Novartis espera cortar até 8.000 empregos e que espera cortar pelo menos US$ 1 bilhão em despesas até 2024
Redação DikaJob
A Novartis divulgou hoje que espera cortar até 8.000 empregos, ou cerca de 7% de sua força global de trabalho, incluindo cerca de 1400 posições em sua base na Suíça, já que espera cortar pelo menos US$ 1 bilhão em despesas até 2024.
A empresa havia confirmado em abril que haveria demissões como parte de um esforço mais amplo para fundir seus negócios farmacêuticos e oncologia em uma única unidade de medicamentos inovadores nos EUA e internacionalmente, e aumentar as vendas em pelo menos 4% até 2026.
Em um e-mail para os funcionários, o CEO Vas Narasimhan afirmou que "a nova estrutura será ao mesmo tempo mais enxuta e simples", e, como resultado, a empresa pretende eliminar funções em toda a organização.
De acordo com um relatório do diário suíço Tages-Anzeiger, alguns dos empregos nos centros de serviços da Novartis serão terceirizados, em locais como como Praga ou Hyderabad, e outras posições serão eliminadas para evitar funções duplicadas assim que as unidades gerais de medicamentos e medicamentos oncológicos se fundirem. O jornal informou que a Novartis continuará com as mais de 5.000 posições de P&D em seu campus de Basiléia, mas o setor farmacêutico na Suíça encolherá em 250 posições em marketing e gestão de produtos. Outras 550 funções serão cortadas na área operacional, que também será reestruturada, informou o relatório suíço.
A Novartis indicou que a nova estrutura será implementada nos próximos meses. A empresa também observou que concluiu a nomeação da maioria dos líderes em nível global e fornecerá novas atualizações nas próximas semanas. Marie-France Tschudin e Victor Bulto já foram nomeados para chefiar as filiais internacionais e norte-americanas do novo segmento de medicamentos inovadores, enquanto Shreeram Aradhye foi contratado como diretor médico e presidente de desenvolvimento global de drogas, substituindo John Tsai, que deixou a empresa em 15 de maio para buscar outras oportunidades.
Ref: Financial Post, SwissInfo, TagesAnzeiger
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