anos, conforme a legislação vigente.
Na FPP, o estudante precisa cumprir carga horária complementar de cursos, palestras e oficinas à sua escolha (chamada de horas complementares), que irão fortalecer seu currículo de forma individualizada.
“Além destes, a FPP já está preparada para atender a legislação específica de horas de extensão: durante o curso, o estudante desenvolve diversas atividades que irão atender ao público interno e, especialmente, o público externo da faculdade”, detalha Boller.
A pós-graduação não é obrigatória para o farmacêutico, mas com certeza é um diferencial. Devido às crescentes mudanças que ocorrem no cenário nacional em relação à saúde, é praticamente obrigatória a atualização constante do profissional.
“Podemos citar a área de Farmácia Hospitalar e Clínica; ter uma especialização na área ou mesmo uma residência, como aquela ofertada por nossa instituição, com certeza farão diferença na hora de um processo seletivo”, avalia o coordenador da FPP.
Egressa conta sobre experiência no mercado de trabalho
O mercado de trabalho para o farmacêutico está em constante crescimento, agora ainda mais por conta da pandemia da Covid-19, em todo o mundo. O Curso de Graduação em Farmácia da Faculdades Pequeno Príncipe é reconhecido mundialmente.
Egressa da FPP, Ruanita Veiga Queiroz Apolinário escolheu ser farmacêutica aos 16 anos: tinha curiosidade, vontade e um anseio por cuidar do próximo, contribuindo para a sociedade.
Com esse sentimento, ela deu entrada à graduação de Farmácia na FPP. “Sempre tive a certeza de que queria ser farmacêutica, era algo que me traria todas as coisas que eu esperava realizar profissionalmente”, conta. “E minha formação não poderia ter sido melhor. Até hoje, penso em o quanto fui feliz por escolher a FPP”.
Desde o início, Ruanita conta que sentiu que estava sendo preparada para desafios maiores: os professores eram altamente capacitados e, principalmente, humanos. “Este é o grande ponto positivo que gostaria de destacar. A instituição, por ser humanizada, preza os valores aos quais eu me identifico. Esse ambiente acolhedor foi fundamental para conseguir enfrentar os desafios da formação profissional”, destaca.
Durante o curso, Ruanita teve a chance de realizar bons estágios que foram fundamentais para sua evolução profissional e construção de um bom networking. “Recebi indicações para iniciação científica e apresentei meu trabalho de conclusão de curso em um simpósio internacional, que foi fundamental para abrir o caminho para a área que decidi seguir”, relembra.
Hoje, Ruanita é pesquisadora e mestranda no laboratório LEMC/Alerta da disciplina de infectologia na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), sendo aprovada em primeiro lugar na classificação de um processo seletivo nacional para trabalhar e estudar no maior laboratório de resistência bacteriana do Brasil.
“Desde o meu período probatório em São Paulo, sempre ouvi que ‘era visível’ que eu tive uma excelente formação", conta. “Logo tive oportunidade de ser responsável pelo banco de microrganismos do laboratório e coordenar grandes estudos de vigilância epidemiológica internacionais. Sou extremamente grata à FPP por ter me proporcionado a realização dos meus sonhos. Tão agradecida que, em breve estarei retornando à instituição como Doutoranda. Quero contribuir com o conhecimento que adquiri e fazer com que a FPP seja cada vez melhor!”
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