A Dasa dá início a um novo ciclo sob o comando de Rafael Lucchesi. O executivo, com 13 anos de trajetória na companhia, assume a presidência nesta segunda-feira (1/7). Em seu novo momento, a empresa se volta ainda mais a sua especialidade, dando foco em converter o seu alcance e escala em acesso à saúde.
Lucchesi substitui o antigo comando, Lício Cintra, em um momento decisivo para a companhia. Em seu perfil no LinkedIn, Lucchesi agradeceu à Cintra “Meu profundo agradecimento e gratidão pela parceria ao longo desses últimos anos na Dasa. Seguimos em frente, em destinos distintos, mas certamente com o mesmo compromisso com a saúde e com o futuro do setor no Brasil”, escreveu.
Lucchesi substitui o antigo comando, Lício Cintra, em um momento decisivo para a companhia. Em seu perfil no LinkedIn, Lucchesi agradeceu à Cintra “Meu profundo agradecimento e gratidão pela parceria ao longo desses últimos anos na Dasa. Seguimos em frente, em destinos distintos, mas certamente com o mesmo compromisso com a saúde e com o futuro do setor no Brasil”, escreveu.
Novo patamar financeiro
Apesar da relevância no setor – são mais de 20 milhões de pacientes atendidos por ano e 414 milhões de exames realizados –, a Dasa vem de um histórico recente marcado por altos investimentos, aquisições ambiciosas e uma crise de endividamento que colocou em xeque sua sustentabilidade financeira. Nesse sentido, Lucchesi encara também o desafio de reequilibrar as contas da empresa e posicioná-la em um novo patamar financeiro, mais sólido.
Vale lembrar que, pouco mais de um mês após comunicar o fechamento do acordo de associação que resultou na criação da Rede Américas (nova empresa que reúne 25 hospitais em sociedade com a Amil), a companhia registrou o melhor resultado líquido em um primeiro trimestre desde 2022 e o maior EBITDA em primeiro trimestre da história. O EBITDA atingiu R$708 milhões, 11% maior do que no mesmo período do ano passado (R$639 milhões), impulsionado por expansão de receita, e com impacto positivo da margem, mesmo diante de um ambiente externo bastante desafiador. Excluindo itens pontuais, o EBITDA cresceu 17%. A empresa aumentou em R$175 milhões sua geração operacional de caixa em relação ao 1T24.
Agora, com um discurso pautado pela eficiência operacional, inovação e foco em medicina personalizada, o novo CEO pretende posicionar a Dasa como uma plataforma de saúde mais ágil, inteligente e centrada no paciente.
“O meu principal objetivo e motivação é transformar cada vez mais esse alcance gigante que já temos em uma entrega que traga impacto positivo para o setor e para as pessoas, com uma governança baseada em gestão disciplinada e capacidade de execução”, conta Lucchesi.
Qualidade técnica e avanços em IA
A empresa conta com um time de 25 mil colaboradores e mais de 40 marcas espalhadas pelo Brasil, além de relacionamento com mais da metade dos médicos do País. De acordo com a empresa, a proposta é aproveitar essa estrutura para reforçar a qualidade técnica dos serviços, com destaque para áreas como genômica, Inteligência Artificial e atendimento humanizado.
Desde 2015, a Dasa tem investido em transformação digital. Entre os avanços estão o uso de IA para acelerar diagnósticos, automatizar processos e melhorar a experiência dos pacientes nas unidades físicas e nos atendimentos domiciliares. A nova gestão promete intensificar esses esforços.
“Os investimentos em tecnologia e inovação nos últimos anos nos permitem transformar, hoje, capilaridade em inteligência, melhorando continuamente o serviço prestado em larga escala, sem perder o vínculo humano e o cuidado personalizado. Afinal, convertemos nosso alcance e escala em acesso e cuidado personalizado para todos, com excelência, inovação e atendimento humanizado”, afirma Lucchesi.
Ao lado do novo CEO, o comitê executivo da Dasa inclui nomes como Rafael Bossolani (CFO e RI), Fabio Lacerda (Gente, Gestão e Cultura), Leonardo Vedolin (Diretor Médico), Anaterra Oliveira (Tecnologia), Alexandre Garcia (Comercial) e Helisson Lemos (Produtos, Marketing, Dados e Experiência do Cliente), entre outros executivos.
Fonte: Consumidor Moderno