ADIEL KAPLAN
A Walgreens não avaliará mais sua equipe de farmácia com base em velocidade e outras métricas, um movimento que vem em meio a reclamações de farmacêuticos de toda a indústria de que a pressão para cumprir metas como o número de prescrições preenchidas estava levando a erros perigosos e burnout de funcionários.
A segunda maior rede de farmácias do país anunciou nesta quarta-feira que está eliminando "métricas baseadas em tarefas" de avaliações de desempenho para permitir que sua equipe de farmácia "tenha foco ainda maior no atendimento ao paciente". Eles agora serão avaliados "apenas sobre os comportamentos que melhor apoiam o atendimento ao paciente e melhoram a experiência do paciente", informou a Walgreens em um comunicado à imprensa.
Um porta-voz da Walgreens recusou-se a fornecer exemplos específicos das métricas que está eliminando.
Há anos, farmacêuticos e técnicos de farmácias de todo o país vêm soando o alarme sobre as condições de trabalho e a falta de pessoal, o que, segundo eles, aumenta o potencial de erros no preenchimento das prescrições dos clientes. Os problemas pioraram durante a pandemia, segundo muitos trabalhadores, uma vez que as farmácias se tornaram locais-chave para testes e vacinas Covid-19.
As reportagens da NBC News publicadas no ano passado documentaram as preocupações de dezenas de farmacêuticos e técnicos em todo o setor. Eles descreveram cargas de trabalho já elevadas que aumentaram drasticamente, enquanto muitas lojas perderam trabalhadores e lutaram para preencher posições, agravando o estresse e o burnout e aumentando suas preocupações sobre cometer erros graves de medicação.
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