A Roivant Sciences informou que seu medicamento experimental para tratar uveíte não infecciosa ajudou a reduzir os sintomas da doença inflamatória ocular em um estudo intermediário.
No estudo que testou 26 pacientes, 29% daqueles que receberam 45 miligramas de maior concentração(mg) dose e 44% daqueles que receberam uma dose de 15 mg apresentaram falha no tratamento, com uma taxa mais baixa implicando um maior benefício do medicamento.
O medicamento, brepocitinib, também ajudou a reduzir um tipo de inchaço conhecido como edema macular, em alguns pacientes que receberam a dose mais elevada.
O brepocitinib foi concebido para atingir e inibir duas proteínas – TYK2 e JAK1 – que desempenham um papel nas respostas imunitárias e visam a causa da doença que pode levar à deficiência visual grave e irreversível e à cegueira.
A única terapia aprovada que visa a causa da uveíte não infecciosa é o Humira da Abbvie, que perdeu a patente em 2023.
O brepocitinibe pode se tornar a primeira terapia oral para a doença se for bem-sucedido e eventualmente aprovado, disse David Risinger, analista da Leerink, em nota recente.
Isso beneficiaria muito a Priovant Therapeutics, uma joint venture entre a Roivant e a Pfizer, que detém os direitos globais para desenvolver formas orais e tópicas do medicamento.
A empresa planeja iniciar um estudo de estágio final no segundo semestre deste ano e também está testando o medicamento em outro estudo de estágio final para tratar pacientes com uma condição inflamatória muscular conhecida como dermatomiosite.
A Roivant também disse na terça-feira que seu conselho aprovou um programa para recomprar até US$ 1,5 bilhão em ações da empresa, incluindo uma recompra de US$ 648 milhões da Sumitomo Pharma.
Fonte Reuters
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