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Frankfurt (Alemanha), 29 mai (EFE).- O grupo farmacêutico e químico alemão Bayer prevê fechar em breve a aquisição da Monsanto, uma operação avaliada em cerca de US$ 66 bilhões e já autorizada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Conforme a Bayer informou nesta terça-feira, o Departamento de Justiça dos EUA aprovou a aquisição de Monsanto com algumas condições.

“Com a autorização do Departamento de Justiça estamos quase no objetivo de nos tornarmos uma empresa líder na economia agrícola”, disse o presidente da Bayer, Werner Baumann.

A Bayer já tem quase todas as autorizações necessárias para concretizar a fusão com a Monsanto e prevê receber em pouco tempo as que faltam.

O Departamento de Justiça aprovou a integração da Monsanto uma vez que a BASF tenha adquirido alguns negócios da Bayer, o que pode ocorrer em dois meses.

Será preciso que a Bayer se desfaça de negócios agrícolas no valor de US$ 9 bilhões. Trata-se do maior acordo antimonopólio de desinvestimento já feito nos EUA.

Em virtude desse acordo, a Bayer venderá a parte do seu negócio agrícola que atualmente concorre com a Monsanto à empresa química alemã BASF por US$ 9 bilhões, uma venda que “resolverá totalmente todas as preocupações de concorrência horizontal e vertical”.

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O governo de Donald Trump especificou que a Bayer deve vender à BASF os seus negócios de algodão, canola, soja e sementes de hortaliças, assim como o de herbicidas Bayer Liberty, que compete diretamente com os pesticidas Roundup da Monsanto.

O acordo também obriga a Bayer, que há dois anos apresentou a primeira oferta pela Monsanto, a se desfazer da propriedade intelectual e de projetos de pesquisa e desenvolvimento, além do incipiente negócio de agricultura digital.

Tudo isso para “garantir que a BASF tenha os mesmos incentivos de inovação, capacidades e magnitude que a Bayer teria como um competidor independente”.

“Como resultado, os agricultores e consumidores americanos continuarão a se beneficiar da concorrência nessa indústria”, afirmou o Departamento de Justiça. O acordo está agora pendente de aprovação da Justiça americano.

Fonte: UOL

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