Com o PIX as farmácias poderão diminuir os prazos de recebimento dos pagamentos de clientes
Desde a semana passada, os brasileiros já podem cadastrar oficialmente suas informações nos bancos e instituições de pagamento para o PIX. Inclusive o varejo em geral, como as farmácias, por exemplo.
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PIX é o novo meio de pagamentos e transferências desenvolvido pelo Banco Central.
Confira 4 dúvidas e respostas sobre o serviço respondidas pelo Head do CAPCO Digital Lab São Paulo, Manoel Alexandre Bueno e Silva.
1. Como o PIX funciona?
O PIX é um novo meio de pagamento criado pelo Banco Central do Brasil e que será implementado no País em 16 de Novembro.
Apesar de poder ser usado em diversos equipamentos, o PIX foi criado pensando no celular como principal canal para realizar suas transações.
O PIX estará disponível para clientes com contas em bancos ou carteiras digitais, dando muita opção de escolha aos clientes.
Os pagamentos e transferência de dinheiro poderão ser feitos através da leitura de um QR-Code ou o uso de uma Chave Pix, que são números fáceis para os usuários – CPF/CNPJ, número de celular ou e-mail.
Além disso, ainda há a opção de usar um código criado pela própria instituição financeira.
Assim, uma pessoa poderá realizar um pagamento apontando a câmera de seu celular para um QR Code e fazer sua transação com segurança e rapidez.
Ou também transferir dinheiro para um amigo apenas usando o número de telefone do beneficiário.
E para quem está recebendo, o dinheiro chegará na hora – a maior parte das transações será realizada em menos de 10 segundos.
2. O PIX será gratuito para os clientes?
Para pessoas físicas, o PIX será gratuito. Trata-se de uma exigência do próprio Banco Central.
Já para empresas, os bancos poderão, caso queiram, cobrar as transações.
Um dos grandes objetivos do Banco Central ao implantar o PIX é aumentar a concorrência.
Entendemos que o mercado será bastante competitivo e que as taxas cobradas das empresas serão mais competitivas aos comerciantes.
3. Como o PIX pode mudar a rotina do varejo?
Esperamos que os clientes comecem a migrar gradativamente para este novo modelo de pagamento, especialmente através do pagamento por QR-Code.
Para o cliente, trata-se de uma melhoria na experiência do pagamento.
Ele não terá mais a necessidade de carregar dinheiro na carteira, aumentando sua segurança.
Outro fator importante é evitar o processo de passar um cartão na leitora e digitar a senha no equipamento do lojista, especialmente em tempos de pandemia da Covid-19.
Porém, o maior impacto estará no varejo, que poderá aceitar PIX sem adicionais de compra ou aluguel de equipamentos POS (maquininhas), visto que para aceitar um PIX, basta imprimir um QR Code e colocar na área do caixa.
Esperamos que muitos comércios que hoje não aceitam pagamento em dinheiro ou cartão passarão a aceitar pagamentos por PIX.
Além disso, esperamos que a concorrência traga redução nas taxas cobradas pelos bancos e carteiras digitais – lembrando que a opção de escolha sempre é do lojista, que poderá optar pela melhor oferta de valor para seu negócio.
E por fim, mas não menos importante: o dinheiro estará disponível imediatamente, sem taxas adicionais. O PIX funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana e as transferências são praticamente instantâneas.
4. Como o PIX pode ser vantajoso para farmácias?
Com o PIX, as farmácias poderão diminuir os prazos de recebimento dos pagamentos de clientes, visto que os pagamentos feitos por PIX são praticamente instantâneos.
Ou seja, para clientes que migrarem do pagamento em cartão de crédito ou débito para PIX, o impacto nas farmácias será grande.
Outro fator importante é a digitalização – evitar manter dinheiro no caixa traz mais segurança para o negócio.
O processo é mais simples e dispensa a necessidade de contar e dar troco ao cliente.
E a segurança de pagar sem ter que tocar em máquinas é um grande diferencial para evitar a propagação da Covid-19.
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