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A Epilepsia é uma atividade excessiva e anormal das células do cérebro. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que tanto podem ficar restritos a esta região específica ou espalhar-se pelas outras regiões. Se ficarem restritos, a crise será chamada focal; se envolverem os dois hemisférios cerebrais, generalizada. Por isso, algumas pessoas podem ter sintomas mais ou menos evidentes de epilepsia, não significando que o problema tenha menos importância se a crise for menos aparente.

Diagnosticado ainda criança, Eduardo Caminada, 46 anos, foi um dos pacientes pioneiros a tratar abertamente o assunto no Brasil. Formado em matemática, ele sofreu preconceito no ambiente profissional em três ocasiões diferentes e então decidiu que deveria fazer alguma coisa para chamar a atenção das pessoas. “Vivi situações constrangedoras sem necessidade, já que tenho controle parcial sobre as minhas crises. Por isso resolvi dar outro rumo à minha vida”, conta.

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Caminada deixou a carreira corporativa e passou a se dedicar a trabalhos de consultoria. Paralelamente, começou a produzir textos sobre Epilepsia. A primeira tentativa era escrever um livro, mas nenhuma editora mostrou interesse. Foi aí que surgiu a ideia do blog. “Logo nos primeiros meses comecei a receber muitos e-mails de pessoas comentando suas experiências com medicamentos e médicos, pedindo indicações de terapias ou simplesmente desabafando sobre sua luta na busca por um diagnóstico correto”, lembra. Assim Caminada abraçou definitivamente a causa e atualmente é embaixador do Purple Day no Brasil.

Com as crises mais controladas, ele afirma que sempre tenta ter uma atitude positiva em relação à doença e consegue levar uma vida normal. “Em 2007 fiz o implante de um estimulador de nervo vago (VNS) e o resultado foi muito bom. Além disso, também iniciei uma nova medicação. Esse conjunto de terapias com certeza tem me ajudado a ter mais qualidade de vida”, acredita Caminada.

De acordo com Maria Luiza Manreza, presidente da LBE, Liga Brasileira de Epilepsia, 70% das pessoas com Epilepsia têm as crises controladas e podem conviver normalmente com a doença, sem restrições. “As limitações dependem do tipo de Epilepsia que cada pessoa apresenta. Mas a maioria pode levar uma vida sem problemas, desde que não se esqueça de tomar seu remédio”.

A adesão ao tratamento é muito importante, assim como a busca pela terapia mais adequada ao seu perfil. “A pessoa deve buscar orientação médica assim que se iniciarem os sintomas, pois a maioria das atividades da rotina diária do paciente dependerão do tipo de Epilepsia diagnosticado”, explica a especialista.

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Atualmente, existem várias classes de medicamentos. Alguns são metabolizados no fígado, dito indutores enzimáticos, e podem interagir com outros, bem como com outras substâncias metabolizadas no fígado como vitaminas e hormônios. “Por isso é necessário ficar muito atento ao tipo de terapia, pois alguns fármacos podem ter interação medicamentosa e diminuir a eficácia de anticoncepcionais orais, por exemplo, ou ainda prejudicar a cognição da criança em fase de desenvolvimento”, observa Manreza.

Caminada acrescenta ainda que, além de tomar o medicamento corretamente, há outros cuidados que podem ajudar a aliviar as crises. “Eu sempre evito ingerir café, refrigerantes, bebidas alcoólicas e qualquer outro alimento considerado estimulante, o que me ajuda bastante a manter a doença sob controle”.

Para ele, as pessoas com epilepsia devem se livrar do próprio preconceito e se abrir mais. “Infelizmente os pacientes não falam sobre a própria condição porque têm medo de como serão tratados”, destaca. “Mas eles precisam saber que não estão sozinhos e entender que todo mundo tem limitações. Só olhando para dentro de si e combatendo o autopreconceito é que vão conquistar a segurança que vai permitir que qualquer atividade a que se proponham”, conclui.

Sobre a UCB Biopharma

A UCB é uma empresa biofarmacêutica centrada no paciente, cujo compromisso é desenvolver ações de sensibilização para doenças dos sistemas imunológico e nervoso central, mediante a divulgação de informações para os pacientes, cuidadores e a comunidade em geral. Potencializa avanços científicos e habilidades em áreas como genética, biomarcadores e biologia humana, a fim de aprimorar o conhecimento para levar aos pacientes o medicamento e o tratamento mais adequado.

Fonte SEGS

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