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Por Rebecca Greenfield

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(Bloomberg) -- Rariety Monford faz o que pode para se livrar da dívida de US$ 60.000 contraída para pagar os estudos. Hoje trabalhando como engenheira na Abbott Laboratories, ela usa 14 por cento do salário mensal para liquidar o empréstimo, uma parcela bem maior do que o mínimo exigido.

"É minha prioridade máxima", disse Monford, 26 anos, que se formou pela Universidade Estadual A&T da Carolina do Norte em dezembro de 2016. Ela pretende fazer mestrado, mesmo se precisar se endividar ainda mais - e guardar menos para a aposentadoria.

Mas graças a um novo benefício oferecido aos funcionários da Abbott nos EUA, ela não precisará escolher entre pagar a dívida estudantil e economizar para o futuro. Para os empregados que usam pelo menos 2 por cento do salário para pagar a dívida estudantil, o laboratório contribuirá o equivalente a 5 por cento do salário da pessoa para o plano de aposentadoria patrocinado pelo empregador, conhecido nos EUA como 401(k).

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A Abbott colocou uma vantagem a mais em um benefício que está ficando mais disseminado na disputa por talentos altamente qualificados - e muitas vezes profundamente endividados. Atualmente, mais de 100 companhias do país ajudam a pagar as dívidas estudantis dos funcionários, de acordo com pesquisa da Sociedade para Gestão de Recursos Humanos. O número de empresas vem aumentando desde que a associação começou a fazer a sondagem, três anos atrás.

Essas companhias oferecem entre US$ 500 e alguns milhares de dólares por ano para auxiliar nos pagamentos. O dinheiro é tratado como renda tributável, uma desvantagem que explica porque muitos empregadores relutam em oferecer o benefício. Propostas de lei para alterar esse status tributário não foram adiante.

A modalidade oferecida pela Abbott contorna a penalidade fiscal porque pagamentos feitos aos planos 401k são isentos de impostos. Segundo Steve Fussell, representante do RH da Abbott, o benefício também ajuda os funcionários a começarem a economizar mais cedo para a aposentadoria, o que pode fazer enorme diferença ao longo de décadas de contribuição. Entre os empregados mais jovens, apenas um terço contribui para o plano de aposentadoria oferecido pela companhia, comparado a 90 por cento do quadro inteiro de pessoal.

"Temos observado cada vez mais os níveis preocupantes de dívidas estudantis e seu impacto sobre os recém-formados", disse Fussell. O novo benefício resolve um problema de poupança e ajudará a reter funcionários, ele aposta.

Monford gosta da ideia de "matar dois coelhos com uma cajadada".

"Eu achava que só conseguiria pagar minha dívida e que ficaria uma década atrás de todo mundo que consegue investir", ela conta. "Eu tenho mais coisas para fazer da vida do que pagar dívidas."

 

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