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O C. Elegans é útil em estudos de envelhecimento pelo seu curto

tempo de vida e pela facilidade de induzir-lhe alterações genéticas.

Ele permitiu que cientistas criassem uma Máquina da Longevidade.
[Imagem: Wikimedia]

Remédios para prolongar a vida

Equipes de todo o mundo trabalham em busca de terapias e medicamentos que possam ajudar a combater os problemas do envelhecimento e aumentar a longevidade.

Mas quais drogas e fármacos já conhecemos que podem desempenhar algum efeito já demonstrado cientificamente nesse papel?

Cientistas da Fundação de Pesquisa de Biogerontologia (BGRF) e da Universidade de Liverpool (Reino Unido) estão ajudando a responder a essa questão.

Eles criaram um banco de dados, chamado DrugAge, que lista 418 compostos com capacidades demonstradas de extensão do tempo de vida em experimentos realizados em 27 diferentes organismos-modelo, incluindo levedura, vermes, moscas e camundongos.

Caminhos inexplorados

Ao realizar o levantamento, a equipe descobriu que a maioria das vias metabólicas relacionadas com a idade e a longevidade ainda não foram alvejadas farmacologicamente, e que a modulação farmacológica do envelhecimento tem-se centrado em um pequeno subconjunto dessas vias.

Isto sugere que ainda há muito espaço para a descoberta de novos compostos que prolonguem a vida e melhorem a saúde.

Este é, a propósito, o grande objetivo do banco de dados, que deverá servir de ponto de partida para que pesquisadores de todo o mundo trabalhem para avaliar em humanos os compostos que já se mostraram promissores em animais.

Pesquisas sobre longevidade

O banco de dados DrugAge é o mais recente de uma série de recursos disponibilizados gratuitamente no site Recursos Genéticos Humanos (HAGR), criado e mantido pelo Grupo Integrativo de Genômica do Envelhecimento da Universidade de Liverpool.

Outros recursos disponíveis são o GenAge (um banco de dados de genes relacionados com a idade e longevidade em seres humanos e organismos-modelo), AnAge (uma base de dados sobre envelhecimento, registros de longevidade e história de vida com mais de 4.000 espécies), GenDR (um banco de dados de genes associados com efeitos de prolongamento da vida pela restrição dietética) e LongevityMap (uma base de dados de mais de 2.000 genes humanos e variações genéticas associadas com a longevidade).

A base de dados DrugAge pode ser acessada no endereço http://genomics.senescence.info/drugs/.

Fonte Diário da Saúde

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