Navegue pelo universo de profissões já extintas

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Imagem de Nanne Tiggelman por Pixabay

 

As profissões estão sempre mudando, e é provável que no futuro surjam novas profissões bizarras que ainda não conhecemos

 

Você já se perguntou como era o mundo antes da tecnologia, da ciência e da globalização? Como as pessoas viviam, trabalhavam e se divertiam? Quais eram as profissões que existiam e que hoje são consideradas obsoletas, estranhas ou até perigosas? Neste post, vamos navegar pelo universo de profissões já extintas e conhecer um pouco mais sobre a história e a cultura de diferentes épocas e lugares. Vamos lá?

 

Carpideira: As carpideiras eram mulheres contratadas para chorar nos velórios e nos enterros. Elas tinham que demonstrar tristeza e dor pela morte do falecido, mesmo que não o conhecessem. Elas também cantavam músicas fúnebres e elogiavam o defunto. Essa profissão era comum em várias culturas antigas, como a Grécia, o Egito e a Roma.

Projecionista de cinema: Antes dos filmes digitais, os cinemas usavam rolos de película que precisavam ser trocados manualmente a cada 20 minutos. O projecionista era o responsável por operar o projetor, sincronizar o som, trocar os rolos e cuidar da manutenção do equipamento. Era uma profissão que exigia habilidade, atenção e paixão pelo cinema.

Datilógrafo: Com a popularização dos computadores e dos processadores de texto, a profissão de datilógrafo foi ficando obsoleta. Os datilógrafos eram especialistas em digitar textos em máquinas de escrever, seguindo normas de formatação e ortografia. Eles trabalhavam em escritórios, escolas, jornais e outros locais que precisavam de documentos impressos.

Caçador de rato: Na Idade Média, os ratos eram uma praga que transmitia doenças e destruía as colheitas. Por isso, existiam pessoas que se dedicavam a caçar e exterminar esses roedores, usando armadilhas, venenos ou cães treinados. Os caçadores de rato recebiam uma recompensa por cada rato morto que apresentavam às autoridades.

Coletor de cadáveres para universidade: No século XIX, as universidades de medicina precisavam de cadáveres humanos para estudar anatomia e realizar dissecações. Como a oferta era menor que a demanda, surgiram os coletores de cadáveres, que roubavam corpos de cemitérios ou até matavam pessoas para vendê-las aos médicos. Essa profissão era ilegal e imoral, mas muito lucrativa.

Leiteiro: Antigamente, o leite era entregue em garrafas de vidro na porta das casas pelos leiteiros, que usavam carroças ou bicicletas. Eles também recolhiam as garrafas vazias e as levavam de volta para a leiteria. Com o surgimento dos supermercados e das embalagens de plástico ou caixinha, essa profissão foi desaparecendo.

Telefonista: Antes da telefonia automática, as ligações telefônicas eram feitas manualmente por operadoras que conectavam os cabos nas centrais. As telefonistas eram mulheres que trabalhavam em salas cheias de painéis com centenas de tomadas. Elas precisavam ser rápidas, educadas e discretas, pois ouviam todas as conversas dos clientes.

Acendedor de lampião: Antes da eletricidade, as ruas das cidades eram iluminadas por lampiões a gás ou a óleo. Os acendedores de lampião eram homens que percorriam as ruas ao anoitecer e ao amanhecer, acendendo e apagando os lampiões com uma vara longa. Eles também faziam a limpeza e o abastecimento dos lampiões.

Caçador de tempestade: Os caçadores de tempestade são pessoas que perseguem fenômenos meteorológicos extremos, como furacões, tornados e tempestades elétricas. Eles usam equipamentos especiais para medir a velocidade do vento, a pressão atmosférica e a temperatura. Eles fazem isso por curiosidade científica, por adrenalina ou por dinheiro, vendendo fotos e vídeos para a mídia.

Testador de cadeiras elétricas: Nos Estados Unidos, a cadeira elétrica foi um método de execução usado entre 1890 e 1976. Antes de cada execução, era preciso testar se a cadeira estava funcionando corretamente. Os testadores de cadeiras elétricas eram homens que usavam animais vivos, como gatos, cachorros ou porcos, para verificar se a corrente elétrica era suficiente para matar.

Operador de telex: Um operador de telex é uma pessoa que trabalha com um aparelho de comunicação chamado telex, que permite enviar e receber mensagens escritas por meio de linhas telefônicas. O telex foi um dos primeiros sistemas de comunicação à distância, usado principalmente por empresas, governos e organizações internacionais. O trabalho consistia em digitar as mensagens que os clientes querem enviar, usando um código alfanumérico, e transmiti-las para o destinatário, que também possui um aparelho de telex. O operador também recebe as mensagens que chegam pelo telex e as imprime em papel para entregá-las aos clientes. Além disso, o operador é responsável por manter o funcionamento do equipamento, trocando fitas, bobinas e peças quando necessário.

Ordenhador de cobras: O veneno das cobras é usado para produzir antídotos, medicamentos e pesquisas científicas. Os ordenhadores de cobras são pessoas que extraem o veneno das cobras com uma técnica especial. Eles seguram a cabeça da cobra com uma pinça e fazem com que ela morda uma membrana sobre um recipiente. O veneno é coletado e armazenado em frascos.

Madrinha de casamento profissional: Na China, existe uma tradição milenar de ter madrinhas de casamento que ajudam a noiva em todos os preparativos e rituais da cerimônia. Porém, algumas dessas tradições envolvem brincadeiras de mau gosto, como insultos, bebidas alcoólicas e até violência física. Por isso, algumas noivas contratam madrinhas de casamento profissionais, que são pagas para suportar esses abusos.

 

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Joni Mengaldo

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