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Imagem: Pixabay

A indústria farmacêutica brasileira está em ascensão e ocupa, desde 2017, o sexto maior mercado do setor no mundo, perdendo apenas para Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França. Segundo dados da Interfarma, a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa, a tendência é que em 2022 o Brasil desbanque a França e se torne o quinto maior mercado farmacêutico no ranking global. Na 24ª edição da FCE Pharma, que acontece em maio, em São Paulo, mais de 550 marcas expositoras mostram as novidades desse segmento, entre elas a automação e o desenvolvimento da indústria 4.0.

Cerca de 400 mil robôs industriais devem ser comercializados este ano no país, segundo estimativa da Federação Internacional de Robótica. Entre eles, os da Pollux, que proporcionam rastreabilidade da produção e economia. “Os nossos robôs colaborativos têm 100% de assertividade e, com a inteligência artificial Deep Learning, é possível programar o sistema para fazer inspeções e testes, contagem de caixas, comprimidos e frascos, detecção de defeitos e de medicamentos fora do prazo de validade”, afirma Ricardo Gonçalves, diretor de desenvolvimento de negócios da Pollux.

Uma das facilidades que a empresa oferece é o aluguel de robôs. Técnicos levam o equipamento, montam, fazem a instalação de câmeras, visores e sensores, e programam as máquinas de acordo com o objetivo do cliente. “É mais fácil e mais barato para as fábricas. E o monitoramento é feito remotamente em diversos países da América Latina”, explica Gonçalves.

Maturidade tecnológica

Preparar o Brasil para a expansão da indústria 4.0 também é um dos focos da Nordika, empresa de origem dinamarquesa que tem investido no potencial do mercado farmacêutico brasileiro e participa da FCE Pharma pela primeira vez. “Trabalhamos como fornecedor na divisão de automação. Realizamos a consultoria, fazemos mapeamento e diagnóstico do que é necessário para automatizar ou melhorar a automação e, em seguida, desenvolvemos um projeto em 3D, que será demonstrado nos dias da feira”, afirma Marcelo Anéas, gerente comercial da Nordika do Brasil.
A empresa é uma das pioneiras na apresentação de projetos tridimensionais e acredita que o setor farmacêutico deve investir em iniciativas digitais para continuar em ascensão. “As indústrias mundiais estão transferindo tudo do papel para o eletrônico e nós acompanhamos e incentivamos essa tendência. Trata-se de maturidade tecnológica”, diz Anéas.

Educação para o desenvolvimento

Além da apresentação das novidades do setor, a Nordika terá uma série de palestras para proporcionar conhecimento e mais interação entre os profissionais da indústria farmacêutica. “A cada meia hora teremos palestrantes falando sobre as necessidades do mercado e temas como Boas Práticas da Automação, Boas Práticas da Engenharia, e até discussões sobre Terapias Avançadas, um tema bastante sensível já que trabalha com células-tronco e células modificadas geneticamente”, explica o gerente comercial.

A FCE Pharma – Exposição Internacional de Tecnologia para a Indústria Farmacêutica é a principal plataforma de marketing e vendas com um papel importante para a evolução do setor. Há lançamento de tendências, produtos e serviços, como também exposição de cases e compartilhamento de conteúdo e experiências nas conferências e palestras.

Fonte: Revista Laticínios

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