A compra da PillPacks é um sinal de uma grande disputa no setor farmacêutico (Foto: Canonicalized/Flickr)
A compra da PillPack pela Amazon causou uma queda de 10% no valor das ações de grandes empresas da área de saúde
Por Opinião e Justiça
Em 28 de junho, a Amazon comprou a startup PillPack, uma farmácia online que vende medicamentos em pacotes com doses recomendadas para seu uso. Os termos do acordo não foram divulgados pela Amazon.
A startup foi fundada em 2013 em Boston, como um centro de treinamento e tecnologia na área de saúde. Em abril de 2018, a PillPack discutiu uma possível aquisição pela Walmart por um preço inferior a US$ 1 bilhão, mas a Amazon fez uma oferta mais vantajosa e concluiu a compra.
A Amazon já abalara o setor farmacêutico e de empresas de planos de saúde, ao anunciar em janeiro o projeto de criação de uma empresa de planos de saúde de baixo custo para seus funcionários, em parceria com o JP Morgan e a Berkshire Hathaway.
style="display:block; text-align:center;" data-ad-layout="in-article" data-ad-format="fluid" data-ad-client="ca-pub-6652631670584205" data-ad-slot="1871484486">O anúncio da Amazon causou uma queda de US$ 30 bilhões em valor de mercado de grandes varejistas e distribuidores da indústria farmacêutica. No final de junho, as três empresas nomearam o médico Atul Gawande, um grande crítico do sistema caro de saúde dos EUA, como CEO do novo empreendimento.
A preocupação com a expansão das atividades da Amazon no setor farmacêutico motivou a oferta de compra da Aetna, uma das maiores empresas de planos de saúde dos EUA, feita em dezembro de 2017 pela CVS Health’s no valor de US$ 69 bilhões. A proposta ainda está sendo examinada pelas agências reguladoras, mas Larry Merlo, CEO da CVS, espera concluir o acordo no final deste ano.
A compra da PillPacks pela Amazon é um sinal de uma grande disputa no setor farmacêutico. O varejo online é um mercado promissor e a Amazon ocupa cada vez mais espaço em uma renovação constante de suas atividades.
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