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Jornalista: Indefinido

05/11/19 - Uma nova pesquisa feita nos Estados Unidos estima que 5,3 milhões de estudantes dos ensinos fundamental e médio fazem uso do cigarro eletrônico. Os dados foram publicados nesta terça-feira (5) na revista científica "JAMA" e confirmam uma tendência de crescimento do uso entre os jovens americanos.



Alguns resultados:

Um a cada quatro estudantes do ensino médio fazem uso de cigarros eletrônicos - 4,1 milhões;
Um a cada 10 estudantes do ensino fundamental são usuários - 1,2 milhão;
Mais da metade de cada um dos grupos aponta que "JULL" é a marca mais utilizada nos últimos 30 dias.
O estudo também mostra que, entre os usuários, 34% dos alunos do ensino médio e 18% do ensino fundamental têm o costume frequente de fumar cigarros eletrônicos – usaram em 20 ou mais dias no último mês. Esses números fazem parte da Pesquisa Nacional do Tabaco na Juventude.


Em outubro deste ano, 26 pessoas morreram e 1299 foram diagnosticadas por doenças relacionadas ao uso de cigarros eletrônicos. Algumas substâncias são suspeitas por causar o surto: nicotina, glicerol, propileno, THC, entre outras.

Os sintomas são: uma reação pulmonar grave associada a uma reação do aparelho digestivo, que ainda não se sabe o motivo exato. Além dos sintomas pulmonares, as pessoas têm náusea, vômito e diarreia. No processo agudo inflamatório pulmonar, os pacientes têm insuficiência respiratória e podem vir a óbito.

Esse tipo de cigarro é permitido no Brasil?
Embora o produto seja proibido no país desde 2009, sem nunca ter sido registrado por aqui, seu uso já é observado em várias cidades brasileiras. Em um parecer de 2017, a Anvisa informou que o cigarro eletrônico transmite uma falsa sensação de segurança ao fumante.

A "Food and Drug Administration" (FDA), a "Anvisa" norte-americana, ainda não determinou a regulação do produto e jogou essa resolução para 2022, algo que gerou muitas críticas internas. Mais de 9 milhões de pessoas fumam os e-cigaretts nos Estados Unidos, de acordo com o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) norte-americano.

A Anvisa justifica essa decisão com "a falta de comprovação científica sobre a eficácia e segurança do produto", especialmente quando apresentado como instrumento para parar de fumar. Também está vetada a publicidade e a importação do produto.

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