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Participação direta de João Alves de Queiroz Filho, o Júnior, subiu para 27% das ações
A recente movimentação no mercado de ações da Hypera Pharma chamou bastante atenção. No encerramento do pregão de ontem, o volume de transações com as ações da companhia disparou, atingindo R$ 601 milhões em comparação à média diária de R$ 142 milhões no mês. Esse movimento atípico alimentou rumores de que a EMS, controlada por Carlos Sanchez, estaria aumentando sua participação na farmacêutica fundada por João Alves de Queiroz Filho, o Júnior. Informou o Pipeline.
No entanto, as negociações intensas têm a assinatura do próprio Júnior. O empresário realizou a liquidação financeira dos derivativos que havia montado, aumentando em 6% sua participação na companhia e consolidando essa posição com ações. Dessa forma, Júnior passou a deter diretamente 27% da empresa, uma porcentagem que excede a soma da sua participação direta anterior (21%) e em swaps (5%).
Essa manobra estratégica é interpretada como uma forma de proteção contra possíveis novas investidas da EMS. Carlos Sanchez, por meio do fundo Perenne Investimentos, detém 6% da Hypera. No ano passado, Sanchez apresentou uma proposta para adquirir até 20% da Hypera por R$ 30 por ação, uma oferta que foi rejeitada pelo conselho e retirada após sete dias. Nas últimas semanas, houve um aumento nos rumores de que Sanchez poderia fazer uma nova investida.
João Alves de Queiroz Filho, conhecido como Júnior, parece determinado a manter o controle da Hypera, assegurando sua posição contra qualquer tentativa de aquisição indesejada. A história revela a intensidade das disputas no mercado corporativo, onde estratégias sofisticadas e movimentações financeiras complexas são utilizadas para consolidar poder e garantir a liderança.
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