Covid-19: Amazon nomeia farmacêutico para vacinar seus funcionários

Olhar Digital

A Amazon nomeou o especialista Nader Kabbani para liderar seu esforço em prol da imunização de seus mais de 1 milhão de funcionários contra a covid-19. Kabbani é atualmente vice-presidente de operações da unidade de negócios farmacêuticos da Amazon, a Pharmacy.

Esse é mais um passo da empresa em prol de um esforço não apenas de proteger funcionários, mas também de ter uma atuação consistente no combate ao coronavírus no país.

Em dezembro passado, a Amazon havia contratado executivos Franco Goytia e Carla Giménez, ambos cofundadores da Caspr Biotech, para ampliar seus esforços em combater a covid-19 internamente.

A Caspr Biotech é especializada em análises baseadas no sistema CRISPR (do inglês, Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats) de Repetições Palindrômicas Curtas Agrupadas e Regularmente Interespaçadas, que permite mapear e modificar genomas com precisão.

A startup ficou conhecida no mercado em suas iniciativas para desenvolver testes para o coronavírus que fossem baratos e gerassem resultados rápidos – em até uma hora.

Fora isso, a Amazon também chegou a oferecer ajuda ao presidente Joe Biden, com intuito de auxiliar na distribuição de vacinas contra a Covid-19 no país.

A empresa anunciou recentemente a abertura de uma clínica temporária em Seattle, onde fica a sede da empresa, para vacinar 2 mil cidadãos que fossem do grupo elegível, em uma manobra conjunta com o centro de operação de vacinas dos Estados Unidos.

Varejo farmacêutico

No final do ano passado, a Amazon estreou no setor de varejo farmacêutico nos Estados Unidos, ampliando a sua atuação para abarcar mais um setor tradicional do mercado, liderada por gigantes como a CVS Health.

Com o serviço online Amazon Pharmacy, os usuários do Prime foram possibilitados de comprar medicamentos mediante apresentação de receita médica. Além disso, o serviço tinha como oferta principal até 80% de desconto em genéricos e até 40% nos medicamentos de marca para os assinantes da Amazon.

Em 2018, a empresa já havia mostrado indícios de que queria entrar no setor com a compra da PillPack, uma startup com serviço de farmácia online, especializada em embalar e entregar, via correio, comprimidos com base na dosagem necessitada pelo usuário.

A aquisição foi uma consequência direta de uma estratégica união da Amazon com a gigante dos investimentos BerkshireHathaway e o banco JPMorgan Chase. A iniciativa deu vida à joint venture Haven que, no entanto, foi encerrada no início deste ano, mas a gigante do e-commerce continua com movimentos para adentrar o mercado da saúde.

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