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Cortes de funcionários são motivados pela baixa demanda de PCs globalmente
Por William Schendes, editado por Adriano Camargo - Olhar Digital
A gigante da tecnologia HP comunicou na última terça-feira (22) que realizará cortes de 4.000 a 6.000 funcionários em todo o mundo até 2025. A medida faz parte do plano “Future Ready Transformation” da empresa.
O plano de reestruturação da companhia totaliza US$ 1 bilhão para os próximos três anos. Com isso, a empresa pretende economizar cerca de US$ 1,4 bilhão por ano.
A HP conta com cerca de 31.000 funcionários (dados de outubro de 2021), e os cortes deem afetar cerca de 7,8% a 11,8% das forças de trabalho da companhia.
O motivo das demissões é causado principalmente pela baixa demanda de PCs da HP em todo o mundo. No terceiro trimestre de 2022 as remessas de computadores foram de 17,6 milhões. O que representa uma queda de 4,9 milhões de computadores em relação ao mesmo período de 2021.
A HP também informou que sua receita do quarto trimestre fiscal (encerrado em outubro) ficou em US$ 14,80 bilhões, uma queda de 0,8% em relação ao último ano. A receita de PCs em específico diminuiu em 13%.
HP segue a onda de demissões de outras bigtechs
A HP é a mais nova empresa a se juntar ao grupo de big techs a anunciar demissões de funcionários.
No Twitter, após a aquisição de Elon Musk, aproximadamente metade dos funcionários da rede social do passarinho azul foram dispensados. A empresa, que contava com cerca de 7.500 funcionários, teve pelo menos 3.500 trabalhadores demitidos.
Já a Meta anunciou que irá demitir cerca de 11 mil funcionários, o que representa cerca de 13% dos trabalhadores da empresa.
A Amazon confirmou que a sua onda de demissões deve continuar em 2023, de acordo com reportagem do New York Times, a Amazon pode demitir até 10.000 trabalhadores.
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